O amor é uma guerra. Essa é a premissa básica de Kaguya-sama: Love is War e, inclusive, de diversas outras obras por aí. Uma ideia que na vida real talvez traga mais dor de cabeça que satisfação, mas capaz de funcionar muito bem no entretenimento.
A ideia geral do mangá é colocar dois personagens, Kaguya Shinomiya e Miyuki Shirogane, no meio de uma disputa de quem se declara primeiro. Estudantes em uma escola de elite, ela é filha de um dos maiores empresários do país e ele, um “plebeu” que está lá por suas notas, sendo o primeiro da turma.
Ele é o presidente do conselho estudantil, e ela, a vice-presidente. Com a convivência de ambos nesse ambiente, surgem boatos de um namoro entre eles. No começo, os sentimentos são “se ele/ela se declarar, até dou uma chance”, mas isso logo evolui para um xadrez 4D onde um faz de tudo para o outro se declarar. É um jogo, e perde quem for honesto primeiro.
Orgulho é o fator que mais parece atravessar essa relação. Kaguya não quer ceder devido à sua linhagem, os Shinomiya não se prestam a esse papel. Já Miyuki possui seu orgulho de homem, ou de “gênio”, enfim, ele também não quer ceder. Esse pode não parecer um bom pontapé inicial (e nem uma boa forma de se enxergar relacionamentos), mas toda história é potencialmente boa, então vamos lá.
A ideia não é ruim. Aliás, diria até haver um certo mérito em criar tramas de romance nas quais a tensão tenta fugir de clichês como protagonistas correndo atrás de alguém desesperadamente, ou então levando tempo para perceber seus sentimentos.
Em Kaguya-sama, os dois já parecem entender que possuem interesse um pelo outro e, inclusive, até imaginam ser recíproco, eles só não querem largar o osso. Essa é para ser a graça da comédia romântica. O problema é que esse casal não tem química alguma.
Os capítulos colocam eles em diversas situações onde alguém quase se declara. Como isso não pode acontecer tão rápido, há sempre uma quebra de expectativa.
Às vezes, faz parte do “plano infalível” de algum dos dois, mas um recurso já bastante óbvio para emperrar esse namoro é a personagem Chika Fujiwara, a extrovertida secretária do conselho estudantil, próxima de ambos personagens.
A Chika é como uma zona neutra nessa guerra. Aparentemente alheia às trincheiras instauradas na escola, a garota bagunça toda cena como um furacão, mudando o rumo de qualquer conversa. Não por menos, é quem rende os momentos mais divertidos do volume.
É como se o autor Aka Akasaka soubesse que uma trama sustentada por Kaguya e Miyuki logo se tornaria enfadonha – sinceramente, a maior curiosidade é como ela vai se sustentar por mais um volume sequer, pois já está bastante cansativa, mesmo considerando o tom humorístico.
Essa dinâmica enjoa rápido e as incontáveis narrações ao longo do encadernado também não ajudam a torná-la mais palatável. O narrador deve funcionar muito melhor na animação, já que os recursos audiovisuais permitem infinitas formas de aproveitá-lo, mas, em texto, fica apenas chato e cansativo.
A falta de química entre os dois não é um problema dos personagens em si, mas de suas interações um com o outro. Constantemente jogando, não há espaço para mais nada entre eles. Chega ao ponto de precisarmos de uma cena na qual Miyuki conta a um outro personagem o que pensa sobre Kaguya, enquanto ela ouve pela porta, sem ele saber – é extremamente bizarro que nada aconteça após isso e a série siga como se esse momento nunca tivesse ocorrido.
A ausência de interações mais signficativas destaca a guerra em curso, tornando-a mais interessante que pensar ou torcer por um eventual relacionamento entre eles, ficando até um pouco difícil dizer se nesse mangá existe a parte “romântica” ou é só uma sátira sobre fazer joguinhos.
A tensão é mais pontual em “como essa cena vai se resolver?” do que “quando/como eles vão se acertar?”, porque você sabe que eles não vão no futuro próximo e isso, no fim, vai literalmente perdendo a graça. O humor também aparece mais forte nos momentos de respiro, as cenas onde Kaguya se depara com questões do dia-a-dia comum, com as quais não está acostumada, são mais engraçadas que seus planos mirabolantes envolvendo o Miyuki.
Conforme conhecemos os personagens como pessoas com sentimentos, essa “briga” começa a dar certa pena pois parece apenas uma bobagem sem fim. Fujiwara se destaca tanto justamente por ser a “personagem anti-jogos”, interagindo com ambos de forma natural e espontânea, como uma colega ou amiga. Sua personalidade e gostos bastante peculiares também somam bastante ao seu carisma.
Akasaka ainda percebeu logo de cara o problema de uma personagem como Kaguya dentro da narrativa. Quando outros personagens estão em cena, o Shirogane consegue se mostrar de forma mais genuína na frente deles. Mas a Shinomiya é alguém em constante modo de defesa.
Por exemplo, só sabemos que Chika e ela são amigas ao ponto de uma dormir na casa da outra porque um texto jogado no meio do volume informa isso – mesmo com a garota chamando-a de “Kaguya-san”, as ações de Kaguya com a “amiga” quase não indicam qualquer proximidade da parte dela.
Uma garota assim não vai “baixar a guarda” tão facilmente dentro do conselho estudantil, e ficaria fadada a um desenvolvimento meia-boca via pensamentos expositivos. Provavelmente já driblando isso, ganhou um capítulo solo, onde começamos a conhecer melhor a verdadeira Kaguya. É curioso que esse é, em toda trama até então, o momento em que melhor vemos seu potencial.
Longe das interações com seu interesse romântico, Kaguya se mostra uma personagem interessante, para além do estereótipo da rica mimada criada numa bolha, e nos faz querer conhecê-la melhor. Isso apenas ressalta a falta de química desse casal: os personagens em si não são ruins, mas as interações entre eles sim, por serem superficiais e, sinceramente, cansativas.
Apesar de termos um pouco mais de pinceladas na jovem, que é ainda um pouco mais carismática, Miyuki também promete questões interessantes, principalmente quanto a suas motivações e vivências na Academia Shuchiin, um provável lugar de extremo despertencimento para um garoto vindo de uma família comum. Não dá para saber, só por esse volume, se a obra entra em algo assim, mas há um espaço interessante para diversas discussões.
Enfim, esse jogo não parece um campo muito frutífero para os protagonistas em si, mas rende momentos maravilhosos, principalmente com personagens secundários. Se o mangá se afastar desse campo minado nos próximos volumes, pode render algo muito mais divertido. Por enquanto, Chika Fujiwara parece capaz de roubar qualquer cena, acidentalmente denunciando que ninguém vence quando faz do amor uma guerra. Resta saber quando Kaguya e Miyuki vão perceber isso.
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Volume 1 / Volume 2 / Volume 3
Ficha Técnica
Kaguya-sama: Love is War
Aka Akasaka
R$ 29,90
Editora Panini
Status no Japão: Em andamento com 21 volumes
Status no Brasil: 2 volumes lançados
Periodicidade no Brasil: Mensal
Licenciante: Shueisha
Capa: Cartão
Formato: 13,7x20cm
Páginas: 216, papel offwhite 66 (4 páginas coloridas em chouché 90)
Tradução: Caio Suzuki
Editor-chefe: Elcio de Carvalho
Gerente editorial: Beth Kodama
Produção editorial pela Mythos Editora
Esta resenha foi produzida com base no primeiro volume de Kaguya-sama, cedido como material de divulgação para o JBox pela editora Panini.
O texto presente nesta resenha é de responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a opinião do site JBox.
Que bosta
“… e nem uma boa forma de se enxergar relacionamentos.” Existe algum mangá ou anime que mostra relacionamentos saudáveis? Ou o casal tá sempre brigando, – onde a mulher bate no homem, porque o oposto é inaceitável – ou são parentes, ou até mesmo ela seja uma escrava!
Como faz para desler esse chorume?
Nossa, que review bosta. Já deu pra ver que de cara ela não queria sequer tentar sacar qual é a da história e ainda vem com argumentos imbecis. Ela é daquelas que já chegou na obra com um vontade doida de falar mal, leu só por isso, ou folheou, sei lá, não parece ter realmente lido. Por favor, nunca mais coloquem essa guiria aí pra fazer review de nada.
“Editora chefe” – vish, por isso a qualidade tá nesse nível.
Caralho, não sei que merdas você anda lendo, mas calma lá, campeão, tem muita coisa decente por aí. Nunca viu Wotaku, por exemplo?
Cara, essa reviewer claramente não entendeu muita coisa da obra. Aliás, baseado na ausência de mencionar o Ishigami e das screenshots dos primeiríssima capítulos, não leu o suficiente pra criar uma sinopse, que dirá uma Review completa.
Apesar da Kaguya e do Shirogane dizerem que não se declaram por orgulho, esse não é o motivo de nenhum dos dois. Eles não se declaram por insegurança, como qualquer adolescente inexperiente na idade deles se sentiria. Ambos têm medo de como o outro vai reagir ao receber sua declaração, então preferem forçar uma declaração do outro, porque sabem que se RECEBEREM uma declaração estará tudo bem, mas não têm certeza de como seria com os papéis invertidos, e morrem de medo de não serem correspondidos.
E só mais duas correções de erros de interpretação GRAVES ocorridos aí: Miyuki Shirogane não vem de uma família de classe média: ele vem de uma família pobre. Muito pobre. E Kaguya Shinomiya não dá a mínima pro nome da sua família na maior parte do tempo. Suas amizades e com certeza o Shirogane valem muito mais pra ela do que seu nome, e ela deixa isso muito claro em várias e várias ocasiões a partir do capítulo DOIS.
Sério, da próxima vez que quiser fazer uma review meia-boca pra fechar a sua cota do mês, vê se escolhe uma obra que esteja sendo detestada, e não aclamada.
Não vejo problema em criticar uma obra amplamente aclamada como uma das melhores romcoms dos últimos tempo mudo a fora. O problema é o review ser de uma pobreza imensa de argumentos que justifiquem minimamente você discordar da maioria e NÃO recomendar a obra (na condição de crítica profissional).
Outra falha é que você pode até não curtir uma obra de humor porque ela não apela pra você como apela para outros, mas, como crítica “profissional”, você não pode analisar uma obra só com base no seu gosto pessoal. Tem que se distanciar um pouco do gosto particular e analisar com o mínimo de técnica, seja para o bem ou para o mal (é o caso de críticos que reconhecem que uma obra é “tosca”/tem inúmeras falhas, mas gostam por preferência particular, embora não recomendem como boas obras na qualidade de críticos).
É isso que deveria diferenciar uma crítica profissional de corneteiros dando pitaco sem critério. Não tem diferença desse review para qualquer comentário aleatório sobre a obra que se vê por aí pela internet.
E a Laura conseguiu atrair o ódio dos fãs da obra, que acham inadimissivel que esta “nobre obra” seja questionada. Eu li a resenha e achei alguns pontos pertinentes, como a questão do narrador, que realmente funciona melhor no anime do que no mangá. Achei interessante ela criticar o casal que sempre ganha os prêmios de melhor casal em premiações de anime (mas aí eu entendo deles vencerem, tem casais piores). E realmente, os coadjuvantes se destacam na obra, principalmente a China e o Ishigami.
Concordo na parte do narrador, o resto eu discordo totalmente. Não sei dizer se é gosto pessoal, mas eu não senti um pingo de cansaço lendo Kaguya, só um “droga, não foi dessa vez!” As vezes. Para mim só “falta” uma cena deles sendo carinhosos um com o outro, como em qualquer outro mangá de romance, apesar do 220 já ter sido isso(e muito mais).
Nossa que Review lixo, kkkkk
Obrigada! Eu nem acho que o volume 1 é ruim, ele é muito bom nos seus melhores momentos. O problema é que pra mim esses momentos não são os da premissa principal, que se desgasta logo. Funciona mal pros protagonistas. Se os volumes seguintes escaparem disso (e amigos meus que já leram já vieram dizer que escapa), com certeza vai ser mais interessante. O problema de resenhar só pelo começo é isso, você não sabe depois pra onde a obra vai.
O Ishigami mal aparece nesse volume, como que vai ser mencionado? Tudo que você tá falando parece ser desenvolvimento que a série apresenta ao longo de 21 volumes. Nós recebemos um material promocional com apenas o primeiro volume e eu fiz uma resenha apenas com base nele. Acho que é você que precisa reler a crítica, onde eu sequer falo que o mangá é ruim.
Você alega pobreza de argumentos, mas não rebate eles. Além do mais, não digo que não recomendo a obra, apenas digo que a premissa inicial não funciona bem e destaco as qualidades que eu vi.
Não posso recomendar ou deixar de recomendar uma obra de 21 volumes com base num único e ainda deixo BEM CLARO ao final que a obra possui por onde se tornar mais interessante no futuro. Quem entendeu errado foi você ao dizer que eu não recomendo.
Você está falando como se eu não parasse para falar dos pontos positivos, quando eles estão presentes no texto.
Os fãs de Kaguya tudo puto!! Kkkkkkkkkkkk
A pessoa não falou nada da obra ser ruim (inclusive diz que tem potencial pra melhorar) e o povo fica tudo emocionado, meu Deus…
E aqui vemos como a falta de informações é prejudicial. O cara só leu o primeiro volume e quer fazer crítica, vê se pode um bagui desse. Kaguya-sama é na verdade um mangá que faz questão de representar praticamente todos os personagens como pessoas únicas, com dilemas e paixões próprias (destaque pro Ishigami, que apesar de ser um dos mais bem trabalhados na série, sequer foi mencionado nessa “crítica”). Até os figurantes têm uma ou duas características pessoais que não te deixam esquecer quem eles são. Recomendo pra Gasseruto que leia o restante dos capítulos antes de falar sobre o mangá
Mas sua crítica é ruim justamente pelo fato de você não saber nada da obra. Quem de vocês teve a brilhante ideia de avaliar um mangá de seis volumes com base no primeiro? Praticamente tudo que você escreveu foi de péssima qualidade, você deveria ler tudo antes de falar
A crítica se propõe a analisar o volume 1, com está no título e não a obra por completo. E se você tivesse lido os disclaimers ao final, saberia que foi feita uma crítica do volume 1 pois a Panini enviou ao site apenas esse volume como material promocional para resenha. Inclusive se olhar na seção de resenhas no site, vai ver que há várias críticas de volume 1.
Se vocês leem uma crítica de 1º volume, algo claro já no título do texto, esperando uma análise dos 21 volumes, a culpa não é minha.
caraca, achei mt top a reviw, parabéns.
Claramente a reviewer não entendeu a proposta do mangá, o volume 1 é bom , mas é muito cedo pra fazer um Review até pq não explicou muita coisa e é meio confuso. Kaguya-Sama não é filme da Disney que já rola beijos e amores rápido, mas com certeza a reviewer não entendeu a proposta do mangá que já fica bem clara no primeiro volume e se falou isso do 1° Volume deve falar pior dos outros kkkk.
A crítica é justamente sobre o Vol. 1. Está no título da matéria, então não tem porque a crítica abordar os demais volumes; veja essa crítica pelo que ela é – uma apresentação da obra, assim como o primeiro volume.
E outra, esse argumento de “leia o restante” é um argumento falho, igual a quem quer empurrar One Piece falando que a partir do 300 fica bom. Se a obra não te prende no início, ou você acha ruim – coisa que ela em momento algum escreveu no texto, vale destacar – bola pra frente, ache outra coisa que te agrada.
A pessoa que fez esse artigo provavelmente queria criticar mas não fez com medo de ser atacada pelos fãs da obra, e esse “inclusive diz que tem potencial pra melhorar” é uma prova disso, até lembrei de uma vez que uma mulher que eu não lembro quem é chegou na minha mãe e disse, “olha, tu é bonita mas deveria fazer uma plastica” ao meu ver essa mulher praticamente chamou minha mãe de feia com outras palavras
Concordo com algumas coisas como a do narrador que embora eu não goste tbm não odeio e ele funciona bem melhor no anime, mas tem umas criticas bem sem sentido como “É como se o autor Aka Akasaka soubesse que uma trama sustentada por Kaguya e Miyuki logo se tornaria enfadonha” ok, qual é o ponto? Nenhuma obra é sustentada por apenas dois personagens (com algumas exceções claro) e isso não é motivo de critica, qualquer um sabe disso, e sobre o humor “O humor também aparece mais forte nos momentos de respiro, as cenas onde Kaguya se depara com questões do dia-a-dia comum, com as quais não está acostumada, são mais engraçadas que seus planos mirabolantes envolvendo o Miyuki.” Isso é uma coisa bem subjetiva, dá mesma forma que você acha mais engraçada as situações que a Kaguya se envolve por não conhecer direito o mundo, eu prefiro as cenas de “batalha” dela e do Shirogane
Concordo muito com sua crítica. De fato, a história se desenrola melhor na animação. Sou fã de boas histórias de romance, então, me incomoda a evolução lenta da relação dos dois. Discordo sobre os motivos que levam eles a estarem em guerra, não entendi que é por causa de orgulho, mas por medo e insegurança pela reação do outro ao ouvir sua confissão.
Sobre a reação dos demais a sua crítica, achei exagerada. Se todos lerem que você está falando do volume 1 vão entender todos os seus argumentos, eu hein. E não tem problema nenhum criticar apenargumentos alguns anos, faça a crítica do último volume da série e cale a bocadesse povo.
Ué, e tudo bem discordar desses pontos. O que eu quis dizer com a trama sustentada pelos dois, e talvez não tenha ficado claro, é que a ideia apresentada no 1º capítulo é o da guerra entre eles e, ao meu ver, a dinâmica entre apenas eles não faz essa história muito interessante. Eles não têm muito carisma dentro dela, embora o próprio volume já nos mostre que os dois personagens são interessantes fora dela.
Não é que eu achei que só haveria os dois, é que eu acho que eles e essa batalha dão conta de pouca coisa e falta protagonismo. Pra mim, quem sustenta o volume, por exemplo, é a Chika. As cenas com elas são as melhores, o Miyuki e a Kaguya ficam apagados perto dela. Mas, como toda resenha, é só uma opinião.
Obrigada! Haha, lendo os comentários eu até gostaria de fazer uma crítica final quando a Panini publicar tudo mas anda tão caro comprar mangá que não sei se vai dar. :x
Quanto aos motivos de estarem em guerra, acho que já tem um espaço aberto para ser insegurança, embora as primeiras páginas mostrem eles com certo orgulho. Tem alguns momentos, por exemplo, que o Miyuki fica com receio da Kaguya dizer “que fofo” de uma forma debochada.
Isso pode ser melhor trabalhado depois, com 21 volumes provavelmente é, mas pra mim ficou a impressão que existe um certo orgulho de um não querer “ficar por baixo” do outro.
Boa tarde. Sinceramente, não pretendo acompanhar o mangá (já que a Panini insiste numa política que prejudica o consumidor médio), mas pelo anime, a interação do “casal principal” melhora. E os coadjuvantes roubam a cena. De qualquer forma, um abraço e bom trabalho.
Demorei pra comprar o casal da obra também, no começo da história era algo bem desligado, principalmente o narrador, nem no anime ele funciona muito bem no começo, mas tudo melhora conforme avança a história!
Tem, chama Wotakoi….Inclusive tá em publicação no Brasil 👀
Impressionada de como o otaku fica puto porque alguém não rasga seda pra falar de obra que ele gosta :v
Mesmo não concordando com a review, acho que ela é valida.
A maioria do pessoal aqui assistiu o anime primeiro, que digasse de passagem é incrivel, com uma dublagem em japones sensacional, animação linda etc. E sinto que o autor dessa critica não havia assistido o anime, o que não desmerece a sua opinião.
De fato, o primeiro volume com certeza é fraco, o autor ainda estava planejando a dinâmica dos personagens, vendo o que funcionava e o que não.
Porém acho que o ponto mais forte de kaguya é sim, como mencionado pelo autor, a interação dos personagens e suas situações cômicas. E quando voce vai com a mentalidade que este se trataria de um romance, o mangá acaba sendo decepcionante.
Mas com certeza vale a pena ter sim, acho que o começo é fraco mesmo, mas daqui uns capitulos tudo começa a melhorar demais.
É sempre interessante ver opiniões diferentes da sua própria, pelo menos na minha opinião. A obra me ganhou desde o começo, gostei das piadas, dos personagens e, sinceramente, acho que o Shirogane e a Kaguya são um casal, no mínimo, “interessante”.
Seus argumentos me fizeram refletir sobre algumas coisas, mas no fim, acho que sempre terei uma opinião contrária a de todos os fãs da obra. Eu acho a Chika uma personagem interessante, mas não gosto dela kkkk
Eu já entendi que você fez uma crítica só do primeiro volume. E é isso que eu tô falando que tá errado. É o mesmo que escrever uma crítica de um trailer de filme. Não faz sentido você avaliar apenas uma parte de algo que foi feito pra ser lido por inteiro. Isso induz erros, como os que você cometeu na crítica
Mano, querer criticar com base no volume 1, é o mesmo que escrever uma resenha do primeiro capítulo de um livro. Você não pode simplesmente ignorar 90% da obra e achar que isso não será problema. A maneira como a autora dessa crítica tenta avaliar os personagens e a história em si peca em muitos pontos justamente por conta da abordagem extremamente superficial. Isso é algo que eu pessoalmente não gosto, gente que fala sobre o que não entende. É por isso que tô aqui falando sobre as coisas nas quais ela se equivocou
Amigo, ela deixou explicito qual seria o tema da crítica, você que colocou expectativa demais. Por essa sua lógica, nos anos 90 ninguém poderia escrever uma crítica sobre A Pedra Filosofal, afinal, ainda faltavam mais 6 livros pra poder falar da história como um todo. Lembre-se que antes de chegar nos outros “90% da obra”, você precisa passar por esses 10% iniciais. E eles estão sujeitos a críticas como todo o resto.
E deixo o questionamento: se alguém te apresentasse um mangá, você lesse o primeiro volume e achasse ruim (reiterando que não é esse o veredito dado aqui), você diria que é ruim? Ou você continuaria com algo que não é do seu gosto, por mais X volumes – e aqui imagino que você não é masoquista – até entender o porquê de outrem gostar da obra?
O “erro” é que você segue esperando uma crítica da história toda quando o texto se propõe a falar do volume 1. Um trailer não é início de um filme, é uma seleção de cenas, por isso a sua comparação não funciona. Um volume 1 é um volume de apresentação e ele pode ser avaliado como tal. Assim como diversos veículos fazem análises de episódio 1 de uma série, eu fiz uma análise de um volume 1 de um mangá. Li ele e dei a minha opinião. Não existe nenhum erro nisso. Se você quiser resenhar os primeiros 30 minutos de um filme, não há nada de errado, desde que informe que só assistiu 30 minutos.
A resenha não está errada por não considerar o que vem depois em uma análise de volume 1, que explicitamente nunca pretendeu ser nada além disso. Eu estou dizendo a uma pessoa que nunca leu esse mangá a minha opinião sobre começo dele. É só isso.
Respondendo sua pergunta, eu faria o que sempre faço quando eu não gosto de um mangá, e me perguntam o que acho dele quando só li o começo: digo que só li o começo e achei ruim, por isso não continuei. Eu não saio por aí tentando fazer análises do que eu não conheço e acho que a moça que escreveu essa crítica devia fazer o mesmo
Colega, a resenha é sobre o primeiro volume, tá escrito que é sobre o primeiro volume. Nada impede uma resenha de ser sobre só uma parte de uma obra, até análise literária permite isso, desde que seja explicitado que você tá falando de só uma parte da história. Coisa que a Laura e o Jbox fizeram. Se você não gosta de resenhas de um só volume, reclama com a Panini que só manda um volume. A imprensa até gostaria de falar de mais, mas as editoras mandam só o volume inicial. A intenção é divulgar a obra só. Ah e te acalma aí, você pode discordar dela à vontade. Só não tira argumento das vozes da sua cabeça pra achar que alguém não pode opinar sobre parte de uma obra. Paz!
Como eu disse, esse é exatamente o erro aqui. Falar sobre o que não sabe
Que é exatamente o que você tá fazendo. A Panini mandou um volume pro site fazer uma resenha pra divulgar o produto. Ela fez uma resenha do primeiro volume do produto enviado. Ela falou o texto inteiro do que ela sabe: como é o primeiro volume na opinião dela.
Se você diz que leu só o começo e achou ruim, já fez uma crítica.
Você deve ter razão. E ainda é uma crítica melhor que a que a mina escreveu
Entendo, não acho que a Chika roube tanto destaque assim mas é só a minha opinião, e por sinal se aqui você acha que eles não tem tanto destaque ia ser bom se continuasse, nos capitulos atuais ta muito mais interessante acompanhar o relacionamento deles dois do que ver o resto dos personagens
Se só tem o volume um então não faz crítica, ué ‘-‘ não é material o suficiente ‘-‘
O volume 1 realmente não precisava enrolar tanto, mas acho q faz parte do desenvolvimento dos personagens,,
MEU DEUS VOCÊ É MUITO BURRO, A CRITICA É SOBRE O PRIMEIRO VOLUME, É CLARO QUE ELA NÃO VAI FALAR NADA SOBRE O QUE ELA NÃO SABE PORQUE O QUE ELA NÃO SABE VEM DOS DEMAIS VOLUMESE COMO ELA JÁ FALOU 300 VEZES, ESSA É UMA CRITICA SÓ SOBRE O PRIMEIRO VOLUME SEU INCOPETENTE
Até eu que adoro a obra me senti perdendo neurônios lendo teus comentários, puta que pariu
Certo…eu ja disse que esse é justamente o erro dela, fazer crítica dos personagens e avaliar a história sem conhecer tudo…mas devo estar errado msm