Assim como muitas crianças brasileiras entre os anos de 2000 e 2003, eu era absolutamente fissurado pela “quadrilogia original” de Digimon, que se estendia de Digimon Adventure (1999) até Digimon Frontier (2002). Eu adorava os personagens, os monstros, e até me forcei a gostar de alguns dos jogos não tão bons da série (quantas horas eu depositei em Digimon Rumble Arena!).
Claro, eu sempre adquiria produtos de Digimon quando cabiam no orçamento da minha mesada ou na misericórdia dos meus pais, como revistas e pôsteres e tudo mais. Mas era estranho – algumas dessas revistas e pôsteres não usavam os mesmos nomes que eu ouvia na TV.
Uma Digimon chamada “Tailmon” na Fox Kids e na Globo era chamada de “Gatomon” nas revistas, às vezes o Tai era “Tai Yagami” ao invés de “Tai Kamiya”, e eu acho que nunca peguei uma revista que não chamava a personagem Ruki, de Digimon Tamers, de “Rika”. Como aquilo me confundia!
Só depois de ficar mais velho foi que eu entendi o que aconteceu. Basicamente, nossa versão das várias séries de Digimon foi uma mistureba terminológica, misturando termos exclusivos da versão japonesa (como Ruki, Tailmon e as fases de evolução dos monstrinhos) com termos exclusivos da versão “internacional”, ou, em outras palavras, americana (como o termo “Digiescolhido” ou a estranha decisão de chamar os “Digimentals” de “Digiovos”, apesar de existirem outros Digiovos na mitologia da série; ser fã de Digimon requeria estudo!).
De alguma forma os termos “errados” (uso muitas aspas porque as próprias dublagens se contradiziam ocasionalmente) acabavam sendo usados por produtos relacionados por falta de conhecimento ou atenção – afinal, nem todos que escreviam as revistas e pôsteres assistiam às séries inteiras assiduamente. Mas… isso é ruim, não?
Sim, é ruim, e é produto de uma falha bem específica de localização. Como eu disse na primeira coluna, localização como conceito engloba muito mais do que só a adaptação e dublagem de uma série – também inclui coisas como o modo como a série é vendida, o tom dos comerciais dela, o horário em que é exibida, e sim, a cobertura em materiais promocionais, como revistas.
Infelizmente o Brasil como um todo é bem ruim em manter essas informações consistentes, e com animês nos anos 90 e 2000, isso era triplicado. As distribuidoras não costumavam… bem, distribuir “bíblias” com terminologia das séries, deixando o meio editorial para se virar do seu próprio modo. E, por isso, era muito fácil esse tipo de “dissonância” acontecer.
Vamos conferir outro exemplo: Dragon Ball Z. Eu lembro que entre revistas, sites e até as telas de títulos de episódios do anime em si, ninguém concordava com como se escrevia nomes de personagens: Vegeta ou Vedita? Rikum ou Recoom? Boo ou Buu ou Bu?
A coisa só complicava mais com os nomes mais “estranhamente japoneses” do elenco: Mestre Kame, Muten Roshi ou Kame Sen’nin? Supremo Senhor Kaioh, ou Kaioshin? (Bem, esse a própria dublagem confundia).
Sinceramente, até hoje eu fico na curiosidade de como esses nomes estavam escritos nos materiais de dublagem que a Álamo usou – será que existem 291 scripts (mais filmes!) em que o nome do personagem era escrito como “Vedita”? É o tipo de coisa que me tira o sono, sem brincadeira.
OK, mas vamos para um exemplo que eu não uso quase nunca porque nunca assisti muito: o Fairy Tail original, Rave Master! O animê, adaptando o primeiro mangá longo de Hiro Mashima, foi exibido por aqui pelo Cartoon Network em 2006.
A única coisa que eu realmente lembro dele é que a chamada do animê no Cartoon usava só termos que não eram usados na dublagem: por exemplo, a organização de vilões era chamada de “Demon Card”, seu nome japonês, sendo que ele foi trocado para “Guarda das Sombras” na adaptação americana (que foi usada como base para nossa).
Definitivamente é o tipo de coisa que me deixa curioso: quem escreveu essa chamada, e como essa pessoa sabia do nome japonês dessa organização? Foi fornecido pela distribuidora? A pessoa que escreveu era um enorme fã purista do original? Existem enormes fãs puristas de Rave Master? Tantas respostas perdidas no tempo…
Tem casos em que a culpa não é realmente do material promocional, mas da adaptação que é uma bagunça mesmo.
Por exemplo: eu até poderia lançar uma revista listando todos os ataques das Sailor Guerreiras de Sailor Moon, mas eu teria que escolher um entre vários que as personagens usavam em suas duas dublagens das séries.
Borbulhas de Mercúrio? Bolhas de Mercúrio? E nossa, qual das 20 adaptações do “Moon Princess Halation” é a certa? Nomes de personagens também sofriam: algumas revistas usavam certos nomes japoneses que a dublagem jamais usa, como, “Chibi-Usa” ao invés de “Rini”, nome emprestado da adaptação americana.
Publicações dos anos 90 definitivamente eram as que sofriam mais, já que era uma época sem internet (ou pelo menos com uma internet insuportável de usar); ou seja, em adição aos problemas já listados, os envolvidos muitas vezes tinham que depender da fonética para guiar a escrita.
Nem todo mundo que assistia Cavaleiros do Zodíaco na Manchete graças à uma antena com Bombril na ponta entendia exatamente como se escrevia “Hyoga” ou “Shiryu”, para não falar de nomes mais complexos de mitologias específicas. Freya? Freyja? Siegfried? Zigfried? A saudosa revista Herói em particular era forte vítima de “erros de ouvido”.
Também há casos de completo descaso. Claramente o pessoal da Devir responsável por adaptar o card game de Yu-Gi-Oh! para o português não se deu ao trabalho de consultar como os nomes das cartas tinham sido traduzidos para o animê (e vice-versa).
Logo, você ouve na TV “Rei Caveira”, mas lê “Caveira Invocada” no TCG; “Herói Elementar” no animê, mas “Herói do Elemento” na vida real; “Guerreiro da Espada de Chama Dourada” na telinha, mas “Espadachim das Chamas” no papel… OK, esse terceiro realmente foi a escolha certa mudar.
O caso de Yu-Gi-Oh! merece esse destaque especial porque… bem, convenhamos: os animês só existem para vender esses cards, então você imaginaria que os distribuidores tomariam mais cuidado para manter tudo consistente entre as mídias. Você imaginaria.
Bom, eu passei esse tempo todo dando exemplos de fracassos, mas existem triunfos? Bom, muito poucos. De cabeça eu realmente só consigo pensar na injustiçada passagem de Yo-Kai Watch aqui pelo Brasil.
Os produtos oficiais lançados por aqui – que eu cheguei a ver, digo, estou algumas décadas à frente do público alvo! – tomavam cuidado para respeitar as (geniais) adaptações dos nomes dos monstrinhos que se ouvia no animê.
Na verdade, até existia um aplicativo para smartphones e tablets listando todos os Yo-Kais com seus nomes adaptados, incluindo alguns que não apareceriam no animê por anos (ou jamais)!
Claramente foi um esforço coordenado de muitas pessoas para manter o universo da série consistente por todas as mídias. Pena que não fez mais sucesso…
Mas Yo-Kai Watch é mais ou menos o único exemplo moderno interessante para nós, porque em um mundo em que tanta informação está nas palmas das nossas mãos 24 horas por dia.
Só se erra a escrita de “Bakugou” se você realmente nem estiver tentando. Mas não deixa de ser um pedaço divertido da história da cultura pop japonesa no Brasil, e não consigo deixar de pensar nele com um quentinho no coração.
E vocês, lembram de alguma gafe editorial divertida em termos de cobertura de animês da TV? Divergências de tradução mangá versus dublagem? Chamadas da TV que pronunciavam o nome do Ash como “Ache”? Mande aí nos comentários, e nos vemos na próxima coluna!
O texto presente nesta coluna é de responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a opinião do site JBox.
“krillin” é o tipo de coisa que me dói nos ovo até hoje quando leio
Excelente artigo. Esse tipo de coisa sempre me tirava o sono quando criança. Hoje sou tradutor profissional e meio que até entendo porque acontecem tantas inconsistências (falta de comunicação entre os diversos setores + falta de imput das próprias distribuidoras que não põem lá muita fé no produto que estão exibindo tampouco no público alvo que vai assistir), porém algumas situações eram tão grotescas que me intrigam até hoje. Digimon talvez tenha sido o rei dos animes com terminologia inconsistente na dublagem brasileira, que ora adotava os termos originais japoneses, ora adotava a nomenclatura utilizada pela Bandai of America e ora criava sua própria terminologia ou tirava os nomes de algum canto obscuro. Me lembro de um Digimon em especial chamado Hangyomon em japonês (chamado de Divermon na dub americana). Na dublagem da primeira temporada, por algum motivo chamaram ele de Amabiamon, nome que aparentemente foi tirado da dublagem FINLANDESA. Não me pergunte como isso foi parar aí! Isso para não falar dos ataques, que ficaram uma zona ainda maior na tradução brasileira. O golpe principal do MetalGarurumon por vezes era chamado de Bafo Congelante, ora chamavam de Bafo Fatal e, em algumas ocasiões, era chamado de Garra Metal do Lobo… O golpe em que ele soprava uma rajada de gelo no oponente virou Garra Metal do Lobo… Pois é.
De digimon acho que um caso icônico foi o que ocorreu em Data Squad.
Yukidarumon and Dukemon usaram os nomes originais durante suas aparições em Adventure e Tamers. Mas em Data Squad passaram a usar… Frigmon e Gallantomon.
E isso sem falar no icônico caso Bombernanimon/Citramon. Nossa versão teve o original com visual de bomba viva mesmo mas o nome “cítrico” da dublagem americana.
Mas eu até gostei do que fizeram com digimon por aqui nos dando a versão japonesa mas com os nomes adaptados. Pelo menos pudemos apreciar as 5 séries com os roteiros originais.
Alguns casos que foram citados no post,eu já tinha lido em revistas e outros sites,bem como o caso do Mr Satan que nos EUA é Hercule,faltou citar que TF também é uma zorra de uma versão pra outra como o Roadbuster (TF:Super Link e na versão americana é Ironhide),Optimus que é Convoy,fora vários termos,basta ver a TF Wikia;também teve o caso da Winspector/Solbrain, onde o nome do Fire/Knight Fire, que uma hora saía Ryuma,outra hora Lyuma, do Knight Fire ou Night Fire (solbrain) ou o nome das armas como as pistolas Trigger M-2/Daytrick M-2,Gigastream/Gigastreamer,das armas da Solbrain,enfim a lista é longa….
Citando ainda qdo o mangá vem, os tradutores querem inventar mais ainda. Uso o exemplo aqui do mangá de Sailor Moon, onde alguns golpes ficaram horríveis, como o ataque da Sailor Urano que teve a otima adaptação de “World Shaking!”, para “Terra trema!” na dublagem da BKS, e foi adaptado no mangá como Abalo Global (oi???).
Doi ler.
A Disney sempre cuidou muito bem dos produtos sob sua licença, o caso Yo-kai Watch não chega a surpreender. Essa coluna me lembrou de um evento de Curitiba com a participação do seiyuu Tooru Furuya, que fez Seiya, Yamcha e Tuxedo Mask. A apresentadora cheia de entusiasmo o apresentou como dublador do Seiya e do “Yamusha” de Dragon Ball (erro originado de uma tradução literal do nome do Yamcha, que é “Yamucha” em katakana). Outros exemplos que lembro de cabeça:
– “Dohko de Libra” sendo chamado de “Roshi de Libra” em alguns materiais de Cavaleiros (o que inclui, claro, a infame revista Herói, de Marcelo del Greco & cia.), sendo que Roshi nada mais é que a palavra japonesa para “velho mestre” (ou “Mestre Ancião”, em português);
– “Surplices” (do katakana “Saapurisu”), as armaduras dos espectros de Hades em Cavaleiros, sendo traduzidas oficialmente na dublagem como “Sapuris”, graças ao legado maldito das traduções abomináveis dos fansubs brasileiros (que até hoje fazem muitas pessoas chamarem Light Yagami de Raito Yagami, Ryuk de Ryuuku etc…) – em tempo, a tradução da Saga de Hades foi feita do japonês e também passou pelas mãos do Marcelo del Greco;
– Isaak de Kraken de Cavaleiros sendo chamado repetidamente de “Aisaak” na revista Herói (baseado em “Aizakku”, pronúncia japonesa de Isaak);
– A confusa tradução da antiga dublagem de Cavaleiros, que misturava nomes com suas pronúncias japonesas, além de mudar nomes, devido à confusão que teve origem na porca tradução francesa, passando pela tradução do francês para o espanhol, que depois foi traduzido para o português e que se misturou com o script em inglês recebido pela Gota Mágica, todos sem padronização, gerando abominações como Mestre Ares (Pope Arles), Minu (Miho), Shina de Cobra (Shaina de Serpentário), Gisty (Geist), Argos de Perseu (Algol de Perseu), Tremy de Sagitta (Ptolemy de Sagitta), Aioria (Aiolia), Aioros (Aiolos), Thor de Fekuda (Thor de Phekda), Fenrir de Arioto (Fenrir de Alioth), Mime de Benetona (Mime de Benetnasch), Shido de Mizar (Syd de Mizar), Bado de Alcor (Bud de Alcor) etc.;
– A nova dublagem de Cavaleiros, agora traduzida diretamente do japonês, apesar de corrigir alguns erros, não só manteve inexplicavelmente alguns erros da dublagem antiga, como inseriu novos, como por exemplo padronizou os nomes gregos “Aiolos”, “Aiolia” e “Milo” como “Aioros”, “Aioria” e “Miro” – dublagem com dedo do Marcelo del Greco na tradução -, o que novamente gerou confusão com a grafia de nomes em diversas mídias;
– Os nomes dos personagens de Shurato, especialmente Lakshu, Ryouma, Reiga, Renge, Kuuya e Gai, que viraram Rakesh, Ryuma, Leiga, Lengue, Kenya e Gae na dublagem e nas vinhetas da Manchete, mas contavam com seus nomes escritos diferentemente em várias revistas, dentre elas a Herói;
– A dublagem de Dragon Ball Super, que apesar de ser a única dublagem de Dragon Ball traduzida diretamente do japonês, passou a chamar o “Garlic Ho” do Vegeta pelo nome usado nos EUA, “Galick Gun” – outra dublagem cuja tradução teve o dedo do Marcelo del Greco;
– O nome “Bills” em Dragon Ball Super foi inicialmente traduzido assim tanto em português como em inglês pela falta de romanização oficial do katakana “Birusu” para o filme A Batalha dos Deuses; após a revelação da Toei da grafia oficial ser “Beers” e do fato de seu nome em katakana ser um trocadilho com as palavras “beer” (cerveja, em inglês) e “Virus” (originado da pronúncia “biirusu” em japonês do alemão “Virus” -“vírrus”- e não da pronúncia inglesa de virus -“vairus”-), o nome em português continuou padronizado como Bills em Dragon Ball Super, enquanto os EUA padronizaram o nome como “Beerus”, para pegar ambas as referências do trocadilho, gerando assim confusão na padronização do nome em várias mídias;
– As dublagens de Dragon Ball, Dragon Ball Z e Dragon Ball GT, traduzidas do espanhol latino, o que gerou uma falta de padronização de nomes de personagens e técnicas: Kuririn na dublagem da Álamo, Krillin na dublagem da Gota Mágica, Kulilin no mangá brasileiro, no boné dele em DBZ e Klilyn em peças de marketing japonesas; Caos na dublagem, Chaos em diversas revistas e Chaozu (pronuncia-se “Tchaoz”) no original; Rei Cold nas revistas e no original, enquanto foi chamado de “Cord” na dublagem; a técnica “Super Vegeta no Big Bang Attack” tornou-se “Ataque Grande Explosão do Super Vegeta” na fase Cell, enquanto era chamada de Big Bang Attack nas revistas e posteriormente chamada de “Ataque do Big Bang” na fase Boo; a técnica “Taiyouken” de Tenshinhan sendo chamado algumas vezes de “Kaioken” em DBZ; a técnica “Final Flash” chamada de “Resplendor Final” na dublagem e “Final Flash” nas revistas; Namekkusei na dublagem, enquanto as revistas chamavam-no de planeta Namek (visto que a palavra Namekku é a pronúncia de Namek em japonês e “sei” é planeta em japonês);
– A apresentadora Kira do Band Kids chamando o Tenshinhan de “Tenshinjan”, com base no nome do personagem em espanhol que aparecia na tela em textos e quizzes de curiosidades do Band Kids;
– Títulos de episódios de Dragon Ball GT chamando o personagem “Trunks” de “Tronx”;
– As incontáveis dublagens traduzidas do espanhol que trocaram o H pelo J e o J pelo Y e não encontraram padronização ou mesmo mínimo esforço de pesquisa pelo nome correto mesmo com a internet difundida pelo Brasil: Eriol Hiiragizawa, Kaho Mizuki e Tomoyo Daidouji virando Eriol Jiragizawa, Kajo Mizuki e Tomoyo Daidouyi (Card Captor Sakura); Jeice virando Yiz (Dragon Ball Z); Hakudoushi e Housenki virando Jakudoshi e Josenki (Inuyasha); Layla Hamilton virando Layla Jamilton (Kaleido Star); Inui Sadaharu e Shuusuke Fuji virando Inui Sadajaru e Shusuke Fuyi (The Prince of Tennis) – de longe, o caso mais grave, pois os nomes dos personagens todos de The Prince of Tennis apareciam escritos romanizados bem na abertura;
– A falta de padronização e competência desastrosa dos nomes em Rurouni Kenshin, que por vezes alternava traduções baseadas no japonês e no inglês: Shikijou, Hyottoko e Beshimi sendo chamados por nomes diferentes a cada episódio (“Shakito”, “Shajiko”; “Hitoko”, “Hoko”; “Bashimi”); Aoshi Shinomori virando Aoshi Shigamori em alguns episódios; Yumi Komagata virando Ayumi Komagachi e até Ayumi Kamugama; Seijuurou Hiko virando Hiko Soijiro em alguns episódios; a falta de padronização dos nomes em ordem ocidental ou oriental, fazendo eles serem usados alternadamente em diferentes episódios (Makoto Shishio -ordem ocidental, Shishio é sobrenome- sendo chamado de Shishio Makoto em alguns episódios; Hajime Saitou -ordem ocidental, Saitou é sobrenome- sendo chamado de Saito Hajime em muitos episódios); sem contar a enorme bagunça dos nomes das localidades, chamando “Aoiya” de “Aioya”, “Kyoto” (onde ficam o esconderijo da Oniwabanshuu e de Shishio) de “Edo” e “Tóquio” (onde moram Kaoru e Kenshin) de “Kyoto” em muitos episódios.
Me faz lembrar que em Dinossauro Rei, Gabu é o nome original japonês, mas ele é chamado de Chomp na versão americana e a versão que recebemos do anime é a americana, ainda assim tivemos merchandising de cartas com o nome Chomp escrito nelas. Ainda teve o dinossauro Espinhudo que alguns episódios é chamado de Spinny como na versão americana e ainda a inconsistência em pronunciar Max: algumas vezes Méquis e outras Máquis.
voc esta ignorando o fato q esses nomes a maioria era em katakana e desde o começo da dublagem esses tradutores não sabem katakana ou não sabem o inglês, o nome da moto do jaspion era Iron wolf, Aiyan uufu, traduziram como alan, no jaspion 2 ate chutaram o pau da barraca e mudaram o nome de todas as maquinas sem nem tentar saber o original… road sektor virou lord sektor, o senhor Black q era black sun e não black san! Na própria entrevista com o licenciador do digimon q vo6 fizeram ficou claro q nós fomos mais rápidos q os americanos em muita coisa na produção, nós ja tínhamos informações q não sabíamos se os americanos iam mudar ou não, nosso dragon ball z veio da Espanha, Tinha uma revista antes do anime estrear q falava de bonecos japoneses, tava dizendo q o personagem se chamava beijita, chegaram ate a escalar elenco para dublar as vozes dos pokemons com nomes traduzidos, nós tivemos um serio problema nos anos 2000 com a 4kids, o desenho passava por edição americana mas a dublagem podia vir do espanhol ou do japonês, Yugioh tem a sincronia das falas e o nome enorme de algumas cartas, tem hora q claramente todo mundo sabe o nome da carta e num episodio mais na frente ele é falado errado e depois nunca mais erram, a dublagem de naruto era absurda em q o termo ninja não podia ser no plural! E definitivamente não estamos livres, os animes estão vindo mal traduzidos já do Japão, Animes de titulo grande tem uma abreviação e nenhum deles passa perto do titulo internacional e nós maior colonia japonesa precisamos engolir esses títulos e outros termos! Cara ta passando morfagem feroz e os nossos dubladores q tem q chamar o zord q é um bezouro de louva deus, pq os americano acordam com a bandai q aquilo podia ser chamado de louva deus e olha q os japoneses no sentai deram o nome BEET em inglês pro robô!
Garuda é uma palavra extremamente comum ate no começo dos anos 90, nosso querido Leiga rei Karla! era para ser o rei garuda, Karura é o nome jap da criatura, levando em consideração q os títulos ou não eram traduzidos ou eram bem acertados, por sinal acho q o rei celestial uma vez disse q era o rei tigre! tudo q veio direto do espanhol agente paga ate hoje o preço, mudança de nome mudança de termo, so temos mesmo q agradecer pelo q funcionou ou q eles esqueceram de mudar, por mais q muitos não saibam usar direito saiyajin ou namekuseijin ao menos a gente usa o termo original, se fosse para traduzir como os americanos ia ser saiyano, namekuano! Teoricamente em cavaleiros do zodíaco os golpes em inglês não deviam ser traduzidos e é bem injusto por que o japonês num fala um inglês perfeito, e do jeito q ele fala da para entonar sem problemas.
mas data squad apanhou demais na tradução e nos termos, a dublagem não pegando do japonês direto comprometeu muito dessa vez, principalmente pq respeitaram muito o japão no frontier
Transformers o vacilo é dos americanos, eles ficam esperando o japonês entregar de mão beijada todo o trabalho, e ai saem mudando os nomes e os diálogos q eles não gostaram,tem personagem q é rebatizado e n tem nem a cor e nem a personalidade certa, e para eles é muito mais sério, por eles precisarem ter o nome registrado para n terem problemas de copyrights, bumblebee dia desses quase num pode ser usado pq o boneco saiu depois da bumblebee do super hero girls! pior q isso também afeta as vendas, nomearam um cara de iron hide q tava mais para brawn ou hound, ai aparece uma van q eles não podem mais chamar de iron hide! Overload do armada foi repintado de branco e azul e chamado de ultramagnus e vendeu um bocado mesmo no anime so aparecendo o over, se tivessem mudado desde o inicio o nome do overload para ultra magnus eles não iam ter esse lucro! Eles não sentam e planejam com os japoneses, superlink foi muito mal aproveitado, Por sinal em beast wars, optimus primal foi no começo da serie chamado de prime, ja otimus chamar dinobot de dynaboult
Nossa, isso sempre me incomodou. Tem tantos casos…
O clássico “Hunter Hunter” das chamadas do Animax que na própria abertura se contradizia com Hunter vs Hunter”.
A FoxKids/Jetix, às vezes, se confundia entre as temporadas de Beyblade e faziam propaganda de uma usando imagem da outra, chamando “feras-bit” de “bestas sagradas” (tradução do tempo original “seijuu”).
Teve o “Dragão Z”que aparecia nos eyecatches de Dragon Ball Z.
Em Naruto, entre outras viagens, o golpe “Espada Relâmpago” (Raikiri) já foi chamado até de “Espadão”.
É rir pra não chorar. XD
Na época dos jogos localizados em inglês, no PS2, às vezes eu também via usarem “Tien”, “Omega Shenron” ou “Saiyan”.
Street Fighter II Victory tem que dar um desconto, porque foi um baita desafio para o Nelson Machado, que foi quem dirigiu a série.
O JBOX comentou sobre isso em 2020.
Cara, eu tô reassistindo a primeira temporada de Sailor Moon dublado. É aflitivo a maneira como mudam a palavra pra definir o grupo de vilões. No original, são Youmas. Na dublagem, uma hora são as Malignas. Outra, Morganas. (De lascar, isso!) E nunca se decidem pelo termo correto. Cada episódio vai alternando. É um festival do qualquer coisa.
Me irritou mais não usarem os nomes da dublagem, pra ser honesto
Mais ou menos. A dublagem de Frontier também tinha os mesmos problemas de Data Squad. Digimons que antes tinham aparecido com os nomes japoneses, como Golemon e Nanomon passaram a ser chamados pelos nomes da Bandai of America, ficando Rockmon e Datamon. O curioso é que a própria dublagem americana adotou o nome japonês de Golemon, sendo que Rockmon só era usado nos jogos e mesmo assim o termo passou pra dublagem brasileira, apesar da confusão com Hawkmon, que ficou com a pronúncia igual. Caso parecido aconteceu com Chrysalimon em Data Squad, que é chamado por esse nome tanto na dub americana quanto na japonesa, mas no Brasil foi usado Kurisarimon, nome que também só é usado nos jogos. Voltando a Frontier, ainda tivemos o caso do LordKnightmon, que foi transformado em mulher na dublagem americana e rebatizado para Crusadermon. Na dub brasileira mantiveram o personagem homem, como na versão nipônica, mas utilizamos desnecessariamente o nome Crusadermon. Foi uma confusão total.
Quando assisti a versão japonesa da trilogia Unicron, no começo fiquei perdido e percebi que ele era superior a versão americana em termos de enredo;dos TFs americanos,o que mais gostei foi Beast Wars e Machines (sendo este mais maduro)….Off.:Sobre a polêmica sobre o Bumblebee dos TFs,eu li que existe uma Titã da DC que usa esse nome….
ótima Matéria Marcelo, eu ficava me pergutando tudo isso cada vez que consumia todo material dos meus animes favoritos.
Não é bem uma questão de terminologia, mas entra na questão de falta de sinergia entre Estados Unidos, América Latina e Brasil.
Pokémon na RedeTV! entre 2008 e 2011, podia ser qualquer temporada que fosse, que o material de divulgação sempre seria o da Geração Avançada (e sempre o da 6ª Temporada, que a emissora nem chegou a exibir), com o Ash já com a roupa de Hoenn, e o logo de Pokémon com aquele contorno preto que a 4Kids colocou (não sei se por iniciativa própria, ou por causa da TPCi, na época ainda Pokémon USA). E no site da emissora, ao invés de creditar as empresas originais ou a 4Kids, sempre era creditada a Swen-Televix. Ao menos, não erravam na sinopse, citando a Misty, e não a May.
Mas o pior foi Yu-Gi-Oh! GX em 2010, que só era divulgado corretamente na TV (o texto era bem genérico, mas ao menos, as cenas mostradas eram dos episódios que estavam sendo exibidos). No site da RedeTV!, para divulgar o desenho, usavam a foto do Yugi, o logotipo do Yu-Gi-Oh! clássico, e até um quiz com perguntas sobre o Yu-Gi-Oh! clássico foi feito, mesmo não sendo essa a série que estava sendo exibida.
Nos informes da RedeTV! para o material publicitário, embora ainda mostrasse a imagem do Yugi, ao menos acertaram que se tratava de Yu-Gi-Oh! GX, mas a sinopse, embora da série correta, era da 1ª temporada, que não era o que o canal estava exibindo.
Coisa da Televix, pelo jeito, já que ela adorava mexer em algumas coisas, seja no texto ou visualmente (mesmo o anime já vindo dos Estados Unidos, onde geralmente já passou por todo um processo de
censuraadaptação)Pior que a redublagem de CDZ não foi feita direto do japonês. Eles provavelmente tinham acesso ao áudio, mas não ao script original. O Del Greco conta em entrevista que contratou fãs pra transcrever o áudio da dublagem da Gota Mágica e chamou um tradutor de japonês para traduzir de ouvido (provavelmente só alguns trechos), daí montou o que conhecemos, combinando as duas coisas. Del Greco escolheu o que entrava ou saia do texto e fez as adaptações como preferia.
Estranhamente ele corrigiu muitas adaptações de nomes, enquanto insiste em manter outras erradas ou inconsistentes até hoje nos games e na série da Netflix. Se for olhar com atenção, nossa redublagem da série clássica bate mais com a dublagem latina do que com a original. Hoje, finalmente temos uma boa forma de verificar isso, comparando com as legendas da Netflix. Elas vieram de um script em inglês, porém um pouco mais próximo do original. Como as modificações são diferentes, dá pra entender melhor o que fizeram por aqui.
Já desconfiava. Isso explica por que muitos diálogos continuam idênticos aos da primeira dublagem.
Sabes o deboche kia ser sair por aih falano KUlilin?
Por isso mudaram Kagome de InuCao pra Hagome.
Aliahs jah notou ki ninguem dah a minima pra pronuncia de Mah-Triks?
Mas experimenta pronunciar o correto Mei-trix pra tu ver as caras e bocas ki fazem como si tu fosse alienigena ou tivesse com o diabu no corpu.
A ironia eh ki nem percebem ou ligam ki ao falar Naru-To ou Boru-to invehs da fonehtica original correta BoruTou e Narutou os PUTOS nem percebem ki dah pra zoar com Charuto.
Parvos e Toscos.
A cara de pau do Brazuca Latrino Ladino Ameicano.
Nao a toa sermos merecidamente Pahrias em praticamente todo o mundo globalizado em qualquer lugar deste planeta.
E nem adianta culpar o Bozo.
Basta se olhar no espelho e depois gravar asneiras ki tu falas e em seguida tocar pra se ter noçao do vexame.
O caso do Satan 666 Videl eh exemplo classico de whitewashing Romano como o apropriado imperialista Hercules ki era HERAcles no grego original usado ateh pra difundirva Biblia, ki blasfemia.
Os gaijins gringos ficaram pistolas ki o suposto 51o estado ou colonia Americanao ki devia ser Anglofilo na cabeça reacionaria deles,
O Nippon Zipango tivesse a audacia de fazer trocadilho com o SANTA Coca-Cola e associa-lo a figura tao meskinha egoista egocentrica metida e desprezivel covarde ki eh o Satan Goss, oops digo Mister Saitama, pombas errei di novo.
Eh dificil digitar com letras tao miudas e se uso caixa alta parece ki tou gritando e ofende os PCs Wokes mimizentos.
Sem falar na minha ojeriza pelo askeroso personagem ki eh a perfeita descriçao escrita e escarrada dum Americano TipiCU.
Por isso eles ficaram tao enfezados.
A verdade feia ofende mais ainda qdo eh motivo de piadas.
Isso se chama whitewashing ou Yellowfacing.
Pra nois eh o basico racismo preconceituoso dos BozoTrumps.
Basta ver o anime do seculo 20 pra notar ki apesar do belo esforço de Michael Bay e equip da Paramount num tinha orçamento nem roteirista nem efeitosCGI neste mundo capaz de superar akela obra prima desde seu The Movie ateh serie de Tv.
Trans4mers Prime bem ki tentou soh com CGI mas num tinha o mesmo carisma e charme.
O caso da Bumblebee eh a vingança dos gringos tanto qto DC Fandome com seus insuportaveis TeenTitansGo pra lah de retardados qto versao açucarada Fat Woke Dc SupaHeroGals bem abaixo em qualidade a sehries anteriores e os videos DCAU ki na verdade ateh ki funcionam bem nao soh contra hibridos Trans4mers mas tb contra outros animes.
Nem adiantou infantilizarem ao ponto da demencia o BumbleBee.
Foi uma batalha perdida para a mediocridade ki manda no mundo hoje em dia.
Idiocracia estah cada dia mais proxima.
Soh espero ki dystopias como num olhe pra cima nunca virem realidade.
Cada um tem a dublagem ki merece.
Cade akele papo de ki o Brasil tem os melhores dubladores do mundo(soh se for do 3o.) e que ateh dublagems de censores e ditadores de 5a. Como los gringos sao melhor do que ter ki LER legenda da versao original.
Ai meu deus ki dificil.
Ki canseira neh.?
Ki serventia tem esse troço de LER.
Pode ateh causar Lesao por Esforço Repetivo.
Pois eh tai o resultado.
Lambam as dubas ki vcs tanto sempre pedem.
Bem feito.
Pois eh.
Dublagem tem mais eh ki irritar mesmo.
Pequena sugestao.
VAI LER LEGENDADOS ou entao aprende Japones.
Deixa de Shura,
Chega de Lenga Lengue.
O lance eh zoar com trocadilhos essas presepadas e nao ser perfeccionista em busca de trofeu cata piolho.
Marrakesh ateh ki ficou legal.
Ker algo pra apurrinhar?
A qualidade da temporada final soh porke mudou de estudio.
A raridade de hentai eroparo dum anime com traço tao sensual.
Tantas coisas mais importantes do ke nomenclatura.
Isso sempre distrai do mais importante ki eh a censura desde o projeto Light Novel ao prototipo mangah ateh o produto final aprimorado o anime.
Sao muitos cortes.
Dai vem os gringos e fazem um Pau nos Rangers disso tudo.
Nada os deixa mais feliz do ki comprarem as versoes deles e ficarem sem grana pro original.
Dai perderem tempo chiando sobre nomes qdo via web descobrem os originais.
Escolham melhor suas causas e batalhas.
Nao existe sinergia.
O mundo globalizado eh prova disso.
Tudo registrado na internet dos infernos.
Cada cultura possui diferenças irreconciliaveis.
Muitas brigam ateh entre si e soh entram em acordo temporario se for pra lascar um estrangeiro.
A guerra cultural provou duma vez ki eh cada um por si e Deus contra todos neste mundo Caopetalista CUmpetitivo.
Troll fraco
Querido, eu posso assistir a uma animação legendada e, ainda assim, querer que ela tenha uma boa dublagem. Tá bom? Até porque desenho foi feito pra ser dublado.
Ateh nunca mais ver filhinho da mamae mimizento.
Sim porem somos muitos.
Alias nos permitem isso.
Sao uma maravilha do anonimato estes pseudonimos laranjas.
Silvas,
Smiths.
Prata da casa.
Dah ate pra ser criativo e bolar Sol de Ange ki nem Mar e Ceu.
Aprender português para ter os trolls entendidos seria uma maravilha maior ainda #fikdik
Portugues, Ingles,
Tanto faz.
Danese corretor ortografiCU nessas letrinhas e telinhas de celular e tablet CUasi sem Zoom.
O interlac global ki a pena ser fluente eh o Internetez da Web Lingo ou Vocab.