Vamos para mais um episódio do live-action de Death Note onde o queridinho Light Yagami se mete em altas encrencas assumindo o papel de Kira, o matador de bandidos e o… FBI? Parece que nosso protagonista realmente está fazendo de tudo para se livrar de quem quer se meter em seu caminho da justiça (pelo menos ainda não demonstrou sinais neuróticos de querer se tornar o deus do novo mundo).

No terceiro episódio, Light fica sob total pressão após uma ligação de L, na qual o detetive descreve claramente como acontecem as ações de Kira. Depois que bate o desespero, é preciso tempo para o anti-herói pensar em um bom plano para impedir de ser capturado pela polícia.

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Essa nova série de acontecimentos nos mostrou um pouco mais da genialidade de Light ao lidar com a polícia. Mesmo o garoto não sendo apresentado como gênio em nenhum momento, suas deduções acontecem de forma semelhante à obra original, porém L sempre demonstra estar um passo a frente do rapaz.

Nesse episódio, novamente, tivemos uma participação pequena de Misa Amane, porém fundamental. Não consigo prever se já no próximo episódio mostrará mais da importância da garota na história, mas é importante observar as ações da garota e como ela se desenvolverá.

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Outra personagem que se apresentou envolvida diretamente no que está ocorrendo nas investigações nesse episódio foi Near. A garota (vou chamar pelo feminino mesmo) revelou que também está tendo acesso aos dados da investigação. É engraçado também como a dupla personalidade dela está cada vez se revelando pouco a pouco nos pequenos períodos de tempo dentro do episódio. Ao contrário do original, Mello aqui é um personagem até então inexistente como pessoa real. Aqui ele é só um boneco que tem a função de colocar os pensamentos mais sombrios de Near para fora, o que é uma boa sacada para introduzir um personagem importante na obra original, mesmo não presente como humano.

Mais uma questão que já devem ter notado é a implementação de Near (e Mello) mais cedo na trama. Muita gente reclamou que “do nada” surgiram dois personagens para substituir o trabalho de L. Uma apresentação prévia mais reveladora da existência e ligação de Near com L, além da participação na investigação, dá um tom mais aceitável para os acontecimentos que possam chegar a ocorrer.

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Ryuk mostrou uma revelação ao falar para Light sobre os olhos do deus da morte, que dão o poder de ver o nome e expectativa de vida de alguém em troca de metade do tempo de vida. O rapaz ficou pensativo sobre a possibilidade, porém acabou se conformando que um justiceiro como ele não poderia jogar fora metade de sua vida dessa forma, mas sabemos que Ryuk não é o único deus da morte importante em Death Note.

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Conclusão

A série está mantendo um bom ritmo e estou gostando das divergências da obra original que estão ocorrendo e ainda se mantendo fiel aos acontecimentos da obra original. Ainda me incomoda os aspectos de bom moço que Light apresenta em muitos momentos, porém é notável sua evolução para o modo psicopata de ser do original. Como disse no review do primeiro episódio, Light está mais humano e não tão como seu ego de outra realidade que pensa desde o início coisas parecidas como: “Ó, contemplem o grande Deus do Novo Mundo que extinguirá o mal desse planeta maléfico e pútrido”.

Nota: 3,5/5

Death Note está sendo exibido pelo Crunchyroll. Os episódios saem três dias depois do Japão no site aqui no Brasil, ou seja, pelas quartas-feiras, às 23h30min.

Confira o review dos demais episódios: