O penúltimo episódio da série de Death Note intensificou ao máximo o quanto Light aguenta seu fardo como Kira, depois de uma série de acontecimentos envolvendo o sequestro de Sayu e o seu plano de recuperar o caderno da morte.
O episódio tem seu início no plano de resgate de Sayu, que foi sequestrada por Himura quando esta revelou ser uma espiã e ter planos de colocar as mãos no Death Note. Para obter o caderno, a mulher fez a filha de Soichiro Yagami de refém com pretensão de trocá-la pelo objeto.
Pulando para outro plano, Near não aguenta mais a força de seu alter-ego e se deixa tomar por Mello, causando uma reviravolta em todos os planos em andamento e surpreendendo até mesmo Light durante seu objetivo de reaver o caderno de sua irmã.
A intromissão de Mello na história, porém, não atrapalhou totalmente a ideia de recuperar o Death Note. Light, abusando de todo seu gênio, conseguiu bolar uma nova estratégia que colocaria novamente o caderno em suas mãos, porém mal sabia ele que um plano póstumo de L também estava em ação, o que o colocou na situação mais crítica possível.
Esse décimo episódio foi o de maior importância para Soichiro Yagami, o pai de Light. Além da participação no resgate de Sayu, o policial levantou suspeitas durante todo o episódio sobre seu filho ser Kira. O homem conseguiu acesso a um novo vídeo de L e acabou descobrindo a verdade sobre seu filho, o encarando frente a frente.
O clima da cena de enfrentamento entre Light e seu pai foi o ápice do episódio e um dos melhores momentos de toda a série. O conflito de sentimentos de Kira foi posto à prova. Sua farsa de mentiras atrás de mentiras estava acabando diante de seus olhos e descoberto por seu pai, um homem que Light, apesar de tudo, idolatra. O final disso foi definitivo para o que está por vir.
Conclusão
O próximo episódio de Death Note será o último e terá finalmente o desfecho dessa nova saga de Kira. É engraçado como a possibilidade de universos entre mangá, anime, filmes, livros e dorama faz com que seja possível uma variedade de acontecimentos diversos a partir de uma mesma proposta ou outras dentro do mundo de Death Note. Eu realmente não sei como se dará o término dos fatos dessa série live-action, contudo posso dizer que espero uma boa conclusão, seja ela semelhante ao original ou algo totalmente novo.
Nota: 4/5
Death Note está sendo exibido pelo Crunchyroll. Os episódios saem três dias depois do Japão no site aqui no Brasil, ou seja, pelas quartas-feiras, às 23h30min.
Realmente esse episodio foi ótimo, o confronto do Light do Pai dele foi bem emocionante e com um final surpreendente
e Light provou toda sua loucura na parte onde em vez de se preocupar com o Pai estava todo preocupado com o cadernoEstou bastante empolgado para ver como será o final, e como já foi dito também acho que o final será muito bom.O encontro de Light e seu pai foi pra mim o momento mais emocionante da série até o momento, quando vi Soichiro Yagami deu até um frio na barriga!
Uma pena que só tenha mais um episódio…:laughing:
Se eu não tivesse lido a resenha antes de assitir, daria 5 fácil. Vou dar 4,5.
O episódio tem bastante tensão, mas o que “matou” foi a baixa atuação da Mello. Pensei que ela ia “arrasar quarteirão”, mas a atitude dela no live é menos ousada do que na série original (Na original, Mello se associou com mafiosos, encarou muitas vezes seus algozes e jogou na cara muitas verdades a todos).
Tenho uma desconfiança quem seria Himura (dica – na série original, Raye Pember tinha uma esposa que também era investigadora… :smile: ).
Novamente uma coisa que noto em diferença das séries originais ao live action é a questão moral. Nos confrontos, há mais questionamento moral do que na série original toda. Quando o episódio 10 chegou no clímax (a conversa de pai e filho), durante a conversa me ocorreu de usar uma frase usada no original por Ryuk (que graças a Kira, tá participando menos, e tou feliz por isso :tongue: ) – “Se você matar todos os criminosos, será o único criminoso restante.” (ou algo assim).
Querendo ou não, por mais que se diga que “Death Note” é uma história para entreter, também é uma história de reflexão sobre o uso da violência como arma para evitar conflitos. Quem observa a história por esta ótica entende um pouco mais de como as violências são geradas.