Se não fosse por alguns raros momentos de sensatez de um (no máximo dois) editores das maiores quando o assunto é mangá no Brasil, poderíamos dizer que o evento sobre mangás sediado pelo Ressaca Friends no último domingo foi um verdadeiro show de horrores.
Em uma palestra onde Júnior Fonseca, Cassius Medauar, Beth Kodama e Marcelo del Greco se reuniram pela primeira vez para uma mesa redonda sobre o mercado editorial brasileiro de mangás, o público foi recebido por uma súbita bronca inicial por ser o culpado do mercado não ter shoujos. Marcelo tentou fazer um levantamento, e Cassius prosseguiu com a bronca coletiva que perdurou ao menos os 15 minutos iniciais do evento.
“Um shoujo top não vende metade de um shounen top” alguém profere no palco. “A gente traz shoujo, mas ninguém compra” disse outro. No meio de várias desculpas, sobrava culpa para o consumidor que se dispôs a assistir a palestra em um dia de sol forte, e faltou humildade de alguns assumirem que possuem planos pouco efetivos para melhorar esse mercado.
Cassius, um dos maiores críticos do dia, não deve se lembrar que uma das últimas tentativas de sua editora foi relançar Rayearth a um preço alto ao invés de atender o público que há tempos pede títulos específicos. Na sua tentativa mais recente, trouxe a adaptação em mangá de Tom Sawyer que ninguém pediu e em uma edição de quase 25 reais.
Mas a culpa é sua, já que não engole qualquer coisa que eles pegam e publicam sem o menor planejamento.
A culpa é ainda mais sua, porque provavelmente não vê numa revista feminina, por exemplo, aquele lindo banner de uma obra que é tão a sua cara. Também não deve ver as outras milhòes de propagandas que as editoras fazem para divulgar seus mangás fora das redes sociais. E olha que são tantas iniciativas… elas fazem de tudo para que você saiba que o mangá existe. Não é como se um belo dia você acordasse e ele apenas estivesse na banca e em um post para 10 mil curtidores no Facebook.
A culpa é ainda mais sua (ah, e dessa vez é mesmo) quando você aceita de cabeça baixa que um chefe de publicações vire para falar com toda essa propriedade que a culpa é exclusivamente sua e, quando tem a oportunidade, chega lá para fazer perguntas e solta um “quantas pessoas preciso juntar para título x vir pro Brasil?”.
Falta humildade de algumas, não digo de todas editoras ali presentes, de assumirem que ou não estão dispostas a sair da tão confortável zona dos shonens, ou que não tem o mínimo de competência para planejar o lançamento de um shoujo, e por isso optam por contratos provavelmente baratos, mas que oferecem obras duvidosas e pequenas, ao invés de procurar realmente atender essa demanda, quando lançam algo para usar como o seu “eu tentei”.
Talvez você ache que tudo isso tenha sido desconforto o suficiente para um evento, mas houve quem fizesse questão de proporcionar mais: em um novo assunto, sobre aquisições, Cassius falou que Fairy Tail foi namorado pela Panini, que mesmo oferecendo uma oferta maior, perdeu para a JBC por causa da sua fama de cancelar as obras. Com um certo desconforto gerado, Beth foi ao ponto quando provou que a história não é bem assim, e que a Panini veio se esforçando para se desvincular dessa imagem, e que inclusive a relação com os japoneses hoje é tão boa que eles puderam trazer Ataque dos Titãs.
Marcada por diversas alfinetadas entre a maioria dos convidados ali presentes, a palestra talvez tenha servido para mostrar que essa fórmula tende a ser um desastre se repetida devido ao ego de alguns e o que essas misturas podem provocar.
Cassius gratuitamente incita que a Panini copiou o molde das edições de relançamento da JBC com Berserk em mais uma das suas “brincadeiras”. Curioso mesmo é que quem estreou esse formato foi Marcelo Del Greco com Sakura Card Captors, mas enfim: quando Júnior Fonseca resolveu participar e dizer que todos os mangás da NewPOP saem dessa forma desde o começo, talvez não tenha aguentado a situação que iniciou e disse que a revisão da editora de No Game No Life precisava de melhorias. Mais uma de suas brincadeiras? O público ali presente, que demonstrou por reações, parece ter entendido como um fora. Entendeu errado?
Mais ao final, Beth anunciou um… shoujo! Contrariando muito do que ali foi dito, a editora da Panini – que no meio do debate sobre shoujos foi a única a defendê-lo – contou que novamente eles estão apostando em um título que pessoas se uniram para pedir: Aoharaido. Depois disso pareceu que um ou outro ali presente queria corrigir o que disse no começo, mas bem, passou.
E na esperadíssima sessão de perguntas, tivemos o de sempre: gente perguntando quando título x viria para o Brasil, quando obra y seria relançada, quando viriam mais light novels etc.
Um consumidor ali presente resolveu perguntar para Cassius sobre mangás nacionais, mas não conhecia o BMA e a Henshin Mangá. Em mais uma de suas brincadeiras, Cassius disse que “as pessoas pedem, mas não procuram saber” enquanto o rapaz seguia ali ouvindo sua resposta. Ainda sugeriu uma “googlada” rápida antes que alguém fosse pedir esse ou aquele título.
Esse é um pequeno resumo do que aconteceu em pouco mais de uma hora em que quatro representantes, muitos deles chefes de publicações em suas editoras, se reuniram em um pequeno auditório.
Mas cabe aqui uma medalha de ouro para o brincalhão do dia, Cassius Medauar. Que não poupou esforços para fazer de tudo a JBC pauta ao invés de compartilhar o espaço com as outras ali presentes.
Tenha sido com suas pequenas brincadeirinhas desconfortáveis e, por que não, hipócritas (a revisão da JBC não é também uma das melhores) o Gerente de Conteúdo não perdia uma oportunidade para presentear seus colegas de palco com uma ou outra piadinha. Sobrou até para Marcelo Del Greco quando o assunto era vendagem e foi insinuado que Futari H foi um fracasso. Para quem não lembra, o mangá foi publicado pela JBC ainda na gestão de MDG.
Mas como a gestão de Cassius é perfeita, ele tem todo o direito de rechear seus pequenos alfinetes com essas críticas tímidas. Afinal, sua JBC não tem teto de vidro. Sua JBC não erra como as outras, é perfeita, e não tem culpa quando os shoujos não vendem. Seus mangás não tem erros de revisão, não atrasam, ela nunca cancelou mangás, e ela é inovadora com os relançamentos offset.
Por isso eu proponho um brinde para quem no evento não deixou claro que trata como igual companheiros de trabalho de uma mesma indústria.
Proponho mais um brinde para quem pode chegar e criticar todos, mas quando tem algum mangá criticado por outros, não procura melhorar com isso e insiste nos mesmos erros. Além de achar que quem critica não tem motivos para isso.
E proponho um último brinde a quem tem departamento de marketing, mas que parece só funcionar para redes sociais, sem ter noção de como planejar o lançamento de um… shoujo.
Afinal tem coisas que só a JBC faz por você.
Belo texto, Dudu. Realmente o estardalhaço que aconteceu ontem no evento foi algo que beirou o deplorável. Acho que pior ainda é tratar tudo como uma simples “zuera”. Foi um caso triste, realmente.
Concordo em partes. Eu acho ridiculo isso das editoras ficarem botando a culpa nos consumidores. Quem tem q planejar a venda sao eles como empresa, se n vende tao bem quanto esperavam foi por erro de planejamento/estrutura deles.
Fiquei puto com o exemplo de vagabond q o Del greco deu, todos queriam o retorno de vagabond claro, no MESMO padrão da Conrad….mas nao, preferiu lançar do volume 15 com papel diferente, capa diferente, sem luva, e a culpa eh do bosta dos 300 consumidores que fizeram o favor de pagar 40 reais em cada volume.
O Cassius pode ter pisado na bola, mas a editora dele so fez um marketing expressivo de alguma obra com sailor moon. Um shoujo que era pedido a tempos tava cheio de propaganda em metro e vias publicas. Nura que foi uma obra excelente so teve o marketing de facebook assim como a maioria da obra deles.
Quanto ao mercado nacional eu acho q ele respondeu a altura. Os autores nacionais tem muita coragem e esperança achando que vao fazer sucesso por aqui tao cedo.
E quanto as perguntas da plateia…perguntas ruins tem q ter resposta ruim mesmo.
Td mundo sabe baixar anime dos fansubbers mas ninguem sabe pesquisar nada antes de perguntar alguma coisa, impressionante ne
Interessante porque na CCXP o Cassius disse que a JBC não escolhe um título pelo segmento – já que tanto a classificação shonen e shoujo é algo que interessa apenas as editoras japonesas. Bem, está claro que não é bem este posicionamento adotado por eles, né?
Interessante o comentário sobre Tom Sawyer porque realmente não faz muito sentido este lançamento, ao menos a LPm lançou versões de mangá de clássicos mais conhecidos. Lançar um mangá deste (apesar de ser ótimo) por aquele preço e depois culpar “shoujo não vende’ é irracional.
Foi deselegante. Desde as alfinetadas “na base da zueira” quanto a mania imbecil de botar a culpa no público pela “baixa vendagem de shoujos”, da qual nunca teremos provas. Se fizessem um marketing decente e a obra vendesse pouco, vá lá, mas tudo feito nas coxas é ridículo. Aliás, simplesmente não feito. E vamos lembrar ao Cassius que os mangás da JBC estão LONGE da perfeição. Nenhuma editora é perfeita, todas tem problemas e elas deviam admitir e corrigir isso.
Arrasou no texto.
Vamos brindar!!
É perceptível que você não entende de mercado e quer dar um palpite sobre algo que não tem informações concretas na mão para confirmar o que diz.
Para se trazer um título pra cá, se depende de muitos fatores:
– O autor quer mesmo trazer o mangá pra cá?
– O negócio realmente vende e consegue se sustentar, sem causar problemas a outros títulos?
– A editora que vai pegar o título, saberá trabalhá-lo?
É preciso sair da bolha e se questionar se realmente o autor quer trazer o título pra determinados locais, se só quer saber da editora que tem mais dinheiro, ou coisas do gênero.
O problema é MUITO MAIOR do que o autor do texto pensa que sabe.
A Panini tem dinheiro para comprar o que quiser, e se não vender, ou banca o título com o dinheiro da Turma da Mônica, Marvel e DC, ou cancela sem dó, coisa que não acontece nas outras editoras.
Mangá não é o principal sustento, nem o principal ramo da Panini, por isso que várias vezes trazem várias coisas mais pedidas, mas cancelam à torto e à direito, sem nenhum problema.
Nenhuma editora é dona da verdade, mas vamos com calma. O mercado é pequeno e os players desse ramo ainda não têm tanto dinheiro quanto as pessoas acham. Não é tão fácil quanto pensam.
Quanto ódio nesse coraçãozinho…
Até parece que não é culpa dos leitores mesmo, em alguns casos. Falar que se uma obra não vende é culpa da editora e pronto, é ser desonesto demais, tem muitos fatores envolvidos.
Shoujo realmente não vende como as outras demografias, como o shounen, por exemplo, isso é uma coisa que se tem que aceitar.
Cada um ali representava sua editora, claro que cada um ia puxar pro seu lado.
Parece que quem fez o texto tem algum problema pessoal com a pessoa mais citada (Cassius), porque só pode ser isso pra fazer um texto tão carregado de fúria.
Parabéns pelo texto Dudu, estive presente nessa “Mesa redonda” como foi chamado e tudo aqui citado foi exatamente o que ocorreu.
Enfim, queria perguntar pro Cassius o que aconteceu com o tal do Inazuma Eleven em formato inovador de gibi pra atrair maior público, se isso deu resultado positivo ou apenas serviu pra aumentar as reclamações da maior parte dos consumidores. Lembro do barulho que ele fez em redes sociais e logo depois de começar a lançar, nunca mais ouvi falar sobre ele.
Só faltou o Medauar lembrar que a JBC ficou anos na covardia prometendo relançamentos sem nunca cumprir, o relançamento de Yu Yu Hakusho foi anunciado pelo menos 5 anos antes dele de fato sair e a JBC só relançou seus mangás depois da Panini já ter relançado Naruto e One Piece (editora essa que faliu na gestão do Medauar), então, Medauar, um pouquinho de humildade. Quer zoar as concorrentes? Tudo bem, mas tenha moral primeiro.
Acho que essa mesa redonda pode melhorar o mercado, como foi apontado criticas para as 4 editoras e para o público, agora só resta tentar resolve-las. Talvez falando assim possa parecer muito fácil, mas espero que avaliem o que foi dito nessa mesa redonda e possam melhorar com seus erros, tanto as editoras e seus editores quanto o próprio público que também tem parte da culpa, e que talvez ano que vem possa ter uma outra mesa redonda mas dessa vez para avaliarem o que mudou.
só tenho que bater palmas para esse texto incrível.
Só espero realmente que JBC, e todas as outras editoras também, leiam isso e pegue no minimo a ideia de que uma empresa precisa USAR a área marketing dela. Em vez de colocar culpa no publico.
Uma bela dica.
O Cassius sempre exagera no cinismo e não curte muito críticas (até entendo, visto que os consumidores não sabem fazer isso sem xingar), natural essa postura do Ressaca. Mas realmente, a culpa de vir pouco shoujo É do público. Tem marmanjo (grande só na altura, porque de cérebro… risos) demais que ainda insiste em olhar com nojinho um título que não tenha sangue ou ‘machos’ poderosos. No dia que os consumidores abrirem a mente a títulos além do arroz com feijão que vende aqui, aí pode-se cobrar mais marketing das editoras.
Pior é a Yamato permitir tamanha baixaria, ficou tipo um Casos de Família pra otakus.
brincadeira o cassius falar q a panini copiou a jbc no quesito “edição especial”,aquela edição porca que lançaram de cdz é uma piada,e ainda dizem ser especial?mas eu concordo chega do shonen,principalmente esses da panini q são horriveis,ja sabem de qual to falando.Mas enfim,to esperando outro relançamento de cdz,e dessa vez de qualidade
Melhor texto de 2014, sim ou claro?
Parabéns ao autor! Não tenho nem mais o que dizer.
Legal o texto, mas você conseguiu fazer algum desses apontamentos durante a palestra?
Até o momento a unica opinião sensata aqui.
Foi tipo um daqueles programas estilo Casos de Família só que com editoras. Já acha o Cassius Madauar meio escroto por conta de algumas resposta muito mal educadas que ele mandava pros fãs no Facebook agora depois de ler isso aqui ele passou de meio pra babaca completo.
E parabéns pra esses imbecis que acham que a culpa é nossa por não compra nada. Pois a qualidade retrograda dos mangas, o papel escroto e a qualidade pífia de algumas traduções nem se quer afetam na hora da compra do produto.
E parabéns cara por elabora um ótimo texto sobra essa coisa vergonhosa que foi essa reunião.
“Parece”, não… pois pelo teor do texto, Jobs ainda arde.
Entendo as críticas, eu tambem queria mais shoujo, e tambem acho que nem tudo é perfeito na JBC e na Panini, porém, o shoujo no Brasil, AINDA nao vende. Para vender tem que aos poucos introduzir no mercado coisas vendaveis e em poucos capitulos, é uma aposta arriscada e tudo que envolve muito dinheiro nao é facil resolver, SÓ quem trabalha com isso sabe, mais ninguem. O tom de desabafo de algumas pessoas, talvez, devesse ser mais moderado, mas guerra é guerra, e sim é uma guerra, afinal, uma boa parte do mercado de quadrinhos no Brasil, já é SIM o de mangás, então armas as vezes sao mostradas e descarregadas.
Um bom texto.
Well, a JBC é uma m**** como eu sempre falei.
Amei o texto.
Só lamento a alta de maturidade desses adultos feitos.
se eu tivesse la eu ia fala, ”Mas é pq a nova capa de yuyu hakusho que é bonita né, a qualidade dos seus relançamentos que são legais né? o preço é bem bacana né?” mano, se compara um relançamento tipo yuyu hakusho e berserk, vei a qualidade de berserk é extremamente melhor, esse cara fala é que é foda mas mano, pfv, quem é dona dos 3 mangas de longa duração é a panini, quem é dona dos dois mangas mais vendidos no japao esse ano e no ano passado e a panini, e falando de new pop, a qualidade é uma se não a melhor, com um preço mto bom e títulos que vc não esperava que chegassem aqui no brasil
Só quero que alguém lance Konjiki no Gash Bell/ Zatch Bell e pronto. :laughing:
Boa Dudu!!!! DÁ NELES!!!!
Eu infelizmente perdi o começo da palestra. porém o que eu vi foi o bastante para eu me sentir até mesmo ofendida. eu fui até a fila para fazer uma pergunta mas infelizmente não deu tempo.
Eu sou fã de shoujo. mas, assim como esse belo texto acima escrito pelo nosso amigo. falta planejamento, humildade e principalmente PESQUISA por parte das editoras. Alguma delas já tentou apostar em Kamisama Hajimemashita ? Akatsuki no Yona? Ambos são um dos melhores shoujos da atualidade! NÃO. Ao invés de “dar uma bronca” porque diabos eles não tiveram os colhões ( lol desculpa a palavra) de admitir que falta SIM um planejamento de títulos shoujo? Eu poderia iniciar uma lista imensa de títulos que são excelentes….. * ahem! ~Skip Beat~*
Tudo que tenho dentro de mim agora é tristeza. Pois a maneira como nós fomos tratados não me agradou nem um pouco. Como eles podem dizer que grande parte não compra todos os volumes ? Eu tenho buracos nas minhas coleções por conta disso!!! O que me resta ? Tentar juntar meus trocos e gastar 30 reais na livraria cultura pra importar da ViZ Media seus mangas da sessão “Shoujo Beat” que é um sucesso.
Nossa que desabafo. mas de verdade. Me senti triste por ter que depender de representes como aqueles. vocês da Jbox que tem contato com esse campo. Qual seria nossa melhor opção para tentar trazer mais shoujos ? Por favor não venham me dizer que não tem publico e que a gente não compra :tongue:
Eu já mandei emails e mensagens para as editoras antes…Sem resposta ainda =(
Só tem gente vomitando suas “verdades absolutas” aqui. Também quero brincar disso:
Cassius só aponta o erro das outras editoras. “Mostrar o erro do outro é mais importante do que encontrar e solucionar meus próprios erros”, esse deve ser o pensamento dele. Ele tira o foco do erro dele apontando os dos outros. Essa espécie de competição feita pelas editoras me lembra aquela briguinha de pessoas que não abandonaram suas carácteristicas infantis. Isso não se resume só a JBC, todas as editoras têm pessoas assim. Odeio a todas. Leio meus hentais na internet, e vou continuar lendo.
Criticar por criticar é muito bom, todos aqui têm de concordar. Ou alguém aqui realmente conhece a admirável formúla de vender mangás no brasil?
se a Beth não gostou da alfinetada de que a Panini tem fama de cancelar,poderia ter aproveitado e respondido qual o futuro de Kekkaishi,O Mito de Arata,Full Metal Panic,e ter respondido por que o último volume de Guinn Saga que faltava não foi publicado…
E aproveitando: CADE GURREN LAGANN???
Mercado americano é bem maior que o nosso. E bom, os Shoujos que você citou são bem grandes, ideal é não ser mais que 10 volumes. Se com Shounens tem chance de ser cancelado, imagina os Shoujos.
“Shoujos não vendem”. Se lançassem Natsume Yuujinchou era venda certa :tongue:
concordo plenamente cara,kekkaishi é muito,muito e muito bom,essa panini é muito s,a,f,a,d,a,lança uns 20 volumes de kekkaishi para depois cancelarem,e shonens bem mais fracos,igual one piece,naruto ela continua lançando
Correção: ele é bem mais ESTÁVEL que o nosso. Lá as editoras lançam tudo com uma qualidade melhor e segurança.
Nosso mercado não é pequeno em quantidade de vendas, o problema é que ele depende muito de alguns shonen, que como foi dito, são o que mais vende por aqui.
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De resto, concordo com o texto em boa parte , Medauar foi escroto… maaaaaaaaas, o público também poderia amadurecer mais. Além disso, alguns dos problemas de outras editoras que o próprio Medauar citou, mesmo que de forma cínica e hipócrita, não eram irreais.
Acredito que todos possuem uma parcela de culpa.
Embora existam pessoas que façam questão de adquirirem títulos shoujos, o gênero ainda é mal visto pela maioria dos otakus brasileiros. E para agravar a situação, a maioria do público otaku é jovem, masculino e sem maturidade para encarar aquele título como uma história com potencial de agradar, mesmo que o público alvo seja feminino. Falando por experiência própria, já tive que engolir até comentários misóginos de quem rejeitava um shoujo apenas por ser shoujo (e não pela sua qualidade da história).
Por outro lado, é muita cretinice desses caras falarem como se apenas o público tivesse culpa. Oras, existe marketing para isso. O único título até hoje que eu vi recebendo um trabalho de publicidade forte foi Sailor Moon, e ainda assim, acredito que houve toda uma pressão da Naoko para isso (foram anos tentando negociar sem sucesso) e vai que dava pra ruim, pegaria mal para a imagem deles.
E fora que, como já citaram acima, o buraco é bem mais embaixo ^^
Essa palestra serviu para demonstrar através do Cassius como o ego da JBC está inflado :angry:. Eu simplesmente acho desprezível essa atitude da JBC de ficar sempre tentando ridicularizar o trabalho das outras editoras, quem vê, pensa que a JBC é imaculada (é para rir!!)
Vamos ver até quando Cassius e sua trupe irá conseguir manter seus leitores com esses títulos aleatório e curtos, com valores exuberantes. :angry:
Neste momento estou concordando com todos os itens citados, tanto no texto como nos comentários.
Realmente aqui no Brasil esta faltando coragem para as editoras gastarem dinheiro em publicidade e mente aberta para o publico começar a se nutrir com obras Shoujo.
Quando as editoras querem elas fazem o máximo de publicidade para o lançamento de determinada obra, vide o marketing que a JBC fez em cima de Sailor Moon (via banner no Metro e milhares de postagens no Facebook) ou o acordo comercial que a Panini tem com o grupo Jovem Nerd (aonde eles apresentam alguma obra da editora, HQ ou mangá, geralmente no podcast do MRG ou em outros programas do grupo).
Já o publico (principalmente o masculino) precisa parar com essa besteira de achar que obras Shoujo são apenas para o meninas, até por que existem diversos mangás shoujo que possui historia melhor do que muito Shonen que tem por ai atualmente.
Por Odin, quanto mimimi!
O autor deste texto tem é mágoa contra a JBC (a única editora criticada no post). Cassius é deus, salvou a JBC do buraco, e ainda deu cara nova, fazendo ponte inédita entre editora e consumidor! Diferente da postura robótica da Panini e do amadorismo boçal da NeoPop (MINA OBRA AHAHAHAH).
Enfia esse texto no c*
Eu acho que o Dudu se excedeu demais. Rs.
Vamos a alguns pontos:
1. Se shoujo não vende é porque não compram. Se não compram é porque não fazem marketing. Será? Que tipo de marketing? Colocar uma propaganda no metro de SP como a JBC fez com Sailor Moon? Ou colocar propaganda na tv paga como a Panini fez com Kuroko e Assassination? O investimento vale a pena? Será mesmo? Quantas pessoas deixam de ver comédias românticas somente por ser comédias românticas? Pensem nisso. Não adianta fazer propaganda exagerada por mangás que não irão render o esperado. A JBC enche as redes sociais com propagandas e mais propagandas, manda seus mangás para sites e blogs especializados para avaliarem e expandir visibilidade. Mais do que isso é impossível. Se shoujo não vende, então a culpa é sim do consumidor que pede e não compra. SE foi uma bronca, como o texto diz, então é uma bronca justificada. Não adianta pedir e depois dar desculpas esfarrapadas para não comprar (é muito caro, traduziram o termo errado, não usaram honorífico, nao gosto de papel jornal, nao gosto de papel offset, a distribuição é setorizada, etc,etc,etc).
Shoujo é aposta de risco, queiram vocês, queiram não. E a única editora que pode se arriscar é a Panini já que ela é uma multinacional e atua em diversos segmentos dos quadrinhos.
2. Edições especiais, com papel offset, começaram com a JBC mesmo. A Panini ja tinha relançado Naruto, mas não relançou em papel offset. Só o fez com Berserk agora porque viu que o público pedia isso também e que estava sendo bem aceito pelos consumidores da JBC. Essa era uma brincadeira já conhecida há muito tempo, qualquer um que frequenta as redes sociais sabe que o Cassius brinca com a Beth com isso….
3. O ponto forte da NEWPOP é realmente lançar tudo em papel offset, mas ela peca demais em revisão. A JBC tem muitos problemas disso também, mas comparado com a NEWPOP, a JBC não tem esse problema. O Dudu foi muito ácido gratuitamente. Quis colocar um clima ruim que não existiu.
4. Perguntas da plateia. Vi um comentário no twitter e concordo plenamente: um dos carinhas queria é perguntar quando é que iam publicar o mangá dele. Não importa que a JBC tenha o BMA, o importante era apenas o mangá dele…
5. Por fim, ficou bastante claro que era só brincadeira entre eles… e, repetindo, o carinha do post quis colocar um clima ruim que não existiu…
A jbc lançou cdz com a qualidade que a obra merece, qualidade porca como vc mesmo disse.
Nossa cara, que pagação de pau pro Cassius, hein? De fato, o Cassius mudou muita coisa na JBC e fez muita coisa boa também, mas o fato é que a JBC não é perfeita e todos deveriam saber disso. E ele se nega a corrigir os erros que eles têm, tomando ações que só refletem que quem mandam são eles e não podemos fazer nada para mudar qualquer decisão que eles tomarem. O que é muito errado, aliás. Mas acho que o pior do que você escreveu aí foi comentar da Panini e da NewPOP. Atitude robótica? Oi? A Panini foi a única editora a defender o gênero shoujo e você considera isso robótico? Me poupe. Eles não tem a melhor relação cliente-editora, mas vamos lá, né? A maior parte do problema vem das assinaturas, que nunca foram boas. Agora, se for ver a relação nas redes sociais, eles têm a paciência de ler os comentários e ver o que o povo realmente quer (a galera ainda brinca com o “anotado”, dizendo que nunca é), prova disso é que Ao Haru Ride veio aí ao invés de outrou shoujo mais “pesado” (não que não seja bom, mas tinha vários outros títulos que poderiam ter vindo). Sobre a New: sei que os erros da NewPOP são chatos, mas puta que o pariu, vai ficar simplesmente dizendo “melhor a revisão aí” ao invés de ajudar a empresa apontando onde estão os erros para que eles possam consertar em publicações futuras? Não vai nem dar uma chance ao conteúdo que eles lançam? Me diz uma outra editora que tem TODOS os lançamentos em offset e que traz títulos que não são mais do mesmo. Me diz uma editora que procura investir em uma novel de vários volumes. Me diz que editora investe em Yaoi. Na verdade, me diga uma editora que ousaria investir em uma NOVEL YAOI. Só para informe: a JBC já teve erros GRÁFICOS e de REVISÃO tanto dentro de mangás quanto nas CAPAS. Quer provas? Eu pego meus mangás e tiro fotos pra você. Eles não são a perfeição. A própria NewPOP admite que ainda é muito novata no mercado, mas você deveria reconhecê-la como novata com muito potencial, porque eles têm UM revisor. A JBC tem uns 5 ou 6 e mesmo assim possuem erros que acabam sendo tão gritantes quando os da NewPOP. “Mina obra”? É porque você não conhece o “responável” do mangá “Green Blood”. Namoral, pega um pouco dessa sua pagação de pau e enfia no seu cu. Respeita o trabalho dos outros e sai desse seu mundinho onde só existe a “deusa” JBC.
Todos têm seus defeitos, mas tem algo eu tô vendo que o que mais falta mesmo é algo chamado “respeito do público”.
Uma coisas que é interessante citar é que na palestra da Nova Sampa no Anime Friends, Del Greco explicou que o lançamento de uma obra pelas editoras brasileiras depende do volume de vendas de outra (isso ele estava se referindo ao lançamento de Slam Dunk depender das vendas de Vagabond).
Mas se as coisas ocorrem como é falado na matéria aonde “Um shoujo top não vende metade de um shounen top” e “A gente traz shoujo, mas ninguém compra”, será que as editoras não estão se agindo de forma errada e achando que se a obra faz sucesso dentro de um determinado grupo de fãs, ela também fará sucesso no geral.
Alem é claro de trazer obras totalmente desconhecidas por aqui e achar que fará um enorme sucesso.
Concordo totalmente com o que você falou. Mas foi bom ter lido o texto para ver a reflexão do pessoal daqui dos comentários e do próprio autor. Vários pontos que podemos analisar e podem se tornar válidos. Realmente, imagino que tenha sido uma reunião descontraída pois não tinha mesmo um foco, só era reunir e discutir sobre mangás. Mas acho que da próxima poderiam reduzir as piadas, ficou com cara como se mangá fosse só brincadeira, e não é. Tem que ser sério o tempo todo? Claro que não. Mas tem que saber maneirar…
cdz uma obra porca?vc fala isso como se o seu one shiets fosse uma maravilha né?
Artigo extremamente tendencioso, infelizmente. Não sei se o autor tem algo pessoal contra o Cassius e/ou contra a JBC, mas o artigo foi nitidamente redigido para destilar todo o ressentimento que o autor possui.
Algumas observações:
1) A mesa-redonda teve um caráter EXTREMAMENTE INFORMAL e, portanto, cheio de brincadeiras, tocadas principalmente pelo Cassius e pelo Del Greco, que são naturalmente mais extrovertidos. Levar as brincadeiras a sério e expô-las totalmente fora do contexto como “alfinetadas”, “foras”, “hipocrisia” etc. é falta de um mínimo de noção ou é um ato de má-fé.
2) Se shoujo não vende é porque as pessoas não compram. Fato claro e simples. Marketing ajuda? Sim, mas TODAS as editoras (INCLUINDO a JBC) fazem isso, dentro de suas possibilidades. Só que não faz milagre. E os números das vendas são frios e cruéis. De mais a mais, as pessoas NÃO querem shoujo, as pessoas querem OS TÍTULOS QUE GOSTAM. Nada contra isso, mas não pode confundir os dois e exigir que as editoras lancem mais shoujo etc.
3) Editoras não possuem dinheiro infinito para ficar arriscando demais. Isso não é ficar na zona de conforto, chama-se ESTRATÉGIA PARA NÃO FALIR. Se a demanda fosse realmente grande (o que NÃO é), o mercado não seria tão pequeno. Enquanto não tiver um Rupert Murdoch no comando da empresa, tem que jogar com as cartas que tem na mão.
4) Mesmo assim, TODAS as editoras fazem suas apostas dentro das suas estratégias. E se as estratégias delas não fazem o seu gosto, isso NÃO significa que elas estejam erradas.
5) Não foi Cassius quem falou sobre Fairy Tail, foi o Del Greco. O Cassius não tinha como saber isso, já que não foi ele quem estava na JBC quando essa negociação aconteceu. Erro do autor do artigo ou má-fé?
6) Cassius falando de revisão para o Junior foi em tom de brincadeira. Vide item 1).
7) Noção de planejar um shoujo: a JBC fez um EVENTO DE LANÇAMENTO além de colocar ANÚNCIO NO METRÔ para Sailor Moon. Não me lembro de ter outras editoras fazendo isso, assim como a JBC não faz coisas que outras editoras fizeram (ex: propaganda em TV a cabo).
Por fim, proponho um brinde também a redatores que se dedicam a criticar de maneira totalmente tendenciosa, apresentando fatos de uma forma completamente distorcida como verdade.
Proponho também um brinde a autores de artigo que conhecem muito pouco sobre o mercado e nunca ouviram dos próprios funcionários das editoras sobre as vicissitudes dos “”fãs”” (aspas propositais).
E por fim, proponho um último brinde para pseudocríticos que preferiram soltar todo o seu ódio fecundo, o seu ódio cíclico contra uma única editora/pessoa, ao invés de trazer as posições de todas as editoras em uma reunião inédita (salvo engano, foi a primeira vez que editores das quatro editoras se reuniram à mesma mesa).
Afinal, tem coisas que só a JBox faz para você.
Menos, bem menos. Quase nada… -_-
Perfeito
Gurren lagann ta vindo pelo q vi no face do Del greco.
e quanto a situação da panini com os cancelamentos, acho q nunca saberemos. Mas não vejo ninguem reclamando do cancelamento de Futari H da JBC
:tongue:
Eu quero Shoujo, eu QUERO MUITO! Agora respondam meninos, vocês comprariam? Quando anunciaram esse Shoujo vi vários meninos comentando que era melhor tal coisa. O que as editoras querem é vender. Vocês vão apoiar a causa e comprar esse que vai ser lançado? Infelizmente as coisas não são tão simples.
Esse é compra certa tenho vários shoujos na minha coleção tais como kimi ni todoke gentlemen alliance cross o cancelado otomem T.T vários outros queria lovecon mais fico feliz com esse já que havia assistido o anime
Sim sim, só estou enchendo o saco do chato lá de cima
Aplaudo de pé, você disse tudo. O povo não tem culpa se compra ou deixa de comprar algo. O problema deles é o marketing. Ele mesmo falou pro cara que perguntou sobre titulos nacionais “ah, você pede, mas não sabe que a JBC tem o concurso de mangás nacionais”
Isso não seris uma amostra do marketing estupendo deles? Manda-lo ir procurar no google é foda, só mostrou a falta de planejamento. Se nem alguém que está num evento desses sabe de algo assim, alguém que faz parte de uma pequena parte dos que consomem e gostam disso sabe, meu caro sinto em lhe informar que você precisa voltar a estudar técnicas de marketing.
Não irei levar este assunto adiante, pq não tem nada a ver com a notícia . Passar bem
Essa briga de editorias é ridícula, que nem vale a pena ficar questionando ou causando mais brigas.
Em questão dos shoujos, acho que realmente falta divulgação e divulgação diversificadas. Acho que se divulgassem mais atrairia mais publico, tanto daqueles que já estão nesse meio e pessoas que nunca nem leram um mangá ou assistiram um anime.
Os shoujos que já foram lançados infelizmente não comprei, porque acabei me interessante em comprar mangas recentemente e não vou começar a comprar um que já está no volume 20/21 etc, sendo que os primeiros volumes praticamente são quase impossíveis de se encontrar, digo isso porque acabei ganhando alguns volumes de Nana e Rockin’ in heaven que eu consegui compra quase todos, falta o ultimo volume, mas não encontro em nenhum lugar, Nana e meu projeto de compra agora para o começo do anos, espero consegui todos os volumes que me faltam. Pensando agora se não vendem bem a onde estão esses volumes desses mangas lançados? Porque não estão em bancas e lojas especializadas? Acredito que esses mangas voltassem a serem comercializados e novos mangas fossem lançados, com certeza venderiam muito bem, desde houve uma forte divulgação de seus relançamentos e lançamentos.
Que venha Ao Haru Ride ♥ e muito mais mangas shoujos para a minha vida ser mais feliz e completa XD ♥
Não quer levar o assunto adiante, mas teve a brilhante ideia de ofender o mangá que possui a maior quantidade de fãs no país, em uma notícia que não tinha nada a ver com ele. Inteligentão você, hein
Olha não li todos os comentários… mas ele não está tão errado. É só comparar com os animes Shoujos que passaram por aqui. Sailor Moon por ex. só fez sucesso em 96 na Manchete, e mesmo com ótima audiência, as bugigangas encalharam. Não vou nem citar o retorno com as outras fases nos anos 2000 que com a dublagem horrenda da BKS o anime passou despercebido, tanto na tv paga como na Record. Rayearth fez um certo sucesso na época, mas como o anime era curto não demorou muito pra que caísse no esquecimento. E voltando aos anos 2000 só sobra Sakura Card Captors que digamos teve um retorno pela exibição na Globo e até hj muitos otakus homens curtem o anime. O Brasil é um país machista e só não enxerga quem não quer, as próprias mulheres são machistas. Sailor Moon por ex. foi sucesso mundial em todos países que foi exibido, pq só no Brasil foi esse fracasso? Concordo que a dublagem pode ter influenciado e muito, mas sei lá. Nos EUA por ex. os dois animes mais lembrados pelos americanos são Dragon Ball e Sailor Moon, considerado os 2 mais clássicos por eles, e a exibição de Sailor foi cheio de cortes e censuras. Aqui no Brasil nós tivemos duas tentativas de DVD’s de Sailor Moon, uma da fase R e outra da fase S não passaram de 2 volumes da primeira, e um volume da segunda. Mesmo Sakura, que é tão queridinha pelo público masculino, senão me engano teve um mísero dvd ou vhs do filme e só. Se os animes shoujos exibidos aqui não deram retorno, pq os mangás venderiam?? Hoje eu vejo a mentalidade do público masculino modificando e acredito que hoje shoujos podem vender ou fazer sucesso aqui no Brasil, mas há poucos anos atrás isso não aconteceria. Pelos boatos o mangá de Sailor Moon está vendendo bem, é quase a cereja do bolo da JBC, e mesmo as action figures de Sailor estão sempre esgotadas nas lojas nacionais, os próprios vendedores se surpreenderam pq não imaginavam que as figures do anime “fracasso” por aqui venderia tanto. Enfim, hoje o que precisa é um bom trabalho de marketing, e se tratando de animes uma dublagem decente e um lançamento via streaming ou tv fechada. Voltando a mangás, a JBC fez um certo marketing com Sailor no lançamento e acredito que isso influenciou positivamente as vendas.
Wow, quase um texto da Veja isso. Extremamente tendencioso, parece de fato que o autor tem alguma coisa contra a JBC.
Não que eu discorde completamente do texto, pontos interessantes foram levantado, mas cheio de fúria e ódio gratuito, além do que em vários momentos demonstra desconhecer como o mercado (e não só o de mangás) funciona.
Pode doer, mas a verdade é que parte da culpa é sim do público, mangá era um mercado de nicho, mas hoje é mais comum o acesso a esse tipo de quadrinho.
Mas tem alguns pontos que vou abordar:
1-Até que ponto o marketing trará um publico inédito?
2-O público que não conhece esse tipo de obra, está disposto a gastar seu dinheiro pra conhecer?
3-o produto é atraente pra leigos?
4-Até que ponto, o marketing pra gerar mais público fará o publico de nicho abandonar a obra?
1-Até que ponto o marketing trará um publico inédito?
Se coloque no lugar de alguém que nunca viu/leu um mangá, ao se deparar com uma propaganda no qual só mostra uma histórinha de amor, você pode até achar interessante, e ir olhar na banca, mas o quanto isso realmente geraria de retorno pra editora? valeria o investimento, só mesmo trabalhando no mercado editorial pra saber…
2-O público que não conhece esse tipo de obra, está disposto a gastar seu dinheiro pra conhecer?
Supondo que alguém se interessou na propaganda e resolve dar uma olhada na banca, ao se deparar com o preço realmente dariam uma chance, não digo que é um preço alto, é acessivel sim, pois não passa de 2% de um salario mínimo, mas dificilmente alguém gastaria num tiro no escuro
3-o produto é atraente pra leigos?
Sinceramente precisa mudar muito pra chegar nisso, muitos mangás vem sem sinopse, o que mais me incomoda, o título, pois quem não conhece chega e lê, por exemplo, “kimi ni todoke” e ja pensa “o que a foda é isso, é de comer?” sendo que tem um nome bom como “Que chegue á você”, e o estranhamento do sentido de leitura oriental pode afastar mais ainda o público
4-Até que ponto, o marketing pra gerar mais público fará o publico de nicho abandonar a obra?
Aí os detestáveis “otakus mestres odeio poser” “ahh mudou o titúlo ficou um lixo” “não usaram honoríficos” “light? é raito¬¬”
E esse tipo de público, realmente deixa de comprar como um caso que vi de um rapaz que não comprou lúcifer e o martelo por causa do título.
E não é tão simples fazer esse pessoal aceitar as adaptações pra português
kkkkkkkkkkkkk não fui eu que comecei cara, leia novamente um dos primeiros comentários do seiya e se vc conhece o tipo de comentários que ele faz, verá que ele citou ao escrever:
“mas eu concordo chega do shonen,principalmente esses da panini q são horriveis,ja sabem de qual to falando…”
Respondi-o uma vez e só, já que realmente o assunto principal da notícia não é a qualidade duvidosa do desenho e mangá mais querido dos brasileiros e sim sobre a discussão entre os 4 “chefes” das editoras brasileiras e a polêmica dos shoujo no brasilzão
Aliás, não sabia que o jbox tinha contratado um fiscal para os comentários..
Cheio de fúria sim, mas nada gratuito ao meu ver…de fato, é frustrante acompanhar o mercado de mangá do Brasil e fazer o possível para colaborar só para ver macacos velhos como estes fazendo sempre as mesmas drogas e, pior, criticando quem chega tentando fazer diferença como a Newpop, por exemplo…
Nenhuma humildade ou dignidade para apontar os próprios erros, e, pior, nenhum comprometimento com as mudanças que se espera- e precise- ver no mercado…Num dos nichos que mais vendem no país atualmente. Do que se apreende que tudo continuará como está, num eterno porvir que nunca chegará. Triste.
eu citei one piece?vc é xarope?
Você é que fica “one shiets one shiets” o tempo inteiro.
Não seja sonso/desonesto.
E quanto a notícia novamente, não há mais muito o que comentar.
Na primeira metade do texto ele fala mal de TODAS as editoras em relação ao fracasso de shoujo no brasil. Percebi ironia e desagrado sobre Cassius e não ódio mortal como algumas pessoas notaram.
Vi um comentário que termina com um xingamento ao Dudu. Não seria prudente não publicar ofensas gratuitas Jbox?
outro xarope,me mostra nessa materia,alguma vez em que eu citei one piece,q a proposito é um manga que eu gosto muito :laughing:
Você disse que um “determinado shonen da Panini” era ruim, e sabendo do seu histórico de comentários, era certeza que se referia à One Piece.
Não tente disfarçar.
pq vcs acham q eu estou falando de one piece?vcs sabem como eu gosto de one piece,e um feliz natal pra vcs,e q no proximo ano vc ñ seja tão chato,igual foi esse ano :laughing:
Essas editoras tinham que fazer propaganda de mangás nas novelas da Globo, aí sim venderiam muito (talvez…).
O público de mangá no Brasil é restrito, não é como no Japão onde mangás em sua maioria são obras ”abertas” assim como as novelas daqui. Essas editoras tem que aprender a ouvir o que o público consumidor pede e não trazer o que eles querem.
Se depender de mim e de muitos amigos meus mangás shojos não vão vender pois nós somos adultos e queremos mangás no estilo seinen. Acho que o que vende mais são esses estilos, assuntos mais adultos, psicológicos, porrada com um leve drama, deixem as histórias água com açúcar para as novelas das seis que já suprem esse seguimento. Afinal é tudo história em diferentes mídias sem preconceito.
É simples. Só é preciso acabar com o preconceito e falta de publicidade que vocês verão como as coisas mudaram.
Exatamente o que o SaintArmor disse, vc citou-o de forma oculta.
Um Feliz Natal para o senhor e que pare de ficar querendo arrumar intrigas em tudo quanto é site quanto a qualidade de certas obras
A questão é: como acabar com o preconceito? As pessoas já têm preconceito com quadrinhos, imagina então com mangás. E até onde se pode investir em propaganda? Até começar a se ter prejuízo? E como seriam essas propagandas? Seriam comerciais na TV? Cartazes? Outdoors? E que público eles iriam querer atingir, levando em consideração o fator preconceito? Sério, é bem complicado. Nem eu sei ao certo como funcionaria.
Cara concordo com sua resposta ao comentário. É por causa dessas pessoas que idolatram a JBC e aceita qualquer coisa que ela faz, que atualmente vemos eles fazerem o que bem entende sem importar-se com as opiniões dos seus leitores. :tongue:
Acho incrível falarem que o fato de não venderem shoujo
(sendo esses títulos desconhecidos e que ninguém pediu) seja culpa do público.
Engraçado que tenha tanto mangá SHOUJO RARO e CARO né… basta entrar em grupos de venda e troca de manga no facebook
Por que será???
Já que ninguém compra, não deveria ser tão procurado….
Ou será que os que saíram são procurados porque ninguém mais lança shoujo de verdade nesse mercado?
Pois é né, acho que as editoras deveriam pesquisar mais seu publico, e respeitar…. Falar que culpa é nossa por não vender
A culpa é de vocês que trazem títulos desconhecidos, não fazem propaganda, e não pesquisam o que seu clientes pedem/imploram…
Santa paciência
Ainda bem que pelo menos 1 único shoujo vai ser lançado… porque a carência deles está difícil -.-
Só esqueceram de avisar para o Medauar que quem começou com os relançamentos em off-set foi a Conrad.
Achei esse o texto mais fraco do Editocrítica até agora. Li muita fanboyzice e pouca informação.
Nenhuma editora é perfeita, mas tem que ter critérios na hora de analisar os acertos e erros de cada uma. Se a mesa redonda não teve a capacidade de fazer isso (na visão do autor do texto), porque não aproveitar esta coluna, geralmente com boas reflexões, para fazer isso e somar ao debate?
Esse ano teve lançamentos e iniciativas interessantes pro mercado como um todo, basta olhar com atenção.
E que, no caso, foi ELE MESMO que fez isso^^
O correto é pendurar o Cassius nu na ponte do tietê, pra aprender.
Bem, Rodrigo, acho que nenhuma editora de mangás no Brasil tem cacife ($$$$$) para bancar propagandas de seus títulos em horário de novelas (talvez no SBT, mas na Globo? Acho muito improvável).
Quanto ao público de mangás ser restrito no Brasil, acho eu que o x da questão é algo muito maior. Tem a ver com o fato de que, em nosso país, a quantidade de leitores ser muito pequena, em comparação com o tamanho de nossa população.
E, convenhamos, no geral, o brasileiro não é rico: o salário médio gira em torno de R$ 2.055,00 mensais, e pra quem vive em cidades grandes, com despesas como aluguel, água, luz, transporte, alimentação, família, fica difícil tirar R$20,00 ou R$30,00 mensais para comprar livros, mangás, quadrinhos ou qualquer outro tipo de material de leitura.
Aliás, R$ 2.055,00 mensais não é uma grande quantia nem em cidades do interior, como a que eu vivo, que não chega a 10.000 habitantes.
E quanto aos shoujos, acho que nós, enquanto consumidores, só temos que comprar títulos que nos interessam. Se você não tem interesse em um título, por que motivo deve comprá-lo?
Bem, estas são as minhas opiniões, e em nenhum momento tive a intenção de ofendê-lo, ou algo do tipo.
Um abraço, e um feliz 2015 para todos os leitores e leitoras do Jbox.com.br.
:smile::smile:
comprei Sakura pois esperava esse título, também quero Sailor Moon E Rayearth.Mas Não vou comprar outros mangás Shoujos dos quais Não me interessam só porque eles escolheram.Que tal perguntarem o que NÓS queremos ? è tâo fàcil como a enquete que tem aqui mesmo no lado direito da página .
Queridas editoras,prestem atenção,DIVULGUEM seus mangás, pois poderiam até ter títulos que possam nos interessar, mas ficamos sabendo como?
E outra, cadê aquele manga Helena do Studio Seasons de Machado de Assis
que não acho em lugar nenhum????
http://www.comix.com.br/product_info.php?products_id=21972
http://www.saraiva.com.br/helena-7960437.html
http://www.pointhq.com.br/texto/produtos/consulta_hq_ind.asp?cod=UHW048
Se você se refere a encontrar o mangá nas bancas, no mês original de lançamento do mesmo eu pude encontrá-lo em várias bancas aqui no RJ e ficou por um bom tempo em circulação. Espero que consiga comprar o seu exemplar, é bem legal. :wink:
Faz tempo que não assisto canais infantis, mas na época que a Panini lançou MeruPuri, foi anunciado em um comercial na Cartoon Network e eu fiquei super empolgada pra comprar. Colecionei na época e no boca-a-boca da escola, mais algumas meninas foram comprando. Não sei se isso deu resultado à época, mas lembro de ter visto alguns comerciais de mangás na TV fechada, na Cartoon (e eu acho que vi na Jetix também, mas pode ser minha falta de memória compensando espaço vazio). Eu só iria conhecer Meru Puri por conta do anúncio – se não fosse por isso, talvez nem tivesse comprado.
Marketing faz uma falta desgraçada quando se é mais velho e não se acessa as mesmas fontes de informação de quando é adolescente. E quando se é adolescente, divulgar essa informação em veículos populares é uma jogada super boa, porque ninguém vai procurar por algo que não conhece. Apesar de ter me afastado do mundo otaku, só vejo as coisas piorando e eu não conheço a grande maioria dos títulos que estão vindo pro Brasil, principalmente de shoujo.
Quando era mais nova e o dinheiro não era meu, até rolava uma falta de noção pra dizer ‘CACETE ESSA CAPA É LINDA PACAS VOU LEVAR E COLECIONAR” (e o preço tb não era TÃO caro para não poder abrir mão por mês). Mas uma hora a pessoa amadurece, percebe que dinheiro é algo difícil pracaralho de conseguir e, com os preços atuais, vc pensa muito antes de comprar.
Shounen vende? Bastante? Ótimo: a Panini e a JBC têm títulos fixos que são rentáveis e que podem ajudar no equilíbrio para lançar títulos de shoujo. Outro ponto: por que não trazer mais títulos de autores de shoujo já lançados, para que seja uma forma de incentivar o consumo por aqueles que já leram? Por que não trazer títulos que as pessoas já conhecem (e não só relançamentos, parece que o pessoal das artes tá numa vibe relançamento, socorro) e/ou títulos que pedem constantemente? Será que realmente não renderiam?
Apesar de achar o texto super bacana por acompanhar o mercado faz mais de uma década e ver a diferença brusca que tá rolando, ainda assim ficou uma dúvida não respondida: alguém fez esses apontamentos na hora da palestra (aka autor do texto ou pessoas que concordam nos comentários e estiveram presentes) ou só ficou um mimimi de internet, que nenhuma das editoras liga, porque quer manter da forma como está cômodo?
Que texto lixo. Puta fanboy que falou nada com nada do que foi falado na palestra. Sério, você deu um rage infantil e antiprofissional, seu merda.