Com dois volumes e aparentemente ainda em produção, Kanpai! é mais uma obra de Maki Murakami, autora de Gravitation (já lançado no Brasil pela JBC).
No Japão recebeu o nome de Kimi no Unaji ni Kanpai! e foi publicado na antologia seinen (voltada ao público masculino adulto) Comic Birz. É interessante notar que a obra começou a ser publicada em 2000, tendo seus últimos capítulos lançados no ano seguinte, ou seja, muitos acreditam que a autora não a conclua, já que o hiato na história está prestes a completar uma década.
Desta vez não se trata de um Yaoi (conteudo homossexual masculino), mas tirando esse detalhe é tudo igual aos trabalhos anteriores da mangaká. O mesmo humor insano e as situações impossíveis com aquele traço característico e rabiscado da autora.
A história é sobre Yamada Shintarou, um guardião protetor de monstros em treinamento. Ele protege as criaturas do mundo dos caçadores, exorcistas e padres. Está sempre acompanhado de um coelho falante, o Ponta, seu amigo e tutor.
Yamada é apaixonado pelo pescoço de Arisaka Nao, uma garota muito bonita e temperamental. Arisaka vive acompanhada de Nakamura Akiko, sua melhor amiga, que aparentemente tem poderes paranormais. Ele também é acompanhado por Kenken, um homem com espírito de lobisomem, e Yabe, um rapaz fantasma.
Para se tornar um verdadeiro guardião de monstros Yamada passa por diversas situações de outro mundo e acaba descobrindo a sua verdadeira natureza…
É um ótimo mangá se você procura uma leitura descompromissada e bem humorada. Já tem seus 2 volumes lançados pela NewPop nas bancas, ao custo de R$10,00 cada edição.
A versão brasileira foi feito com capa mole, similar as da Panini e JBC, com o mesmo papel usado pelas duas também. O volume 1 possui 208 páginas e o 2 possui 192.
A tradução e revisão estão boas, tirando uma meia dúzia de erros. Vale a pena chamar atenção às onomatopéias que foram todas traduzidas e as fontes diferenciadas. A centralização também melhorou bastante se comparado com os trabalhos anteriores da editora. Quantos às recontruções, uma ou outra deixou a desejar. Mas em aspecto geral melhorou bastante.
Título: Kanpai! Volumes 1 e 2
Editora: NewPOP
Autora: Maki Murakami
Formato: 12,7 x 18,9 cm, aproximadamente 200 páginas.
Preço: R$ 10,00
Apenas corrigindo uma informação “não oficial” dada na resenha.
O mangá será concluido sim, segundo a Gentosha, a autora está trabalhando paralelamente em Gravitation EX, e com isso, deve demorar um pouco. Mas a obra não ficará sem um final.
Tio Cloud: Jr, essa informação fui eu quem inseriu na nota da Allena. Sinceramente, é difícil de acreditar, mas quem sabe, né?
Acho que a NewPop errou em trazer esse título pra apenas pegar carona no “sucesso” (bota aspas nisso) de Gravitation.
É um mangá que provavelmente não voltará a ser publicado tão cedo. Portanto acho que a NewPop deveria ter dado atenção a títulos menos conhecidos (como toda linha da editora), mas que já estivessem concluídos.
Se não me engano, Rave Master tem os direitos representados pela mesma licenciante que a NewPop trabalha. Seria um investimento bom, sendo que é um mangá do mesmo autor do atual hype Fairy Tail. Fica a dica, NewPop! $$$
Allena voltando com tudo no seu forte senso crítico! Mas deu uma moderada… :laughing:
Ela está beeeeeem moderada.
Antes ela era mais “agressiva”, mas eu gostava mais, porque deixava algumas editoras putas da vida.
Espero ansioso pela resenha de Tokyo Toybox da Savana! :tongue:
Mangá curto e parece engrçado, devo comprar alguma hora, otima resenha.
Espero ansioso pela resenha de Tokyo Toybox da Savana! :tongue:[2]
Vocês não se decidem… xD
Mas para falar a verdade não tem nada de mais nesses dois… Não vou condenar editora alguma por causa de um erro de digitação…
A próxima é do Golgo 13, ai sim, a de Tokyo Toy Box <3
eu comprei o primeiro, gostei, tempão que não lia algo desprentencioso e divertido assim, simples, agradável, é.
Pois deveria.
Esse tipo de erro é resultado de um trabalho amador. E quem não se esforça e continua sempre com esses erros (alô, Savana) não merece me ter como leitor.
Uma das revistas que eu mais odeio (e assino) não comete esse tipo de erro.
Eu concordo que editora alguma tem desculpa para não ser “perfeito”. Mas até ai, um erro ou outro é criticável e mesmo que seja um merece ser comentado. Agora existe uma grande diferença entre condenar e criticar, um produto que eu critique acaba valendo a pena a compra mesmo com a duziazinha de erros, embora tais não sejam aceitáveis. O custo-beneficio de poder ler a obra em seu idioma supera o incomodo dos erros.
Agora uma obra condenável, significa que é tão gritante a má qualidade que afeta diretamente a fidelidade da obra com a original, sendo um trabalho de baixa confiabilidade. Ou seja, que não vale nem um centavo e deveria ir direto pro lixão mais próximo. Que é o caso da Savana em suas primeiras obras.
Quando digo que não condeno, não quer dizer que passo a mão na cabeça ou me finjo de cega. Apesar de que levando em consideração que as coisas são feitas por humanos e somos todos seres que erram constantemente, existe sempre uma baixíssima possibilidade de todos que olharam o material não verem um certo erro e este passar. Embora concorde que os erros das editoras de mangá superam essa margem aceitável. E é fato também que as editoras deviam investir em melhores profissionais e não buscar tradutores e revisores em faculdades. O que leva ao ponto de que, tirando as duas “enormes” editoras, as demais são sim de fundo de quintal, com orçamentos apertados e baixíssimo, quase uma empresa familiar.
Prefiro gastar meu tempo condenando os “otakus” que só sabem ir na internet e baixar aquelas coisas horrorosas, super mal traduzidas (ou traduzidas da tradução, da tradução, da tradução) e super mal editadas e que acha ótimo!
Por essas e outras que eu faço japonês e leio o original.
Eu admito que sou um desses que baixa na net os mangás, mas prefiro ter uma adaptação com erros de graça do que pagar para ter um mangá em mãos também com erros. Entretanto alguns scanlators fazem um bom trabalho, até melhor do que algumas editoras diga-se de passagem.
E tem outra coisa nem todo mundo tem dinheiro ou tempo para fazer curso de japonês, no meu caso é falta de tempo, mas nem por isso vou deixar de acompanhar meus mangás prediletos.
O irônico é que dependendo da série e como você a acompanha, no fundo você nunca a leu de verdade. Saca?
NÃO APARECENDO MAIS NENHUMA MOSQUINHA
OU MOSQUITO DA DENGUE EM MANGÁ, ACHO QUE OUTROS
PEQUENOS ERROS SÃO ATÉ RELEVAVEIS DESDE QUE NÃO
COMPROMETAM A QUALIDADE GERAL DA OBRA, COMO
“CERTAS” EDITORAS “REVOLUCIONARIAS” ANDARAM FAZENDO…*
** E SIM, NO MEU MANGÁ DE AFLAME INFERNO VEIO “DE GRATIS”
UMA MOSQUINHA E UM MOSQUITO DA DENGUE JUNTOS , PRENSADOS
LOGO NAS PAGINAS INICIAIS( 7 E 8)
:wassat: :wassat: :wassat: :wassat: :wassat: :sad: :sad:
Fala Tio Cloud, no caso, apenas passo a informação dada pela editora né, tenho que acreditar nela.
Sobre o “certo ou errado”, eu acho que é uma alternativa acertada da editora. O mangá é uma leitura muito divertida, pegou um gênero que até então não tinha muita coisa lançada e a aceitação vem sendo ótima.
Claro que o nome da autora é importante, mas nem usamos esse detalhe como principal atrativo, até porque o estilo da história é diferente, e não queria em nenhum momento fazer propaganda enganosa.
Gostei da resenha q a Allena fez e vou comprar porque me interessou bastante ler essa obra! :wink:
Achei o mangá bem razoável, mas confesso que fiquei puto quando descobri que o 2º volume foi lançado uma década atrás e, portanto, é praticamente impossível que vá ser continuado.
Poxa… Eu achei q era um título completo… Desisti de comprar!! >_<
Comprei Kanpai só esse ano, numa loja de quadrinhos aqui do Rio. O que me atraiu pela série foi o fato dos dois volumes estarem juntos em um saquinho escrito “história completa”…
Quer dizer que o mangá está parado? Provavel que quando (SE) volte, a NewPop nem exista mais ou não se interesse novamente pelo título.
Agora, a tradução é feita da lingua inglesa, o que é muito ruim caso você tenha um conhecimento sobre esse idioma, porque fica claro que muitos do texto fica ao pé da letra. Por outro lado, gostei das adaptações de diálogo para algo mais casual e brasileiro, que foi feito de uma forma natural, diferente do que o Briggs fez no inicio de Fairy Fail por exemplo.
O mangá em si é bom, tanto que eu que sou preconceituoso com yaoi, nem notei que era um trabalho da mesma autora de Gravitation.
É uma pena que a história fique incompleta… gostei muito dos personagens =/