Admito que quando comecei a coluna pretendia fazer apenas de autores que tivessem sido lançados no Brasil mais de uma vez. Entretanto, como a coluna é minha e quem manda aqui sou eu (há!) decidi começar a falar de gente que quase ninguém conhece, mas deveria.
Começo então com Chie Shinohara, minha autora preferida de shoujo! Por que você deveria conhecer a Chie? Ela é uma das mangakás mais conhecidas e condecoradas do Japão, foi responsável (junto com outras/os é claro) pelo que você conhece como shoujo nos dias de hoje. Mas, mais do que isso, ela é a rainha do shoujo de terror.
Shoujo de terror? Quase todo mundo, ao se falar em shoujo, imagina uma garota romântica que de alguma forma se apaixona por um rapaz e passa o mangá todo no vai e vem, no mela mela, no amo ou não amo. Esse é o shoujo mais vendido no ocidente, o shoujo de romance. Embora todos tenham romance, isso é inegável, muitos não põe isso em destaque, no caso de shoujos de terror, há o suspense, o sobrenatural, a morte e até ação e aventura.
Apesar de ser tudo shoujo, constantemente ela fala sobre estupros, violência, assassinato, sexo, intrigas políticas e até umas cenas yaoi perdidas por aí. Além disso, Chie é conhecida por ter um passo muito rápido e arcos bem curtos, a história evolui muito, muito rápido, não é como aqueles shoujos de 20 volumes que passam uns 5 numa mesma cena, ela não admite enrolação.
E é claro, como toda boa escritora de suspense, acaba seus capítulos nas partes mais agonizantes possíveis de fazer você ficar a semana toda esperando o próximo. Também, é super frustrante tentar adivinhar o que vai acontecer, a autora tem um jeitinho único de surpreender, exatamente como os romances europeus de suspense (que ela admite ser uma grande influência).
Seu desenho também é algo de chamar atenção, não é um traço rebuscado e pesado, mas muito leve, limpo e claro. Suas páginas são geralmente muito claras e com destaque aos olhos e às emoções da/o protagonista.
A autora também dá muita atenção aos detalhes, por exemplo, em suas obras históricas as roupas e modo de vestir são todos baseados em fotos e documentos turcos, cuidadosamente desenhados. Os cabelos dos personagens é outro detalhe que chama a atenção, todos os protagonistas tem penteados diferentes e dos mais diferentes tipos. Nos mangás, esses cabelos estão sempre em movimento, até auxiliando a visualização da ação. Muito diferente daquelas mangakás que todos os personagens são a cópia um do outro. A autora também se sai muito bem nas cenas de ação, retratando os movimentos com muita clareza.
Chie Shinohara nasceu em 15 de fevereiro em Kanagawa, Japão. Ela é uma moça reservada, na casa dos 40~50 anos, não fala muito sobre si mesma, mas pode passar horas falando de seus inúmeros e amados gatos. Seus passatempos são dirigir, jogar golfe e, claro, brincar com seus gatinhos. Sua mangaká favorita é a artista de Boy’s Love “Keiko Takemiya”, uma senhora já nos seus 60-70 anos que faz yaoi com história (eu sei, impressionante XD).
Seu primeiro trabalho publicado foi Akai Densetsu, em 1981 na revista Coronet (extinta nos dias atuais). Não foi exatamente o maior de seus trabalhos, mas seu traço e mania de envolver tragédia já estavam lá. Desde então, a autora passou a trabalhar para a Shogakukan e suas revistas shoujos. Chie nunca lançou nada de outro gênero.
Durante 1982 e 1984 a autora passou a fazer mais histórias curtas (yomikiris). Em junho de 1984, as histórias “Houmonsha wa Mayonaka ni…”, “Soshite 5-kai no suzu ga naru” e “Yasashii satsujin-sha” foram encadernadas em um único volume que recebeu o nome da primeira, “Houmonsha wa Mayonaka ni…”. Mais tarde este se tornaria o primeiro volume de uma coleção de antologias chamada “Shinohara Chie Kessakushuu“.
Para você ter uma ideia, qualquer coisa que eu diga sobre as histórias é spoiler, até mesmo se eu falar dos personagens. Diga-se de passagem é algo super presente em todas as obras dela, é tão bem escrito que só no final você realmente entende e tudo faz sentido. E não é incomum que termine em tragédia ou mortes para todo lado, a autora não tem medo de matar ou torturar.
Um pouco antes, em novembro de 1983, ela começou sua primeira série: Yami no Purple Eyes. De novo, contar muita coisa é um spoiler estrondoso, mas a história é de uma menina, Rinko, que possui um poder diferente, ela pode mudar de forma para >spoiler<. Nessa forma ela acaba matando e sendo a desgraça de amigos e parentes, então passa a tentar controlar-se e lidar com o que é. Enquanto isso meio mundo de gente ou quer por ela num zoológico ou é como ela e busca influenciá-la. Eu sei vago, vaguissímo, vá ler então (XD).
Yami no Purple Eyes foi serializado na Sho-Comic e teve 12 volumes, tendo sido completado em 1987. No mesmo ano, recebeu o prêmio da Shogakukan de melhor shoujo. Em 1995 a série foi relançada em formato bunkoban, com 7 volumes ao todo.
Durante a produção de Yami, a autora continuou a fazer pequenas histórias. Entre elas “Mokugekisha ni sayounara”, “Fuyu no hana wa chinkon hana”, “Crystal Doll”, “Nemuru machi”, junto com Akai Densetsu foram encadernadas em um volume chamado “Mokugekisha ni Sayounara” em 1986.
Ainda nesse período as histórias “Gozen 0-ji no Toubousha”, “Nani ka ga Yami de Miteiru”, “Jisatsu Shitsu Room Number 404” e “Weekend no Joutaijou”, foram encadernadas também com o nome “Nanika ga Yami de Miete Iru”. Ambos os volumes foram parte do “Shinohara Chie Kessakushuu“, representado o volume 2 e 3 respectivamente.
Em 1987 a autora passou para sua próxima série “Umi no Yami, Tsuki no Kage“. Conta a história de gêmeas que após uma viagem passam a ter poderes especiais. Além disso, ambas amam o mesmo homem, assim uma delas passa a tentar assassinar a outra, que namora o rapaz. A série teve 18 volumes, sendo concluída em 1991. Em 1997 foi relançada em formato bunkoban com 11 volumes.
Ao mesmo tempo que UmiTsu, Chie serializou “Ryouko no Shinrei Jikenbo“, um mangá mais “light” na Ciao, de 1987 até 1991, finalizando em 4 volumes. Na história, seu gato morre misteriosamente, mas volta como um fantasma e passa a ajudá-la (ou atrapalhar). Ainda em 1996 a série foi relançada em formato bunkoban com 2 volumes.
Após completar as duas séries, Chie não descansou e pulou para sua próxima obra, “Ao no Fuuin“. Este mangá teve 11 volumes de 1991 a 1994 e uma versão bunkoban de 7 volumes em 1999.
Enquanto publicava “Ao no Fuuin”, lançou o último volume da coleção “Shinohara Chie Kessakushuu”, “3 Hitome ga Kieta” em 1992, contendo “3 Hitome ga Kieta”, “Kootta Natsu no Hi” e “Satsui ni wa Aoi Ribon o Kakete”.
Em 1995, a coleção de antologias também foi reimpressa em formato bunkoban em 2 volumes. Os volumes 1 e 2 receberam o nome “Soshite Gokai no Suzu ga naru” e os volumes 3 e 4 de “Kootta Natsu no Hi”. Em 2005 toda a coleção, volumes 1 a 4, foram reimpressos na versão “On-demand”. Basicamente uma reimpressão devido ao esgotamento do mesmo.
Foi também em 1995 que veio sua segunda grande obra, “Sora wa Akai Kawa no Hotori” (Anatolia Story ou ainda Red River), também seu primeiro shoujo histórico. Na história, Yuuri é uma mocinha normal com sua vida colegial, quando uma mão surge de uma poça e a arrasta para outro espaço-tempo. Ela acorda no século XV no meio do Império Hitita e se vê envolvida em grandes intrigas entre príncipes herdeiros e suas mães. Obviamente não é apenas histórico, também de fantasia, mas as guerras, acontecimentos e pessoas do mangá são todos reais.
Anatolia terminou em 2002, com 28 volumes. Um pouco antes de seu fim, em 2001, recebeu outro prêmio de melhor shoujo da Shogakukan. Em 2006 foi relançado em versão bunkoban com 16 volumes.
Já em 1996, produziu duas histórias policiais que foram encadernadas no volume “Toubou Kyuukou” (Escape Express), sendo elas “Toubou Kyuukou”, “Shissou toshi” e, o extra, “Sarudemo Dekiru Gardening”. Em 2002, o volume foi relançado como bunkoban, contendo as histórias: “Toubou Kyuukou”, “Shissou toshi”, “Shikeidai no 72-jikan” e “Katte Nonde Asonde Denmark”. Ainda em 2008, a versão tankoubon foi revisada e relançada com mesmo formato original.
Após o final de Anatolia, a autora tirou umas férias, as primeiras em muito tempo, e acabou partindo para uma viagem para a Turquia, onde a história de Anatolia se passou. Como resultado dessa viagem em 2003, fez “Akatsuki ni Tatsu Lion“, uma história de mistério contando os esforços de uma menina de encontrar seu irmão que é acusado de assassinato na Turquia.
Além da história principal, o volume de “Akatsuki ni Tatsu Lion” também incluiu “Toruko Shuzai Zakki”, um diário da viagem da autora. A versão em bunkoban, lançada em 2011 incluiu mais 2 histórias que já haviam sido lançadas anteriormente em outros volumes.
Em 2004 a autora começou uma nova obra, “Mizu ni Sumu Hana“, com 5 volumes, sendo concluído em 2006. A versão bunkoban teve 3 volumes e foi lançado em 2010. Na história, Rikka acaba se envolvendo num acidente de ônibus que tira a vida de todos, menos a dela. Após sua recuperação, estranhos incidentes começam a ocorrer envolvendo a água, até se deparar com uma moça de mesmo nome, muito igual a ela, mas ao mesmo tempo seu exato oposto.
Em 2006 a autora diminuiu seu ritmo, trabalhando com uma série mensal chamada “Kiri no Mori Hotel“, ainda sendo lançada, que na verdade é mais uma coleção de pequenos contos que ocorrem num mesmo hotel. E com mais histórias curtas, inclusive lançando outra antologia chamada “Umi ni Ochiru Tsubame” com 3 história inéditas.
Enquanto pegava leve nos mangás, explorou um novo formato, os da Light Novels. Durante 2007 e 2010 lançou 5 volumes de “Sora wa Akai Kawa no Hotori Gaiden”, que contam a infância dos Príncipes de Anatolia.
Em 2008 começou “Tokidamari no Hime”, uma série curta de 2 volumes, finalizados em 2009. E também lançou no mesmo ano “Kaettekita Musume”, uma outra light novel, mas dessa vez original, com 6 volumes.
Ainda em 2008, foi lançado “Shinohara Chie the Best Selection”, uma coleção de 2 volumes com as melhores história da autora. Nada inédito, entretanto.
Passando para 2009, fez “Sergei Oukoku no Kage Tsukai” um curta diferente, sobre fantasia, castelos e espíritos protetores. A história ainda não foi encadernada.
Em 2010, a autora passou a serializar uma nova obra mensal na novíssima Anekei Petit Comic (uma revista shoujo voltada para mulheres de 30 anos). Esta obra chamada “Yume no Shizuku, Kin no Torikago” é seu segundo shoujo histórico, embora este aqui seja muito menos aventura e fantasia. A história conta sobre o início do Império Bizantino, seu imperador e suas muitas concubinas, focando na vida da Roxelana, uma imperatriz turca.
Entre 2011 e 2012, a autora completou 30 anos de trabalho! Como celebração do fato foi montado uns livros com entrevistas, imagens, fotos e várias coisas, um DVD também, sobre o trabalho da autora, chamado “Anniversary Box ~ Ay”, algo como “Box de aniversário ~De A a Z”, mas “Ay” em japonês também pode ser lido como “Amor”, já que ambos tem a mesma leitura. Inclusive saiu um trailer sobre o mesmo, deem uma olhada!
Além de tudo isso, ela colaborou com algumas histórias sobre gatos para alguns especiais em 2003 e 2008.
E, já marcado para janeiro de 2013, será lançada uma nova antologia chamada “Itsuka Mita Sora”, contendo as histórias: Toubou Kyuukou, Akatsuki ni Tatsu Lion, Sora no Shoushitsu-ten, Sara no Kagaribi, Kataribe Densetsu e Ten Ookami Hoshi ni Kike.
Confira aqui embaixo a lista completa e detalhada:
Séries:
1983-1987 ~ Yami no Purple Eyes (12 volumes, 7 bunko)
1987-1991 ~ Umi no Yami, Tsuki no Kage (18 volumes, 11 bunko)
1987-1991 ~ Ryouko no Shinrei Jikenbo (4 volumes, 2 bunko)
1991-1994 ~ Ao no Fuuin (11 volumes, 7 bunko)
1995-2002 ~ Sora wa Akai Kawa no Hotori (28 volumes, 16 bunko)
2004-2006 ~ Mizu ni Sumu Hana (5 volumes, 3 bunko)
2006 ~ Kiri no Mori Hotel (2 volumes, ainda em produção)
2008-2009 ~ Tokidamari no Hime (2 volumes)
2010 ~ Yume no Shizuku, Kin no Torikago (2 volumes, ainda em produção)
Antologias:
1984-1992 ~ Shinohara Chie Kessakushuu
– Houmonsha wa Mayonaka ni… (1984)
Inclui: Houmonsha wa Mayonaka ni…, Soshite 5-kai no suzu ga naru, Yasashii satsujin-sha.
– Mokugekisha ni Sayounara (1986)
Inclui: Mokugekisha ni sayounara, Fuyu no hana wa chinkon hana, Crystal Doll, Nemuru machi, Akai densetsu.
– Nanika ga Yami de Miete Iru (1986)
Inclui: Gozen 0-ji no Toubousha, Nani ka ga Yami de Miteiru, Jisatsu Shitsu Room Number 404, Weekend no Joutaijou.
– 3 Hitome ga Kieta (1992)
Inclui: 3 Hitome ga Kieta, Kootta Natsu no Hi, Satsui ni wa Aoi Ribon o Kakete.
1995 ~ Soshite 5-kai no suzu ga naru
1995 ~ Kootta Natsu no Hi
1996 ~ Toubou Kyuukou
Inclui: Toubou Kyuukou (Escape Express), Shissou toshi, Sarudemo Dekiru Gardening.
2002 ~ Toubou Kyuukou (Bunkoban)
Inclui: Toubou Kyuukou (Escape Express), Shissou toshi, Shikeidai no 72-jikan, Katte Nonde Asonde Denmark.
2003 ~ Shoujo Mangaka-san chi no Neko (colaborou com uma yomikiri)
2003 ~ Akatsuki ni Tatsu Lion
Inclui: Akatsuki ni Tatsu Lion, Toruko Shuzai Zakki.
2006 ~ Umi ni Ochiru Tsubame
Inclui: Umi ni Ochiru Tsubame, Kioku no Ashioto, Shikeidai no 72-jikan.
2008 ~ Neko Neko Neko!!! – Niki Manga no Jitsuwa Neko Manga! (colaborou com uma yomikiri)
2008 ~ Shinohara Chie the Best Selection
– Volume 1, inclui: Kootta Natsu no Hi, Yasashii satsujinsha, Houmonsha wa Mayonaka ni…, Mokugekisha ni sayounara, Weekend no Joutaijou, Nemuru machi.
– Volume 2, inclui: Jisatsu Shitsu Room Number 404, Soshite 5-kai no suzu ga naru, Crystal Doll, Fuyu no hana wa chinkon hana, Akai densetsu.
2011 ~ Akatsuki ni Tatsu Lion (Bunkoban)
Inclui: Akatsuki ni Tatsu Lion, Toruko shuzai Zakki, Umi ni Ochiru tsubame, Kioku no Ashioto.
Novels:
2007-2010 ~ Sora wa Akai Kawa no Hotori Gaiden (5 volumes)
Volume 1 “Ma ga Jidai no Reimei”, volume 2 “Zoku Ma ga Jidai no Reimei”, volume 3 “Tsuitachi no Tsuki”, volume 4 “Bigetsu”, volume 5 “Jougen”.
2008 ~ Kaettekita Musume (6 volumes)
Caso alguém queira ver capas, pode encontrar a lista quase completa aqui.Licenciamentos e Adaptações
Mesmo sendo famosa, shoujo de terror é nicho, por isso é complicado ter animes, OVAs e tudo mais. Mesmo assim suas história tiveram vários áudio dramas e alguns novels feitos por outros autores, além de ocasionais OVAs e Live Actions, como o live de Mizu ni Sumu Hana em 2006, o OVA em 1988 e o Drama em 1996 de Yami no Purple Eyes, dentre outros.
Além disso, vários artbooks e enciclopédia sobre seus trabalhos foram lançados no passar do tempo.
No mundo, suas obras foram muito bem aceitas na China/Taiwan, onde foram quase todas licenciadas. Mas também teve versões em coreano, inglês, alemão, italiano e vietnamita.
Suas obras de mais sucessos chegaram a vender mais de 500 mil cópias só no Japão, enquanto as menores flutuam entre 50 e 30 mil no mês de lançamento. Contando o número total em circulação, Anatolia, por exemplo, está entre os 15 shoujos mais vendidos do Japão, ganhando de títulos muito conhecidos por nós como: Fruits Basket, Sailor Moon, Sakura Card Captor, Candy Candy, Fushigi Yuugi, Rose of Versailles e Marmalade Boy.
Fica como curiosidade que chegou a haver um problema de plágio com a obra coreana de Mi-Ri Hwang, Legend of Nereid, onde várias cenas e imagens eram descaradamente cópias de Anatolia. Na verdade, se alguém parar e ler com atenção tudo que aparece ali tem em Anatolia de forma similar. Mas nunca houve, pela menos público, nenhuma briga ou processo judicial.
Além de tudo isso, Anatolia (Sora wa Akai Kawa no Hotori) ganhou uma apresentação especial no Cirque du Soleil em 2009. Que você pode conferir aqui.
Se alguém aceitar sugestões, eu diria para procurar por Sora wa Akai Kawa no Hotori e Yami no Purple Eyes, que são os premiados da autora. Mas, se quiser só dar uma olhada curiosa, sem ter que ler 20 volumes, procure suas antologias, são histórias curtas entre 50 e 150 páginas e muito boas.
essa e uma verdadeira funcionaria de mangas mesmo ta de parabens. como que eu gostaria que uns dos meus autodores favoritos fossem assim apreende yoshihiro togashi. da de parabens mad allena otimo mangrafia.:wink:
uma pena que não chegaram a publicar nem um trabalho dela
desses aí listados, só me lembro de ter lido (a um bocado de tempo) o Sora wa Akai Kawa no Hotori, na época só li o primeiro volume porque não tinham traduzido o restante (e nem sei se terminaram rs)
eu fiquei ansiosa pra saber a continuação, cheguei a tentar pesquisar até mesmo em outros idiomas, mas não iria entender mesmo rs
uma das coisas que mais me fez gostar dessa série foi a temática histórica e a sua ligação com a “realidade” rsrs
fora que a serie falava de uma cultura/povo não muito mencionado rs
realmente uma pena nunca terem lançado aqui :sad:
Bem que o pessoal podia dar uma arriscada e lançar um mangá shoujo desse tipo por aqui.
Apesar de gostar dos shoujos mais genéricos, não aguento mais ver tanto mangá “repetido” nas bancas :9
Essa trabalha igual Rumiko Takahashi. Ta aí outra que vc poderia falar.
Meu deus, Kurogane, que ofensa!!!
E já fiz uma dela, aqui ó.
Foi mal Allena-san, não tinha visto.
Nossa! Me lembrei que já li a materia da Rumiko. Foi mal mesmo Alenna-san.
Apesar da montanha russa que foi Anatólia, tenho interesse em ler algo mais dela.
Estava lendo alguns outros mencionados, mas nenhum me prendeu, entretanto tenho apreço por romances históricos. Haveria em algum lugar traduções de Yume no Shizuku, Kin no Torikago?
Panino, dê uma procurada por aí que você acha.
A Chie sofre com o mesmo problema do Hazuo Umezuo, que é a fala de scans em PT/BR T_T
Btw, ótimo post, deu pra notar os traços de fangirlsmo :D:D:D
Eu adoraria, amaria se trouxessem alguma mangá dela aqui pro Brasil, a Chie Shinohara é magnifica… Está de parabéns pelo tópico, é uma pena que aqui no Brasil o pessoal não tem interesse em investi neste tipo de série. Y.Y
Acho que não li nenhuma obra dessa autora, mas mas parece interessante shoujos com morte, apesar de eu não gostar, acabo vendo esses mangas mais sangrentos. Acho que vou procurar alguma obra traduzida dela, e são realmente muitas, com 30 anos de trabalho também. .-.
Matéria bem legal. Allena, você pode explicar que mágica é essa que você usou? Só foi você postar essa matéria que o grupo gringo acabou de lançar o primeiro capítulo de “Tokidamari no Hime”, “Umi no Yami, Tsuki no Kage”, “Umi ni Ochiru Tsubame”, “Toubou Kyuukou” e o “Kiri no Mori Hotel”, além de finalmente depois de mais de 1 mês o capítulo 4 do Yume no Shizuku, Kin no Torikago.
Dos que li, sinceramente o melhor é o Yume no Shizuku, Ougon no Torikago, mesmo com tão poucos capítulos disponíveis. Porém o meu preferido de longe é o Yami no Purple Eye. Mas por incrível que pareça, o shoujo de terror que mais me diverte ultimamente é o Zekkyou Gakkyuu (Screaming Lessons) da Emi Ishikawa. Agora se tratando de Josei de terror, o meu prefido atualmente é o 7 Seeds da Yumi Takamura. Seria legal no futuro você fazer uma mangrafia da Yumi e da Matsuri Akino.
“Revista shoujo voltada a mulheres de 30 anos.” Isso não seria um josei?
Não, Greg, Shoujo é um gênero demográfico. Você pode fazer algo infanto-juvenil voltado para adultos, não tira da obra o caráter juvenil.
No caso, uma mocinha pode ler essa revista, mas ela foi feita para atrair as mulheres mais velhas nostalgicas que desejam ler mangás feitas pelas mesmoas mulheres de 20~30 anos atrás.
Entende?
Eu acompanho Sora wa Akai no Hotori, uma scan Br traduz ele e já se encontra no volume 20. Confesso é o melhor mangá shoujo que já li e se algum dia publicarem no Brasil eu compro todos!