Essa é a primeira parte de um trabalho conjunto entre Dudu e Allena, mas desta vez cada um fará seu próprio post com a análise de um mesmo mangá. Assim ficará claro para os leitores de quem são os comentários sobre a obra ao longo do texto.
Onze anos após a publicação do primeiro volume de Samurai X no Brasil, em uma época onde o mercado de mangás ainda era bem tímido por aqui e o formato ½ tanko era muito comum, a editora JBC republica o título em uma versão prometida como caprichada para os fãs de Battousai e cia.
Como ninguém é obrigado a conhecer a obra por mais que ela tenha sido disseminada via mangá e anime no Brasil, Rurouni Kenshin segue a vida de Kenshin Himura, o ex-retalhador que matava sem dó nem piedade buscando extinguir o shogunato. A história se passa nos anos iniciais da era Meiji. Agora, com o fim do regime do qual ajudou a derrubar, Kenshin busca viver pacificamente e decidido a nunca mais matar, mas figuras do seu passado e até novos inimigos farão o agora andarilho a brandar mais algumas vezes a sua sakabatou.
Rurouni Kenshin foi publicado na antologia Shonen Jump semanalmente entre 1994 e 1999.
A nova edição do mangá terá no total 28 edições. A editora JBC lança novos volumes mensalmente ao preço de R$13,90 e foram feitas revisões no texto da obra, já que a primeira versão foi fortemente influenciada pela adaptação da série de tv.
De cara percebemos essas mudanças quando Kenshin solta seus característicos “Oro???” ao longo das páginas, quando lhe ocorrem situações que parece não compreender. Uma espécie de “hã?”. Também temos o seu “este servo” quando o andarilho ex-battousai refere-se a si em diálogos com outros personagens.
O volume 1 tem aproximadamente 200 páginas e além dos seis primeiros capítulos da obra traz também o one-shot publicado um ano antes da serialização da obra oficial no Japão.
Interessante observar que mesmo sendo um título da Shonen Jump, o mangá não trouxe o selo da revista em sua capa, apenas na folha de apresentação dentro, o que deixou a capa menos poluída. Ponto positivo.
Agora, um ponto negativo foi o fato da JBC não ter conseguido negociar as páginas coloridas para a nova edição. Para entender melhor, os encadernados japoneses da Shonen Jump só vem com páginas coloridas em ocasiões muito especiais, pois são exclusivas da revista semanal (um diferencial) e das edições definitivas.
Mas cá entre nós: nosso mercado não tem espaço para as luxuosas edições definitivas que os japas lançam. Vide Dragon Ball e Vagabond que foram canceladas quando foi feito o esforço pela Conrad há tempos atrás.
Culpa dos japoneses por travarem as páginas coloridas ou culpa da JBC por não ter poder de negociação para isso, o que importa é que ficou estranho tentar dar um acabamento todo especial para a nova edição – com direito até a papel offset – e ter que ler algumas páginas com as cores chapadas.
Falando em acabamento, a JBC errou em mais um ponto: os freetalks, as famosas conversas com o autor. A primeira edição não veio com esse mimo das edições encadernadas dos mangás. Provavelmente será publicado em um volume que tiver com uma cota de páginas sobrando.
O que eu me pergunto é: por que não publicar na contracapa? Mangás simples como Beelzebub e One Piece – que também são da Jump, mas no Brasil não são da JBC – tem isso, e olha que esses não são lançados de forma “caprichada” não. Provavelmente a explicação seria de que a inclusão geraria mais custos para o consumidor final etc. Aquela velha história.
Aliás, não é a apenas a ausência dos freetalks e páginas coloridas que incomoda. As contracapas de Rurouni Kenshin são vazias, não tem nada! Ainda bem que não inseriram um “edição especial” no mangá, porque olha, isso está longe de ser um material bem trabalhado e digno de destaque.
E se você pensa que os erros acabam aí está completamente enganado. A JBC ainda não aprendeu a fazer glossários nas suas obras, o que resulta em um bombardeio de notas de rodapé. Tudo bem que o título precisa de algumas observações rápidas, mas muita coisa pode ser inserida em um material de referência no final.
Um exemplo de que o bombardeio de notas é ruim está na página 56. SEIS notas explicando o texto do autor. Um espaço tão grande foi reservado para essas explicações que elas invadem a ilustração da página!
Não, não acaba por aí. Agora falando de tradução, quando Kenshin e Kaoru encontram Yahiko pela primeira vez e são assaltados por ele, o menino é chamado de… trombadinha. Sim, trombadinha. Um termo tão pejorativo e temporal que pode não ser reconhecido daqui a alguns anos. Por que não ladrão, assaltante, algo mais amplo? Sinceramente poderiam manter algumas partes da tradução antiga…
Que bom que a JBC não está cometendo os mesmos erros de sempre. A troca do editor-chefe realmente trouxe mudanças positiv… pera.
Enfim, o mangá é bom. Só sofreu um pouquinho nas mãos da editora. A compra é válida, e só válida.
Arte: 9.2
História: 9.5
Versão da Editora:7.5
Nota final: 8.7
Não sei onde vocês moram, mas “trombadinha” é um termo universal pra “pivete ladrão”.
Trombadinha
substantivo de dois gêneros.
Regionalismo: Rio de Janeiro. (Expandido para Centro de São Paulo)
Uso: linguagem de delinquentes.
menor que vive na rua e anda em bandos, cometendo pequenos delitos.
Não é universal não senhor, de onde eu venho se chama de pivete, pivetinho de rua.
Medauar estah fazendo um bom trabalho msm. Trombadinha nao me incomoda, nao eh tao regional visto que TODAS as novelas da Globo disseminam a palavra pra todo Brasil.
Jah a falta dos Freetalks e principalmente a falta se glossarios muito me incomodam. Principalmente pq as desculpas sao esfarrapadas, visto que a editora desperdica varias paginas com propaganda.
Enfim, soh pelo papel off-set jah vale a compra.
^^v
No caso do freetalk do volume 1, este está no volume 2 – além do freetalk da própria edição.
Confesso que não sou tão exigente com detalhes (comparado à Allena então, muitíssimo menos!) mas tenho a 1a. versão, e posso garantir que houve uma melhora no texto e edição em geral. Só o fato de não ter aqueles quadrados pra colocar texto (e eliminando parte da arte) já foi um avanço… E é usado mais o termo rurouni, ao invés de andarilho Os mais puristas podem comemorar.
Ah, e “trombadinha” pode não ser um termo universal, mas não chega a ser desconhecido da maioria (aqui no RS todo mundo conhece :laughing:). Não vejo problemas nisso.
Concordo com os comentários desta primeira parte, foi bem coerente. Também poderia citar a tradução/revisão do mangá, já não é o forte da editora, mas deixou a desejar ao longo da edição. Em relação aos freetalks, não foram publicados na primeira edição por falta de páginas, porque o número de páginas impressas por volume tem que ser dividido por 8, algo assim, mas o freetalk do primeiro volume foi publicado no segundo. Isso foi explicado em um dos vídeos do canal Henshin. Espero que continuem fazendo esses tipos de resenhas, são bem interessantes :wink:
Não sou do Rio, nem de São Paulo e estou cansado de conhecer a palavra trombadinha. Pivete também é usual, mas acho que a língua portuguesa, inclusive a gíria, tem esse fenômeno de que existe mais de uma palavra para uma mesma coisa….
Quanto a ser “temporal”, acho que ouço a palavra há mais anos que o Dudu tem de vida…
Alias, vocês têm um Aurélio (dicionário)? Na minha edição 1986 do Aurélio, trombadinha está definido na página 1720 da seguinte forma:
trombadinha [Dim. de trombada.] S. F. Bras. Gír. Pop. Menor delinquente que atua em pequenos grupos, na rua.
Não sei até que ponto as explicações no cantinho da folha ao invés de um glossário, são um ponto negativo, eu acho bem mais pratico ter os avisos na folha, perto da palavra em questão.
Sobre o texto, tiveram três quesitos: Arte, história e versão da editora, mas o foco foi todo para a versão da JBC.
Ficou devendo falar mais sobre os outros quesitos, mas a analise da versão que a JBC fez ficou detalhadíssima, parabéns. No meu caso, eu não ligo para todos esses detalhes, prefiro me focar no conteúdo da obra em si, já que se a historia for boa, eu fico tão concentrado, que acabo esquecendo esses detalhes. xD
aqui no rio grande do sul também se fala trombadinha, trombada e por aí vai…
Aqui em SC também é muitíssimo comum o termo com essa conotação (e faço faculdade, pego ônibus, logo acabo tendo contato com o povo em geral, não ficando delimitado a uma certa faixa-etária específica). Pode não ser universal, mas passa beeeem longe de ser regional (e se fosse realmente regional, eu ficaria incomodado de colocarem termos SÓ da região “do eixo”.)
Isso da contracapa é relativo. Se tiver algo legal pra adicionar, que coloque, oras. Da mesma forma que e´legal tirar certas coisas (como o JUMP COMICS). Eu particularmente acho mais bonito a contracapa limpa, até sem o título.
A única critica a resenha é única e exclusivamente ao “A compra é válida, e só válida.” e citar antes que edições definitivas e afins não tem espaço aqui. Com todo respeito, se eu pensar nos pontos negativos que TODA editora faz e quiser comprar só a definitiva, eu nunca vou comprar um mangá editado aqui no Brasil. Não que isso isente as editoras de errarem; mas, para mim, se a obra está num nível bom por aqui e eu não quero edição definitiva, vale a compra e MAIS do que isso, por eu gostar da obra.
Existe dois tipos de notas.
1. A nota imprescindível para o entendimento do texto. Um termo como oro, uma explicação sobre a piada, a identificação de que aquilo é uma comida, cidade, pessoa, sei lá. Exemplo: Claymore é um tipo de espada.
2. A nota de curiosidade. Exemplo: Claymore é uma espada com essa e essa dimensão, foi usado pelos tiozinhos lá na europe sei que lá e tal. Na história é sei que sei que lá que coisas coisando as coisadinhas dos coisados.
A 1 se põe nas páginas sem problemas, é importante para manter a coerência e fluidez; a 2 não é importante, é um mimo, tapar metade da página com uma curiosidade não contribui com a fluidez, muito pelo contrário, mata e causa uma pausa.
Agora entendi, realmente se for os mimos vai atrapalhar na leitura, já que uma nota vai chamar a atenção, e a informação vai se configurar como “aleatória” para o momento em questão, imagine isso no meio de uma luta?
Acho que o melhor glossário, foi o feito pela JBC em Soul Eater, com o “doutor morte responde” achei bem criativo e interessante.
“Regionalismo: Rio de Janeiro. (Expandido para Centro de São Paulo)”
Mas o mangá é editado em São Paulo. Isso justifica… até porque está no dicionário e a língua portuguesa não existe termos neutros pra todas as expressões. Imagina se fosse editado no Ceará? Chamariam o Yahiko de algum nome característico.
Não posso falar com 100% de certeza porque isso envolve o termo original em japonês, que provavelmente não era “ladrão” pura e simplesmente.
No mais, acho que, se a mensagem foi recebida, não há do que reclamar.
O maior problema da edição nova foi mesmo a falta dos freetalks e o medo da JBC em adotar os glossários só pra não ficar igual a Panini.
Devo concordar com o Dudu e a Allena. As notas nas páginas são importantes para o entendimento, mas explicar na nota toda a história da bagaça é complicado… Acho que uma explicação mais breve e objetiva é melhor… Quem quiser saber mais a fundo vai pro Glossário.
É ruim de a Shueisha liberar páginas coloridas para tankobon.
Nem a Panini adorada como os deuses conseguiria isso.
Desde que eu me conheço, pivete é diferente de trombadinha o.o pivete é criança bagunceira, até vindo da expressão espevitada. Já trombadinha é criança que comete furtos e delitos pequenos. Poderia ser ladrão, mas rly, tombradinha é super comum, gente. Pode ter nascido de regionalismo, mas já é bastante difundido faz tempo o.o
Fora que colocar isso no texto é meio exagero né? Creio que já tinha coisa mais importante pra reclamar haha
Anyway, essas notas na página me irritam um pouco, porque muitas vezes eles nem lembram de pôr, só fica o número na frase x_x e pra invadir imagem é porque a coisa tá complicada haha tomara que aprendam a colocar em separado, ou então tentar adaptar para o brasileiro (quando possível). Mesmo assim, achei uma beleza, só o preço que infelizmente fica muito além do que posso. Ah, ainda bem que tenho a primeira edição haha x3
Quando a gente não conhece a cultura japonesa, realmente notas próximas as palavras são bem melhores. Mas, eu que já estou vendo animês e lendo mangas a muito tempo já aprendi e já conheço boa parte destas explicações. E ter notas e * ou [1] pra todo quanto é canto já passa a ser algo muito irritante.
Quanto ao “trombadinha”. Sei que usar girias é algo complicado, pois em um país grande como o nosso, existe girias diversas usadas em um estado que não são conhecidas em outros. Mas, eu acho que “trombadinha” é um a giria bem conhecida por todo brasileiro (talvez não para os portugues, mas não acho que eles irão ter o trabalho de importar os nossos mangas…), e não acho que foi uma má escolha. MAS, concordo que se deve evita-las ao máximo, a menos que o uso de girias seja um comportamento forte do personagem.
Glossários e notas de rodapé a parte, acredito que um ponto em que a JBC pecou feio, principalmente se tratando de uma edição especial, é não ter tido um texto introdutório, situando o leitor nessa época da história do Japão. A falta do conhecimento do que estava havendo nessa época afetou muito o meu entendimento da história, afinal, o que era o shogunato e o que queriam os monarquistas? Internet torna fácil achar essas informações, mas é de maior interesse da editora facilitar para o leitor, explicando de forma simples e concisa o que estava havendo por ali, já que nenhum brasileiro é obrigado a saber história japonesa.
Na questão de adaptação, acho que a JBC anda fazendo algumas escolhas estranhas, mantendo no original termos que (acredito eu) poderiam muito bem ser traduzidos e traduzindo outros. Enfim…
Galera, trombadinha é uma palavra válida do português e procurando no dicionário você vai achar mais ou menos isso: um ladrão pequeno, que ataca comumente nos centros urbanos.
Portanto para mim é válido o uso da palavra.
esse mangá é otimo mas eu ja não compro o relançamento por que eu ja tenho os primeiros que sairam , e tambem eu ja compro 15 titulos por mes se eu comprar mais esse eu to ferrado!!!:sad:
Dudu e Mad.allena, sempre tendenciosos quando se trata da JBC.
Alguns comentários do post demonstram claramente a falta de conhecimento de mercado, que o autor tem.
Claro que eu também gostaria de mais “benfeitorias” no mangá, mas dentro do cenário atual, tá muito bom.
E o Yahiko é um trombadinha, sim. Não sei de onde você é, que não ouve isso com frequência hahaha …
:angry: Aqui na cidade onde moro (Jundiaí) nunca chegou sequer um exemplar deste mangá em banca alguma, então nem imagino se ele vale a pena ou não mesmo!! Total descaso da JBC, e olha que já mandei até e-mail perguntando o motivo de não ter este título por aqui, sendo que todos os outros chegam normalmente nas bancas.
Eu prefiro notas de rodapé do que um glossário no final, que quebra toda cadência da leitura. Mas também não concordo que as notas invadam o texto, claro. Havendo necessidade de uma explicação detalhada, faça-se o glossário.
E bem, trombadinha é uma palavra muito bem definida para um ladrão desarmado, que no caso tenta te furtar e não te assaltar. O que acontece no mangá eu não lembro. Vão reclamar de regionalismo na tradução? Eu engoli “bico, trampo, mano” a vida inteira.
Infelizmente, também não achei que essa edição fosse caprichada o suficiente para valer o preço, então acabei ficando com a minha antiguinha mesmo.
Na boa, reclamar de trombadinha é brincadeira, quem não conhece esse termo? E como disseram, pivete é outra coisa, pivete de rua também dá outro significado, JBC fez certo em deixar trombadinha, tem que parar de pegar no pé por qualquer coisa, vish.
Só concordo nessa “avaliação” aí as notas explicatórias, RK precisa de muitas notas, mas enchê-las nos poucos espaços em branco das páginas deixa muito poluído mesmo o mangá, deveriam adotar glossário pra notas que necessitam mais explicação, e também que poderia ter outra imagem atrás do mangá, ao invés de ser a mesma ilustração.
E sobre as páginas coloridas, lembrando que essa é uma republicação do tankobon japonês que não possui tais páginas, pra JBC lançar as páginas coloridas só lançando o kanzenban, não sei pra que ainda ficar rebatendo essas coisas.
Pra mim,dando pra entender,e tendo um bom conteudo.Pra mim compro concerteza.
Sinceramente achei a análise extremamente tendensiosa. Parece que está procurando pelo em ovo. Só concordo com a parte daquela pagina especifica que a JBC realmente exagerou
Qualquer um é, é uma exploração da opinião de alguém. Se você gosta da história você vai ter tendência a fazer todos gostarem, se você odeia vai pender para as reclamações. Como leitor é responsabilidade sua perceber o que é opinião e o que é “fato”. E, mesmo entre fatos, se são plausíveis ou não.
A JBC é uma editora com vários problemas, se esses problemas me incomodam (o que é o caso) vou reclamar mais que uma pessoa que não se incomoda. Mas faço isso com todas as editoras, reclamo da JBC, reclamei da Panini no checklist, etc. Na verdade o que mais faço é reclamar! D=
Sonho, um dia, só ter reclamações do tipo “trombadinha”, ler um mangá JBC e só achar 1 erro em tudo. Que é o que acontece com a Panini, achar um erro de revisão na Panini cansa de tão difícil (mas existe sim) e erro de edição então é um saco achar, fico horas encarando o volume na “esperança” de achar um e quando acho é tipo esqueceram uma linha… A realidade é que a edição da Panini ganha de 100 a 0 para a JBC, NewPOP, LP&M, Sampa e Abril. E não existe motivo nenhum para essas empresas não alcançarem o nível da Panini, não é algo “difícil” ou beirando o impossível. Assim como a periodicidade e licenciamento de novos volumes da JBC ganha de 100 a 0 de todas as outras. E por assim vai.
Eu não prefiro empresa nenhuma, reclamo de todas, sou mais “boazinha” com as pequenas e seus “pequenos” erros por uma questão de… piedade? Sei que uma empresa pequena vai ter problemas para conseguir pagar gente super qualificada. Mas a NP por exemplo começou a trabalhar com a Karen, que é uma das melhores tradutoras de japa nessa área. Você enxerga uma progressão. A JBC é a mesma faz anos e acha ruim que reclamam, até ficar atacando colunista no twitter eles atacam (em vez de gastar tempo para fazer um trabalho competente). O máximo que a JBC fez foi mudar o papel e subir o preço. A Panini… É outra de nariz empinado que não dá a menor bola pra você ou pra mim, cancela títulos, deixa coisas paradas por 2 anos com UM VOLUME faltando para completar a série. Uma ação sem nenhuma desculpa possível a não ser “não me interessa”.
No Brasil, tratam editora que nem time de futebol. Tem que escolher uma e defender a dentes… Enquanto que a mesma em questão tá só esfaqueando o leitor e fazendo o que bem entende com seus conhecidos problemas.
Continuarei reclamando, como faço há 5 anos ou mais. Na esperança que um dia vocês criem algum respeito próprio e exijam, também, um produto de qualidade.
Post owned… Excelente resposta aos fanboys. Comentou tudo que devia e muito mais.
Mangá é um produto de consumo (por mais que eu ame, isso é um fato). As editoras tem que vender o produto da melhor forma possível e aceitar o fato que o produto é falho em vários sentidos, é o mínimo do mínimo é ter uma qualidade boa e sem erros, porque pagamos pra isso e temos que ter isso.
Como no ramo de negócios falam: Quem não melhorar e for se atualizando, fica pra trás e fecha as portas. O mercado cresceu muito, e ter uma qualidade boa, é o mínimo para se vender um produto, pois se for pra ter uma qualidade ruim, melhor vê de scans online, porque ao menos, é grátis. :tongue:
Atualmente gosto da JBC, mais isso não me impede de reclamar e exigir melhoras da editoração, pois pagamos por isso. Para ter uma material bom.
:tongue:
Só achei que a Allena exagerou no termo citado no texto, pois é conhecido e tem no dicionário. Ficando sem fundamento a reclamação.
Allena, me desculpe, mas mais do que simplesmente reclamar, isso parece birra ou mania de “jornalista” que gosta de colocar a própria opinião tendenciosa.
Você e o Dudu poderiam ter reclamado como estavam fazendo no texto de forma tranquila. São coisas que estão certas a serem pedidas. Agora, na hora que você põe uma reclamação em destaque (olá negrito) por uma besteira de expressão COMUM, você está perdendo sua credibilidade de reclamar e só está fazendo birra por ser da JBC. MESMO que não fosse a intenção de ambos nesse parágrafo em especial.
Como eu falei, o texto está ótimo e eu concordo com as notas de rodapé e não sou fã da JBC, pois já encontrei uns mil erros nos mangás que comprei (apesar que a edição de MÄR ficou melhor que meus mangás da Panini !), mas pecou pelo excesso. Dar uma nota 7.5 eu concordaria se ao invés de escreverem “Versão da Editora” colocassem “custo x benefício”.
Fora que: não sei se ainda há fãs tão bitolados assim, mas daonde que o mercado de animes/mangás tem crescido para ter qualidade feat. preço acessível?
Pelo contrário, não há mais interesse da parte de ninguém que se expanda mercado. Desde o Japão com um mimimi infinito pra liberar um supérfluo que é a página colorida; passando pelos consumidores que vibram quando usam uma coisa tosca como ORO, DATTEBAYO (seja lá que infernos sejam isso), -KUN, -CHAN, mas reclamam quando tem uma “expressão regional” como trombadinha (cof cof) ou uma adaptação para que haja um entendimento maior daquilo; até as editoras que precisam colocar mangás fan-service/famosos para tentar atrair mais público > recebem críticas por isso > colocam mangás cult/indie para uma seleta parcela de otakus > se ferram porque quase ninguém consome > terminam colocando os preços na casa dos 20 reais cada e fazendo um Vale a Pena Comprar de Novo.
Sem contar os DIVOS autores brasileiros, que tem a cara-de-laje de afirmar que só querem vender para um nicho específico e não têm interesse em expandir, como desculpa pelas críticas que recebem.
O legal é que praticamente nem existe mais história que eu me daria o trabalho de colecionar como antes. No máximo Gakuen Alice, Soul Eater (VENHA SALÁRIO) e Silver Spoon. Enquanto isso, só vejo gente se descabelando e sambando na cara da lógica de mercado capitalista lol
Agora sejamos honestos: o consumidor de mangá é bipolar e qualquer editora se aproveita disso.
Só algumas ponderações:
O termo “Oro!?” já era utilizado na primeira publicação do mangá aqui no Brasil. Não existem páginas coloridas no tankohon japonês. Trombadinha é um termo conhecido desde sempre em qualquer lugar do Brasil. A entrada do Medauar melhorou e muito a JBC, principalmente em qualidade física.
A única mancada que achei foi ter faltado o freetalk do primeiro volume sendo transferido para o segundo. E preferia que tivessem lançado a edição kanzenban, mesmo com a qualidade do atual lançamento, alterando talvez a capa para cartonada, já seria bom.
Você falou como se “oro” e “este servo” fossem coisa da tradução nova, sendo que eles estavam presentes também na edição antiga meio tanko de Samurai X.
Sei que meio que invadi aqui porque curto um quebra-pau (?), mas esse texto não é meu e nunca falei de trombadinha se concordo ou não. Só corrigi um mocinho de que não era “nacional” mas “regional”.
Mas, comentando, ter no dicionário não significa nada. Se uma editora escrever que “achincalhou” algo, tá tudo bem? Tá no dicionário. Ou que a comida é “nocente”? Ou quem sabe que o personagem é “timorato” ou “pulcro”? O que importa é ser não só conhecido, mas usado. Por exemplo, você conhece cacilda, é do balacobaco, etc; mas não é usado.
E ser conhecido e usado é algo bem difícil de se saber, depende de cada um, o Brasil é enorme. De onde vim ninguém dizia “bedel”, em São Paulo eu não entendia que porra era essa de falar com o bedel. Me travava toda para comprar “pão francês”, porque de onde venho é “cacetinho” (só passei foi vergonha…). E o “na lata” que zorra era essa que aparecia em todos os mangás da Panini. OU o “tá servido?” e ainda quando ofereço vem paulista dizer “obrigada/o” como resposta, e eu lá esperando uma resposta encarando o indivíduo. E os “ai, que puxa” da LP&M, te juro que até hoje não entendo de que canto dos infernos esse troço veio e o diabos isso significa. D=
Claramente o Dudu tem uma visão de trombadinha que muitos aqui não dividem, não quer dizer que ele é um retardado, ignorante ou esteja forçando a barra. Temos que relevar que ele tem uma cultura um pouco diferente. Dividam com ele a sua e mostre como vocês enxergam isso sem ter que ofendê-lo por viver numa realidade um pouco diferente.
E… eu nunca falei ‘trombadinha’ ou ouvi isso no meu dia-a-dia, é uma palavra de livro para mim, conheço, não uso. Como disse, de onde venho qualquer nego na rua é pivete. E chamar outros de pivete é muito ofensivo. Quando eles roubam é “pega o pivete”, quando são ‘identificados’ é “vamos sair daqui que tem uma pivetada ali” ou melhor “vamu sai daqui, ó pa pivetada ali”.
ESSE TEXTO NÃO É MEU. E leia meu post anterior ^^
cada um fará seu próprio post com a análise de um mesmo mangá
O Dudu deve só tá lendo e rindo da minha cara T-T
O que você falou sobre os mangás e as reclamações pode até estar correto, mas com uma coisa eu não concordo: o fato de você defender a tendenciosidade de certos textos e empurrar para o leitor toda a responsabilidade de perceber.
Claro, o leitor tem que saber distinguir o que lê, mas se todo mundo que escreve textos de caráter informativo sente-se no direito de escrever o que quiser, sendo tendencioso como quer, está simplesmente prestando um desserviço à informação, visto que muitos leitores só procuram seus textos para se informarem (e, portanto, é impossível exigir que todo mundo perceba certas sutilezas por possuir conhecimento pré-adquirido) e acabam, sem saber, tendo a opinião formada por uma pessoa que não sabe diferenciar informação de opinião pessoal.
Enfim, não estou dizendo que foi isso que aconteceu aqui, só estou dizendo que isso é uma coisa com a qual não concordo e creio que nenhum redator deveria concordar, pois é o tipo de coisa que acaba virando sempre desculpa para que a pessoa que escreve diga ter sido mal interpretada quando lhe convier (ou que a inteligência/perspicácia dos leitores está abaixo do que ela esperava).
Eu não defendo tendenciosidade em qualquer lugar, você tem razão quando diz que quando se escreve textos de caráter informativo a tendenciosidade deve ser evitada. A questão é exatamente essa, isso aqui não é um. Resenhas são as opiniões de uma pessoa sobre algo, é aquilo na visão do autor, você vai tender para algum lado. Se você fizer uma ‘resenha neutra’ vira uma notícia, um informe, um release.
Leitores que procuram resenha, procuram críticas e a experiência dos resenhistas. Pessoas que procuram informações cruas procuram notícias ou informações. Por exemplo, lendo minhas resenhas que você sabe se gosto ou não de uma editora. Mas, se você ler só minhas notícias, você consegue ver alguma coisa? Olha o checklist da JBC, percebe algo que indique meus sentimento para com a editora?
Seja como for, fica difícil escrever qualquer coisa se pensarmos que “vai que alguém que não saiba diferenciar entre aqui e leia”. Capacidade de interpretação é responsabilidade de toda pessoa alfabetizada, inclusive é parte integrande da alfabetização de uma pessoa. A coisa muda se eu, deliberadamente, escrever para “enganar” ou seja, mudar os fatos ou controlar a informação. No mais, todo autor escreve textos opinativos para que os outros concordem com ele, nós lançamos argumentos e defendemos nossos pontos de vistas. Se você ler e concordar não é porque fizemos lavagem cerebral.
E outra, ser “tendencioso” no sentido controlar a informação seria apresentar apenas fatos que em contraposição a uma outra coisa dão a essa vantagem. Isso não acontece nos textos da gente, e se houve em algum lugar, Gomenasai m(__)m
Por exemplo, “tendencioso” seria fingir que a JBC não falou nada das páginas coloridas e reclamar que os “japoneses tem” e a JBC não quis porque ela é uma malvada. Talvez você considere que o pedaço de freetalk seja tendencioso, mas o caso aqui é outro, nem eu nem ele lemos depois do 1. Não temos depois do 1. Na verdade acabei de comprar o 2, 3 e 4 exatamente para evitar isso. Mas está escrito no título e ilustrado ao final de que é sobre o volume 1. Nós literalmente não sabiamos que o freetalk do 1 está no 2, isso não é óbvio. A editora não deixou uma nota no meu livro falando disso. Felizmente, onde falhamos nossos leitores ajudam e corrigem.
Não entendi muito bem a do trombadinha, sou brasiliense e sempre que usei o termo todo mundo entendeu, fosse com mineiros, maranhenses, bahianos, paulistas, brasilienses…
Que não é universal é compreensível mas também não é tão restrito quanto a descrição de dicionário que você usou.
Como falei antes, não estava me referindo a esse texto sobre o volume 1 de Rurouni Kenshin, só estava discordando de que todo texto deveria ser tendencioso. Sei que não é o caso desse, embora ainda assim haja limites. E, novamente, não concordo que todos escrevem para que os leitores concordem, mas isso já foge à discussão.
*escreve textos opinativos ****************
O problema do texto foi transparecer demais a insatisfação com a editora. Para quem não gosta da JBC, isso é um ponto positivo, mas quem gosta cria-se logo uma aversão com o autor.
Por exemplo, a nota final foi 7,5, mas no texto não tem um elogio(demonstrado de forma clara) a JBC, nem citar que a capa é laminada, o papel off-set é bonitão, a versão brasileira da capa é sensacional, o manga tem uma historia fantástica, etc.
Equilibrar o texto entre elogios e criticas iria transforma-lo em um texto mais “amigável”, e assim faria todos considerarem melhor seus argumentos, que tem fundamento.
Acho que tanto a Panini(com os atrasos e cancelamentos por exemplo), como a JBC(com o descaso no transporte dos mangas para a fase 2, todos vem sujos e amaçados por exemplo) precisam receber reclamações, e que isso vire consenso, pois só assim haverá uma evolução no mercado.
“O problema do texto foi transparecer demais a insatisfação com a editora. Para quem não gosta da JBC, isso é um ponto positivo, mas quem gosta cria-se logo uma aversão com o autor.”
Calma, então você sugere que eu guarde os erros que encontrei no mangá apenas para mim? E mais: você sugere que eu não critique diretamente por causa dos fanboys? vish.
Claro que elogiei. Foi interessante tirar o logo da Jump da capa, mas também, foi só isso. Offset bonitão? Juro que era apenas um offset comum. Não sei como é um desses “bonitão”…
O que a gente faz aqui através das resenhas não é um show de críticas apenas porque estamos insatisfeitos não. Sabemos que muitos de vocês nos esperam fazer resenhas pra decidir de irão comprar ou não.
Inclusive estamos providenciando a de Hitman que tanto pediram, porém, se a gente critica, vocês mesmos, os interessados, vem com sete pedras nas mãos. Aí fica difícil.
Não é omitir(nunca façam isso), é balancear, acho que ficou muitos parágrafos negativos(claro, justificado pelo teor do texto), então você poderia estender mais sobre a qualidade da obra, que é o que vai justificar pagar 13,90, e a capa, um quesito bem importante na compra de um manga.
É algo parecido quando alguém quer criticar um presente, primeiro ele faz um elogio para apaziguar o momento e depois ele vem com a critica.
É um recurso que seria interessante para tirar a ideia que, “ah, o autor desse texto não gosta da JBC e por isso é fez todas essas criticas”. eu acho que isso ajudaria bastante, aliais, as criticas estão bem justificadas. Percebi que esse recurso de texto acalma os ânimos do pessoal dos comentários, claro, isso é uma sugestão, se não for seu estilo, não faça.
Sério que o texto não é da Allena. Uhahhahahhahhahah
Pelas criticas pensei que era… Fail da minha parte. rsrsrs
Não reparei que era do Dudu. (rindo feito um louco, aqui).
:laughing::laughing::laughing::laughing::laughing:
Meio que ignorei completamente o nome do Dudu no texto. Desculpas da minha parte, pois pensei que era da Allena, desde quando terminei de ler. rs
Uhahhahhahahhaha
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Thiago, sou de Jundiai tbm e as duas lojas especializadas trazem o titulo regularmente. Na FlashPoint ( Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 357, centro) e na Center Cards (avenida 9 DE JULHO, proximo do Villa Pizza) vc certamente vai achar ^^
Alias, vc foi na Parada Cosplay da Festa da Uva?
O que me irrita é esse tal espelhamento (e por R$13,90)… Quando as editoras vão perceber que jornaleiro não é burro e que leitor gosta de mimos desse tipo (apesar de não comentarem tanto e talvez seja esse o problema)? Não compro. Mirai Nikki sim. ^^
Nego está reclamando de trombadinha, porque é “Um termo tão pejorativo e temporal que pode não ser reconhecido daqui a alguns anos. ”
Gente, O MANGÀ SE PASSA NA ERA MEIJI DO JAPÃO, é claro que ninguém vai estranhar se tiver algum termo mais “Brega” ali.
È assim no Japão e pode ser assim no Brasil.
Isso é verdade, acho que já passou da hora das editoras amadurecerem essa ideia de trabalhar com contracapas diferentes, sem serem espelhadas em todos os lançamentos. Um mangá coo Kenshin, que recebeu uma edição melhorada merecia uma contracapa mais caprichada do que um espelhamento.
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Pode crê. Nem me atentei a isso porque eu já li a primeira edição. Outro ponto negativo pra JBC.
Uma Introdução é fundamental. Se tratando de uma edição “fodástica” então é requisito mínimo.
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Acho que a Allena vai falar mais coisas q o Dudu, não tinha como confundir os dois… Povo distraído (?) rsrsrs
E eu tb ligo mais pra história do q pra isso q tão falando até agora! xD
Ligia tem toda a razão em dizer isso… Se tem uma coisa q eu detesto é a JBC não fazer isso… Se bem q as coisas estão mudando, visto o Burn-Up… Tem umas palavras da redação da JBC lá… Espero q os próximos títulos venham com introduções interessantes e mais palavras “explicativas” da editora / redação como bem fizeram no Burn… Se bem q falaram pouco, mas enfim… Nada no mundo é perfeito e sempre terá gente pra reclamar! xD
Allena já comentou isso… Mas tenho q dizer q, depois de ler com mais calma e atenção mtas das reclamações q chamamos de “tendenciosas”, tem coisas tão certas q é até difícil de falar q eles não tem razão… xD Como a Allena disse nos posts anteriores: reclamar até o povo tb exigir coisa melhor! xD (ou algo assim)
[2]
Mas eu diria um material MELHOR, pq eu acho bom/aceitável, sem não não comprava!
Tadinha… xD
E por fim, a questão q não quer calar: a palavra Trombadinha…
Por se tratar de Kenshin, seja lá quem foi q falou essa palavra, eu não concordo pq é “recente” se comparar com termos clássicos como ladrãozinho, afanadorzinho, etc… Acho q teria qualquer palavra melhor do q essa, apesar de não ter nada contra a palavra em si, mas sim na aplicação dela num mangá como “dupla” revisão/atenção, mas essa é só minha reles opnião :wassat:
OBS: Mto ansiosa pra ler a resenha da Mad.Allena! \o\
Estou satisfeito com a republicação da JBC e gostaria que outros títulos fossem republicados deste jeito(Yu yu e love hina, por exemplo).
Acho q ouve um equivoco ai na matéria, o termo “este servo” era usado sim na 1° versão do mangá!
Gostei da análise, parabéns pelo texto! Acredito que a Allena será menos “boazinha”. Vocês farão o tipo “tira bom x tira mau”? Hehe. A Panini gasta um pouco mais com páginas coloridas porque já economiza bastante com o papel. Contracapa em branco não é erro, somente uma opção editorial, e que não influencia em nada pro fato de uma edição ser considerada de luxo ou não. Pela maioria dos comentários o termo trombadinha é entendível, menos pro resenhista. Os japoneses vão perder essa marra nas negociações quando a crise econômica se agravar por lá.
Concordo em gênero, número e grau!
Foda-se eu nem quero saber de história do Brasil é tão suja quanto os políticos daqui.