Foi divulgado que Cavaleiros do Zodíaco terá um quadrinho novo oficial em 2022 feito por dois artistas franceses, Jérôme Alquié e Arnaud Dollen. Para os fãs de plantão, sim, é o mesmo Jérôme que fez uma animação da saga de Hades por volta de 2001.
Segundo matéria do Santos de Bronze, Alquié já produziu um spin-off de Captain Harlock para o público francês, Capitaine Albator – Mémoires de l’Arcadia, em 3 volumes encadernados. Ao que parece, a editora Kana possui alguma parceria com a Akita Shoten.
Não há maiores detalhes mas segue um visual divulgado:
A obra deve sair em 2022 e há envolvimento da editora francesa Kana. Essa é a primeira vez que um quadrinho oficial de Cavaleiros é produzido fora do Japão.
Curiosamente, a série de 1985 é creditada à editora Akita Shoten, e não à Shueisha, mas pode se tratar de algum engano – recentemente, uma editora argentina disse que os direitos internacionais da marca seguem com a Shueisha, por isso as chances de publicação da Final Edition fora do Japão seriam baixas.
O mangá mais recente de Saint Seiya é o isekai Dark Wing, iniciado no final do ano passado.
Fonte: Santos de Bronze e Editora Kana
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) estrearam nas páginas da revista japonesa semanal Shonen Jump em dezembro de 1985. Com autoria de Masami Kurumada (Bt’X, Ring ni Kakeru), a trama rendeu uma versão animada em 1986 pela Toei Animation (Dragon Ball, Sailor Moon), patrocinada diretamente pela Bandai, marcando época com os bonecos derivados que vestiam armaduras de metal.
A história narra a saga de um grupo de jovens que protegem a Terra guiados por Saori Kido, a reencarnação da deusa Atena. Treinados desde crianças, órfãos de todos os cantos são recrutados para vestirem armaduras mitológicas, baseadas nas constelações.
Exibido no Brasil a partir de setembro de 1994 na extinta Rede Manchete, foi um fenômeno comercial que abriu porta para as animações japonesas no país. A série clássica foi reprisada anos depois pelo Cartoon Network, Band, Play TV, e teve passagem recente em alta definição pela Rede Brasil de Televisão.
A Crunchyroll e a Netflix também disponibilizam a série por streaming, com dublagem. A obra ainda foi lançada por completo em DVD pela PlayArte, que posteriormente lançou uma versão em Blu-ray.
O mangá original foi publicado por aqui pela primeira vez no fim de 2000, pela Conrad Editora. Ganhou nova edição pela mesma empresa e depois pela Editora JBC, que publica atualmente uma edição de luxo, Cavaleiros do Zodíaco: Kanzenban.
Há 3 histórias extras (Episode Zero, Origin e Destiny) publicadas pelo Kurumada entre 2017 e 2019 na revista Champion RED, detalhando eventos até então não aprofundados, como a fuga do Aiolos e a história de Saga e Kanon. Elas não estão, por enquanto, compiladas em encadernados.
Saint Seiya gerou vários derivados entre animações e quadrinhos, sendo continuações ou spin-offs. Entre os mangás e novels, os títulos Gigantomaquia, Episódio G (todos da Conrad), Next Dimension , Lost Canvas e Saintia Shô (todos da JBC) foram publicados no Brasil. A NewPOP vai relançar Episódio G.
Há ainda alguns inéditos no país, como as continuações da saga G: Episode G Assassin e Episode G Requiem; a novel Golden Age e o mangá isekai Dark Wing.
Entre os animês, Os Cavaleiros do Zodíaco: Hades (2002-2008), Saint Seiya: The Lost Canvas (2009), Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega (2012), Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro (2015) e Saintia Shô (2018, apenas legendado) também foram exibidos oficialmente por aqui. De todos, apenas Saintia Shô não saiu em formato home-vídeo no país.
Em janeiro de 2020, foi lançado o final da primeira temporada do remake produzido pela Netflix junto ao estúdio Toei Animation, intitulado de Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco, mas popularmente conhecida pelo nome em inglês: Knights of the Zodiac.
Você pode conferir um pouco mais da história da série no Brasil no nosso TriviaBox.
Se a JBC ou a New Pop forem espertas, podem bancar uma versão brasileira de CDZ. Botar Seya e Cia pra enfrentar o Cavaleiro de Curupira!
Que moral!
Jérôme Alquié deve estar se sentindo realizado, uma vez que é apaixonado pela obra.
Eitcha! Chega de spin-off de CDZ meu deus kkkkk
Mas vai que ele seja melhor que o original.
O engraçado é que a série tem um monte de spin-off mas não tem sequer um final definitivo. Hoje, de CDZ só me interessa mesmo Lost Canvas, o jogo Alma dos Soldados para PS4, figures dos cinco bronze boys protagonistas e talvez o mangá de Saintia Sho, porque o anime foi um fracasso, e a franquia hoje tá uma baderna.
O verdadeiro Masamist.
Nem ferrando, que dure pra sempre
E o Episódio G?
Não deve ser difícil ser melhor que qualquer porcaria que o Kurumada vem escrevendo.
Não faço nenhum empenho.
Foi o que eu pensei. Parabéns pra ele, espero que seja boa essa hq. Só pra lembrar que Speed Racer também já ganhou uma hq (americana) que saiu no Brasil pela Abril, e era muito boa, bem desenhada e roteirizada.