Com a grande campanha atual pedindo shoujos no Brasil, a JBC decidiu investir em um título que poderia unir o estilo survival, que costuma fazer sucesso por aqui a uma autora de shoujos mais “pesados”, digamos. Pensando nisso, a editora decidiu trazer dois títulos de Keiko Suenobu: Vitamin e Limit. Este último, mesmo que tenha sido anunciado posteriormente, acabou chegando às bancas primeiro.
Na obra conhecemos Mizuki Konno, uma garota normal, estudante e que apenas segue o fluxo das coisas para seguir bem sua vida. Ela é uma menina popular e tenta manter a companhia de outras garotas influentes na escola, assim mantendo uma boa imagem de si mesma, contudo ela esconde uma característica crítica da sociedade escolar e humana em geral, porém, como ela mesmo diz: “é preciso aprender a nadar conforme a corrente”. Essa ideologia, entretanto, pode acabar sendo alterada depois de um acidente escolar que faça Konno e outras garotas viverem no limite.
Limit, como já dito, é um mangá de autoria de Keiko Suenobu, autora também de Vitamin, que também sairá pelo Brasil pela JBC. Em seus títulos, a autora tem preferência por temáticas não exatamente voltadas para o romance, mas sim para discussões sociais e humanas, como bullying, superação e trabalho conjunto, presentes em Limit. Além disso, há um teor de violência em suas obras, tornando as situações bem tensas.
A arte do mangá é outro destaque. Paisagens e personagens contracenam harmoniosamente e de acordo com o momento em que a história se encontra. Em momentos mais densos podemos sentir toda tensão do que está ocorrendo de forma bem dinâmica. O enredo, até então, também é bem conciso e encaminha para uma história boa de acompanhar.
Limit teve sua publicação inicial na revista Bessatsu Friend, entre os anos 2009 e 2011. A versão encadernada do mangá possui 6 volumes.
capa da edição nacional
A edição nacional
Limit teve sua publicação iniciada no Brasil durante os eventos de julho deste ano pela JBC, sendo o 24º lançamento da editora em 2015. A edição brasileira chegou em formato 13,5 x 20,5cm, em papel offset e custando R$13,90. A edição tem cerca de 190 páginas e capas internas coloridas, uma com uma arte e outra com palavras da autora.
Um dos grandes problemas da edição é claramente o papel. Como ocorrido em Naruto Gold, da Panini, parece que a JBC caiu no mesmo problema do papel offset praticamente transparente. O papel utilizado é muito fino, mesmo sendo muito bonito. Além do problema de transparência entre as páginas, o volume acaba ficando muito frágil, tornando o acabamento final não muito agradável. A lombada é reta, porém tem um pequeno nível de ondulação; nada que atrapalhe.
A edição está com quadrinização boa, dinâmica e claramente legível, adicionando que está bem revisada na questão gramatical. A tradução está muito bem feita e adaptada de forma que abranja o público alvo.
Conclusão
Um mangá com um enredo e desenvolvimento interessantes. A intenção da JBC pareceu ser a de fornecer um bom tratamento para o título, tanto que tivemos uma edição de uma obra um tanto “desconhecida” com papel offset, porém aparentemente foi infeliz com a escolha da gráfica. O preço acaba não sendo válido para o padrão de qualidade que nos é apresentado, o que pode não aproximar o público de um mangá já tão popular e ainda mais dentro de uma demografia não tão querida por aqui.
História: 3,5/5
Edição Nacional: 2,5/5
“As capas são espelhadas.”
Tá errado isso aí.
Rola fazer uma análise de 5 Centímetros por Segundo?
O brasiL ( é assim mesmo, ultima letra maiúscula, entendam como quiser ) é demais, cobram por algo de qualidade, mas na verdade é sempre uma ATSOB, não sei como esse mercado de mangás ainda ta resistindo, são poucas as obras que valem a pena, até o chamado boomm do brasiL, que são Seiya e cia e Dragon Ball, não tiveram o devido respeito por aqui, pq não trouxeram as versões de luxo, os kanzenbans pra esses respectivos títulos? Bem, se formos falar mesmo vai durar a noite toda, então até mais…
gostei pensei que você não ia fala do Papel mas falo gostei continua assim falado bem ou mal das editora
A JBC mudou de gráfica também? Reparei que o Yu Yu Hakusho 11 me aparentava estar mais transparente que o normal, além de estar mais “mole”. Até questionei o Sr. Medauar, mas ele disse que nada tinha mudado. Bom…
Obrigado por avisar. Já foi consertado ^^
serio nossa triste isso Por jbc quero ver a desculpa Chobits e Ultraman tambeme sta rui
Bem que vocês poderiam fazer uma resenha do mangá Hellsing, me parece que já está no Volume 3.
Não mudou nada, até o papel é o mesmo, mas diferente, saca?
Fiz uma resenha de Limit que vai sair em breve e dei uma nota parecida. Pensei que o mangá seria mais sobrevivência e foi mais bate boca, me decepcionei um pouco com relação a história mesmo.
Faço o mesmo pedido antes de compra-lo.
Limit é realmente muito bom pelo que li até agora (vol.2), só é uma pena que esse papel tenha sido escolhido pela editora.
Eu comprei e achei que valeu muito a pena, viu? A qualidade é ótima e eu já tinha assistido ao filme, então posso dizer que o mangá é bem fiel e muito bem desenhado.
Kitsune,é você?
Quando irão lançar o mangá Life, da mesma autora???????
E falando em Shoujo, alguma chance de Ore Monogatari ser publicado no Brasil?
Esperava o que então? Depois não reclame porque JBC não traz shoujos.
Estou procurando o volume 6 (o último) desde o final de dezembro e não encontro em nenhuma banca. Achei estranho, pq o Vitamin já saiu e nada do ultimo volume de Limit. Moro no município do Rio de Janeiro. Por favor, se alguém sabe o que aconteceu, responda este post. Obrigada!