O segundo episódio do drama para TV de Death Note mostrou bem mais potencial que a sua estreia, trazendo um ritmo rápido de acontecimentos para a série, semelhante aos episódios iniciais da animação muito bem adaptada de mesmo título. Esse episódio realmente merece elogios a mais.
Light Yagami, o “Kira”, já está totalmente na ativa e em uma guerra fria com o detetive L. Ele se vê pressionado a pensar diferentes formas de agir contra o perigoso homem que ameaça a existência de Kira. Como se isso não bastasse, Light descobre que Misa Amane, de quem ele é fã, está numa situação de vida ou morte e acaba tomando decisões que podem prejudicar sua identidade secreta.
Esse segundo episódio foi carregado de tensão. Kira sendo perseguido o capítulo todo por um dos homens de L o colocou em uma situação tensa, fazendo com que ele tomasse decisões precipitadas, apesar de parecerem bem cuidadosas, porém, ao olhar de L, tudo não parecia passar de brincadeira de criança.
L, nesse episódio, continua num tom que o faz aparentar ser mais anti-herói que Light. Um singelo momento deixou que ele demonstrasse suas emoções um pouco mais. Outra coisa sobre L é o fato dele estar demonstrando também um pequeno tom de sensualidade. Claro que é aproveitamento dos aspectos físicos do ator Kento Yamazaki — nem estou reclamando, podem aproveitar como quiserem —, porém L originalmente foi criado para ser um personagem feio, mas isso não ocorreu nem mesmo na época de lançamento do anime, já que ele caiu na graça dos fãs e das fãs.
Outra personagem que tem um foco bem maior que no início da série é Misa Amane. Uma história secundária ocorre ao redor dela, na qual a vida da idol é envolvida. Isso prepara terreno para o que veremos no final do capítulo e que possivelmente terá um bom impacto na trama. O ponto a mais de Misa, é quase o mesmo de L: o dito fanservice expandido. No seriado, assim como na obra original, Misa Amane é uma ídolo japonesa, porém no drama esta característica tão pouco utilizada anteriormente é bastante mostrada e também está bem ligada com a personalidade discrepante do Light do live-action.
Conclusão
A questão de ritmo do episódio, como já supracitado, ocorreu muito bem. Tudo foi bem colocado para que houvesse um clima de suspense e uma tensão mesmo para quem conhece a obra. Claramente também tivemos uma alteração de como alguns fatos ocorrem, porém coisas já presentes antes estavam lá, como a cena do assalto ao ônibus em que Light se faz de vítima. Também vê-se uma aceleração dos fatos, o que era esperado, porém não se perde a essência do clima do que é Death Note.
Nota: 4/5
Death Note está sendo exibido pelo Crunchyroll. Os episódios saem três dias depois do Japão no site aqui no Brasil, ou seja, pelas quartas-feiras, às 23h30min.
Confira o review dos demais episódios:
- Episódio 1
- Episódio 3
- Episódio 4
- Episódio 5
- Episódio 6
- Episódio 7
- Episódio 8
- Episódio 9
- Episódio 10
- Episódio 11
Só fiquei “WTF?!” no final quando o Ray Penber não mata o L e nem morre e mesmo assim ter feito aquela cena com a arma como se tivesse sendo controlado pelo Death Note..
Eu to curtindo bastante a série, demora até um bocado pra sair pelo Crunchyroll (se não me engano passa no Japão domingo e só chega aqui quase quinta-feira). Só acho que a animação em CG do Ryuk, não ficou tão boa, ficou meio artificial.
Só esperando o povo falar “ain, que lixõ, comassim a Misa não é loira do olho azul? COMASSIM não conseguiram encontrar uma japa com essas características? Lixo, dropei.”
só acho que se o L pode sensualizar “a” near também pode :p
[lá vai outra penca de SPOILERS sobre todo o universo do DN]
Esse segundo episódio ficou realmente bem mais legal. Tirou um pouco da parte filosófica do primeiro episódio e, como colocado pelo Teke, em relação as outras mídias, acelerou muitas ocorrências que demoravam mais capítulos.
Sinto o Watari mal aproveitado em relação aos originais – Watari era bem mais ativo e tinha uma história bacana por trás, o que sinto que não será bem aproveitado no Drama.
A quem estranhou o Teke não falar sobre Near, é porque realmente a participação dele ainda é bem curta. Quem acompanhar a história também vai se intrigar desde o primeiro capitulo com a participação de N e M, no primeiro capitulo este último não aparecendo com tanto destaque… (Quem se lembra dos bonequinhos de representação de Near a propósito?)
A cena do ônibus e as posteriores, se quiserem um spoiler bem grande e aerodinâmico :tongue: , muda muita coisa em relação aos originais. Quem acompanhar, vai se sentir supreso. Não vou contar os porques, só digo que ri disso:smile:Diferente do dito por Teke, acho que Misa tem ainda um pouco menos de destaque até o meio do episódio. A trama dela secundária pensei que era outra coisa…
PS: como dito no Facebook do JBox, pobre Light Yagami :tongue:
PS: continuo achando o Ryuk bem mais irritante nesta série. Achei que ficou bem feito o CG (ei, não assisto em HD :tongue: ), mas ele fala demais, e pelo visto, é o alivio cômico da série –
nota para a cena onde ele rouba uma maçã bem em frente a qualquer pessoa :tongue:– e isso deixa-o mais chato em relação a série original, onde Ryuk apenas dava algumas cartadas para Light fazer seu jogo, e assim Ryuk acompanhar com calma o desenrolar da interessante história de dois jogadores de xadrez, ou como os dois personagens principais de “Prenda-me se for capaz”.PS 2: se a história continuar deste jeito, aposto que só dura 5 capítulos. A história do capítulo 3 e as posteriores tem que dar uma reviravolta suficiente para continuar a história por mais tempo, e prender quem assiste. Quem é fã do Death Note, imagino que já deve ter tentado imaginar o que vai acontecer após os acontecimentos dentro do ônibus, que diferente do mangá, dá uma patada na história de forma absurda. É esperar para ver.