A Sato Company fechou uma parceria com a plataforma de streaming Pluto TV. O anúncio foi realizado nesta quinta-feira (25). A partir de 6 de abril, a plataforma conta com o canal TokuSato (188), totalmente voltado às produções do gênero tokusatsu.
Em contato com Renata Ishihama, representante da Sato Company, fomos informados que as séries Jaspion (1985~86), Jiraiya (1988~89), Jiban (1989~90), Kamen Rider Black (1987~88), National Kid (1960~61) e os filmes Garo: Red Requiem (2010) e Garo: A Flauta Secreta (2013) estarão no canal, todos em suas respectivas versões legendadas. Outros títulos de tokusatsu deverão entrar no canal TokuSato em breve.
Atuando desde meados dos anos 1980, a Sato Company foi a primeira empresa a licenciar filmes da Toei Animation para o formato de home-video (na época sob o nome de Brazil Home Video). Com o tempo, aventurou-se também no licenciamento para a TV (como com o sucesso Cybercop, na extinta Rede Manchete) e cinema – quando bancou a exibição de Akira, um animê no idioma original, com legendas, em uma época em que só animações infantis da Disney iam para a telona. Na última década, destacou-se como agregadora de conteúdos em serviços on demand, como Netflix e Prime Video.
Fonte: Pluto TV e Sato Company
Sobre Jaspion
Produzida em 1985 pela Toei Company, a série O Fantástico Jaspion (Kyoju Tokusou Juspion) foi o 4º segmento da franquia conhecida como Metal Hero, inaugurada com a trilogia dos policiais do espaço Gavan (1982), Sharivan (1983) e Shaider (1984). Narra a saga do órfão Jaspion, que recebe a missão de lutar contra o império do temido Satan Goss. Ao lado da androide Anri e da monstrinha Miya, Jaspion chega à Terra para procurar as crianças que possuem o poder de encontrar o Pássaro Dourado, um ser mítico que teria a chave para a vitória contra o mal.
Em 22 de fevereiro de 1988 a série estrearia na programação da extinta Rede Manchete, iniciando ao lado de Changeman um verdadeiro “boom” de heróis japoneses na TV brasileira. Ícone de uma geração, virou referência do tokusatsu por aqui, sendo sem dúvidas o maior sucesso comercial do gênero no país.
Nos anos 1990, Jaspion foi reprisado nas emissoras Record e CNT/Gazeta. Em 2009, a Focus Filmes lançou a série completa em duas boxes de DVD.
Um mangá brasileiro oficial, intitulado como O Regresso de Jaspion, foi publicado pela Editora JBC em outubro de 2020 (leia nossa resenha aqui).
Saiba tudo sobre a série em nossa matéria especial.
Sobre Jiraiya
Um dos maiores sinônimos dos heróis japoneses em nosso país, Jiraiya – O Incrível Ninja (Sekai Ninja Sen Jiraiya) foi a sétima série Metal Hero. Produzida pela Toei Company em 1988, conta as aventuras do jovem Toha Yamashi, aprendiz da arte ninja de Togakure, ensinada por seu pai adotivo Tetsuzan, que representa a 34ª geração do clã. A Família Yamashi é a legítima defensora da inscrição que revela o paradeiro de Pako, uma miraculosa cápsula do espaço originada de uma civilização mais avançada que a Terra. Porém, os Yamashi detém da primeira metade da inscrição. A outra metade foi roubada por Dokusai, chefe da Família de Feiticeiros. Começa assim a disputa por Pako, mas ninjas de vários países também entram nesta guerra pelo tal tesouro.
Entrando no embalo do sucesso de séries tokusatsu como Jaspion, Changeman e Flashman, a distribuidora Top Tape trouxe Jiraiya para o Brasil. A estreia aconteceu no dia 2 de outubro de 1989, junto com Lion Man, no programa Cometa Alegria, da extinta Rede Manchete. Ganhou uma última reprise pela mesma emissora em 7 de dezembro de 1998, dando adeus à TV brasileira em 31 de outubro de 1999 quando a Manchete se encontrava em transição para a RedeTV!. Na ocasião, Jiraiya estava licenciado pela Tikara Filmes.
Em 2009, a Focus Filmes lançou a série completa em duas boxes de DVD – que trouxe alguns problemas, como episódios com imagem capturada do canal japonês Toei Channel.
A série se tornou um cult entre os fãs de tokusatsu. Os atores Takumi Tsutsui (Toha/Jiraiya) e Takumi Hashimoto (Manabu) já estiveram no Brasil para participar de eventos de cultura pop.
Sobre Jiban
Jiban – O Policial de Aço (Kidou Keiji Jiban) sucedeu as aventuras de Jiraiya na TV japonesa, a partir de 29 de janeiro de 1989. Produzido pela Toei Company, também se encaixa na chamada franquia Metal Hero.
Na história, o policial Naoto Tamura é assassinado por um monstro da organização Biolon ao salvar a vida do cientista Igarashi e sua neta Ayumi. O doutor ressuscita o rapaz realizando nele um experimento que o transforma em um ciborgue, que encara a missão de lutar contra a ameaça de Biolon e seus monstros que querem conquistar a Terra.
Inicialmente programado pra ser uma continuação direta de Jiraiya, com um policial ninja como protagonista da história, Jiban viu seu roteiro ser revisado para se assimilar a trama de Robocop, o Policial do Futuro – que por sua vez teve o visual inspirado na série japonesa Gavan, precursor dos Metal Heroes.
A série chegou ao Brasil já em janeiro de 1990 (sendo a que mais rápido chegou à nossa TV), como atração do Clube da Criança na extinta TV Manchete. Distribuída pela Top Tape, não teve seus dois episódios finais exibidos na época, episódios esses que só viriam a ser lançados oficialmente por aqui através do box de DVDs da Focus Filmes, em 2011.
Shouhei Kusaka (também conhecido como Hiroshi Tokoro), ator que viveu Jiban, já veio ao Brasil para participar de eventos.
Sobre National Kid
Exibida originalmente entre 4 de agosto de 1960 e 27 de abril de 1961 pela emissora NET (atual TV Asahi), National Kid foi uma produção da Toei Company que apresentava um herói vindo da quarta dimensão para proteger a Terra contra invasores do espaço durante 39 episódios semanais. A série também serviu como merchandising para a fábrica de eletrodomésticos National Eletronics Inc (atual Panasonic). A criação foi do mangaká Daiji Kazumine, que apresentou também uma adaptação em quadrinhos de julho de 1960 a dezembro de 1961.
National Kid chegou ao Brasil em 1964 e foi exibido pelas emissoras TV Record, TV Rio (atual RecordTV Rio) e TV Piratini de Porto Alegre (afiliada da Rede Tupi e atual SBT Rio Grande do Sul). Cult da história da TV brasileira, o clássico ganhou uma sobrevida a partir de setembro de 1993 pela Sato Company, que relançou parte da série em VHS. Chegou a ter uma curta exibição nas noites de sexta-feira entre 29 de março a 10 de maio de 1996 como parte do bloco JapAction, pela extinta Rede Manchete. Em 2002, a Cinemagia lançou dois discos com a saga dos Incas Venuzianos. Mais tarde, a Focus Filmes lançou duas boxes da série entre 2009 e 2010.
A voz do herói ficou marcada pela interpretação do veterano Emerson Camargo nas duas primeiras dublagens. O dublador contribuiu também para as versões brasileiras de Ultra Seven, Patrine, Winspector, além de alguns filmes da franquia Ultraman. Camargo morreu aos 72 anos no dia 14 de abril de 2017.
Sobre Garo
Garo é uma criação do renomado Keita Amemiya (character designer de séries como Kamen Rider Black e sua continuação, Black RX) produzida pela Tohokushinsha Film Corporation e lançada no ano de 2005.
O grande sucesso fez com que continuações, OVAs, animês e filmes fossem lançados – alguns destes e a série original chegaram ao Brasil em streaming, via Sato Company – expandindo o universo do personagem em vários níveis.
Na história conhecemos Garo, o cavaleiro dourado do Makai, que luta contra monstros interdimensionais chamados Horrors. Kouga Saejima é um jovem que veste a reluzente armadura do herói em busca de vingança pela morte de seu pai.
Por conta da violência e história mais sombria, Garo rapidamente foi elevado ao status de “cult” entre o fandom de tokusatsu.
Sobre Kamen Rider Black
Kamen Rider Black foi exibido pelas emissoras japonesas TBS e MBS, de 4 de outubro de 1987 a 9 de outubro de 1988, totalizando 51 episódios (e mais dois para o cinema). Sendo a oitava série da franquia dos motoqueiros mascarados, a proposta inicial era ser um “marco zero”. Ou seja, um novo começo e sem relação com seus antecessores (mas essa ideia logo foi descartada). A trama envolve os irmãos adotivos Issamu Minami (Kotaro Minami) e Nobuhiko Akizuki, que nasceram durante um eclipse solar e foram destinados a disputarem pelo título de Imperador Secular do satânico Império Gorgom. No dia em que completaram 19 anos, Issamu e Nobuhiko foram submetidos a uma metamorfose para se tornarem Black Sun e Shadow Moon, respectivamente. Apenas Issamu consegui escapar, mas adquiriu superpoderes. Como Kamen Rider Black, o jovem enfrenta os monstros da semana enviados pelos sacerdotes de Gorgom. O nascimento de Shadow Moon marca o início da fase final da série, marcada pela morte e ressurreição do “homem mutante”.
Em 1995, a Manchete exibiu a sua continuação, Kamen Rider Black RX (de 1988). Issamu Minami ganha novos poderes e passa a enfrentar os invasores espaciais do Imperio Crisis. Durante a trama, RX ganha duas formas: Robo Rider e Bio Rider. Black RX foi adaptado nos EUA para o bizarro Saban’s Masked Rider, que foi exibido no Brasil pelo extinto canal pago Fox Kids, ao mesmo tempo que a versão original era exibida na TV aberta. Atualmente os direitos de Black RX estão expirados desde quando a Disney era a detentora de Power Rangers, VR Troopers e Beetleborgs na década de 2000.
Pra exibirem tudo legendado deve estar complicado resolver isso dos direitos conexos…
isso é pra loading aprender q quando se tem interesse tudo se consegue. obrigado pluto .
agora caia em choro e desgraça pela sua insistencia em manter uma programação cheia de reprises loading.
Interessante.🍦
Isso já era esperado, já que a Sato Company possui boas relações com a Pluto TV, com os animes da distribuidora sendo disponibilizados pelo serviço desde antes do lançamento oficial.
Mas o que eu queria mesmo é que Changeman e Flashman fossem exibidos nesse novo canal antes que os contratos expirem. Seria uma despedida digna.
muito, outros dubladores entraram com pedidos, e muita gente, os advogados estão tendo muito trabalho provavelmente e talvez o investimento não vale apena na ponto do lápis
Sim, porque a Loading vai perder muito não transmitindo National Kid, por exemplo. Eu já falei antes, os direitos pra TV de pelo menos três dessas séries estavam – ou ainda podem estar – com a Band, então não tinha como a Loading, ou qualquer outro canal, passar. É simples assim. E antes que você venha falar que a Pluto TV conseguiu, ele é um serviço de streaming, coisa totalmente diferente.
Quero lembrar, como já dito anteriormente, que a Loading prometeu passar outros tokusatsu – resta agora saber se virão, já que prometeram que iriam passar pelo menos um até março e até agora nada. Deixe ela trabalhar com coisas novas, como as novas séries de Ultraman pra atrair mais público. Não tem nem um ano que essas séries da Sato saíram da TV, e aqui quero deixar claro que não menosprezo sua exibição pela Band, mas só que é pra frente que se anda.
não dúvido que no futuro a loading paga os direitos conexos dessas séries clássicas pra ser exibido no canal! Não é impossível já que eles têm dinheiro para dublagens de séries novas!
Você é muito louco ou muito hipócrita, acaba de criticar a Loading por exibir reprises e elogia a PlutoTV por exibir reprise de velharias que ninguém quer ver, nunca esqueço o dia que a PlayTV te deu patada no facebook por ter sido ignorante.
Se reclama das reprises da Loading saiba que o canal Anime da Pluto TV tem sido pior nesse aspecto.
Por outro lado é bom que a Pluto também invista em anime e tokusatsu para fazer uma concorrência frente a Loading, embora na prática eles não sejam concorrentes e sim plataformas que se complementam, já que um está na internet e o outro está na TV aberta.
Pra algo que já passou na TV aberta ano passado, o mais adequado é passar algo novo.
Tokusatsu não é só Manchete não.
>”manter uma programação cheia de reprises”
>Pluto TV
É por causa de pessoas como você que o gênero tokusatsu não vai mais pra frente no Brasil. Vocês sempre ficam se acomodando com os mesmos reciclados de sempre da Manchete e depois reclamam porque ninguém se interessa mais no tema. Aí se Ultraman não der certo na Loading vai ser porque vocês preferiram ficar no saudosismo até enjoar.
Ou vão falar que a dublagem é ruim ou que os Tokusatsus novos são ruins, por que pra ele só os clássicos semideuses da manchete são bons.
Pera, vai ser tudo Legendado?
Mas eu quero assistir dublado!
Caraca! Está assim?
Puxa, Sato Company
Que papo é esse?
Desculpe perguntar, mas qual foi dessa treta com a Play TV?
Não é impossível, mas se o povo já reclama deles exibirem animes da Rede Brasil, que quase ninguém viu, imagina esses tokusatsu. Claro, tem uma galera como o aí de cima que querem ver essas séries na TV pra sempre, ignorando completamente que existem séries novas e com um apelo maior ao público alvo, no caso crianças.
teve matéria aqui explicando o caso, eu mesmo já perdi as esperanças dessas series da Sato serem exibidas com dublagem novamente, devido as lambanças que ela vem fazendo
Isso sem falar que eles têm séries já dubladas por eles mesmos sem opção de dublagem na Pluto…
Ele é só um viúvo da Manchete que acha o máximo quando qualquer canal de TV ou streaming reprisa os Jaspions da vida que ele tanto ama, mas fica pistola quando acontece o mesmo com anime que ele não gosta.
Até onde eu sei era somente com um dublador e o problema foi resolvido.
Onde tem essa matéria falando dos outros dubladores?
Eu não lembro de muita coisa desse cara por lá, mas eu lembro que ele era um dos usuários mas hateados da página. Teve uma vez que ele ficou tão pistolinha porque tava com pressa pra uma temporada de Bleach chegar que ele chegou a spammar os comentários com links pirateados para ver Bleach. Piada pronta.
Ele ficava xingando e enchendo o saco na pagina do facebook da PlayTV, até que teve um dia que eles responderem ele e disseram algo mais ou menos assim: “Vamos ouvir suas sugestões, mas você nos deve respeito mesmo antes de mais nada”.
Ele não se limita só a comentar aqui, ele vai na pagina da Loading fazer isso também, já vi ele nos comentários por lá, desde 2014 vejo ele comentando só essas besteiras e xingando nas paginas, esse cara é um parasita, até poderíamos achar que era um criança querendo ser troll, mas se formos ver já fazem 7 anos desde a época da PlayTV e ele continua igual, suspeito que deva ter algum problema, nunca vi nenhuma outra pessoa assim na internet durante tantos anos, pode ver que todo mundo odeia ele.
Será que já acabou o contrato se Changeman e Flashman?
https://www.jbox.com.br/2021/03/08/series-classicas-de-tokusatsu-estao-fora-do-prime-video-e-do-youtube/
fora que essa análise dos “animes da rede Brasil” são uma puta bobagem, especialmente pq é ÓBVIO q com tanto anime, uma hora vc acaba se repetindo (é impossível ainda mais pra uma emissora NOVA dar conta de só botar anime novo um atrás do outro)
atualmente mesmo se formos olhar são astro boy, lost canvas, black clover, rokka, orange, overlord, tanya the evil, my hero academia, iruma kun e berserk
10 animes NO DIA, mas ainda tem gente que aparece pra achar defeito….
hahahahahahaha ainda foram mto educados
mas vai se foder, que maluco chato esse então, o cara tem como estilo de vida ser hater
Sim, eu mesmo gosto do fato deles passarem os animes de lá (nem tanto da forma como exibem). Eu mesmo não conseguia assistir por lá, se foram 3 vezes, foi muita.
pô, alguns mesmo eu já revi (tipo maid dragon, darling in the franxx que eu não tinha terminado e agora to vendo tanya the evil).
Na Rede Brasil qdo eles mudaram para 20 horas pra mim ficou horrível, o horário era péssimo
e ainda sobre os animes de lá, um mesmo que não ligaria de ver de novo era konosuba