Ao invés de fazer um texto só e confundir os leitores, decidimos fazer duas partes e nos completarmos. Afinal, cada um vê um pouquinho mais que o outro não, não é verdade? Por isso, não deixem de ler a parte 1 do Dudu.
Como você deve saber, esta é a segunda versão de Rurouni Kenshin da JBC, não confundir com o Rurouni Kenshin – Tokuhitsuban, que é uma requentada da história no estilo mais atual do autor lançado atualmente no Japão.
As diferenças entre as versões da JBC vão além do formato maior, houve a tradução de pedaços antes ignorados, novas notas, manutenção de termos antes apagados e reedição. Até porque a versão 1 era toda cheia de quadros brancos para todo lado e falta de tradução, uma maravilha.
Diga-se de passagem, o fato de ter sido necessário tanta alteração mostra que a qualidade original era… Se tivesse sido feito decentemente desde o começo, tudo que seria necessário era revisar e bam, prontinho. (Como a maioria das editoras fazem.) A JBC está tendo o mesmo custo de produção que teve com o primeiro (descontando, é claro, mudança de salário e inflação). Não é a toa que ficou caro.
Mas, já vejo em uns 10 anos a versão 3 rerevisada, porque a versão tão “caprichada” deixa a desejar em vários pontos. A impressão que tive ao ler o volume 1 foi que faltou atenção, choveu erros bobinhos que não dá para entender como que passou pelos tantos revisores e profissionais.
Ok, que tipo de erro? Como disse, erros bestas, como os de formatação. Uma reticência aqui de 4 pontos (na página 59); vários e vários balãozinhos de oro sem pontuação ali; uma ou outra plaquinha não traduzida; onomatopeias não traduzidas (na 18, 23, 29, 51, 53, 55, 69, 85 e por aí vai); na maioria dos casos os textos iniciados com reticência tem um espaçamento entre a reticência e a palavra a seguir, mas uma vez ou outra isso não ocorre; na 16 tem um “argh!” quase ilegível de tão minúsculo que está no balão…
Falta de padronização nos capítulos. Exemplo, os capítulos aparecem no índice como “Ato 1 Kenshin — Battousai Himura” (usando travessão), você vira a página tá “Ato 1 – Kenshin — Battousai Himura” (agora com um hífen a mais e um travessão), vire de novo “Ato 1 Kenshin – Battousai Himura” (dessa vez com hífen). Ainda tem uns sem nada, tipo “Ato 5 O Homem da Briga”. Se eles fizeram caquinha com as pontuações, será que fizeram nos títulos? É claro que sim! Ato 4, índice “Um novo recomeço” e dentro do volume “Um novo começo”.
Já que comentei do índice… Me diz qual a utilidade de um índice com as páginas se no resto do volume todo praticalmente não existe numeração? Sabe quantas páginas tem o número? Uma. Apenas a página 50 tem o número. Falta de espaço? De jeito nenhum, essa é uma obra possui bastante borda, e mesmo contando que muita delas viram quilos de notas, isso não justifica a total falta de numeração. É diferente de um título como Hitman que não tem absolutamente nenhum espaço e acabou com apenas 3 páginas numeradas.
Com tantas bobeiras de formatação, me vejo questionando o “capricho” e “revisão” da versão. Não quero dizer que as coisas acima deixam o volume “ilegível” ou você não deveria comprar. A questão é que passa a ideia de ter sido feito na pressa algo que a editora afirmou ser “edição especial”.
E outra, se as pessoas encarregadas não conseguem perceber essa quantidade de erros, que outras coisas elas deixaram passar que não conseguimos ver, como má tradução, alguma fala apagada, etc? Acho difícil acreditar que uma pessoa que deixa passar erro “besta” não deixe passar um “complexo”. Antes tivesse sido só 1 ou 2, mas mais de duas dúzias de erros pequenos…
Existem outros detalhes e erros, também, recorrentes relacionados aos aspectos físicos:
Páginas cortadas. Quase todas as páginas tem uma margem branca grande no miolo (o que ajuda já que não temos que arregaçar o mangá pra ler o que está ali) e que é assim na versão japa também, mas na outra lateral não, o formato adotado cortou muitas falas e desenhos do original. Abaixo alguns exemplos da imagem perdida na versão da JBC.
(Clique para ver a imagem maior e mais detalhada.)
Isso geralmente ocorre em várias versões inclusive japonesas, por exemplo, o kanzenban de Kenshin corta o topo, compare as imagens com a da JBC e você vai perceber isso. Vale a pena comentar que além do corte lateral existe um levíssimo corte na base da versão brasileira, de algo como 1~2 milímetros que nunca cortou nada de importante.
A questão toda aqui é ter certeza que o formato que você (como editora) elegeu não vai cortar coisa importante. Volte nas imagens, os cortes matam onomatopeias, por exemplo, e trucidam balões deixando-os extremamente finos. Mais que isso, pedaços relativamente importantes vão embora, na segunda imagem (aí embaixo), você vê um cigarro flutuando no canto da página, não dá para ver o personagem ou a emoção dele de bravo.
(Clique para ver a imagem maior e mais detalhada.)
É responsabilidade da editora garantir que isso não aconteça, os modos de corrigir isso são muitos, você pode diminuir a imagem para que sua totalidade se encaixe na página formando bordas em alguma lateral (a versão 1 era assim), ou você pode arrastar a imagem para o miolo se aquele lado não sofrer com o corte, ou desde o início adote um padrão diferente, ou qualquer outra solução que você imaginar.
Além dos cortes provocados pelo formato adotado, existe os provocados por várias razões juntas, incluindo a finalização gráfica. Isso é fácil de ver quando pedaços da adaptação da editora são cortados. É claro que o formato inicial influencia, por causa do espaço deixado, mas é culpa do editor e da gráfica se alguma fala, nota ou onomatopeia em português for cortada. E isso aconteceu em 8 páginas do meu volume, mas pode mudar de edição para edição, já que não é possível saber quem cometeu o “erro”.
Seja como for, a quantidade de balão e texto nos cantos é imensa, ao ponto de se mover o dedo em certas falas para se ler aquele cantinho, a causa principal disso é exatamente o formato adotado. Por isso mesmo que muitos dos balões foram deliberadamente descentralizados ou a fonte do texto foi diminuída (às vezes ao máximo possível) para garantir que não sejam cortados (e mesmo assim alguns foram).
Geralmente essa “descentralização” e “diminuição” de propósito ocorre normalmente em todos os títulos de qualquer editora, o que incomoda é que cortaram tanto que 65 páginas sofreram esse fenômeno (sim, eu contei), ou seja 30% do volume.
O caso mais “extremo” foi uma das últimas páginas do extra (que reproduzo abaixo), onde o balão está quase 100% cortado e a tradução foi arrastada para cima da imagem. Sendo esta uma série longa de 28 volumes, quantas mais vezes você aposta que isso acontecerá?
Tem mais um pequeno detalhe em toda a essa questão, lembra que isso é uma versão 2, certo? Bem, a primeira versão era (proporcionalmente) mais fina que a atual (de 13,5 x 20,5 cm). Mas, esse primeiro continha borda e não apresenta nenhum corte em nenhum dos 4 lados. Então como é que uma versão mais larga corta??
Bem, usando a versão brasileira (edição 1), a versão americana e a versão kanzenban para cálculos, a imagem completa na edição 2 tem as medidas 14,2 x 20,7 cm, ou seja a imagem original é 0,2 cm mais alta e 0,7 cm mais larga que o formato adotado. Isso significa que você perde quase 6% de conteúdo, o que podia ser nada, puro branco, mas como comentamos acima, é 6% de conteúdo relativamente importante que está causando cortes e deformação na adaptação.
Por que a empresa faz isso? Qual a lógica de tanto corte e tanta deformação do textos? Se a editora tivesse lançado no formato de BT’X (12,5 x 18 cm) não haveriam cortes algum e devia sair até um pouco mais em conta, ou quem sabe no formato 14,5 x 21. Particularmente me incomoda que a versão especial seja cortada e tenha que se dar vários “jeitinhos” para que a adaptação caiba no espacinho restante, enquanto a antiga nunca tenha sofrido isso.
Um último adendo, caso alguém se pergunte, os kanzenbans tem 14,75 x 21,1 cm e os tankoubons tem 11,18 x 17,53 cm no Japão.
Textos descentralizados. Bem, vou ignorar os que são causados pelo formato e que comentei acima. Em geral os balões com apenas pontuação estão descentralizados (não todos), o motivo é óbvio, porque não foram editados. No Japão os textos não são centralizados, mas alinhados no topo e na direita do balão, caindo como uma cascata. Sendo assim, todos os balões com apenas pontuação que não foram editados (em geral as reticências) estão encostados no topo e/ou na direita ao invés de centralizados. Nada que mate nós, leitores, mas algo que mostra um pouco de “preguiça” por parte da editora.
Fonts. A quantidade de fonts usada neste versão é grande, especialmente se considerarmos que a versão 1 tinha apenas 1 mesma para todo o mangá. Além das diferentes, foi usado tamanhos diferentes, negrito e itálico; cores e bordas diferentes também (tipo borda preta e cor branca). Tudo na tentativa de imitar o original o que é louvável.
E é claro, não podia faltar os problemas nas reconstruções e edições. Até “kanji” perdido no volume tem! A quantidade de erros é frustrante, especialmente quando você percebe que este não é um título recheado de reconstruções, e dessas um punhado são mais complicadas. No volume 1 são umas 6 complicadas e é nessas que a JBC mostra suas… habilidades. Mesmo as mais simples têm erros, não foram reconstruídas (apenas apagadas) ou têm borrões, você pode encontrar algumas nas páginas 5, 22, 55, 58, 61, 169, 199, etc.
Alguns exemplos, começando com a página 6, a abertura do capítulo 1. Aqui os erros estariam bem camuflados se não fosse pelo formato de kanji ali no finalzinho. Ali é o kanji de “sai” (de Battousai), acima dele ainda tem a legenda (ou resto dela) escrito “usai” em hiragana (um pedaço do “i” está apagado) e, se você tiver olho para isso, dá para enxergar um pedaço do traço de “tou”.
(Versão simplificada da imagem, clique para ver mais exemplos de erros num tamanho grande e detalhado.)
Outro exemplo, na página 168, tem uns rabiscos da Kaoru, se você olhar a parte superior do desenho é possível perceber duas linhas brancas imperfeitas (onde antes estavam o texto em japonês) e, no meio da mais embaixo, aparece um “n” em katakana esquecido. (Só depois me toquei que tem mais uma terceira linha na esquerda, vamos ver se vocês acham! =D)
(Clique para ver a imagem maior e mais detalhada.)
Ou seja, antes a JBC (e outras editoras… *cof* Conrad *cof*) colocavam um quadro branco por cima de tudo, agora (olha a evolução) eles apenas passam branco nas letras (ou fazem uma reconstrução de qualquer jeito). A boa aqui é que a grande maioria nem vai perceber, afinal poucos tem aquela noção de que aquela linha branca que você está vendo ali era uma linha de texto. E poucos tem a sensibilidade de perceber ao ver o desenho que o artista não desenharia algo deixando uma mancha branca no meio.
Apagar ao invés de reconstruir é algo que a empresa tem feito desde sempre, quadros brancos são exatamente isso numa escala maior. Enquanto a Panini contrata pessoas que sabem desenhar e se descabelam com a edições cansativas, a JBC apaga e conta com o fato de que você leitor provavelmente não verá. Não é atoa que ficam todos irritadinhos quando a gente mostra o serviço porco.
E sabe o que mais? Depois de apenas apagar tudo, você ainda paga o mesmo ou mais caro por um serviço de menor qualidade. Será que os “reponsáveis” não percebem que aqueles pagos para fazer o serviço não o estão fazendo? Ou, talvez, não tenha ninguém mesmo, só o tiozinho ali passando a borrachinha… Ou, quem sabe ainda, eles simplesmente não dão a mínima.
O irônico é que as belas páginas brancas da JBC (nunca achei que diria JBC e Branco numa mesma frase) e a tinta boa e bem definida da impressão, na verdade, destacaram ainda mais a edição meia-boca, que há anos perde para o trabalho das meninas (e meninos) do Planet Mangá.
Em questão de acabamento, a JBC ainda não é a melhor, mesmo com todas as mudanças. Comparando aos volumes da NewPOP, por quase o mesmo preço, a edição tem o mesmo tipo de papel off-set, mesma espessura. Mas, as capas da concorrente são mais duras e possuem o verso colorido (que é imitação da Panini), as da JBC continuam molengonas, só perde para as capas da Sampa (que mesmo mole é colorida no verso) e as da Online (que é a piada do mercado). A primeira versão, o Samurai X, tem uma capa mais forte do que a nova…
Os produtos deles também continuam sendo colados, por isso o volume não tem cantos de exatamente 90º, mas aparentemente é uma boa cola. E tomara que seja, porque a brochura deles é do tipo que descola página por página (igual ao da Panini e da Sampa; a NewPOP é a única diferenciada). Mas, questão de tempo para sabermos se é boa mesmo, cruze os dedinhos.
E as imagens das capas? Até que ficou interessante, eles pegaram as imagens originais dos tankoubons, tiraram os fundos super coloridos, deram um reorganizada e voilà! Para algo tão reciclado, até que ficou bem original, não é verdade?
Devo dizer que achei meio estranho o design do título, mas até que dá para entender a ideia. De todo jeito, é um dos melhores que a editora já criou, então estou satisfeita.
E, tá bom, tá bom, vocês conseguiram, fizeram uma capa bonita, parabéns, mas não precisa colocá-la em dobro!!! Essa é a única editora que continua com essa palhaçada nos novos lançamentos. E outra, cadê os resumos de capa? A introdução para aquela pessoa que nunca viu? Depois temos que ouvir das editoras que título X não vende…
Quanto ao custo, os volumes estão saindo por R$13,90. O preço praticado é “alto”, mas será que está “caro”? Podemos usar as edições de outras editoras para comparar: As novas edições da NewPOP com essas características giram em torno de 12 a 16 reais. Red Garden de 176 páginas, Off-set 90g, 12,7 x 18,89 cm é exatamente R$12,00, mas Kenshin tem algumas páginas a mais e um formato maior, o que aumenta o preço. Os da Conrad, que eram um pouco maior e 184 páginas, mas possuiam páginas bem finas, custava R$12,90 alguns anos atrás.
Por outro lado, Rurouni Kenshin é uma licença mais cara e, como comentei, houve muito trabalho feito nesse volume, reedição (ou melhor, borrachação), rerevisão, retradução, etc. Se fosse realmente apenas uma nova edição do mesmo material anterior, o preço poderia ficar mais diluído (como é o caso de Naruto e Naruto Pocket da Panini). Se pelo menos a editora fizesse um trabalho impecável…
Para quem nunca teve a chance de ler a obra, não é uma chance para se desperdiçar. Mas, vale a pena comprar novamente se você já leu ou adquiriu da primeira vez?
Essa versão com certeza deve durar mais na sua pratileira com o passar dos anos, mas vale a pena desembolsar 390 reais para comprar uma nova coleção? Entre os erros bestas em abundância, a falta de recontruções, a quantidade de corte e perda do novo formato, a falta de mimos como páginas coloridas… A versão 1 não é perfeita (longe disso), mas gastar tanto dinheiro para adquirir mais uma edição falha…?
E, se era para refazer tanto e com um preço mais alto, por que não trazer a versão Kanzenban ou algo diferenciado? Algo que atraísse aqueles que já possuiam a versão anterior.
Nos Estados Unidos, por exemplo, eles lançaram o “Viz Big”.Uma coleção revisada com 9 volumes e um acabamento padrão, voltado para livrarias, o que diminuiu o preço total de distribuição e produção, embora unitariamente mais caro, a coleção completa sairia mais barata para o consumidor. Oferecendo uma opção para aqueles que nunca tiveram a obra ou que desejavam comprá-la novamente. Mesmo no Japão, as segundas versões lançadas são sempre diferenciadas, tankoubon só é relançado depois de muito tempo, se for.
Há quem vá dizer que não vende, que a Conrad tentou e quebrou a cara. Se não vendesse, a editora não teria lançado 14 edições de Vagabond e 16 de Dragon Ball durante mais de dois anos (gente, até a Conrad não pode ser tão tapada).
Não só a Conrad vendeu coisas assim, a L&PM tem lançado Peanuts Completo (não é mangá, eu sei, mas é quadrinho) em edições absurdamente luxuosas por 70~75 reais, já são 5 volumes e a editora continua a lançar periodicamente; duvido que a empresa iria continuar a lançar algo que encalhou, inclusive pode ser complicado achar um ou outro por ter esgotado em certas lojas.
Outras editoras do passado também fizeram relançamentos em volumes grandes, como a Globo que após os 38 volumes de Akira, relançou em 5 edições entre 1992 e 1993; e a Mythos que relançou Dark Angel em 2003. A própria Panini vem soltando dicas de que está interessada e relançar Berserk e outros em um formato menos “lixuoso”.
Enquanto isso, na JBC, lançar volumes em formato tankoubon e qualidade similar (ou até inferiores) a das outras editora é “edição especial“.
Infelizmente, se quiser mesmo comprar coisas especiais dos títulos da JBC, só apelando para outras línguas.
“Há quem vá dizer que não vende, que a Conrad tentou e quebrou a cara. Se não vendesse, a editora não teria lançado 14 edições de Vagabond e 16 de Dragon Ball durante mais de dois anos (gente, até a Conrad não pode ser tão tapada).”
dsclp Ç-Ç
Eu não leio quadrinhos ao estilo “americano”. Coleciono apenas mangás desde seu lançamento no Brasil. No entanto, observo que há uma grande saturação de edições definitivas (de luxo) de quadrinhos de super herói nas livrarias brasileiras, muito deles sendo lançados pela Panini. Realmente não sei dizer o quanto vende ou não, mas o que me parece ao observar as prateleiras de livrarias em diferentes cidades, é que esses volumes não são campeões de vendas, posso estar muito errado, mas é o que me parece.
O que quero dizer é que acredito sim que o mercado nacional absorveria o lançamento de algum kanzenban, assim como de edições definitivas de outros quadrinhos. Não de vários lançamentos, apenas um ou dois títulos por vez, lançados em quantidade limitada, para um público diferenciado. Não como a Conrad fez inicialmente, querendo vender suas edições definitivas tanto quanto vendia seus meio tankoubons.
Eu mesmo possuo alguns Kanzenbans japonês, pois mesmo custosos, são edições maravilhosas para um colecionador de mangás. Também possuo Rurouni Kenshin, em questão, completo na edição kanzenban espanhola, bem como possuo todos os volumes kanzenban de Slam Dunk já lançados na Espanha.
Mais uma vez, acredito que existam sim colecionadores no Brasil que estariam dispostos a fazer uma coleção ou duas de kanzenban por vez, lançados em espaço de um volume a cada dois/três meses, como ocorre com o lançamento de qualquer outro mangá em qualquer outro país. Acho que apenas aqui temos periodicidade mensal de mangás. Mas, com a “atenção” que as editoras vem dando a uma simples versão tankoubon, não acredito que teremos tão cedo de volta ao nosso país as tão sonhadas (pelo menos para mim… rsrsrs) versões definitivas para mangá.
Espero ter deixado meu pensamento claro.
Texto elucidativo e imparcial! Muito bom. Você está de parabéns. Confesso que se não fosse por você muito das mediocridades encontradas nessa edição passariam batidas. Eu não perceberia… desculpe-me pela minha tosquice; mas prefiro falar a verdade. Para quem acha que está comprando a edição mais linda e caprichada do mundo, o texto da Mad.Allena funciona como uma AULA de como NÃO se faz uma “edição especial”. Acho que algumas pessoas vão achar que você está denegrindo essa versão, mas a verdade é outra. Você mostra O QUE É ESSA VERSÃO. Como você mesma falou, nada impede que um leitor desfrute da história, mas há coisas absurdamente mal feitas nessa edição. Esse título merecia e merece a versão kanzenban e não essa tosqueira; a história é bastante agradável… Mas é muito bom encontrar uma pessoa lúcida,franca e corajosa para mostrar as deformações dos nossos mangás. Pergunta que não quer calar: será que um dia teremos versões kanzenbans sem cortes, bem traduzidas e com papel de primeira qualidade?
Uma das análises mais criteriosas e mais bem feitas de um mangá. Parabéns, Alenna!!!
Obs: Concordo com vc em relação às edições diferenciadas (de colecionador) como tivemos com Dragon Ball. Meu sonho é ver no Brasil edições REALMENTE luxuosas, mas quando?…:sad:
Houve uma época em que eu daria qualquer coisa para que alguma editora trouxesse vários títulos de que eu gostava (ainda gosto). Com toda essa falta de esmero, fico feliz que isso nunca tenha acontecido.
Allena, o que você acha do Dragon Ball da Panini? No número 7 (da primeira versão da Conrad), página 65, durante a luta com o Giran; o Goku grita um sonoro “AAAYYY!” – com direito a ponto de exclamação invertido e tudo.
Estava disposto em comprar esta versão, mas ao ler cuidadosamente esta edição e a má falta de atenção da editora, resolvi não mais comprar esta edição. Continuarei comprando Sakura que está saindo um pouco melhor.
Valeu pelas explicações Allena. Estava esperando por sua análise!
Obrigado!
Eu pretendo fazer um da Panini, comparando todos os 3 DB. =D
Confesso que tenho medo desses olhos afiados, da Allena. haha xD
Ótima análise!
A maioria desses erros, eu não consigo perceber, realmente. Mas é obrigação da editora corrigi-los. De qualquer forma, eu ainda acho que vale mais apena que a anterior, pela qualidade do papel, que é bem mais duradoura. ^^
E será que esses boatos da Panini são verdade? Adoraria comprar edições mais caprichadas, de tais títulos da Panini!
Não sei se por é por eu não ter conhecimentos de edição e outras coisas citadas no texto que acabei achando um certo exagero, mas devo dar meus parabéns a Mad.Allena, porque foi uma resenha muito boa, com argumentos fortes e bem esclarecidos, um exemplo do como acho que uma resenha dever ser.
Porém tenho q dizer, que embora eu não queira desmerecer ninguém essa segunda parte foi muito superior a primeira( que ficou mais parecendo um texto hatter qualquer, com argumentos fracos).
Akira da Globo não é o melhor exemplo, já que a história acabaria num sexto volume que nunca existiu.
To comprando essas edições só para conhecer a história de Rurouni Kenshin. Eu nem tinha percebido esses erros (menos no volume 2 ou 3, um kanji no alto da página, só o formato branco dele lá XD)
O erro do formato da pagina eu tinha percebido que parecia q a pagina era maior q a folha (wtf?), mas compro R.K pra conhecer mesmo.
Fico muito boa sua resenha!
Que marca de lupa você usa pra achar essas falhas, Allena?! Ou será um microscópio? XD
Brincadeiras à parte, foi uma ótima análise, com bons fundamentos para criticar (nada pessoal, tá Dudu? A sua também foi boa :D ) A coleção ainda vale a compra, mas sempre é bom, como leitores, pedir pra JBC tomar um cuidado maior com esses pequenos detalhes. Porque SEMPRE tem alguém de olho neles! ;D
Ah, antes que me esqueça: assim como os freetalks, a partir do volume 2 as páginas são enumeradas.
Posso deixar uma sugestão? Talvez numa próxima resenha, avaliar não apenas a primeira edição, mas duas ou até três. Tá certo que a primeira impressão é a que fica, mas avaliando as edições seguintes se percebe melhor se a editora corrigiu (ou não repetiu) as falhas da primeira edição. (os mangás da Nova Sampa são um bom exemplo disso).
A única coisa que me incomodou foi a falta de numeração nas páginas, o resto passou despercebido ou passou percebido e eu não liguei. Estou gostando muito de colecionar pois é meu primeiro mangá sem aquele papel vagabundo usado nos lançamentos normais da Panini e da JBC, além da história que estou lendo pela primeira vez. Pode ser que a edição tenha deixado a desejar, mas é melhor do que ter trazido com edição perfeita e formato e papel pobres como sempre.
“foi uma ótima análise, com bons fundamentos para criticar (nada pessoal, tá Dudu? A sua também foi boa :D ) ”
DSCLP Ç-Dz
Não tô afim de pagar por tantas assim. XDDD
Fora que se o 2 tá numerado, não significa que o 3, 4 , 5, 6, 7 e tal também estará xD
Acho que a galera não sabe que esses mangás não caem do céu… Ou isso ou então acham que nosso adsense tem cinco dígitos =/
É, infelizmente eles pararam de mandar mangá de graça pra nós. Por que será? D=
Poxa,eu não faço ideia. Talvez os Correios tenham extraviado, quem sabe… :/
Boa resenha, alguem devia mandar por e-mail isso para jbc. Assim vão poder melhorar, já que a muitas edições pela frente. Será que rola mudar o formato?
Formato não rola mudar, mas pode-se alter as dimensões da imagem apra caber melhor dentro do formato.
Nem precisa, a gente sabe que eles estão sempre lendo.
Adorei a resenha. Sabia que Kenshin era um bom clássico e sempre quis ter, mas quando finalmente comprei fiquei um pouco decepcionada. Apesar de dizerem ser uma edição especial, tive esse sentimento de ele ser igual aos outros mangás “normais”de outras editoras mas vejo agora que tem muito mais…
Se depender do texto…
Pela quantidade de erros, realmente não dá nem vontade de comprar mesmo.
E olha que eu estava pensando nisso…
É melhor guardar minha grana e esperar pelo DVD do filme mesmo…
Sandra Monte
http://www.papodebudega.com
Allena se vc foz fazer um da Panini,é provavel muitos elogios estou certo?
Mais uma vez tendencioso. Não é novidade que a Madallena é uma “NewPopete”. E enquanto fala mal da JBC e algumas coisinhas ali da Panini, encobre a sujeira da NewPOP e seus muitos defeitos, sejam com a qualidade dos mangás, traduções, e respeito ao consumidor.
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É claro que ela não vai deixar barato meu comentário. Mas só peço que aos visitantes que lerem, não se iludam com o que ela escreve. Há muita coisa envolvida entre a relação dela e a JBC.
Ótima resenha, eu ia comprar, mas depois de ler o seu texto, acabei desistindo.
Se eu não achar erros, yes.
Diga-se de passagem, minha “crusada” contra JBC é o fato dela se negar a corrigir seus erros. Ela faz o que faz a mais de 3 anos. Outras editoras, tipo Conrad e Panini faziam poucos erros (embora a conrad use quadro branco, mas até aí chutar cão morto…), quanto à NewPOP e à Abril quase não lançam o que me interesse ler, sendo sincera. Mas é fato que a NewPOP desde o primeiro dia de vida tinha vários problemas e eles tem resolvido aos poucos, como tradução do inglês (agora tudo do japa com a Karen) e eles tinham contratado o rapaz da Lumus como revisor. Não lembro de ter visto muitos erros em dororo na época. Dê uma olha na resenha do Kuroi. Compare os erros da editora aos erros da JBC.
Querendo ou não a minha “especialidade” é gráfica e física, eu enxergo melhor os detalhes. Enquanto o Kuroi era ótimo em perceber erros de revisão e padrão. O dudu nesse sentido é parecido com o Kuroi. Meu principal problema é ler o que eu sei que tá escrito ao invés de ler o que realmente está escrito, então errinhos e digitação ou até falta de palavra me passa batido.
Verdade? Qual minha relação com a JBC? Por favor, me conte, estou curiosa! o.o
Como você pode dizer que a tradução deles é ruim se é a MESMA tradutora da Panini e da JBC? LOL
Estava esperando por essa análise, esse olhar crítico e sagaz não deixa passar nada. Haha. Espero o dia que alguma editora nacional publique algo com o seu selo de aprovação. O Dudu deu 7emeio, como você não usa notas, cada um que tire suas próprias conclusões. Esse foi o primeiro mangá que eu comprei da JBC, antes não me agradavam o formato e o papel; se aplicar esse modelo em outras publicações provavelmente comprarei mais material da editora. Se Yuyu Hakusho saísse nesse formato já valeria a pena.
Não sabia que essa era uma Edição Especial, na capa não tem nenhuma menção a isso, e no site também não vi nada nesse sentido (na capa de Sakura eu sei que tem, se é ou não já são outros 500). Dito isso, acredito que a frustração foi maior pois a expectativa foi alta, e a queda igualmente. Na hora da leitura não reparei nenhum desses erros, e acredito que a maioria que comprou também. Vale mais a pena comprar mangá de R$10,00 com papel vagabundo, ou pagar R$ 14,00 pra ele não amarelar em 1 mês?
Como já foi comentado na notícia De Olho no Japão: A Volta de Saiyuukiden Daeinou, o tratamento que a Panini dá aos comics mostra que ela sabe fazer uma Edição de Luxo. E no dia que ela resolver aplicar isso na linha de mangás, vai ficar feio pra concorrência. Mas por enquanto são públicos diferentes…
PS: Erro de digitação no parágrafo 13:
Isso geralmente ocorre em várias versões inclusive japonesas, por exemplo, o kanzenban de Kenshin corta o topo, compare as imagens com a da JBC e você vai perceber isso. Vale a pela comentar que além do corte lateral existe um levíssimo corte na base da versão brasileira, de algo como 1~2 milímetros que nunca cortou nada de importante. Vale a pena comentar que…
Se você lê mangás em japonês e espanhol, pra que comprar em português? Você está errado sobre as vendas de comics de luxo, tanto que a Panini não para de lançar mais material. Além do que, se os comics, que são vendidos no Brasil há tanto tempo(mercado mais amadurecido) não tem público pra comprar edições de luxo, o que dirá o público de mangás, que começou com a Conrad um dia desses. E mais, tem uma distinção entre colecionar mangás pelo prazer do colecionismo e comprar um mangá/comics pra ler. Ainda nem sei quantos mangás lançados aqui podem ser considerados edição de luxo, só lembro de alguns pela Conrad. Que hoje só recebe comentários negativos, mas foi a precursora no formato original do mangá lançado aqui, mas todos esquecem isso.
Tem na propaganda do site “Kenshin voltou, e em edição especial”, fora nos releases tudo mais.
Obrigada pela correção.
Eu tenho o volume 4 em mãos e está devidamente numerado(o 2 e o 3 também). Por que vc tá dizendo que a JBC não conserta os erros se nem parou pra ver o resto? Acho sacanagem criticar a editora e não citar nada em relação a correção dos erros, muita gente deixa de comprar por causa disso.
Jin, eu falei dos erros de edição, que ela nunca corrige.
Não tenho o volume 2 em diante, tá esgotado onde posso comprar. Outra, é uma resenha do volume 1, não do 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9…………
Ai, que meda, eu vou começar á comprar da edição 6 em diante para “encaixar” nos volumes antigos-que estão inteirinhos, diga-se de passagem, só parece que derramou café nas páginas, kkk- como fiz com Sakura, tomara que eles corrijam estes cortes horrendos, a numeração o pessoal falou que eles “lembraram” de por.
Vá lá, a Nova Sampa melhorou um pouco neste segundo exemplar de Hitman, deve ser por ler as resenhas de vocês, porque eu não consegui contato com eles pela web..
Vai ter resenha de Gen da editora Abril?
oi pessoal eu gostaria que voçes mandassem mensagens para o facebook da jbc mangá para que eles publicassem o manga de to love ru quanto mais pessoa enviarem mais chance vai ter de ser publicado aqui no brasil.
apoiem a ideia e espalhem em diversos sites de animes e mangas.
por favor a uniao faz a força.
Me perdoe,mas a JBC já se fortificou com esses erros ou não.Fazer uma crusada não mudaria em nada.
Lembre-se são os Haters que fazem o sucesso dos Odiados.Um pricipio fundamental da Sociologia.
Ou seja, você acha que eu tenho que ficar quieta e aceitar qualquer coisa?
Diga-se de passagem, meu problema não é com a JBC em si, empresa. É com o cara que faz isso e se considera profissional e com o chefe desse cara que não dá a mínima e faz vista grossa.
*edit: talvez a culpa nem seja do profissional, talvez o cara tenha tanto trabalho que seja obrigado a fazer de qualquer jeito para dar tempo. Em todo caso, algum problema ali tem.
Estão com frescura demais, demais….
A edição está excelente e, agora, por causa de uma resenha cheia de frescuras da Madalena, um bando vai deixar de comprar a revista.
E vão ficar reclamando sonhando com o dia em que vão ter edição em formato gigante, capa dura, papel cuchê, tradução da Madalena e tudo por R$ 0,05 o volume… Continuem no aguardo…
Nossa, ficou muito melhor de ler do que a parte 1 :O apesar de eu ser como a maioria e não enxergar esses erros (e acabar não fazendo tanta diferença pra mim assim cof cof), é muito bom saber que cuidado (ou a falta dele) as editoras têm com os mangás.
Allena, na sua opinião dentro da JBC, tem algum mangá que foi bem editado (ou melhor do que os demais, mesmo tendo uma qualidade ruim) que serviria de modelo de comparação? E fiquei curiosa de saber qual a melhor forma para eliminar esses resquícios das edições originais.
Eu fiz uma loucurazinha de comprar o Soul Eater 7, pessoalmente achei bom o trabalho da editora nesse mangá e em MAR. Comprei junto o Hoshi wa Utau e me pareceu mais sujo e escurecido do que esses dois trabalhos da JBC :O
Ótima análise, perfeita para abrir os olhos da galera.
“Nossa, ficou muito melhor de ler do que a parte 1 :O”
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Dudu ficará trancado em casa, em um retiro espiritual para exorcizar a parte 1 do mangá da vida dele hahahaha
Eu mandei uma mensagem pra jbc falando desta resenha, dos erros e dos cortes nas imagens. No outro dia já tinham respondido, disseram que só recebem elogios e agradecimentos por esse mangá e por card captor sakura( que aliás eu nem mencionei). E falaram que deveria comprar e decidir por mim mesmo. Não deram nenhuma satisfação a respeito das queixas.
Uma coisa eles estão certo, vocês tem que comprar e decidir por si mesmos. Agradeço o voto de confiança que muitos me dão, mas meu ponto de vista e como vejo o mundo é algo pessoal meu. Por isso nunca dou notas ou digo claramente “não compre”. Vocês tem que me usar para instigar a curiosidade e ter acesso a diversidade de opiniões, mas a decisão final tem que ser só sua. Mas faça sua escolha consciente.
Meu Deus, eu jamais iria reparar em determinados detalhes, principalmente os primeiros que foram citados. Pra mim isso é muito leviano, não chega a incomodar xD
Já vi muitas resenhas da Allena aqui, e vendo os comentários que sempre tem sobre a rigidez dela nas resenhas.Só dá para concluir como o público de mangá no Brasil é imaturo e infantil.Realmente, fica difícil acreditar que “Edições de Luxo” fariam sucesso aqui.O pessoal quer pagar barato e foda-se a qualidade.Se alguém aponta os erros de uma EMPRESA, você é taxado de choram e alienado. Como dá para o mercado evoluir com um público desses?
Eu não compro comics, mas a qualidade que eles recebem é visível e completamente diferente.Muito provavelmente, porque esse público, mais maduro, não aceita qualquer coisa.Diferente do público de mangá que tá acostumado com fan-scalation e pouco se importa com o material do mangá.
Vou dar tudo de mim para um dia ser um hokage que nem a Allena, to certo! Dattebayo!
” Agradeço o voto de confiança que muitos me dão, mas meu ponto de vista e como vejo o mundo é algo pessoal meu. Por isso nunca dou notas ou digo claramente “não compre”. ”
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Onde fica o RH do Jbox?
Realmente no banner do site a chamada era essa, não tinha reparado. Chequei apenas a descrição da coleção, e lá não vi nenhuma menção com esse termo. Talvez a editora tenha vendido uma idéia equivocada pra “imprensa especializada”. Mas acredito que o papel e o formato dessa re-republicação melhoraram em relação à primeira publicação. Parece até que só aumentaram o preço. Mas não é uma edição de luxo, e a resenha dá a entender isso:
Acho que na parte de comparação de preços faltou citar os da Panini, que custam R$ 10,90 com tamanho não-especial e papel de qualidade não-especial.
Pelo visto o seu não-dizer claramente “não compre” tem uma grande influência nos leitores, inclusive neste que vos escreve agora. Gostaria de ver alguma análise sua de qualquer mangá da Panini, não consegui achar nenhuma aqui no site. Não sei ao certo como você avalia o formato do material dessa editora, porque a edição pelo visto é considerada modelo pro mercado, já que é sempre tão bem citada.
Eu comprei Rurouni Kenshin e estou acompanhando as edições
Estava passando aqui pra ter uma noção de opinião e vejo que você é bem crítica, o que é bom
Sua resenha é cheia de detalhes… Coisas que para o público no geral acaba passando despercebido. (Pra mim passou despercebido)
Mas a forma como demonstrou é evidente, a editora tem que melhorar. Se bem que tem alguns aspectos que você mencionou como falha que não afetam a minha opinião sobre o trabalho da JBC nesse título. Particularmente, não pude comparar com as edições antigas pq eu nunca li, e como era um clássico passei a comprar essa edição especial. Parabéns pela resenha :)
Renan, só comparei produtos com papel branco. Para as pessoas terem uma ideia de qual o preço que outras editoras que optam por papel branco tem.
Eu fiz sim, várias no passado. O problema é que mais e mais me falta saco de entrar na história, tanto que é por isso que tô usando o Dudu. E a Panini ela faz erros sim, já vi erros de edição, já vi erros de digitação, já vi erro de font (a letra á não aparecia), tem erro de hifienização (t-su). A diferença é que em um volume só você geralmente acha só um ou dois erros. Enquanto o volume 1 de Kenhsin me deu 5 páginas. Reclamar dos erros da Panini chega a ser realmente frescura, não são erros de “maldade” foi um ‘cindo’ (cinco) aqui, uma recontrução que a moça não percebeu que era uma viga de lado a lado, um problema de compatibilidade com a font. NUNCA achei uma onomatopeia não traduzida, se teve, não vi. Na JBC não são só uma onomatopeias nanicas que não se vê quase; é uma puta de uma onomatopeia no meio do quadro.
Diga-se de passagem, quero dizer que a JBC NÃO é a pior edição do mercado de mangás. A Sanpa usa quadro brancos e comete erros ainda mais agravantes. E a L&PM, que tantos endeusam, não recontrói fielmente ao original, mas taca algo em cima para tapar o buraco, além de manchas brancas, a “sorte” deles é que o material usado por eles veio já limpo do japão ou de outra editora, assim as poucas reconstruções não ficaram evidentes no todo. Fora que em questão de letramento a LP&M é a pior do mercado sem nem pensar duas vezes, total descentralização, falta de padronização, falta de fonts diferenciadas.
Esta parte da resenha está infinitamente melhor que a primeira parte!
Onde você citou o freetalk, que a gente recebeu da mesma maneira; palavra que não incomodou; falta de glossário, que é algo muito pessoal e tem muita gente que prefere notas no fim da pag.; falta de contra-capa, etc.
Mas nessa parte não, foram todos erros muito importantes que incomodam qualquer um. Continue assim, melhorando suas resenhas.
Mad.Allena:
24 de fevereiro de 2013, 19:54 – Citar
Renan, só comparei produtos com papel branco. Para as pessoas terem uma ideia de qual o preço que outras editoras que optam por papel branco tem.
Eu fiz sim, várias no passado. O problema é que mais e mais me falta saco de entrar na história, tanto que é por isso que tô usando o Dudu.
Ouviu, rapaz, vc está tendo a honra de ser usado pela grande Mad.Allena, que responsa-aposto que muitos queriam estar em seu lugar…
Eu ri!
Nem precisava frisar! xD
Não faz pergunta difícil!! Ç~Ç
Eu disse q é possível ela elogiar a JBC, só basta eles fazerem um trabalho q esteja de acordo com o alto padrão das exigencias dela! Sem zuera, é verdade! Posso gostar da JBC, mas as análises aqui contidas só nega quem for cego!! xD (entre outras coisas, mas eu não sou tão exigente… xD)
Não posso negar esse fato, mas… sinceramente… Como sou curiosa, pretendo comprar a ‘ESP.’ de YuYu só pra ver as diferenças…
lol
Ok, ok, é uma lógica idiota, mas gosto do título a esse ponto, e a sua afirmação de durabilidade me fez lembrar q meu antigo YuYu tá todo amarelado e se não tomar cuidado, vai se desfazer logo logo!! xD
Ok, a matéria é sobre Samurai X (é mais fácil de escrever, não peguem no meu pé ç_ç), mas pra mim tb valeu pra pensar sobre a editora e seus relançamentos… Fiquei tentada com CCS, mas não ao ponto de recolecionar… Já tinha lido Samurai X emprestado, mesmo sendo uma obra prima, tb nunca tive ‘obsessão’ pra colecionar…
Allena, agradeço pelo seu detalhismo e paciência pra fazer uma resenha como essa… Não desmerecendo ninguém do JBox, mas… Enfim… espero q o JBox continue sempre nos “abastecendo” de informações e análises do mundo ‘animangá’ desse nível!
Passar bem! =P
Cara Mad, não querendo bancar o chato, afinal sua resenha mais ajuda do que atrapalha, nem querendo criar caso ou um stress desnecessário visto que nesse site, a priori, ninguém trabalha pra isso, faz porque gosta da cultura japonesa(acho), volto a comentar sobre.
Já disse antes que prefiro sua análise porque foca na edição e qualidade física do produto, além de ser bem detalhada. Mas se quiser analisar a história também, seria interessante. Se bem que pelo trabalho que deve dar, seria melhor um ou outro. No meu caso uso os scans pra avaliar as histórias. Se eu gostar e não for impresso em papel jornal, a tendência é comprar. Mas vai do gosto e $$$ de cada um.
No mais, fui conferir a lista de onomatopeias não traduzidas e, posso ter trocado as páginas (maldita falta de numeração), mas algumas não consegui encontrar. Por exemplo as que não achei na página 18: a placa já foi traduzida na pág. anterior. Depois tem um TAP e 2 pontos de exclamação. Não sei qual onomatopeia faltou. Na 23: Nas placas hotel e restaurante. 2 exclamações. TCHG e 2 TZAC. Na 29: Na placa: Kiheikan. Depois VRAK! e dupla exclamação. Na 53 teve a exclamação dupla, não faltou nada. Na 55 tem exclamação tripla, depois AAAAAAAH! e a placa do Dojo já tinha sido explicada no começo da história. Na 69 tem Na placa: sala do delegado., depois CLANG, DJJT e exclamação dupla. Na 85 tem exclamação dupla, depois GRAU 3x, TAP… e TCHAG. Notei que muitas onomatopeias viraram sinais de exclamação, não sei se o erro seria esse; e não entendo japonês pra opinar com propriedade.
Realmente achei nas páginas 51: SSS… TCHOF TCHOF. O papel do contrato já foi explicado. Faltou o balão de rasgo, que só vi na segunda olhada. Mas se explicou as outras nessa página, acredito que, foi porque o responsável não viu mesmo. E na 52 faltou perto da porta. Mas antes teve BA-BUMP e GRAU!!. Teve a explicação da placa, por sinal bem interessante.
Você não citou, mas já que eu tava checando mesmo, achei na 128, que seria o avental da atendente. Vale ressaltar que outras roupas foram, como a do cara do sumô e de um capanga em outras páginas, seriam mais um extra. Na 140 as placas das lojas bem ao fundo. Na 141 seria o símbolo na janela. Ressaltando que as placas importantes mesmo pra história foram explicadas. E na 151, que só tinha justamente uma pra explicar e não fizeram.
Ou seja, no frigir dos ovos, com bem má-vontade, faltaram 6 items. Então acho que nesse quesito não foi tão horrível. O mais grave que achei foram os cortes, uns 5 foram muito graves, teve uma parte do rosto do Kenshin, da Kaoru e de um capanga. Mas as imagens usadas no exemplo são do Kanzenban, no próprio Tankobon tem um leve corte já. Não justificando, mas acredito que foi preguiça na hora de enviar pra gráfica. Espero que resolvam nas próximas edições, que inclusive comprei até a #3. Porém ainda não tive tempo de conferir/procurar erros, apenas ler/se divertir. Acho que escrevi demais…
LOL Agora que notei, a JBC “traduziu” pondo !!. É até complicado de perceber que aquilo era para ser a tradução; você vê algo em japonês e pontuação você não pensa “olha, tradução”… Fora que decidir transformar tudo em !! é uma preguiça miserável.
Olha só: Kah é assusta, ah!; Kachin é Grr, Irritada; Biku… é Hein? Como? Ah! Surpreso; Hah é um Ah!, literalmente; Biki é um supreso, se toca; Kuah é bravo, puto da vida. Ah JBC simplificou todas as emoções para !!. .
Não me entenda mal, faz algum sentido por que !!, mas a cultura japonesa a cultura de mangá É onomatopeia e força de expressão. Quem usa !! é comic. Confirmei aqui, todas as onomatopeias de expressão (bravo, assustado, surpreso, irritado, arrepio, feliz, alegre, aliviado, se toca, etc) viraram !!; ou seja todas as Gijougo foram ignoradas e fingiu-se ser tudo !!. Gijougo é marca registrada da cultura japonesa, é algo único e exclusivo deles, a capacidade de se atribuir sons aos sentimentos…
Mais que surpresa com a tradução de !!, estou decepcionada com a desvalorização que foi dado a esse aspecto… Isso por que é uma editora que diz ser “fonte de cultura japonesa”.
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Ok, momento depressão passou.
Eu parei de procurar na 85. Não queria passar horas nisso… Me processe! xD
Se quiser saber mais do que é Gijougo: http://www.jbox.com.br/2011/02/13/manga-o-grande-guia-das-onomatopeias/.
Talvez tenha sido “traduzido” pelo redator do site dos Cavs(viaMaisdeoitomil)!!! Hehe!!!
Agradeço as explicações!!! Acredito que no caso optaram pelas exclamações para acentuar/ressaltar determinadas emoções, seja alegria, tristeza ou dúvida, etc!!! Foi uma opção do tradutor, pode ser considerado um erro!!!??? Às vezes é bem complicado tentar adaptar uma cultura, ainda mais nesse caso específico da linguagem, como está bem explicado no seu Grande guia das onomatopeias (a propósito ficou muito bacana, parabéns!!!). Mas acho que cumpriu a função!!! Perdoe a minha ignorância mas essa é a primeira vez que ouvi falar de Gijougo!!! Enfim, vivendo e aprendendo!!! Eu vou te processar por me fazer enxergar todos esses erros bobos que os editores/tradutores deixaram passar!!! Mas acho que essa “edição especial” foi avaliada com exclamações demais!!!
vlw pela resenha ficou muito boa, eu tava querendo comprar e acompanhar os volumes de rurouni kenshin por nunca ter lido mas sempre tive a vontade de ler e com a noticia de lançamento da jbc até pensei em acompanhar mas depois de ler a resenha estou reconsiderando esse fato… vou comprar só o primeiro volume e ver se eu me animo se eu gostar e esses erros nao me incomodar muito eu compro o resto e começo a acompanhar mas por enquanto o dinheiro que eu ia gasta comprando os outros volumes vou gastar com beelzebub que eu curti muito ^^
vlw pela resenha me ajudou muito \o/
Por favor editoras, menos quantidade e mais qualidade.
Minha dica para JBC:
contratem Mad.Allena como revisora
Exelente avaliação.
Realmente, se não fosse seu meticuloso texto, jamais iria perceber muitos dos erros/desleixos da editora nessas “edições especiais”.
Eu tenho a primeira coleção completa, mas como RK é meu título favorito há anos e eu não poderia abrir minhas edições antigas com tanta vontade mais, achei que seria uma boa colecionar essas novas edições.
Na verdade, ela não possuem nada de extraordinário mesmo. Não entendo a necessidade de chamar isso de edição especial…
Minha conclusão seria: Compre se vc não conhece/não teve a oportunidade de pegar a primeira coleção ou se é realmente um grande fã da série.
Adorei a resenha, mas tenho algumas críticas à edição para acrescentar.
Eu sinceramente achei o logotipo horroroso. O “K” foi feito com outra fonte sem nenhum motivo aparente (simular tinta? por quê? e o vermelho era pra ser sangue?), e o resultado ficou grosseiro, em total contraste com o traço delicado do autor, a tipografia fina do resto do título e a limpeza da capa em geral.
O número da edição ficou com um quadradinho nada a ver e imagino que seja só porque foi a opção mais rápida. Mesmo delimitado por esse quadro, a disposição do número ficou meio jogada na capa, virou um elemento flutuante.
Outra coisa que não foi comentada é que praticamente todo o texto do conteúdo foi escrito em caixa alta (letras maiúsculas), e achar que tudo nos quadrinhos deve ser escrito assim é um pensamento totalmente amador. Reparem como as narrações ficam DENSAS, como as explicações dos personagens ficam cansativas de ler. E a tipografia escolhida para simular a letra do Watsuki já deixa totalmente a desejar, então em caixa alta fica MUITO pior. Esses são detalhes que podemos achar irrelevantes, mas que comprovadamente afetam a fluidez da leitura.
Ótimo texto, Allena/Mad.Allena/Madalena/Miranda/Insira aqui o seu novo nick… Acho que você sabe que seus textos estão entre os mais detalhados da nossa blogosfera então não preciso ficar babando ovo :9 Mesmo assim, os exemplos estão ótimos. Você sempre criticou os cortes das bordas das páginas, mas dessa vez deixou bem claro que não é atoa.
To lendo agora a minha edição e acrescento apenas um probleminha que notei na (minha) capa: o desenho da capa da frente (o fim do mangá) acabou invadindo a lombada, que por sua vez invadiu o desenho da capa detrás.
Fora isso, é exatamente o que você disse no texto :3
Parabéns pelas resenhas do mangá!
Gostaria de saber se na opinião de vocês vale a pena comprar a edição antiga (56 volumes) ou essa nova?
Achei a coleção completa da edição antiga um pouco mais em conta que a nova, mas gostaria de saber se compensa.
Obrigado
pena q a panini so usa papel jornal, ela poderia ser bem melhor