Saudações inca-venusianas! (Awika!) Toei revela visuais exclusivos de Zero-One para o filme de inverno dos Kamen Riders. Ryusoul Red atinge sua forma suprema em Ryusoulger. Ultra Galaxy Fight terá versão do diretor Koichi Sakamoto no ano que vem. E, para celebrar os 65 anos do tokusatsu, a Coluna do Daileon aponta a lista das produções mais importantes do gênero. Tudo isso e muito mais a partir de agora. Vamonos!


001

A Toei revelou os visuais exclusivos do filme Kamen Rider Reiwa: The First Generation. O primeiro é a nova forma de Kamen Rider Zero-One chamada Kamen Rider 001. O filme também vai mostrar Aruto Hiden perdendo os seus poderes, devido ao nascimento do Another Zero-One. O fato exigirá que o jovem se transforme no novo Rider através do Forceriser.

Kamen Rider Reiwa: The First Generation, filme crossover entre Kamen Rider Zi-O e Kamen Rider Zero-One, estreia nos cinemas japoneses em 21 de dezembro de 2019. Assista ao novo teaser-trailer:


Aviso

Excepcionalmente neste domingo (3), devido à transmissão de um evento esportivo (que acontece sempre no primeiro domingo de novembro), a TV Asahi não exibirá Kamen Rider Zero-One e Ryusoulger. As séries retornam com seus respectivos episódios inéditos no próximo dia 10.


Poder máximo

Enquanto os episódios não vão ao ar, aqui na Coluna você confere o que vai acontecer em novembro, através das scans da Televi Magazine.

No próximo episódio de Ryusoulger, Ryusoul Red obtêm a nova arma Max Ryusoul Charger. Um dispositivo que converte o líder dos cavaleiros em Max Ryusoul Red. Com uma armadura pesada de batalha, ele pode combinar o poder Ryusoul para enfrentar os Minussauros.

E ainda, Max Ryusoul Red pode reunir Tyramigo, Mosarex e Pterardon – os três Kishiryus mais fortes – para criar King Kishiryu Oh.

E finalmente, um novo membro da Tribo Druidon aparece – o General Brishas com novos poderes incalculáveis.

Veja as scans:


Novas progressivas

A Televi Magazine revelou novas Progrise Keys que poderão aparecer no decorrer de Kamen Rider Zero-One. São elas: Exciting Stag, Storming Penguin, Splashing Whale, Dynamiting Lion, Scouting Panda, Crushing Buffalo, Trapping Spider e um item limitado, Sparking Giraffe. Veja na galeria:


Keito

Veja as novas informações sobre Kamen Rider Zi-O NEXT TIME: Geiz, Majesty.

Woz Branco retorna e dá a Geiz – que passa se chama Keito, na nova realidade – um novo Ride Watch. Keito quebrará a perna durante uma luta de judô e Akira Date (Kamen Rider Birth) vai tratar da lesão.

Ryu Terui (Kamen Rider Accel) investiga sobre um estranho robô que está infiltrado na escola de Keito. Enquanto isso, Masato Kusaka (Kamen Rider Kaixa) fará parceria com Daiki Kaito (Kamen Rider Diend), que perdeu seus poderes por causa do nascimento do Another Diend.

Por fim, Kyoryu Greed, uma das medalhas de Kamen Rider OOO, também aparecerá, mas ainda não se sabe se o Dr. Maki irá voltar.

Veja as scans:

Nota do colunista: A minha expectativa para esse filme é absolutamente zero. Por sinal, vem aí mais um dito por não dito na saga do rei do tempo. Se no final vimos os Riders separados em seus respectivos mundos (sim, isso não é mais um spoiler), agora vemos os Riders secundários coexistindo (mais uma vez) numa mesma linha temporal. É coi de louco!


Falso Belial

E em Ultraman Taiga, Tregear convoca um falso Ultraman Belial. E se tem Belial, tem Ultraman Zero para deter o demônio.

Além disso, o Ultraman Taiga Tri-Strium aprenderá novos ataques, como o Taiga Emerium Blaster, o Taiga Wide Shot e o golpe fatal Dynamite Shoot.

Veja as scans:


Sakamoto’s cut

Divulgação/SciFi Japan

Ultra Galaxy Fight: New Generation Heroes será lançado em DVD e em Blu-ray, no Japão, em 27 de fevereiro de 2020. O DVD terá a versão do diretor Koichi Sakamoto de aproximadamente 60 minutos. Enquanto o Blu-ray incluirá a mesma versão e também o formato episódico que vai ao ar mundialmente via YouTube. Além do original japonês, haverá a opção de áudio em inglês.

Os mini-episódios inéditos de Ultra Galaxy Fight: New Generation Heroes vão ao ar aos sábados, a partir das 22h (horário de Brasília). Saiba mais aqui.


Fim do hiato

Na recente edição do programa Henshin Online, a Editora JBC confirmou o lançamento de 4 novos volumes de ULTRAMAN para o primeiro trimestre de 2020. Portanto, os volumes 11 a 14 deverão estar disponíveis até março.


Top 10

Produções mais importantes do tokusatsu

No próximo domingo, 3 de novembro, o primeiro filme de Godzilla vai completar 65 anos de lançamento no Japão. O Rei dos Monstros foi a pedra fundamental para a formação do gênero tokusatsu ao longo dessas décadas. Aqui no Brasil, comemoramos o Dia do Tokusatsu. A data não é oficial (ainda) e foi criada pelo meu amigo Raphael Maiffre, dos portais Mega Hero e Mega Power Brasil.

Aproveitando o ensejo desse marco, a Coluna do Daileon estreia o seu Top 10 Com Assuntos Específicos Sobre Tokusatsu que darão as caras esporadicamente. E hoje apresento a minha lista das 10 produções mais importantes do tokusatsu. O critério adotado baseia-se na importância e na influência que essas produções tiveram para construir o legado do gênero. Por isso, não deu pra inserir todos os heróis que a gente gosta, mas busquei ser justo na escalação.

Confere aí a lista em ordem decrescente:

10) Kamen Rider Kuuga (série de 2000)

Foi o pioneiro dos motoqueiros mascarados da era Heisei. Sendo a segunda obra póstuma do mangaká Shotaro Ishinomori (a primeira foi Moero!! Robocon, de 1999), Kuuga foi o precursor de um estilo de tokusatsu que explorou narrativas com tramas mais sérias e que fugiu de padrões. Embora não fosse o pioneiro, o herói consolidou as formas alternativas de transformação. A série foi feita sem pretensão de criar uma nova geração de Kamen Riders. A experimentação, entretanto, deu certo.

 

9) Ultraman Tiga (série de 1996)

Assim como Kuuga foi importante para Kamen Rider, Tiga foi uma imprescindível inovação para a franquia Ultraman. Após 15 anos sem produção para a TV, o gigante de luz marcou as comemorações de 30 anos da série original e também adotou formas alternativas. As histórias conseguiram retomar a essência das séries clássicas com um pouco mais de carga dramática.

 

8) Mighty Morphin Power Rangers (série de 1993)

Se você é daqueles que ainda torcem o nariz quando o assunto é o “enlatado japonês fabricado na América”, pode já sair da caverninha. Se não fosse por Power Rangers, o mercado do tokusatsu seria bem diferente hoje e a franquia Super Sentai talvez estivesse inativa. Atualmente, além das séries de TV, o universo da franquia está em constante expansão devido as sagas nos quadrinhos.

 

7) Uchuu Keiji Gavan (série de 1982)

Ele é o primeiro Metal Hero, a salvação financeira da Toei após um período de instabilidade de criação de super-heróis, e seguiu a vibe dos filmes com temáticas espaciais como Star Wars, por exemplo, na TV japonesa. Sem contar que Gavan ainda formou a trilogia dos Policiais do Espaço (junto com Sharivan e Shaider), que provou ser relevante para a nova geração através da série de filmes Space Squad. Foi o pioneiro de uma linha de super-heróis que foram exibidos semanalmente pela TV Asahi por 17 anos. E que, mais tarde, foi oficializada como franquia dos heróis metálicos (e não-metálicos também).

 

6) Battle Fever J (série de 1979)

Inicialmente era a série pioneira da franquia Super Sentai. Battle Fever J foi concebida de uma antiga parceria entre a Toei e a Marvel, de onde surgiu a série tokusatsu do Homem-Aranha. Dentre os heróis multicoloridos, o quinteto foi o primeiro da franquia a possuir um robô gigante. Daí o J – de “jumbo” – no título.

 

5) Himitsu Sentai Gorenger (série de 1975)

O quinteto e seu sucessor, JAKQ Dengekitai (de 1977), não foram concebidos como parte da franquia Super Sentai e a inclusão desses heróis criados por Shotaro Ishinomori só aconteceu oficialmente em 1995, com o anúncio de Ohranger. Portanto, Gorenger é um clássico importante na “origem” dos super esquadrões.

 

4) Kamen Rider (série original de 1971)

Foi o primeiro herói de sucesso de Ishinomori e acabou rendendo uma franquia que perdura até hoje. Kamen Rider foi o precursor do herói – de tamanho humano – que lutava contra uma organização criminosa, formato que fez sucesso nos 70. Assim como Ultraman formou sua própria mitologia, os primeiros Riders tiveram algumas sagas e lutavam juntos contra monstros bastante bisonhos.

 

3) Ultra Seven (série de 1967)

Criado por Eiji Tsuburaya e com roteiro de Tetsuo Kinjo e Shozo Uehara, Ultra Seven seguiu a mesma fórmula de Ultraman. Ou seja, lutando contra monstros gigantes e seres espaciais. O diferencial era a carga de ficção-científica nos episódios e sua atemporalidade. Digno de cult. Venhamos e convenhamos, Pokémon talvez não existiria se não fosse as capsulas de Dan Moroboshi que abrigavam seus monstros gigantes. Ou talvez a Chi-Chi de Dragon Ball não tivesse um bumerangue acoplado em seu capacete. Isso são apenas alguns dos legados deixados pelo lendário herói.

 

2) Ultraman (série original de 1966)

O primeiro herói da chamada Família Ultra. Ultraman é a série tokusatsu de maior importância. Graças a genialidade de Eiji Tsuburaya, a série não é apenas mais uma entre tantas do gênero tokusatsu. Como disse o mestre Alexandre Nagado em seu artigo sobre o cinquentenário do herói, “Ultraman é um item obrigatório de qualquer estudo sério e abrangente sobre cultura pop japonesa“. Até hoje os seus irmãos atravessam gerações e conseguem cativar fãs e admiradores de todas as idades, como por exemplo no recente espetáculo Ultraman Heroes, no evento Anime Friends.

 

1) Godzilla (filme original de 1954)

Não é pelo seu aniversário, mas o Rei dos Monstros merece o primeiríssimo lugar pelo seu protagonismo na história do tokusatsu. As fórmulas e os conceitos ajudaram a transformar o cinema japonês. Indo mais além, ajudou a formar o cinema kaiju, bastante relevante entre a década de 50 e meados da década de 70. Um verdadeiro império dos monstros foi instituído naqueles tempos dourados que não voltam mais. Ainda hoje é importante e rendeu algumas adaptações nos EUA, como o filme Godzilla II: Rei dos Monstros, por exemplo, que soube captar a essência da mitologia original e respeitar o legado do pioneiro.