O JBoxCast está de volta para mais uma edição, quase no fim do mês! Neste novo episódio, nossa bancada, composta por Laura Gassert, Leandro Larc e Luis Afonso, vai discutir suas algumas derrapadas e probleminhas dentro da indústria de animês no país, ao menos da visão de quem observa um pouquinho de fora.
Lembrando que a periodicidade de nosso podcast é mensal e ficamos de olho nos comentários, críticas e sugestões, todos sempre muito bem-vindos!
Atrasou
Pedimos desculpas pelo nosso atraso neste mês, mas os eventos recentes feitos pelo site, como o One Piece Day, tomaram conta da agenda da equipe, tanto que o episódio foi bem mais curto que o comum.
Links do podcast
O JBoxCast #05 pode ser ouvido pela plataforma do Anchor e também pelo Spotify. O programa também está no Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e Radio Public. Caso queira saber dos outros episódios, ocê ainda pode encontrar as postagens mais antigas aqui.
Anchor:
Spotify:
Muito bom o papo.
Queria ver o Rafael Jiback participando de um episódio.
Só estranhei o Jaden Yuki na capa, sendo que não chegaram a mencionar Yu-Gi-Oh! GX diretamente, e sim o fato de que a RedeTV! iria exibir o Yu-Gi-Oh! clássico em 2010.
Mas quanto ao Jaden, as derrapadas dos bastidores de animes no Brasil e as empresas gringas que lidam com isso no Brasil, me faz lembrar da presepada da Konami Cross Media com o canal de Yu-Gi-Oh! no YouTube, que disponibilizou Yu-Gi-Oh! GX aos trancos e barrancos, e até hoje, ainda faltam os episódios 89 (que ela disse que postaria em breve, mas não postou), 93, 98, 99 e 100 (fora os últimos 25 episódios que não tiveram dublagem, porque não existem uma versão ocidental deles). O engraçado é que os episódios já estão lá, mas ela não tira do privado.
Tenho muita raiva disso, de ter algo disponível no BRASIL, PRA NÓS, BRASILEIROS VERMOS EM PORTUGUÊS! E NÃO TER OPÇÃO DO NOSSO PRÓPRIO IDIOMA, ME DEIXA PUTO! E se a Sony perdeu mesmo as dublagens, pqp meu que descaso danado. E por que nenhuma plataforma coloca o Hunter X Hunter de 99? Queria. Todos os 92 episódios, somados aos ovas.
tem muito anime do Animax que só deus sabe por onde andam essas dublagens.Isso se não se perderam…
Pessoal, achei bem interessante o tema e desconhecia essa problemática da falta de releases por parte das empresas, vou pontuar por partes: quanto a questão das dublagens de Fullmetal, aparentemente como foram dublados na Álamo e ela não existe mais, a negociação para o uso da dublagem deveria ser feita ator por ator, em regra os contratos de uso para dublagem no Brasil devem ser no máximo de 5 anos, então realmente como o anime saiu aqui em dublado em 2011 se faz necessário essa renegociação de direitos, o que encareceria demais a dublagem, entretanto não se pode descartar a falta de interesse da empresa, seja por ter baixos retornos aqui no passado ou por desconhecer o mercado mesmo. Sobre a questão dos Streamings, os japoneses vendem os animes em SD e HD para os licenciantes aqui no Brasil, lógico que tem coisas que não foram remasterizadas, pelo custo alto, mas vale ressaltar que a Netflix por exemplo não aceita conteúdos de baixa resolução. Na questão do consumo de home-video de animes no Brasil existe um problema de manufatura para trazer as produções para cá, além de ser bem caro o processo de autoração de um Blu-Ray, 99% das coisas que saem no exterior não tem áudio e legendas em português e ainda as que tem não são lançadas aqui, salvo engano, tirando Soul Of Gold ano passado que é série de anime, o último longa de animação japonesa com uma Master feita especificamente para o Brasil foi “As Memórias de Marnie” em 2016. Por fim, pegando o caso do filme “O Tempo Com Você”, ali vimos tudo o que de problemático relacionado ao marketing que pode acontecer num lançamento de um longa aqui, foi extremamente mal divulgado, segundo fontes a arrecadação do filme beirou os 40 mil reais aqui e a distribuidora parece não ter planos de o lançar em mídia física (mesmo sendo uma especialista nisso), mas o pior é a “jurisprudência” que isso cria, desestimulando os licenciantes a investir em novas obras aqui. Enfim, a solução pra tudo isso é diálogo com as empresas e grana, muita grana pra dar um gás nesse mercado.
Bom, eu não sei que fonte é essa que diz que as dublagens de FMA (e outros animes da Animax) estão perdidas, mas isso está muito errado. A questão dessas dublagens é muito “simples”: direitos. A dubladora Úrsula Bezerra (que dirigiu ambos FMA e filme) disse num vídeo do Mitsubukai (sobre não ter dublagem de FMA na Netflix): “por uma questão de direitos. Eles (o cliente) precisam que todo mundo (dubladores) assine, e eles precisavam pagar os direitos, e não chegaram no valor a se cumprir, mas eles tentaram”. Ou seja, tudo leva a crer que essas dublagens do Animax foram acordadas como para serem veiculadas na TV, mas como se trata de streaming, teriam de entrar em acordo ($) com os responsáveis pela dublagem, para que ela possa ser veiculada na internet também (não muito diferente do caso do Élcio Sodré recentemente). Para quem quiser ver esse trecho, a Úrsula fala aos 16:06 do vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=D4_Om8yDRxU
Cara, não da pra conceber isso. Um puta trabalho de vários dubladores, e é assim? Fod#$? Caramba. Não sabia dessa dificuldade de cuidar de algo que eles pagaram pra dublar.
mas é assim mesmo.Quem mais trabalha pra que essas dublagens se preservem são o pessoal que grava e joga na internet
Agradecemos a informação. :)
vixi…
Interessante. É pra pagar os dubladores por dublagens antigas como na indústria da música? Que quem escreve a musica, e todos que participam, ganham sua porcentagem, por exemplo quando a musica sai no cd, e depois em uma coletânea? Ai todos recebem, não é? Essa a lógica?