Aproveitando o clima de Comic Con Experience em que o site ainda se encontra, vamos falar um pouco de All You Need is Kill.
O título teve os dois volumes lançados pela JBC de uma só vez, durante o megaevento de cultura nerd, e possui uma história realmente bem interessante de se acompanhar. Vamos aos detalhes.
Enredo
A história do mangá baseia-se em um contexto de guerra contra entidades alienígenas conquistadoras de mundo que visam o mal (isso para ser bem resumido)! Nesse mundo, temos como protagonista Keiji, um jovem que está servindo as forças armadas, porém ainda em fase de treinamento. O rapaz acaba sendo obrigado a ir ao campo de batalha logo no dia seguinte, porém em uma aparente missão segura. Keiji, nessa missão, depois de uma falha luta, morre. Até aí tudo bem, mas quando ele morre, acaba acordando de novo no quartel general. A confusão rapidamente ataca o cérebro do rapaz. Como ele reviveu? Ele continua morrendo, o loop vai se repetindo, até que o jovem sente que deve fazer algo diferente para impedir que o pior aconteça.
A narrativa do mangá é ótima. Tudo flui de uma maneira deliciosa de acompanhar. Além disso, a leitura não chega nem próxima de ser pesada. Os personagens em geral são muito bons. Os protagonistas possuem um desenvolvimento incrível, mesmo nos poucos capítulos em que são colocados.
A divisão entre os dois volumes serviu bem ao propósito. É praticamente um ponto chave na separação do contexto de paradoxo temporal apresentado no mangá. A visão de narrador na história é feita pelo próprio Keiji e nele observamos uma mudança bem forte em seu amadurecimento.
All You Need Is Kill teve inspiração na série de novels de mesmo nome, de Hiroshi Sakurazaka e ilustrações de Yoshitoshi Abe. Na versão em quadrinhos, a organização das storyboards fica por Ryosuke Takeuchi e pela característica e admirada arte de Takeshi Obata, o renomado artista de Death Note, Bakuman, entre outros títulos. A história original também deu origem ao recente filme No Limite do Amanhã (Edge of Tomorrow, no título original do inglês). O longa, dirigido por Doug Liman, é uma adaptação totalmente nos aspectos hollywoodianos. Não perde a essência, mas é uma obra totalmente nova.
O mangá tem uma história bem criativa, apesar de ser colocada de forma bem resumida e consideravelmente mediana. A ideia de viagem no tempo, já tão clichê, acabou tendo uma ótima renovação, mas, não bem aproveitada. De toda forma, também não existia uma liberdade maior para inovar no mangá, já que o mesmo é baseado em outra mídia. Uma obra que pode ser considerada boa, com aspectos sci-fi que podem agradar os que estão familiarizados com esse universo.
All You Need Is Brazil
A obra acabou fazendo um sucesso enorme e, claro que, a JBC não perderia a oportunidade de se apoiar na adaptação recente para os cinemas para trazer o mangá ao nosso país, anunciando o título durante o evento de divulgação do relançamento de Yu Yu Hakusho. Os volumes com o preço de capa de R$12,50 possuem o tamanho de 12×18 cm e 216 páginas cada. O papel do mangá é o brite 52 e, para a felicidade do país, terá distribuição nacional.
Os dois volumes, que primeiramente tiveram lançamento duplo exclusivo para a Comic Con Experience, já podem ser encontrados, pelo menos nas lojas especializadas, com a segunda edição chegando às bancas em janeiro. A opção por edições de tamanho menor foi uma boa pedida e não foi um decréscimo na qualidade do mangá. O preço está razoável para a média atual. Pode ser uma boa pedida, principalmente para os que tiverem gostado da adaptação para os cinemas.
A revisão do mangá está como deveria. Nenhum problema com isso me saltou os olhos. As edições em si estão bonitas, com as partes externas e internas da capa bem tematizadas de acordo com a história. A diagramação das páginas está bem adaptada, apesar da versão “pocket” feita pela editora. As lombadas de ambos os volumes está de acordo também.
Conclusão
All You Need Is Kill, como já supracitado, é uma boa pedida para os que gostaram do filme e adeptos do gênero sci-fi. Nesse último ponto, principalmente, acaba sendo uma nova experiência agradável para quem “manja”. Excluindo isso, é uma obra gostosa de acompanhar, boa narrativa e colocada numa edição econômica, dando mais acesso aos leitores; mesmo assim, não é excelente. O resto deixo para vocês que desejam descobrir o que essa história cheia de reinícios reserva.
História: 3,5/5
Edição Nacional: 4,5/5
vcs nunca fizeram a resenha de berserk,quanto a esse manga é melhor q uns certos mangas da panini
Que curioso, reservei este Natal pra ler as duas edições, terminei faz meia hora antes de ler este post! :D
Realmente o título é muito bom; apesar de curto é bem contado. E a arte do Obata nunca decepciona! Não cheguei a ver o filme, mas tô pensando em comprar só pra poder comparar. Mas enfim, recomendo o mangá.
Não gosto desses caras de DN.
São superestimados demais.
Li o mangá por não achar o livro, e achei bem raso. Até mesmo do que o filme do Tom.
Mas é como foi dito, ele fora feito para a hype do filme.
Comprei o volume e ainda não li. Percebi que não tinha páginas coloridas, o que eu não sei se tem ou não no original, e mesmo assim o preço está um pouco alto, considerando a qualidade das outras editoras.
E sobre resenhas… Vocês vão fazer uma da novel de NGNL? Ouvi falar que ela está cheia de erros e queria saber se é verdade.
jbox,larga de excluir meus comentarios
JBox: Se você continuar trazendo comentários que não têm relação com o post, apenas para incitar a depreciação de outra série, eles continuarão excluídos.
“(…) depois de uma falha luta, morre. Até aí tudo bem.” AHUAHUAHUAHA
Eu particularmente achei o enredo do filme horrível :angry:. E para ser bem sincero, mesmo que o mangá possa ter alguma diferença do filme, eu certamente não arriscarei-me de comprar esse título :tongue:
Tá sendo infeliz pois o mangá é muito melhor e a LN melhor ainda.
Li o livro(só achei em inglês), em seguida o manga e logo depois vi o filme(isso em 4 dias). To meio enjoado já da historia lol.
Cada um com sua peculiaridade, o livro tem mais detalhes sobre de onde vieram os mimetizadores(mimics no livro) e da historia da Rita. No manga é tudo mais rápido, e foi legal ver a “visão” do Obata sobre como eram os personagens, enquanto eu lia o livro eu imaginei todos beeeem diferentes. O filme é bem diferente, mas com algumas referencias legais ao livro.
No geral o manga não é ruim, uma leitura rápida e empolga bastante, mas nada muito “foda”.
A história original também deu origem ao recente filme No Limite do Amanhã (Edge of Tomorrow, no título original do inglês). O longa, dirigido por Doug Liman, é uma adaptação totalmente nos aspectos hollywoodianos.
——————————————————————————————
Essa poha de hollywood fica adaptando mangas atuais que estão em fase de lançamento mundial para filmes, enquanto outros projetos de adaptação de mangas clássicos vão pro limbo como akira, death note entre outros
Boa resenha!!
Já comprei e li os dos mangas
Muitos bons !!
ata,muito justo,quando se trata de xingar cdz os comentarios são postados,mas quando alguem critica one piece,são excluidos?
JBox: Se criticarem negativamente Cavaleiros do Zodíaco ou qualquer outra série dentro de um propósito de discussão, não há problema (e a maioria das vezes em que isso acontece é porque você iniciou a provocação, vamos ser sinceros). A questão é que você vai em todos os nossos posts pra falar mal de One Piece sem motivo algum, iniciando uma discussão que nada tem a ver com o assunto da notícia e consequentemente não acrescenta ao diálogo. Não gostamos de excluir comentários, mas infelizmente há limite para tudo, desde ofensas a brincadeiras bobas.
Estamos aqui para discutir sobre All You Need is Kill. Que tal falarmos sobre isso, se tiver algo a falar?
Grato.
Achei mto bom tanto o manga qto o filme seria bom se a LN fosse publicada por aqui
Eu não iria comprar, mas como gostei do filme resolvi arriscar.
Li os dois volumes.
Recomendadíssimos!
Li o primeiro volume e curti MUITO. A arte do Obata é espetacular. Quanto ao roteiro achei bem leve, axo que o mangá tinha que ser exatamente como ficou, sem ficar se aprofundando demais em determinados pontos. Quanto a edição da JBC, só fiquei na dúvida depois que vi o cabeçalho dessa matéria: O original têm páginas coloridas??
Geralmente essas pags coloridas saem nas compilações semanais junto com varios outros titulos (tipo as shonen jump da vida),
No encadernado que sai a cada 2 meses (depende do titulo) geralmente vem td em preto e branco.
Quando as editoras daqui trazem o titulo pra ca as vezes conseguem convencer os japas a colocar as pags coloridas, e as vezes nao.
Pq raios nao usam as pags coloridas no tanko do titulo sendo q essas pags existem? Nao faço ideia e nunca vou entender.
Verdade kra… é difícil de entender pq algumas editoras japonesas lançam o tanko (que teoricamente seria uma edição pros fãs guardarem) sem as páginas coloridas, que geralmente vem nas edições semanais e que possuem qualidade pior do que os tankos.
Nesse mesmo assunto, é de se parabenizar a Panini, em um evento ela diz que conseguiu convencer os japas a autorizarem páginas coloridads em uma edição de Monster (se não me engano axo que é no vol. 08). Ficou bem bacana.
Axo que a editora que tem mais frescura com a liberação dessas páginas é a Shonen Jump… há páginas coloridas de Naruto que são lindas….
Já faz um tempo que saiu esse post, mas só em Janeiro eu pude comprar e ler o segundo volume.
Bem… eu gostei do mangá e acho que o único ponto fraco é o inimigo, os mimetizadores.
Já tinha ouvido falar do filme, mas provavelmente eu não assistira se não tivesse conhecido o mangá primeiro.
Gostaria que fizessem um anime no futuro. Acho que ficaria bom porque as lutas parecem bem frenéticas.
O traço do Obata, é muito foda pqp. Acho que de todos os mangakás o traço dele é o que mais me agrada. Muito foda essa capa! Quantos volumes vão ser?
A resposta está no início do post ;)
Ei cara, o mangá não tem páginas coloridas? E a Novel foi/será lancada por aqui? Legal saber que Hollywood está descobrindo o mercado do Japão. Depois da merda de DB Evolution.