Ontem (10), no Disney Investor Day, a Disney anunciou oficialmente a marca Star, a casa de diversas séries da empresa – provavelmente as que não se enquadram na proposta do Disney+. Lá fora, o Star vai ser integrado ao Disney+, mas, na América Latina, será um outro serviço de streaming, chamado Star+.
Segundo o comunicado oficial, a escolha é para “aproveitar o portfólio regional com programas de esportes ao vivo”, trazendo produções locais e eventos ao vivo da ESPN, incluindo campeonatos de futebol, tênis e mais. A plataforma está prevista para junho de 2021 e o preço solo mensal é de 7,50 dólares (em torno de 38 reais), ou 9 dólares (cerca de R$45,50) pelo combo com o Disney+.
Assim, o Star+ funcionaria de forma parecida com o streaming americano Hulu: um serviço “extra” da empresa, mas 100% pertencente à Disney (a Comcast tem 33% do Hulu, mas já anunciou que a Disney controla tudo e deve comprar as ações restantes).
Se o serviço tiver uma proposta semelhante ao Hulu, é possível que inclua animês – a plataforma americana distribui diversos títulos da VIZ, Sentai Filmworks, TMS Entertainment e até da Funimation. No entanto, ainda não há informações sobre catálogo e proposta do novo streaming latino.
Além disso, o HotStar, serviço similar da Disney na Índia, conta com algumas séries de animê como Shin-chan e Doraemon. O HotStar é parte da Star India, propriedade da Disney desde 2017 com a compra da 21st Century Fox e a empresa virou uma subsidiária da Disney India no ano passado.
Fonte: Disney
Que saco. Vou abandonar o Disney + no prox. ano e ficar só com Netflix e Prime. Os cara acha que a gente defeca dinheiro…
São esses tipos de decisões que mantêm a “pirataria viva” até hoje.
Inicialmente o “Disney+” já era vendido como o lugar em que você veria TUDO da marca no mesmo lugar, agora que mal lançaram a plataforma por aqui, já estão querendo forçar esse “Star+” para conteúdo adulto… Não duvido nada depois eles inventarem de fazer outro “bloco a parte” focado em conteúdo ao vivo e esporte.
E a ideia de abandonar de vez a Netflix vai ser adiada novamente.
Não concordo com quem acha que é melhor ter tudo num só lugar. As vezes é bom ter serviços diferentes para públicos diferentes, pois assim esses públicos podem escolher o serviço que mais lhe agrada, estimulando a competição entre os serviços. Hoje em dia a única empresa de entretenimento que consegue agradar a todos é a Netflix. As demais devem procurar o seu próprio público. Segmentação é a palavra-chave, empresas como a Crunchyroll e a Loading mostram isso.