No último dia 3 de abril, chegou à maior parte das bancas do Brasil, o primeiro volume de um dos mangás mais aguardados de todos os tempos por aqui: Sailor Moon.
Um dos últimos títulos da “geração Manchete” inéditos nas bancas brasileiras (agora só falta Fly, Shurato, Super Campeões e… ahn… Samurai Warriors >_<), as aventuras da guerreira que luta vestida com roupas de marinheiro conquistaram uma geração de fãs em dois momentos distintos no Brasil: na metade da década de 1990, via Rede Manchete – que transmitiu a primeira temporada do anime, e no começo dos anos 2000 – quando o Cartoon Network apresentou as outras 4 fases da série, inéditas na TV aberta (exceto pela fase R, com uma rápida passagem pela Record).
Sailor Moon chegou ao mundo em 1992, no sétimo ano de carreira de sua autora, Naoko Takeuchi. Formada em química e atuante como farmacêutica (!), Naoko desenvolveu uma série de histórias de pouca relevância em publicações da Kodansha a partir de 1985. Embora tenha conseguido juntar alguns prêmios nesses primeiros anos, a coisa deslanchou de vez com a criação de Sailor V, em 1991.
Empresas, como a poderosa Toei, enxergaram o potencial daquela guerreira em trajes de marinheiro, ao ponto que a mangaká se viu motivada ($) a criar um grupo de meninas para atuarem juntas a favor da justiça. Daí nem precisava dizer que a coisa toda deu muito certo, principalmente no ponto de vista financeiro, revitalizando o gênero das magical girls (popularizadas em meados dos anos 1980) e desencadeando uma febre de produtos e séries “inspiradas”. Foi como se a Toei conseguisse o seu super sentai de garotas – mas sem os robôs gigantes =P
A responsável pelo lançamento é a editora JBC, que se destaca com uma das editoras que há mais tempo trabalha com mangás no país. Mesmo com anos de experiência, alguns lançamentos eventualmente pecavam em algum ponto, o que gerou uma grande expectativa no público. Por conta disso, resolvemos apresentar uma resenha pra vocês de uma forma um pouco diferente.
Dois membros da nossa equipe resolveram falar sobre sua experiência com o título, apontando a partir do repertório pessoal de cada um qual impressão tiveram com o mangá. Como nenhum dos dois é expert em aspectos mais técnicos (Allena foi seduzida pelo “lado pop” da força :P), não haverá uma discussão profunda ao redor desses detalhes. Então, sem mais delongas: pelo poder do pris… Err… Vamos ao trabalho!
Autor: Rafael “Jiback” Brito
Nunca fui fã de Sailor Moon. Na verdade, nunca tive muito interesse também. Quando a série original era exibida pela Manchete eu era muito criança, mas mesmo assim tenho lembranças de Cavaleiros do Zodíaco, Shurato, Yu Yu Hakusho, Supercampeões… De “Serena”, no máximo uma propaganda dos “Anime Comics” da Abril em uma revistinha do Pato Donald no fim dos anos 90. Não sabia que teve isso? Pois é, saiu de Dragon Ball também…
Meu contato maior com Sailor Moon aconteceu na época que o anime (da fase R em diante) era exibido nas tardes do Cartoon Network. Vez ou outra eu assistia um pedacinho ou a abertura. Talvez por esse motivo, nunca foi estranho pra mim ouvir a Daniela Piquet como voz da protagonista, ou mesmo as traduções esdrúxulas da BKS, que incomodaram os fãs das antigas. De toda forma, não lembro de ter assistido a um episódio completo alguma vez…
A falta de interesse podia ser explicada justamente no fato de que eu não era o público alvo da série. Mas como então eu poderia adorar assistir a uma Sakura Card Captor da vida e ignorar as guerreiras coxudas? Decidi ir atrás do mangá, após todo o alarde que o lançamento causou, para ao menos perceber porque Sailor Moon é um sucesso.
Então vamos falar do mangá em si. A história narra o momento que Usagi (R.I.P Serena, acostume-se), uma garota bobinha, desligada e atrapalhada, é a escolhida para receber poderes mágicos e lutar contra forças malignas que estão presentes na Terra (o Japão, claro). Esse grupo de vilões misterioso está roubando energia vital dos humanos (chamado de Énergie) para da-la à sua rainha, enquanto correm atrás de um tal Cristal de Prata, um artefato com poder suficiente para explodir estrelas.
Depois que a menina “desperta” como Sailor Moon, logo ela vai descobrindo novas aliadas no caminho, outras garotas que herdam poderes espaciais – no caso, de planetas – cada uma com sua personalidade e especialidade: Ami (Sailor Mercury), Rei (Sailor Mars) e Makoto (Sailor Jupter). Como chefe de todo esse grupo está Luna, uma gatinha (no sentido “bichano” da palavra) falante, que diz ter sido enviada da lua para conduzir as guerreiras. Também temos a presença do Tuxedo Mask, um homem de máscara e smoking que salva a marinheira da lua diversas vezes, mas ninguém sabe se é vilão ou aliado, já que segue sozinho atrás do Cristal de Prata.
O grande mistério que já surge nesse primeiro volume não é nem o Cristal de Prata, mas os sonhos que Usagi tem com uma figura masculina (que não precisa de esforço nenhum pra notarmos que é Tuxedo Mask =P) e que parecem remeter a algo já vivido por ela. De toda forma, durante a leitura não me senti tentado a querer descobrir algum segredo, ou mesmo passar o capítulo seguinte para seguir o ritmo da história. Talvez seja cruel julgar assim uma história escrita há mais de 20 anos, mas Sailor Moon me parece um amontoado de clichês mornos de ação inseridos num romance raso para o público feminino. As coisas acontecem muito rápido e de forma muito fácil. De uma hora pra outra, as meninas já estão transformadas e vencem os inimigos em poucas páginas, como se bastasse um botão para despertarem os novos poderes.
Apesar disso, existe um fator que pode explicar, ao menos para mim, o sucesso da série: os personagens cativantes. Cada menina da série tem sua própria personalidade marcante e é fácil que o leitor se identifique com pelo menos alguma delas. O fato de termos uma personagem principal cheia de defeitos também ajuda a aproximar um pouquinho mais da realidade. Ah! E a arte é bem bonita – principalmente as coloridas – apesar de esteticamente ser um pouco antiquada pros padrões atuais.
Sobre a edição da JBC, já vale o mérito pela editora ter conseguido publicar a obra. Naoko Takeuchi sempre foi muito exigente quanto à reprodução de Sailor Moon fora do Japão (depois daquele projeto de animação/live-action da DIC, qualquer um ficaria traumatizado mesmo…), fazendo com que levassem 13 anos para conseguir a liberação. Isso mesmo, a JBC tentava a liberação para lançar a história desde quando começou a publicar mangás!
Mas como dizem por aí, há males que vem para bem. Sailor Moon acabou saindo num bom momento da editora e teve o maior cuidado que um mangá já teve por aqui – até mesmo pra agradar a japa rabugenta, claro. A edição escolhida para ser trabalhada aqui foi a “shinsoban”, uma revisão de 2003 da obra original, que de 18 volumes passou a ter 12 (mais páginas por volume).
A JBC optou pelo papel offset para a maior parte do conteúdo do mangá, papel já usado nas ditas “edições especiais” de títulos relançados, como Rurouni Kenshin e Love Hina. Embora não seja o mais adequado para folhear, é uma boa opção de durabilidade quando se avalia o custo-benefício (pelo menos o meu “Cavaleiros do Zodíaco” Volume 1 da Conrad, de 14 anos atrás, tá inteirinho hehe =P). É bom lembrar que o papel que é usado em edições de luxo no Japão não existe aqui no Brasil, o que acarretaria uma importação de custo desnecessário.
A edição abre com 6 páginas coloridas, sendo duas ilustrações de apresentação, uma página de história, página dupla de abertura de capítulo e índice. Não há texto introdutório ou sinopse da JBC no início, apenas o conteúdo original. Essas páginas estão em um papel diferenciado (aparentemente um couché de boa gramatura – desculpe, não sou muito conhecedor dessa área…), que curiosamente também se estende nas duas primeiras páginas em preto e branco.
A tradução está bem localizada para o leitor brasileiro, com tradução de golpes e a sempre polêmica ausência de honoríficos (chan, san, senpai, etc). Particularmente, acho desnecessária a presença desses termos japoneses, embora entenda que há um público que se incomoda. Só que eu fico pensando se um japonês, ao traduzir obras brasileiras, não iria trocar também os nossos pronomes de tratamento pelo padrão deles, ou mesmo acrescentar “chans” onde nem cabia. Sou a favor da política da JBC em deixar o quadrinho oriental como leitura atraente a todos os públicos – o que é essencial quando se trata de um título famoso como Sailor Moon.
Quanto à revisão, pude notar dois pequenos deslizes. Na página 106 há um quadro escrito “meu pés”, quando deveria ser “meus pés”. Já na 205, Usagi exclama “Não é nada isso!!!”, quando provavelmente deveria ser “Não é nada disso!!!”. Detalhes que podem passar despercebidos, mas se tornam incômodos quando lembramos que o mangá passou por várias revisões até ir para as bancas.
Para quem está acostumado com os nomes da versão dublada do anime, herdados da versão mexicana, a JBC tratou de dar notas de rodapé para cada um dos nomes dos personagens, lembrando qual era o seu correspondente. À primeira vista pode parecer confuso, mas logo você se acostuma. Os golpes e frases de transformação também recebem notas com os títulos originais.
Deixo também uma menção honrosa à parte de divulgação do lançamento de Sailor Moon, algo raro no mercado de quadrinhos. Cheguei a ver de perto a propaganda dentro do trem do metrô da linha azul de São Paulo, além de ser do conhecimento de todos o evento organizado na Saraiva. O investimento no diálogo com o público através de redes sociais é um ponto de destaque da editora nos últimos tempos também – embora nos cause uma saudável vergonha alheia de vez em quando hihi.
Resumindo, ao menos pela visão geral deste primeiro volume, Sailor Moon pode não ser a obra prima dos shoujos, mas tem capacidade para divertir e cativar o público com seus personagens. Vale a conferida, e diria que é uma boa introdução ao mangá para você indicar a um irmãozinho/priminho menor. A versão brasileira está ótima e vale os R$ 16,50 (40 centavos mais barato que a reedição de Rayearth hahaha) – a não ser que você preze muito pelo destino do seu dinheirinho.
Nota de avaliação:
História: 6,5
Arte: 8,0
Edição Nacional: 9,0
Autor: Leandro “Larc” Oliveira
Meu primeiro contato com Sailor Moon ocorreu quando comprei a primeira edição da revista Herói. Em uma das páginas da clássica revistinha, eles citavam o anime como “os novos heróis do Japão”. A sinopse que descrevia a série e a imagem mostrada (Sailor Moon, Mars e Júpiter) me agradou logo de cara. Com o tempo, fiquei sabendo mais sobre a série e quando se confirmou o lançamento do anime para 1996 no Brasil, fiquei com uma grande expectativa.
Diferente dos outros títulos que estrearam naquele ano mítico, Sailor Moon tinha um carisma ímpar e, em alguns episódios importantes da trama, conseguia prender realmente minha atenção – especialmente pela ótima interpretação de Marli Bortoletto, que cedeu sua ótima voz para a personagem.
Em 1997, não teve mais Sailor Moon (mesmo com a Herói divulgando que sim @_@), mas Yu Yu Hakusho chegou arrebentando com tudo…
A memória afetiva fez com que a repulsa para a versão brasileira feita na BKS (a partir da fase R) fosse imensa, mas a vontade e a curiosidade em torno da história falou mais alto e assim continuei assistindo até o último episódio – com aquela fixa certeza de que, se o anime tivesse sido exibido até o fim, na finada Manchete, seria muito melhor! Resmungos de fã velho a parte, a curiosidade quanto à “verdadeira história” da série, mostrada exclusivamente no mangá, me motivou a retomar o hábito de comprar essas caras histórias em quadrinhos. O anúncio de que a versão lançada por aqui seria o tal “shinsoban” me animou mais ainda. As capas refeitas ficaram lindas, e o traço atualizado da Naoko está bem atraente. Devo confessar que não curto o traço original dessa dona. As meninas são muito esguias e magrelas e se não fossem as retículas que ela aplica no mangá, a coisa seria bem feinha no meu ponto de vista.
A sensação ao ler o primeiro volume do mangá é que a história se desenvolve de maneira bem mais dinâmica. Dinâmica até demais pra quem só conhece Sailor Moon em animação. Ao final dos seis atos apresentados nesse primeiro volume, já vemos um monte de coisa acontecer que levou praticamente metade da primeira temporada! Em alguns momentos eu fiquei até um pouco perdido pois, entre a transformação e a derrota do inimigo, não tem muito blá blá blá como no anime.
Outra coisa que me deixou um pouco perdido foram as hastes dos balões de fala e de pensamento. Há momentos em que não consegui distinguir se estava lendo um comentário de coadjuvantes, da gatinha Luna, ou de uma das personagens centrais da história. Por um instante essa sensação me fez pensar que estou mal acostumado, mas outras pessoas me relataram a mesma experiência.
Como todos já sabem, a JBC está utilizando os nomes originais dos personagens, o que acho a decisão mais certeira para qualquer trabalho de adaptação de um mangá. Todavia, suspeito que muitas pessoas não ligariam se os nomes dos personagens permanecessem como na versão da TV :P. As frases de efeito e golpes foram traduzidos pro português e acho que, se você quer ser fiel na tradução de uma obra, não deveriam ser apenas os nomes originais a serem mantidos.
Achei estranho golpes como “Tiara Lunar Bumerangue” ou “Brilho do Crepúsculo da Lua”. Se justifica essa decisão pelo fato do mangá ter uma tonelada de ataques e poderes inéditos na versão televisiva. Eu tentaria verificar uma coerência entre golpes do anime x golpes do mangá… Por isso sou a favor de golpes e frases de efeito originais ;).
Uma tradução pra lá de sem graça foi o Mamoru (Darien) chamar Serena de “Cabeça de coques”. Ok… Pode ser o que ele falava originalmente, mas o “Cabecinha de vento” tinha muito mais “charme”… Mesmo caso do “Reino Sombrio” (Dark Kingdom). Reino Escuro, como era mencionado antes de virar Negaverso na TV, soava mais legal.
Placas com ideogramas foram devidamente traduzidas, mas engoliram balão em pelo menos duas. A falha mais tensa foi o fato de não referenciar que o Motoki se chamava Andrew na primeira dublagem da série no Brasil! Para algumas pessoas, esses deslizes (somados a uns errinhos de português!) são imperdoáveis e merecem ser punidos em nome da lua. Não é meu caso, mas já que a empresa tem uns funcionários que gostam de fazer graça a torto e a direito na web, podiam por os caras pra fazer uma revisão da revisão, da revisão, da revisão…
De todos os tipos de papel que já utilizaram no Brasil para publicar mangás, o que mais me agrada é o offset e aquele papel que a Conrad usava nas edições definitivas de Vagabond (papel pólen?). Como uso de papéis desse tipo elevam o preço do mangá, as editoras resolveram considerar esse formato mais “nobre” pra kazenbans ou edições de luxo. Bem, Sailor Moon é um mangá comum com offset. A lua sorriu para Sailor Moon ou isso será uma tendência da editora daqui por diante? Só o tempo dirá…
Por fim, achei a impressão muito boa! O preto e o branco estão bem nítidos, assim como os meio-tons. A gramatura da capa é agradável, e as páginas coloridas estão lindas! Espero que tenham aplicado verniz na impressão para que com os anos, o atrito não deixe as páginas com aspecto esbranquiçado. A colagem também está boa e você pode abrir o mangá todo, sem medo do negócio soltar :P.
Com uma edição nacional acima da média, Sailor Moon pela JBC se destaca por inúmeros aspectos que compensam o valor cobrado na capa. Se você tinha dúvida se valia ou não a pena acompanhar o mangá, eu asseguro que não haverá decepção.
Nota de avaliação:
História: 7,0
Arte: 7,5
Edição Nacional: 9,0
Parabéns à resenha dos rapazes, mas gostaria muito de ver uma pela Allena, pois ela é fod@ ao extremo nisso. Os reviews dela são os melhores que já li, pois ela esmiuça os detalhes técnicos.
acabei de comprar hoje e a primeira coisa que percebi foram: 40 centavos mais barato que Guerreiras Mágicas de Reyearth, papel offset ou algo assim mas primeiras páginas e o fato de as mesmas serem coloridas, mas ainda não li o mangá… concordo que parece estar acima da média brasileira a qualidade e espero que continue assim e melhorando e também curti o fato que houve boa divulgação e bastante diálogo com o público acerca dos nomes e tudo mais…
Um dos últimos títulos da “geração Manchete” inéditos nas bancas brasileiras (agora só falta Fly, Shurato, Super Campeões e… ahn… Samurai Warriors >_<)
Ainda tenho duvidas sobre isso “geração Manchete” pois peguei o finalzinho dos Tokusatsus na rede Manchete
A história é bem corrida e até um pouco fraquinha nesse primeiro volume, mas animem-se! As coisas começam a melhorar no segundo volume!
Em uma entrevista Megan Fox
disse que seria fácil fazer um
filme de Sailor Moon ! Ela ainda não
sabe como Hollyood funciona !
Antes tudo, sou fã de SM desde a época da Manchete quando eu assistia antes de começar CDZ :D e também vi todos os eps que passaram no Cartoon!
Eu peço que pra quem leu esse 1º e já quer desistir.. NÃO DESISTA…
Esse início é mais uma apresentação de leve das personagens… e concordo quando falam que tudo é muito corrido e confuso, também notei…
Mas melhora bastante, lembro que li a muito tempo atrás… e tem bastante coisa legal, bem violenta e madura pra Sailor Moon (tv) :D
E quando vocês lerem vão desejar ainda mais assistir ao novo anime que está chegando em Julho!
Espero muito que este anime e até mesmo o mangá “limpe” um pouco a imagem que muitos ainda tem sobre a obra, que foi só foi mostrada através do anime antigo aqui na qual é bobinho e infantil e cheio de fillers…
No mais, fico muito feliz com o trabalho da JBC… eles estão fazendo um trabalho genial e jamais visto!
Vlw
Chega uma hora que cansa, Jbox!! :angry:
É uma bosta colossal, isso sim.
Não cheguei a ver ainda, mas espero que melhorem na revisão dos volumes seguintes.
Parabéns pelas resenhas!
Concordo com a qualidade física acima da média promovida pela JBC, além do maior contato com o público ser reconfortante e necessário, na minha opinião.
Não sou grande fã de shoujos e mesmo assim Sailor Moon ganhará meu dinheirinho mensal!
Vale muito a pena, nem que seja uma conferida.
Com ctz é mesmp. E pior, quase 20 reais por “papel com tinta” é um pouco demais. Pelo visto o mercado nacional de mangás caminha para extinção com os preços cada vez mais lá em cima. Há dez anos atrás pagávamos 2,50 e agora já estamos quase nos 20.
Sério que você sustenta esse argumento cara? Meu amigo, há 10 anos atrás TUDO tinha outro valor e preço. As contas de luz que chegam aqui em casa estão cada vez mais caras, e nosso consumo não se difere tanto de um ano pro outro. Explica isso? Acho ridícula essa dicussão em torno do valor das coisas. Não sei se você sabe, mas papel é um produto caro no Brasil e os processos gráficos de impressão acompanham uma alta de preço da economia que faz com que o valor final seja passado pro consumidor. Se o preço do mangá não está dentro de suas condições financeiras, se esforce em conseguir uma melhor condição financeira que com certeza o valor não pesará tanto.
Gostaria de saber se a JBC não pensa em distribuir seus conteúdos digitalmente. Seria interessante pra essa gente pobre (que provavelmente tem smartphone de última geração ou tablets potentes… é sempre assim. Tem amigo meu que reclama do preço dos livros da faculdade, mas não deixa de comprar seu whey protein ^^ ) ou pessoas que não ligam pro colecionismo pudesse conferir o mangá por um preço mais em conta.
Ainda falta o Shurato^^
E não tá escrito Shurato ali?
( ͡º ͜ʖ ͡º) ( ͡º ͜ʖ ͡º) ( ͡º ͜ʖ ͡º)
ainda sonho em ver outros mangás clássicos que deveriam ser publicados,como Hokuto no Ken e JoJo.No caso de Jojo,poderiam pegar carona no anime que tá disponível no Crunchyroll,mas isso seria uma idéia boa demais pra alguém fazer isso,ainda mais que é um mangá extremamente longo e ainda em andamento.
Não sou muito fã da SM, mas curti muito o mangá. A JBC ultimamente melhorou em muito o acabamento e cuidados com as paginas.
Ao ler o 1º volume de Sailor Moon, com aquela coisa da gata Luna ensinar o passo a passo da “transformação lunar” para Usagi, por exemplo, me lembrei do didatismo do 1º episódio de Digimon 2, quando Veemon ensina que sua digievolução se dá quando o digiescolhido fala “vai, Digiovo” – não tenho problemas com shoujos, mas esse tipo de momento é constrangedor.
Lógico que ta escrito no comentario que fiz,não de bola,Jaspion até o fim
tem que dar um desconto porque tanto Digimon quanto Sailor Moon são originalmente voltados para um público mais novo,isso é normal.
Se fosse no anmtv já estaria ouvindo
zombarias de patricinhas falando que qualquer
“Power Ranger ” como Jaspion é coisa de retardado,
e depois se gabando de como são inteligentes,
falam várias línguas, e terminando a demonstração
de ” sabedoria ” dizendo que Amanhecer 1 e 2 são
os filmes mais perfeitos do século !
O primeiro volume é mais para apresentação dos personagens a história começa pra valer no 2º volume…
o.O
????????????????????
Sailor Moon infantil? Só se for o anime antigo.
Aconteceu, Virou Manchete
Jboz qual a finalidade em aprovar comentários do povo do ANMTV como esses acima?
Acredite , isso não se compara a estupidez
das “princesinhas” do anmtv que reclamam de Max Steel
mas exigem mais reprises de Barbie, assistiam Bakugan
e acham que podem rir dos fãs de Power Rangers, não
me surpreende que o índice de bullyng praticado por
meninas continue aumentando !
Verdade. ANMTV é um lixo flopado!
vale lembrar que na semana do dia 31 a 06/04 Sailor moon estava no top 10 dos livros mais vendidos de ficção do país, ocupando 9º lugar, unico mangá/hq da lista
http://www.sossailormoon.com.br/conteudo/wp-content/uploads/2014/04/mais_vendidos.png
:wink: Até que o mangá é bem legal mesmo!
O mangá de Sailor Moon foi uma grata surpresa pra mim, gostei!
Eu sempre ouvia que no mangá de Sailor Moon, a história era mais rápida e mais agitada. E de fato, nesse primeiro volume a história voa kkkkkkkkk A Serena desperta como Sailor Moon e logo em seguida já está conhecendo Sailor Mercury. Os personagens são rapidamente introduzidos, e nem preciso mencionar que as transformações acontecem numa piscada de olhos. Tudo é muito rápido.
Para quem está acostumado apenas com a história de Sailor Moon no anime, vai estranhar bastante, mas isso não tira a nostalgia e a empolgação da obra. Eu gostei, acho que a JBC fez um ótimo trabalho.
A única coisa que me incomodou mesmo, foi o tamanho do mangá, se o mangá fosse um pouco maior. Acho que o formato e o tamanho do mangá das Guerreiras Mágicas de Rayearth, seria ótimo para Sailor Moon.
Enfim, eu gostei do lançamento e aguardo pelos próximos volumes.
Obs: Gostei muito que a JBC tirou os honoríficos, acho desnecessário colocar honorifico em mangá, se é uma versão brasileira, o produto precisa se adequar ao público. Nem todo mundo que vai comprar o mangá é otaku, o mangá precisa atender a um público mais amplo.
O tamanho original do shinsoban de Sailor Moon é até um pouquinho menor que o tamanho que a JBC colocou nas bancas. Possivelmente o tamanho foi imposição dos japas.
Sinto decepcioná-los, mas Samurai warriors não surgiu de nenhum mangá. Foi criado DIRETAMENTE PARA A TV,pela Sunrise. O Máximo que tem de mangás são Doujinshis(fanzines) feitos por desenhistas fãs da série.
Tem uma coisa a lhe dizer, o mangá da Sailor Moon por exemplo, demorou por mais de 2 ou 3 anos de espera pra lançar no Brasil.
Na verdade existe sim, que foi criado pelo mesmo autor da serie animada, logo depois que ela terminou. Esse manga possui só dois volumes e várias diferenças em relação a série, como o traço por exemplo, que é mais grosseiro pra atrair mais o publico masculino (já que a serie atrai o publico misto no Japão, pelo meninos serem bonitos, na opinião das fangirls). Mas principal mesmo e que deixou os fãs revoltados é o final, que seria originalmente usado no anime (que ia ter só 20 episódios, mas por conta da alta popularidade no Japão, a lá Shingeki no Kyojin, eles reescreveram os últimos pra criar uma segunda temporada as pressas)
em que todos os Samurais morrem no ataque final ao Arago (Scorpion) e o Jun (Yuli) herda a armadura de Rekka (do Fogo) do Ryo (Héctor). Desculpem pelo spoiler. =PA adaptação da JBC com Sailor Moon ficou uma coisa de dar medo. Além de nomes trocados e inventados, o mangá veio cheio de erros de ortografia. Faltou uma boa revisão na obra.
Li as duas resenhas, também faço as minhas e esta é sobre o volume 1 de sailor Moon:
http://www.recantodasletras.com.br/resenhas/4784840
Como podem ver, minha opinião é mais favorável. Abraços.
Quando eu li a história não achei nada de mais. Eu acho que eu li só por ler mesmo, mais pra ver como ficou a arte e as páginas coloridas do mangá… Depois disso, o mangá só ficava cada vez mais entendiante e eu não sei se continuo a comprar, já que o que eu mais achei interessante nele foi que cada sailor é regido por um planeta e um elemento diferente e isso a gente ver na história é muito legal. Pena que só falta uma sailor pra ser descoberta. Aposto que depois disso é que a ação vai realmente começar. Vamos ver. Se a história se desenvolver melhor nos próximos volumes, eu continuo comprando, caso contrário. Eu torço muito pra isso. Torço pra que elas usem e abusem de seus poderes e elementos. É isso o mais legal da história na minha opinião…