Após anunciar a publicação do livro 1 Litro de Lágrimas, a NewPOP soltou mais informações sobre suas novidades para 2013. Boa parte diz respeito a títulos anunciados no ano passado.
Gate 7 deverá ir para as bancas já na primeira quinzena de maio. O mais novo mangá do grupo CLAMP já acumula quatro volumes no Japão e é publicado na Jump SQ. Era planejado um lançamento mundial simultâneo dos encadernados, porém, só agora teremos o título por aqui.
O esquecido Hetalia está de volta com o volume 3, previsto para a segunda quinzena de maio. A editora promete periodicidade bimestral para os demais números. Na terra do sol nascente, cinco compilados já foram publicados. Série em andamento.
E, para fechar, a NewPOP anunciou também que já trabalha com os mangás K-On: College e K-On: High School, ambos sem nomes definidos no Brasil, ainda. A própria anunciou que devem demorar para sair, então, é melhor aguardar sentado até novos detalhes.
Repaginada
Aliás, o website da editora está de cara nova. Com navegação mais intuitiva, agora é possível consultar catálogo, releases, página institucional e achar os contatos da empresa já na home, sem dificuldades.
Encontro
Depois de quatro ano, a dupla Conan (o detetive, não o barbaro =P) e Lupin se encontrará novamente em um especial animado a ser exibido na tv japonesa.
O crossover será em dezembro.
Recessão
As editoras não falam e nem falarão em números, mas nunca se vendeu tão pouco mangá no Brasil como atualmente. Na contramão, colocam o que podem nas bancas, afim de engordar o caixa do mês. O público não tem se renovado como deveria e o mercado de quadrinhos orientais vai se estabelecendo cada vez mais como nicho do nicho.
Muitos reclamam, mas uma modinha na tv faz falta, muita falta.
Sobe
A JBC e a nova versão de Love-Hina, que virá com prefácio do jornalista Eduardo Nasi, do Universo HQ. As capas do título não serão espelhadas. Cada volume virá com as duas capas da antiga edição (meio-tanko), uma em cada lado.
Desce
A L&PM e os prometidos mangás de Dokuha, que tinham previsão para sair em fevereiro, e até agora, não deram as caras.
Desce II
De uma estratégia fantástica por parte da JBC lançar Death Note – Black Edition em periodicidade mensal. Custando quase 40 dilmas cada volume, entrará facinho no “orçamento” de quem já compra uma infinidade de títulos publicados pelas editoras nacionais.
40 dilmas kkkkkk :laughing:
É essa recessão ta complicada mesmo. Mas não é só com mangas, o mundo inteiro ta nessa situação. As editoras tem que tomar cuidado pra não sobrecarregar o consumidor com lançamentos, Death Note mensal é meio estranho mesmo. O mercado de animes em si deu uma grande esfriada no Brasil, as televisões não dão mais o mesmo apoio. E tem também o brasileiro com sua mania desgraçada de piratear tudo.
As editoras não falam e nem falarão em números, mas nunca se vendeu tão pouco mangá no Brasil como atualmente.
Poderia desenvolver a informação?
Se não há números, como você quer que eu, leitor, dê credibilidade a tal afirmação? A partir de qual via?
Tio Cloud: A fonte é o JBox. Pode confiar. =D
aff parem de fazer esse check-in por isso que o blog tá tão desatualizado ultimamente ‘-‘
Depois de quatro anos, o problema não é fazerem check-in, já que muitos assuntos não são dignos de grande postagem, o problema é tentar abarcar tudo no check-in e não sobrar notícias para as atualizações. Mas não acho que o blog está sem postagens por isso, já que é feito como hobby por fãs da área.
Sobre a recessão, como não temos números concretos, ficamos apenas no campo das especulações. Mas acredito que as editoras investem na quantidade e esquecem da qualidade.
Sobre o Desce II, acredito que a JBC não visa o consumidor acostumado com a relação preço/qualidade Panini. Ela tenta alcançar um público mais adulto/colecionadores.
E faltou dizer que vai pras livrarias também, logo não é obrigado a comprar no momento do lançamento, sendo possível fazer isso posteriormente caso não tenha $$$ no mês vigente.
O JBOX ja foi melhor , realmente to triste com isso :crying:
Pai Kyo tem previsão pra K-On:
K-On College terminará de ser publicado em 2016, e sua sequência em 2018. Favorite este tweet!
Nunca se vendeu tal mal. (supostamente).
Nunca se teve tantos mangás nas bancas e pra diferentes públicos. (realidade).
Se tive-se vendendo mal, não teria tantas novidades, como atualmente. Essa matéria está equivocada ou errada…
Sem números é pura especulação, ainda mais com tantas novidades. Se está ruim o mercado, como a nova sampa e a NewPop estão se firmando no mercado?
:tongue:
Como investem na quantidade e esquecem da qualidade? Omg.
JBC lançará mangá de luxo. :)
Panini lançará mangá colorido e “talvez”, em qualidade decente.
NewPop está lançando mangá todo mês.
Nova Sampa, está se firmando na área.
Uhahhahahhahahhahhahahhah
Sou leitor de quadrinhos há anos, quando vi os primeiros mangás lançados pela Conrad e JBC fiquei realmente louco de felicidade. Mas atualmente os mangás lançados no Brasil são sempre do mesmo estilo, battle shonens com roteiros para lá de manjados ou shoujos que muitas vezes possuem historinhas bobinhas e melosas, poucos mangás fogem desses estilos. Para piorar, muitos dos títulos colecionados por mim estão paralisados e/ou correndo o risco de serem cancelados, por exemplo, MPD. Talvez essa diminuição de compradores seja em parte culpa das próprias editoras, que além de não saberem chamar a atenção de novos clientes através de um markenting descente, tratam seus consumidores atuais de uma maneira ridícula. Vamos concordar que mangá é algo caro no Brasil, eu mesmo já gastei horrores (e não me arrependo!), hoje estou gastando bem menos, seja pela falta de opção ou pela decepção que algumas editoras me deram, mas isso tb não é desculpa para algumas pessoa lerem vários mangás pela internet e não comprarem um volume sequer, os scans não deveriam traduzir mangás já lançados no Brasil, isso acaba prejudicando o mercado. Com relação a grana, a gente sempre dá um jeitinho de comprar o nosso mangá de cada dia, quero dizer bimestre, mas para isso ocorrer tem que haver um estímulo.
Sem números oficiais é muito difícil opinar a respeito do assunto, mas é inegável que os mangás mais recentes só vem com a repercussão do público pela internet (o que é sim, nicho do nicho os que veem animes pela net, seja em sites como o Crunchyroll ou por download), e por isso se faz necessário de vez em quando relançamento de mangás antigos como Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco e Yu Yu Hakusho, por exemplo, pois esses pegam uma fatia maior que a do nicho, a que assistiu esses animes na televisão e hoje lembram da série com carinho, e vendem mais, consequentemente possibilitam trazer mangás atuais que só contam com a internet fazendo propaganda.
Isso prova que ainda a internet não é obsoleta e só ela resolveria o problema do anime no Brasil, a televisão ainda é muito importante, ela chama mais público e pessoas que estão interessadas em comprar o que sai na televisão (muitas vezes pela empolgação do momento, com FMA foi mais ou menos assim quando começou a ser transmitido na Rede TV em 2006), e não os fãs de animes/mangás médios que assistem pelo PC, leem por scans e já se sentem satisfeitos. Viver só para esse público um dia irá acabar com o mercado de mangás brasileiro, um público que não tem o mínimo interesse em contribuir e acham que quem faz o mesmo é um idiota.
Não é questão de sair comprando todos os títulos das editoras (por favor, não façam isso, a variedade de títulos é justamente para que o público escolha aquilo que quer, aquilo que te agrada, esse negócio de comprar qualquer lançamento que aparecer igual falam quando sai um anime licenciado no Brasil é pura idiotice, ninguém é obrigado a comprar aquilo que não gosta só por vir “do Japão” e ser escasso esse tipo de lançamento), mas tenho certeza que tem muita gente que curte um título ou outro que sai atualmente (ou saiu) no Brasil e não compra porque já leu ele todo pela internet e coisa do gênero, dessa forma, fica muito difícil pra editora continuar investido em coisas novas quando as mesmas não vendem, mas aí quando fazem relançamentos (com um público consolidado) acham ruim e dizem que ninguém traz coisas novas.
O pior é que temos animes que seriam ótimas propagandas para alguns dos mangás atuais, como Reborn!, Toriko, Nurarihyon no Mago, Kimi Ni Todoke, Bakuman, Soul Eater entre outros, animes “leves”, que não precisariam de uma censura forte em cima (talvez Soul Eater?), bem adaptados e com quantidade razoável de episódios, realmente uma pena nenhum licenciador brasileiro correr atrás de tais obras que estavam em evidência na internet até pouco tempo e convencer as emissoras que é possível ainda ter algum tipo de lucro com animes.
Leio/li varios mangas na internet e compro os q eu gosto e q valem a pena (6 q estão em andamento e 5 concluidos), alguns ainda vo começar a comprar quando tiver grana (pensando em otros 8!) e outros q não da mais pra compra pq n tem volume mais no mercado como Claymore (eles poderiam republicar). Bem que poderiam trazer mais mangás de terror do Junji Ito e otra editora publicar Uzumaki q era da Conrad mais é dificil axa volume em boa qualidade eu keria novo, sem falar q os mangás dele tem 1, 2 volumes então n seria problema pra editora em fazer com uma excelente qualidade, em papel offset, paginas coloridas etc. Aposto que todos gostam de historias de terror japonesas, ainda mais do Junji Ito o cara tem tantas histórias fodas.
Impossível alguém conseguir gostar de K-On, tudo bem que o anime tem lá seu atrativo pelos osts e animação, a maioria só assiste pelo por ser da KyoAni, é igual esse povo pseudo-hipster por aí pedindo iphone pra mamãe, agora, quanto ao ‘mangá’, é meio difícil ter um gosto tão ruim pra conseguir ler essa porcaria. Gate 7 é um fiasco também, CLAMP já pode fechar, e Hetalia… bem, nem digo nada, só garotas com 14 anos e bem estranhas pra comprar isso, não querendo julgar os gostos alheios, but . . .
Levando em consideração que todos têm conceitos diferentes de qualidade; da minha parte, acho relevante considerar:
1- A qualidade física dos produtos. Quantos mangás em papel decente foram lançados no Brasil? A Panini nunca fez isso. A Nova Sampa é quase uma ofensa. E não tem nem 1 ano ainda, vamos ver quanto tempo vai durar. E tem que ter calma com o nome “luxo” da JBC, vamos esperar o material ser lançado. A Newpop é outra que prometeu um número de lançamentos e até agora nada. Mais calma com essas afirmações.
2- A qualidade do conteúdo. Tem muita obra bobinha nas bancas, com roteiros bem fracos/manjados, e frequentemente você lê comentários de que determinados autores consagrados não foram publicados. Assim como alguns outros gêneros.
E quanto aos scans. Aqui o caso é mais específico. Por exemplo, eu não considero papel jornal como qualidade. Logo não compro mangás da Panini, só abri exceção pra Deadman Wonderland. Eu conheci o mangá Old Boy há um tempo graças a esses grupos de traduções e li até o final. Vou comprar a edição da Nova Sampa? Não, porque acho a qualidade física do produto muito ruim. Apenas isso. Quem estiver satisfeito, compre.
Não querendo. O seu texto foi puro julgamento. rs
Tu falou mal de K-on, de Gate 7 do clamp e de Hetalia. Tem muitas pessoas que se amarram nesses 3 títulos.
a propaganda e a alma do negocio espera por animé na tv e conta com a sorte
Eu parei de comprar manga em papel higienico tbm.. E concorfo q os titulos estao fracos. Mas ainda acho que Death Note mensal eh um exagero… Ainda to.pensando ae vale a pena… Idem com Love Hina.
^^v
Bom, pra começo de conversa, obrigada pelo post. Quero ver se a NewPOP fará tudo o que promete. Segundo, gostaria que o senhor se calasse ao invés de lançar perjúrios sobre a CLAMP. Eu não venho aqui difamar as bobagens que o senhor deve gostar, sendo assim não admito que diga tal coisa como se fosse o senhor o dono da verdade. Guarde sua opinião se não tem nada produtivo a oferecer.
Acho que você falou tudo. Vou simplesmente concordar. Rsrs.
Saindo um pouco do tema, será que ainda da pra ter esperanças de Monster e Reborn saírem esse mês?
Enquanto houver esta censura ferrenha que temos na tv, dificilmente veremos um novo animê fazer sucesso. Cavaleiros só fez o sucesso que fez porque na época da Manchete não tinha esta censura. Hoje, não pode aparecer uma gota de sangue que eles cortam uma cena inteira do animê.
O pior de tudo isto é que as produtoras japonesas estão se “adaptando” ao ocidente e fazendo o mesmo, como é visto em Fairy Tale.
Gente, comprei o Psichic Detective Yakumo semana passada e pretendia ler um capítulo por vez, já que estou com uma pilha chegando no teto ao lado da cama, mas a história me envolveu de tal forma que tive de ler tudo até o fim!
Mas, como eu sou um novo leitor modificado pela Jbox e sua incansável Miranda, antes conhecida como Mad.Allena (os demais também são ótimos, mas esta eu devo á ela!), não pude deixar de reparar nos escandalosas cortes nas beiras das páginas, que comeram não só pedaços dos balões como letras dentro deles, lamentável…
E, para meu estranhamento, dentro do próprio exemplar as páginas do meio pra frente estavam boas, só as iniciais recortadas nas beiradas e sobrando no meio, onde vai a cola; ou seja, todo o jeito de serviço feito ás pressas, tipo vai do jeito que der…
O que isto tem á ver com a coluna em questão? Bom, depois de um ano de 2011 dominado pelo mangá nas bancas brasileiras, conforme noticiou o site da Superinteressante, em sua matéria “Melhores do Ano”, e muitos lançamentos ao longo de 2012 e começo de 2013, esta notícia de que houve uma recessão me faz lembrar que…
…Ao longo dos últimos meses tenho visto muitos companheiros responderem ás críticas e resenhas feitas por este site dizendo que não vão mais comprar mangá publicado no Brasil, em geral ou nos particulares de certas editoras (TODAS- então sem essa de perseguição…); que deram uma chance mas desistiram devido á péssima qualidade apresentada e pelo alto valor exigido- + ou – 10 dilmas por uma revista toda errada quando tu podes comprar um comics, Mônica ou Disney perfeitinhos por bem menos…- não tem paixão que aguente…É este mesmo público que tenta apelar para os importados e/ou scanlators, com razão…
A gente tenta fazer o que “é certo”, mas mandar uma reclamação pra editora como eu fiz com Level E á JBC só para ouvir algo do tipo “é assim mesmo e tá feito” á dose, viu…
Momento bairrista: Acho que a L&PM editores resolveu pisar no freio apesar do sucesso de vendas de Aventuras de Menino e Solanin 1 & 2 (só pode ter sido um sucesso, nunca tava disponível pra venda!!), devido ás duras críticas feitas neste site, e como os gaúchos prezam muito a qualidade que oferecem, devem estar buscando pessoal especializado para fazer uma edição primorosa nesta nova empreitada, pra ninguém botar defeito. Pelo menos é o que eu espero…
A situação do mercado hein? Quem poderia, e em minha concepção deveria, falar e publicar numeros mensais seriam as editoras. Mas enfim isso é impossivel de acontecer, mas seria extremamente interessante, para nós leitores, quanto para as editoras.
Agora vou dar minha opinião, impressões de quem acompanha o mercado de animes/mangás no Brasil desde 1997/1998 da epoca da Japan Fury, Animax e posteriormente Anime-Do. Da epoca em que se comprava mangá apenas na Fonomag ou na loja Animanga (que saudades dessa lojinha). Vale ressaltar que foi essa epoca em que a editora abril soltou os ultimos numeros de Akira no Brasil.
Com certeza ABSOLUTA o mercado melhorou e porque não melhora mais? Acredito ser por alguns fatores dentre eles: falta de informação, profissionais qualificados e organização por falta das editoras (TODAS ELAS). Outro fator são as vendas, pensem bem somos um país ENORME de dimensões continentais temos mais de 180 milhões de pessoas. E as tiragens mensais, vendas, não devem passar de alguns milhares mensais, ISSO É MUITO POUCO!
Como disseram acima, os mangás ficam muito restritos a um nicho, isto é, otacus ou pessoas que realmente conhecem e curtem compram. Os comics são mais dinamicos e acredito que o alcance destes seja bem maior que os mangás!
As editoras também dão uma baita mancada pois parecem estar ACOMODADAS com essa situação e naão criam estrategias, publicidade/propaganda para atrairem mais leitores. Precisamos atrair mais pessoas, mais crianças, adolescentes, adultos e pessoas da terceira idade também, porque não? Porque não podemos pensar grande? As editoras acomodaram-se com essa baixa tirarem e consequentemente baixas vendas, com isso elas já garantem aquele lucro X mensal (para mais ou para menos) e esta tudo certo.
Atualmente as bancas estão abarrotadas de mangás, isso é muito bom. Acredito que seja parte desse processo. Talvez o Brasil esteja vivendo AGORA o que os EUA viveram no inicio da decada de 90, bem no comecinho mesmo. Lá houve um boom de lançamentos tb e as editoras nao se importavam muit ocom a qualidade.
Eu não compro nem 1/3dos mangás publicados atualmente e porque isso? Simplesmente porque considero tais publicações de baixo nivel, não querendo ofender ninguém, mas estao abarrotando as bancas com titulos bem idiotas e fraquinhos.
Eu compro Rurouni Kenshin (saudosismo), Monster, 20th Century Boys, Hitman, Dragon Ball (saudosismo) e é apenas isso que dá pra comprar. Ainda to aguardando o ultimo volume de Homunculus e a continuação de MPD PSycho (esses hiatos tb queimam as editoras com leitores mais antigos e talvez mais exigentes).
Quanto as edições de luxo, vocês repararam que saiu Shinjuku pela newpop? Alguem comprou? Provavelmente NAO! Vai sair o guidebook do Naruto, edicao especial de Highschool e Death Note Black Edition, vão comprar? Caso sim, isso pode abrir uma baita porta para edições MAIS ELABORADAS. Não achei Death Note BLack Edition caro, pelo contrario a nivel de Brasil e com a qualidade prometida, eu disse prometida, a edicão tá até barata!
A Panini lanca encadernados com 1/3 de paginas e cobra 50…70 reais.
A editora JBC e Panini são as que estão mais fincadas, firmadas no mercado. Já a New Sampa ainda tá engatinhando mas devemos dar uma força. A Newpop eu não boto fé, não me parece uma editora que trabalha seriamente e eles jogam as obrigações deles nas costas do leitor. Explicarei, a newpop não tem distribuicao NENHUMA de seus mangas, eles nao sao encontrados em lugar algum exceto 3 lojinhas virtuais (comix tb tem loja fisica) e quando fui questionar a editora sobre o motivo pelo qual ela nao disponibiliza seus mangas na saraiva e grandes livrarias e a editora responde que é o leitor que tem de exigir isso. DESDE QUANDO? Isso é obrigação da editora fazer, obrigração de quem quer crescer. Vai negociar, vai trabalhar!
O proximo passo que as editoras devem dar agora é trabalhar em publicações para atingir mais e mais publicos, devem trabalhar com ORGANIZAÇÂO , distribuição perfeita, sobretudo propagandas!
Mas infelizmente nao vejo mobilização por parte das editoras apenas nos profissionais, semi-letrados (me desculpem, mas são!), das mesmas manifestando-se no facebook. É isso a estrategia de marketing? Porra a Panini deveria meter um comercial na TV, criar um canal no youtube. Criar um site especifico para o planeta mangá, ter um forum, mais interação com o publico. Mas pra isso ela teria gasto e essa editora parece-me tão pão dura, filha da puta mesmo (desculpem o palavreado), que eles enxugam tudo pra ter o minimo de custo e de qualidade consequentemente.
Uma coisa que as editoras tem de aprender não vai vender se for RUIM se for podre. O leitor brasileiro amadureceu, pelo menos boa parte dele, e nós estamos mais exigentes queremos que nossas coleções durem anos e anos.
Bom essa é a minha opinião sobre o mercado nacional que melhorou muito mas ainda caminha a passos curtissimos.
As editoras precisam levar um choque de realidade para acordarem.
Obrigado
Abraços
De uma estratégia fantástica por parte da JBC lançar Death Note – Black Edition em periodicidade mensal. Custando quase 40 dilmas cada volume, entrará facinho no “orçamento” de quem já compra uma infinidade de títulos publicados pelas editoras nacionais.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk to ferrado mas ao que parece vai ter assinatura então vou ter que abraçar essa XD
a culpa não é da pirateação, afinal ela existia nos anos 90, e animes como CVZ, YU YU Hakusho foram febres, além de pokemon, e DBZ nos anos 2000.
o que dificulta o anime na tv aberta são: censura moral disfarçada de “classificação etária” e “veto à propagandas visando o publico infanto-juvenil” programas que tenham ação não podem ser exibidos antes das 20:00; a opção é censurar, e isso acarreta um gasto extra, que acredito que não compensa.
na TV fechada é mais vantajoso os canais produzirem suas próprias séries e animações.
mangá no Japão é publicado com papel jornal, e lá mangá não é produto de nicho, como é no Brasil.
2º a panini já lançou sim mangá em off-set; foi Seton (cancelado por baixas vendas) e Record of Loddoss war; a Dama de Pharis (que ganhou periodicidade “trienal”; ou seja; beirou o cancelamento)
mangá tem de ser lançado em papel jornal, off set é muito caro, não daria para manter o preço “popular” de R$ 10,90 se todos tivesses off-set; e se encarecer o produto, muito menos pessoas o comprarão.
em 10 anos o mangá aumentou em R$ 1,00 (caso da panini; e as editoras que seguem preço similar) e o pessoal reclama de preço alto; imagine se tiverem que reduzir a tiragem, e aumentar o preço em pelo menos 50% para colocar papel de qualidade?
Mas é bom lembrar que os japoneses não guardam seus mangás, eles lêem e jogam fora, afinal o mercado editorial japonês é imenso, e segundo algumas revistas especializadas eles não possuem tanto espaço assim para guardar suas coleções. Dizem que até mesmo para incentivar a reciclagem, revistas como a Shonen Jump saem em papel jornal, e por isso o preço acaba se mantendo baixo. Mas aqui no Brasil a coisa é diferente, duvido que alguém esta afim de jogar sua coleção fora. Já que gostamos de guardar tudo, que guardemos algo com um pouco mais de qualidade. Pelo menos essa é a minha opinião!
O que é descartável são as antologias (Shonen Jump, Shonen Magazine, Jump SQ, Shonen Ace, etc.) não os encadernados, que é o que sai aqui no Brasil.
Modinha fazer falta na TV? Ora JBox vão dormir vocês sabem que é graças a classificação etária que os animes perderam espaço na TV.
E outra a recessão se deve aos altos preços praticados nos mangás, vocês acham que quantos vão comprar um mangá de mais de 10 reais considerando que muitos ganham um salário muito baixo ou vivem da mesada dos pais? É o mesmo motivo que está afastando o público dos eventos de anime.
Ai é que está. Tem gente (como eu) que não compra tantos mangás justamente por não ter onde guardar, principalmente se o cara é acadêmico e os mangás disputarão espaço com seus livros.
Eu não estou afim de jogar minha coleção fora de Negima, mas falta vergonha na cara em colocar pra vender, porque série grande ocupa MUITO espaço no quarto! Imagine se você coleciona, em média, cinco mangás mensalmente? Só sendo colecionador de verdade (com um local todo propício pra guardar tanto manga) e tendo dinheiro para investir em coleção.
…
Que justamente acho que esse é o público-alvo de uma publicação como Death Note a 40 dilmas/mês.
Mas eles guardam a versão encadernada, que é feita de uma folha boa até, só não sei o nome dessa folha.
Kazenbans que são feitos no japão para colecionador, com papel de qualidade superior etc; tanto as antologias quanto os tankohon são em papel jornal; só nas antologias é usado um papel com gramatura bem menor que o papel jornal nos tankos; aqui é meio termo.
a Conrad publicou os primeiros mangás dela em off-set, mas o preço era 50% maior do que os da jbc (além de serem DB e CVZ; além de não haver na época a variedade de titulos que temos agora.)
estou com um dilema similar; não tenho onde guardar mangás; teria que doar à gibitecas, ou à amigos, ou deixar emprestado.
Pois é, na minha concepção, se o pessoal que gosta de anime tivesse a disposição para acompanhar os mangás nacionais acho que estaríamos tranquilos. Dai vem os motivos disso não acontecer:
1-Sem informação: Conheço varias pessoas que não faziam ideia que no Brasil ainda se publicava mangá. A solução seria um trabalho de marketing visando o pessoal que curte anime.
2-Diz que não quer gastar se pode ter de graça: Solução, só se em algum momento da vida esse cara provar na pele o quão ruim é ter a falta de reconhecimento por seu suor.
3-Alega não ter dinheiro: Nem para comprar um único mangá por mês?
4-Diz que não encontra nas bancas: Solução, LigaHQ ou assinaturas.
5-Não gosta de mangá: Ok, justificável.
Pois é, o argumento de que “mangá TEM que ser papel jornal porque no Japão é assim” é o mais furado que existe. Se fosse por essa lógica os comics teriam que ser publicados igual nos EUA, e é sabido que fica inviável, por isso juntam vários títulos em uma revista aqui no nosso país, o Brasil.
A JBC utiliza o papel off-set nas novas publicações, então não vejo onde fica a inviabilidade de se adotar esse padrão de qualidade. Acho que depende também da exigência do consumidor. E a Panini, por ser multinacional e tudo mais, com certeza tem um poder maior de negociação com gráficas pra manter o preço competitivo ainda.
E quem comprou os mangás da primeira leva da JBC terá que se esforçar pra revender, porque pra fazer papel jornal durar tanto tempo, haja cuidado. Mas o importante é se sentir japonês, com seu autêntico mangá de jornal.
Não tenho muita margem para comparar, pois o único mangá japa que tenho aqui é o primeiro volume de Nadesico (Kia Asamiya) aparentemente tankobon, mas nele as páginas me lembram bem mais o papel pólen que foi usado pela Conrad nas Edições Definitivas de Vagabond, Evangelion (que saiu apenas um volume) e em alguns títulos de livraria (Adolf, Nausicaä etc), do que o pisabrite.
Os mangás gringos da Vertical que tenho aqui também tem uma pegada semelhante à esse de Nadesico.
Eu também pensava que eles guardavam as coleções encadernadas, mas descobri que pela falta de espaço em suas casas, os japoneses acabam com o tempo jogando fora suas coleções e quando eles querem reler esses mangás eles vão em cafés que disponibilizam quadrinhos para os clientes lerem, ou então esperam as editoras lançarem esses mesmos mangás com alguma novidade ou “mimo” para eles comprarem novamente, já que o preço do mangá lá é muito baixo, tb achei estranho mas vai entender os japoneses. Pude obter essas informações em revistas e sites, mas como nunca fui no Japão não posso dizer com certeza se é verdade!
Discordo totalmente do “Desce II”. O Black Edition vai para as livrarias, logo não vai ser recolhido. Quem quiser comprar, compra quando puder e quando quiser, não tem essa de “orçamento do mês”.
É por essas e por outras que não vale a pena levar em consideração a realidade japonesa pra publicar mangás aqui no Brasil. São duas situações bem distintas. E talvez mangá com papel jornal não seja uma verdade universal. Mas enfim, cada consumidor tem o mercado que merece.
[2] Ou o resenhista não entendeu ou não se informou direito, porque quando o lançamento também vai para as livrarias, existe a possibilidade de adquirir o produto depois.
Que tal a opção 3, aquela que o resenhista entende e está informado, e mesmo assim não aprova? :wink:
Eu realmente não entendi o porquê do Dudu criticar a maneira como Death Note – Black Edition vai ser lançada. Caramba se o lançamento vai ser para as livrarias você não precisa comprar na mesma época em que ele vai ser lançado. O mesmo ocorre com os encadernados da DC e Marvel lançados pela Panini, tem muita gente, às vezes eu mesmo faço isso, que só compra meses após o lançamento.
A JBC merece críticas em vários aspectos, porém nesse caso de Black Edition acho que a crítica foi muito exagerada.
Desculpe se soou ofensivo, esqueci da opção 3. Enfim…
[2]
As editoras podiam aproveitar pra lançar as mangas das séries que estivessem se saindo bem no Crunchyroll br.
Segundo meus “contatos japoneses”, eles não jogam os encadernados fora não, só jogam as antologias mesmo. Tanto que quem não tem espaço para guardar, só compra a antologia, e os encadernados ficam para os colecionadores, já que as editoras de lá costumam demorar bastante para lançar uma edição Kanzenban, ou algo do tipo. E quando eles querem se desfazer dos encadernados, vendem para sebos, mesmo. ^^