manwa

Gui ou Gwi é o terceiro manhwa da nova leva lançada pela Conrad e é desenhado pelo mesmo autor de Banya, Kim Young-Oh, mas com roteiro de Orebalgum (Oraebalgeum ou ainda ORBG).

Orebalgum apesar de ser um zero a esquerda nos Estados Unidos tem algumas obras espalhadas pela Europa. Ele trabalha sempre como roteirista em conjunto com outro autor. Quem se interessar pode acessar seu site pessoal clicando aqui.

Já Kim Young-Oh é um autor novato, seu primeiro trabalho foi “Bal Jack” em parceria com Jeon Sang-Young, uma história sonyeon (público adolescente masculino) não muito famosa. Em seguida veio Banya, que com seus 5 volumes conquistou uma imensa legião de fãs. “Gwi”, seu último trabalho, foi voltado para seongin (público adulto jovem) e publicado pela editora coreana Haksan de 2006 a 2008.

Ao contrário de Banya que valoriza mais a comédia, Gui é cheio de lutas e ação. A história é focada em Musang, um guerreiro munido com a espada “esmagadora”, uma arma que permite o uso de uma técnica que corta qualquer coisa, mas ao fazê-lo a vida útil da espada diminui.

Musang é um caçador de espíritos das trevas. Eles dominavam o mundo com seus poderes e cada um é munido de uma arma feita por “Unsa”. O único jeito de identificá-los é procurando em seus corpos a marca “Gui”, que é o kanji de fantasma ou oni.

Nosso protagonista na verdade também é um deles, mas por alguma razão ainda não explicada se rebela e persegue seus semelhantes. Por isso sua marca “Gui”, que o identifica como um fantasma, foi cortada em forma de X, ficando uma cicatriz cruzada por cima do ideograma.

Além disso, outro estranho e misterioso personagem aparece, seu nome é Mestre Chun-Ho, que por algum motivo ainda desconhecido está vigiando Musang. Chun-Ho está aliado a vários guerreiros poderosos que o obedecem lealmente.

Ao fim do volume ele encontra uma moça, que pode ser muito mais do que aparenta, seus caminhos se encontram e talvez seus destinos se entrelacem…?

Lendo essa obra eu fiquei com aquela impressão de “já vi algo assim antes”. Essa história lembra muito outro mangá famoso feito por um coreano chamado “Shin Angyo Onshi” (que eu espero piamente que apareça por aqui um dia). Se você gosta de SAO, com certeza Gui vai te agradar muito! A diferença é que Gui se desenrola bem mais rápido, terminando em 5 volumes.

A versão da Conrad está igual aos dois lançamentos anteriores, com páginas brancas, capa cartonada e 185 páginas. Esse também está com Moiré e é possível enxergar o verso. A tradução está legal e com todas as onomatopéias traduzidas (diga-se de passagem, o tradutor foi muito criativo nos sons). Quanto à revisão achei só uma vírgula errada. A edição não tem erro, fora o fato de eles usarem uma única fonte (³), o engraçado é que nas páginas extras eles usaram umas 3 fontes. Desisto de compreendê-los…

Mas enfim, a história é bem legal, pessoalmente gostei do autor. Deem uma chance para o rapaz.

Título: Gui, o Guerreiro Fantasma
Editora: Conrad
Autores: Kim Young-Oh e Orebalgum
Formato: 14 x 21 cm, Volume 1 de 5 – 185 páginas.
Preço: R$ 12,90