Atualização 15/09: O anime já está disponível novamente na Netflix, acesse aqui.
Mês passado surgiu uma expetativa para que a série clássica d’Os Cavaleiros do Zodíaco chegasse ao catálogo da Netflix, com página provisória aparecendo e até uma possível data de estreia. A data chegou, o anime não estreou, e a tal página também sumiu. Não há nenhuma novidade quanto a isso, porém outra fase querida pelos fãs deve chegar já amanhã (15) à plataforma.
Os Cavaleiros do Zodíaco: Hades, anime que adapta a saga final do mangá original de Masami Kurumada, já está com uma página na Netflix indicando a estreia para o domingo. Anos atrás, os episódios desse arco já estiveram disponíveis e ficaram lá por um tempo considerável até o cosmo do contrato se extinguir e não haver interesse em renová-lo.
Hades é dividido em três partes: A Saga do Santuário, com 13 episódios produzidos em 2002, trazendo de volta boa parte da equipe de produção do anime clássico; A Saga do Inferno, com 12 episódios produzidos entre 2005 e 2007, com troca de elenco e equipe, que acarretou numa queda brusca na qualidade de animação; e a Saga dos Elísios, com 6 episódios produzidos em 2008 que encerram meio que na correria a jornada dos defensores de Atena (antes de diferentes continuações surgirem, claro).
A história começa quando o selo que aprisionou Hades, o deus do mundo dos mortos, é rompido. Os Cavaleiros de Ouro mortos na batalha das 12 casas voltam à vida como soldados de Hades, com a missão de atravessar o Santuário e assassinar Atena. Tem-se início então uma nova Guerra Santa, com os Cavaleiros de Bronze lutando ao lado dos dourados remanescentes.
A Saga de Hades foi lançada e relançada por completo em DVD no Brasil pela PlayArte Home Video e chegou a ser exibida pelo Cartoon Network (apenas a Saga do Santuário), i-Sat (canal da Turner, mesmo grupo do Cartoon) e pela Band. Os episódios também estão disponíveis dublados e legendados pela Crunchyroll e para aluguel e compra digital no Looke.
[Via Filmes Netflix]
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) estrearam nas páginas da revista japonesa Weekly Shonen Jump em dezembro de 1985. De autoria de Masami Kurumada (Bt’X, Ring ni Kakeru), a trama rendeu uma versão animada em 1986 pela Toei Animation (Dragon Ball, Sailor Moon), patrocinada diretamente pela Bandai, que marcou época com os bonecos derivados que vestiam armaduras de metal.
A história narra a saga de um grupo de jovens que protegem a Terra guiados por Saori Kido, a reencarnação da deusa Atena. Treinados desde crianças, órfãos de todos os cantos são recrutados para vestirem armaduras mitológicas, baseadas nas constelações.
Exibido no Brasil a partir de setembro de 1994 na extinta Rede Manchete, foi um fenômeno comercial que abriu porta para as animações japonesas no país. A série clássica foi reprisada anos depois pelo Cartoon Network, Band, Play TV, e teve passagem recente em alta definição pela Rede Brasil de Televisão. A Crunchyroll também disponibiliza a série por streaming, com dublagem. Foi lançada por completo em DVD pela PlayArte, que atualmente produz a versão em Blu-ray.
O mangá original foi publicado por aqui pela primeira vez no fim de 2000, pela Conrad Editora. Ganhou nova edição pela mesma empresa e depois pela Editora JBC, que publica atualmente uma edição de luxo, Cavaleiros do Zodíaco: Kanzenban.
Saint Seiya gerou vários derivados entre animações e quadrinhos, sendo continuações ou spin-offs. Entre os mangás, os títulos Episódio G (Conrad), Lost Canvas, Next Dimension e Saintia Shô (JBC) foram publicados no Brasil. Entre os animes, Os Cavaleiros do Zodíaco Hades (2002), Saint Seiya: The Lost Canvas (2009), Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega (2012), Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro (2015, apenas legendado) e Saintia Shô (2018) também foram exibidos. Em julho de 2019, foi lançada a 1ª parte do remake produzido pela Netflix junto ao estúdio Toei Animation, intitulado de Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco.
Foda que além das animações precárias em Inferno e Elíseos, a dublagem também ficou difícil de engolir. Bem que poderia rolar uma redublagem….
Ainda bem que tem áudio original
Espero que seja lançado pela playarte em blu-ray um dia. Nem que seja 300 kkkkk pqp
Salve engano, não tem nem no Japão essa saga em Blu-Ray .
Então é meio difícil de ver sair nesse formato aqui no Brasil.
Deu pra perceber que a qualidade de imagem está levemente superior ao material disponibilizado pelo Crunchyroll (que possivelmente foi o mesmo lançados nos DVDs da PlayArte e exibido nos canais da Turner e na Band), o que talvez justifique o material de Hades: A Saga do Santuário ser o original, e não o com os créditos em português (ainda sonho em ver as aberturas da Saga do Inferno e dos Elíseos com logo nacional assim como providenciaram para a Saga do Santuário, mas que na prática só apareceram na capa e no menu dos DVDs).
Só faltou a Netflix revisar a sinopse (“derrotar Athenas”) e o título da série (tudo em minúsculo), e talvez o logo devesse estar acompanhado com a indicação do arco em questão (“Hades”), até pra não confundir com a série clássica (supondo que a mesma ainda será disponibilizada pelo serviço algum dia).
Com sorte, o fato da série clássica ainda não ter sido disponibilizada seja porque a Netflix ainda está trabalhando nos episódios, substituindo o material antigo pelo material remasterizado, bem como providenciando o áudio original e as legendas com base no mesmo (que acho eu que não existiam na disponibilização anterior).
Seria um sonho ver as prévias dos episódios clássicos com dublagem BR (e acho que nem está difícil de providenciar isso, já que só precisaria da disponibilidade do Hermes Barolli em fazê-lo).
E talvez o fato de ainda não ter rolado essa remasterização seja porque a Saga de Hades não tenha sido produzido em película, diferente da série clássica, onde o procedimento em questão é mais eficiente.
Assisti o primeiro episódio hoje, me incomodou muito tirarem o Pegasus Fantasy logo após Chikyuugi, ficou bem porco o corte, pq da pra escutar os cavaleiros correndo…
Deve ser coisa da Toei isso aí.
E esse corte abrupto deve ter sido coisa da Netflix.
E convenhamos, só compensa fazer remasterização da fase santuário, o tanto de correção e erro de animação ridículos e grotescos que eles tem que fazer na fase inferno e elísios não vale o investimento
É um corte que existe desde a primeira transmissão da série na TV, a Toei vende assim mesmo.
Embora a Band tenha veiculado, em 2011, a abertura de Pegasus Fantasy que justamente saiu da abertura BR de Chikyuugi, durante os 31 episódios da Saga de Hades.
Imagem meio desfocada. Meio piratex. Sou eu ou tá mesmo?