Oi, eu sou o Kyo… Er… Bem, pra começar, SIM, a coluna de hoje é pra aproveitar o hype do filme do Gaban/Gavan/Gyaban e o texto em si é a revisão de um antigo meu que havia publicado no blog de um amigo (já falecido – o Blog, não o amigo).
Mas, jogos de tokusatsu estão aí já desde o NES, de o Kamen Rider Black: Taiketsu Shadow Moon (Famicom Disk System) ao Kamen Rider: All Rider Generation 2 de PSP e é claro que com resultados variados. Enquanto que Kamen Rider Climax Heroes (PS2) e CarRanger (SNES) são competentes (CarRanger é especialmente divertido), Ultraman: Towards the Future (Arcade/Mega/SNES) é tão ruim quanto bater na mãe com um tamanco de madeira.
Mas enfim, os Metal Heroes nunca tiveram lá muita chance (ou sorte) em jogos. Shaider, Jiban e Metalder apareceram em SD Hero Soukessen: Taose! Aku no Gundan (Famicom) que é apenas mediano e Metalder e Spielvan apareceram em sua forma estuprada no abominável V.R. Troopers de Mega Drive ( falarei sobre esta aberração em uma próxima coluna), isso até a Namco-Bandai resolver faturar uns trocados com os reluzentes policiais do espaço em Uchuu Keiji Tamashii, jogo para o Playstation 2.
O jogo é dividido em dois arcos da Story Line: o primeiro (e principal) segue os eventos de Uchuu Keiji Gyaban (leia a matéria sobre a série aqui – ainda sem imagens no novo padrão do site =[ ) numa versão resumida, que conta a luta do policial espacial Gyaban contra a Maku e o terrível Don Hollar; e o segundo (e mais curto) arco, disponível após o termino da aventura de Gyaban, aonde Gyaban, Sharivan e Shaider se unem contra um inimigo em comum, que ameaçam a todo o universo (Japão) e em certos trechos você pode escolhe a fase seguinte.
O modo single player é simples, semelhante a beat’em up’s no qual você surra os inimigos de uma área e tem um mestre. Só que não há uma área a se explorar, a ação se dá em cenários “fechados”, como os da série. Há uma barra de power para se transformar, conforme você vai batendo em seus inimigos e depois, apertando os quatro botões frontais ao mesmo tempo, começa um evento quicktime (os famosos QTE) para a transformação.
Os comandos são simples e há a possibilidade de se esquivar (é explicado num tutorial). Em alguns momentos na campanha de Gyaban, é possível controlar o Kojiro (aquele fotógrafo/ouseiláqualobicoqueelefaz mala) e precisa fugir do inimigo ou proteger as crianças. E há um “estágio” extremamente irritante em que há um “duelo de comida” completamente desnecessário. Transformado em Gyaban/Sharivan/Shaider, pode-se executar golpes com o triângulo e pressionando-o parado, invoca-se a espada do policial do espaço.
A movimentação durante os golpes é intuitiva e os mesmos se emendam uns nos outros, poupando movimentos. A dificuldade é de baixa a mediana, os únicos momentos realmente duros são as lutas contra Don Hollar em sua forma final (é só uma cabeça), contra o Vario Zecter (armadura semelhante a dos policiais do espaço, mas negra E ESTILOSA) e a batalha final (que só é difícil pelo limite de tempo de 2 minutos).
Para aumentar o tempo de vida útil do jogo, há um modo versus que se assemelha (de MUITO LONGE) ao de Urban Reign, beat’em up da Namco para o PS2, porém, é só single player, mas temos a chance de jogar com monstros.
Visualmente é mediano. Durante as fases, os modelos dos heróis transformados e dos monstros são bonitos, especialmente os do Shaider e do Zecter, e embora os humanos de Gyaban e Sharivan estejam parecidos com Kenji Ohba e Hiroshi Watari, durante as cenas eles soam de maneira mecânica, não muito bonitos… Tá, são como se o rosto tivesse sido chapado! Satisfeitos? O melhor ficou o do Shaider, que não se inspirou no ator que o interpretou nos anos 1980.
Os cenários são fiéis aos seriados, mas destaco aqui o das últimas batalhas da segunda campanha, que ficaram ótimos. Apesar disso poderiam ter sido melhor feitos e melhor explorados, pelo menos os urbanos, os do mundo da alucinação/Pedreira da Toei ficaram bons do jeito que estão. A apresentação e efeitos de transformação, além das explosões, são bem feitas.
Sonoramente é bem bacana, pois temos as BGM’s comuns das séries, além dos temas cantados por Akira Kushida. As aberturas dos três Uchuu Keijis (Uchuu Keiji Sharivan, Uchuu Keiji Gyaban e Uchuu Keiji Shaider) estão em versão TV Size, além do tema de batalha de Gyaban, a Chase! Gyaban, também do Kushidão. Há também versões instrumentais da Hoshizora no Message (encerramento de Gyaban), Uchuu Keiji Sharivan e Uchuu Keiji Shaider, e um tema próprio do jogo, usado nos créditos da segunda campanha, cantado pela Seiyuu da vilã do jogo, que é ninguém menos que a eterna Machiko Soga.
As vozes estão ótimas, a maioria dos atores retornaram bem ao seu papel e o “novato” Takuo Kawagura ficou muito mais convincente como Dai Sawamura que o próprio Hiroshi Tsuburaya (que deus o tenha).
Finalizando, Uchuu Keiji Tamashii é um jogo que agrada mais pela nostalgia do que pela parte gráfica, apesar de ser uma experiência mais sólida que os Kamen Riders que estapeavam-se entre si.
Recomendado apenas para fãs de tokusatsu, que vão recordar algumas passagens e descer o cacete nos monstros com um sorriso no rosto.
Avaliação do JBox: 75%
Pontos Fortes: Fator Nostalgia, Trilha Sonora, Visual transformado dos heróis, Jogabilidade Descompromissada.
Pontos Fracos: Falta de um Multiplayer, Gráficos fracos, Fase da Comida
Melhor jogo baseado em tokusatsu que já joguei. Nostálgico, divertido e bem casual, além de ser Metal Heroes! A cena da transformação do sharivan quase me fez escorrer uma lagrima do olho na primeira vez que eu a fiz.
Kyo, entre os metal heroes, existe também um jogo do Solbrain para NES, bem divertididinho aliás!
Memória falhou… Eu tinha esquecido completamente do Solbrain :tongue:
Faz do Kamen Rider: Seigi no Keifu, ótimo jogo esse, acho que o melhor de tokusatsu que já joguei
Pooooooooooooooooooooooooooooooooooxa vida Kyo, esse jogo é foda demais ksuhaushuash noussa sai atéuma lágrima eu ligo meu ps2 só pra jogar ele e Dragon Ball Z Infinite World, Precisamos de um Super Sentai Game ou Metal Hero Game para Ps3
Esqueceu dos jogos do Ultraman para ps2? Realmente eram otimos.
Me referi ao gênero METAL HERO
Adoro esse game, é um dos melhores de tokusatsu que já joguei. Assim como foi comentado acima, o Kamen Rider Seigi no Keifu é demais! Tem jogabilidade parecida com a dos Resident Evils antigos!
gostei do texto, embora eu não goste de tokusatsu. bom trabalho kyo
Esse jogo é bom demais!!!!!!Não vendi meu Play2 só por causa desse jogo e do Kamen Rider Climax Heroes.E tive boas propostas por ele:smile:
Outra ótima materia, Kyo, pena que esse nunca joguei mesmo, é a primeira vez que vejo falar nesse jogo (as vezes acho que os Japas pecam demais em varios aspectos), se um dia eu achar ele pra jogar com toda certeza vou jogar. Pena que não sei se 1 dia você ira falar de alguns jogos que curto, como Breath of Fire 3 (PS: A historia principal termina no 3 já entre o 4 e o 5 são como Spin – offs, se passam em universo alternativo) que até hoje acho o jogo mais dificil de zerar, porque você tem que prestar muita atenção nas falas dos personagens, e o outro é o inesquecivel Chrono Trigger, mas quem sabe 1 dia você faz uma materia sobre os 2.:wink:
Ps: Esqueci de dizer, até que dia os Japas (Toei principalmente) vão parar de deixar outros países fazerem Adaptações e sim lanças seus Tokusatsu (Obras Originais), esse é um erro que eles pecam e muito.
ME PARECEU BEM BACANA MESM OESSAS IMAGENS AI E FALANDO EM GABAN…
NO FIM DESTA SEMANA AQUI, FINALMENTE ESTRÉIA O TÃO ESPERADO FILME DO GABAN E COM OS OUTROS 2 CHERIFES ESPECIAIS JUNTOS NO DIA 20/10/2012 LÁ NO JAPÃO E 30 ANOS SÃO 30 ANOS E GABAN REALMENTE MERECE TODOS ESSE REONHCIMENTO TODO AI COMO ESTAMSO VENDO (PRINCIPALMENTE NO JAPÃO QUE Ñ DERAM O VALOR RECONHECIDO POR LÁ NESSES ANOS TODOS).
Então não acha que vale uma matéria ?
Esqueceu de citar os Power Rangers.
Mesmo não sendo oficiais.
Os games deles (os de SNES), são muito bons.
Não esqueci não por dois motivos:
1) Eu me referia aos Metal Heroes.
2) Daqui a três semanas, teremos Power Rangers aqui sim.