Na noite deste sábado, 30 de janeiro, quando se comemora o Dia do Quadrinho Nacional, a NewPOP anunciou a publicação de alguns novos mangás nacionais. A editora já publicou obras brasileiras anteriormente, como Zucker.
O primeiro deles é uma série que vem ganhando crescente repercussão nas mídias sociais, o irreverente Rei de Lata, de Jefferson Ferreira.
A obra é publicada por Jefferson, que assina sob nome Panda de Capa, de forma gratuita na internet. O capítulo mais recente (31) foi publicado em novembro do ano passado.
Ao todo, a série acumula mais de 290 mil visualizações, 5,5 mil seguidores e cerca de 18 mil likes na plataforma Tapas, onde é disponibilizada desde 2018.
O que chama a atenção em Rei de Lata são, em suma, 3 aspectos:
- O traço do autor que, apesar do estilo bastante original, guarda alguma afinidade com o design de personagens de Kohei Horikoshi (My Hero Academia) e trabalha as expressões de forma parecida à de Atsushi Okubo (Soul Eater);
- A dinâmica composição dos quadros e páginas, que dão um andamento agradável às ilustrações e propiciam belas cenas de batalha;
- Os próprios personagens em si, carismáticos, divertidos, interessantes, diversos e, além de tudo, muito bem desenhados.
A história se passa em um mundo que, após sobreviver a várias guerras, foi acometido por uma arma biológica que praticamente causou a extinção de todo um país. Entretanto, de maneira misteriosa, toda criança nascida a partir daquele terrível atentado era propícia a ter alguma forma de anormalidade no organismo.
Além disso, eventualmente os novos filhos dessa nação podem (ou não) manifestar algum tipo de poder gerado por seu instinto de sobrevivência — ou simplesmente por se encontrarem sob alguma situação extrema. Por serem os únicos imunes àquele ar completamente comprometido, passam a ser odiados e temidos pela maioria dos adultos. As super crianças terão portanto de lutar pela sobrevivência num país pós-guerra.
Informações sobre a edição da NewPOP serão divulgadas em breve. Confira algumas das belíssimas ilustrações de Rei de Lata:
Fonte: NewPOP
Queria que algum dia, algum “mangaká brasileiro” tivesse a mesmo sorte que o autor francês de Radiant teve para impulsionar um ANIME baseado em sua publicação. Isso talvez inclusive reduzisse o preconceito do próprio público brasileiro com obras nacionais e fizessem grandes produtoras por aqui abrirem mais os olhos para a possibilidade de bancar “animes nacionais” em suas cotas de produção nacional a qual são obrigadas por lei.
Sensacional! Fiquei muito feliz com essa notícia!!! Compra certa!