As Olímpiadas e Paraolimpíadas de Tóquio são alvo de muita insatisfação entre os japoneses devido à pandemia. Muitas pessoas são contra a realização dos jogos agora em julho, uma vez que podem piorar a situação da COVID-19 no país e fora dele. Uma mensagem da Sailor Moon torcendo pelos atletas japoneses causou grande revolta em fãs.
Mas não é só Usagi (ou Serena) Tsukino que está entre os embaixadores dos Jogos – entre Naruto, Shin-chan, Luffy e os outros personagens, está o Astro Boy (Tetsuwan Atom), do renomado e já falecido Osamu Tezuka. Em meio a críticas, Rumiko Tezuka, filha do mangaká e atual presidente da Tezuka Productions, se pronunciou:
“O contrato para o personagem torcer pela equipe foi assinado na época da decisão de realizar as Olimpíadas e Paraolimpíadas em Tóquio, quando ninguém imaginava que o coronavírus viria. Todos estavam ansiosos pelo evento. Agora, as opiniões estão divididas, mas o Astro Boy vai participar vibrando pelos atletas, como num trabalho profissional”.
Ela explica que seguirá com o contrato, que provavelmente não pode ser facilmente quebrado a essa altura: “Todos os personagens contratados para isso estão na mesma situação. Foi dado a eles um trabalho, que será feito. Não tem nada a ver com se o evento deve ou não ser realizado, então por favor, não falem como se fosse sobre isso” –, mas complementa: “A reação [repulsa] parece ser maior que na época do anúncio [2016?]… Vamos levar essas opiniões a sério ao pensar em futuros licenciamentos”.
Há alguns meses, uma revista japonesa divulgou os planos para a cerimônia de abertura caso o evento tivesse ocorrido em 2020 – como inicialmente planejado –, com Shotaro Kaneda, de Akira, e Mario. É improvável que abertura deste ano ainda corresponda a esse projeto.
Fonte: Yahoo News via Otaku USA Magazine
Astro Boy
Tetsuwan Atom
Um dos maiores clássicos da animação japonesa, Tetsuwan Atom, ou Astro Boy, como conhecemos do lado de cá, é uma criação do “deus do mangá” Osamu Tezuka, que publicou o mangá original entre abril de 1952 e março de 1963.
A primeira série animada, datada de 1963 e inédita por aqui, é considerada o primeiro animê no formato de programa comercial de meia hora para TV. No Brasil, assistimos pela Record nos anos 1980, O Menino Biônico (Jetter Mars), uma “versão genérica” do Astro, criada pelo próprio Tezuka junto à Toei Animation. Em 2003, tivemos um remake do herói original, que passou aqui pelo Cartoon Network e pela Rede Globo, além de ter sido lançado completo em DVD e exibido pelo streaming do Crackle.
Em 2007, três volumes de um mangá de AstroBoy foram lançados no Brasil pela Panini. O mangá em questão é uma releitura de Akira Himekawa, portanto a obra original de Tezuka continua inédita. Em 2012, um especial da Turma da Mônica Jovem reuniu figuras como Kimba, o próprio AstroBoy e a Princesa Safiri (de A Princesa e O Cavaleiro) com Mônica, Cebolinha e os demais em uma história ecológica. Novos crossovers surgiram anos depois nos quadrinhos.
Bem é foda ter esses eventos em época de pandemia. E como esses personagens são populares d terem emes incentivando algo q nem deveria tá ocorrendo é complicado. Foda q tem contrato, então as licenciadoras n tem pra onde corre. O culpado mesmo é o governo Japonês em querer da andamento ao evento.
Nesse fogo cruzado da pandemia,todos são perdedores….se as produtoras acatassem a opinião pública,seria quebra de contrato e treta com o governo japonês,mas como estão cumprindo o contrato,o público,se revoltou e pode no futuro boicotar tais obras….Off.: Concordo com o que você disse,a culpa é do governo japonês,em não adiar ou cancelar o evento….Off.:Tomara que o pessoal do Tomino trabalhe esse tipo de situação em futuros mangas e animes como forma de análise e reflexão pra futuras gerações…..Off.:Nem amigo,nem inimigo,apoio minha família,faço o que me ensinaram pra não propagar essa e outras doenças para aqueles que eu convivo e que eu amo,pois sei bem o que é perder parentes de causas naturais como um câncer por exemplo….
Olha, gostei muito da resposta dela. Foi muito coerente e eu diria que até bastante sincera.
acho até injusto criticaram os autores, produtoras, personagens nessa história, já q o acordo vem de pelo menos 4 anos (lembrando q já tivemos diversos exemplos pré pandemia, até mesmo com o Goku).
O pessoal q tá incomodado nesse caso, deveria direcionar as críticas ao governo, como vi em outra postagem, pq quem bancou isso foram eles, quem emprestou a imagem dos personagens tá só cumprindo o q está em contrato
Sobre a passagem de Astroboy no Brasil, o remake passou na tv globinho e mais recentemente na falida Loading (essa emissora já era infelizmente, aceitem que dói menos), e os autores não têm culpa nisso, eu acho que se as olimpíadas tivessem sido feitas ano passado seria menos pior do que se fazer agora, mesmo com vacinas os vírus do covid evoluíram rapidamente e muitas estão praticamente obsoletas (por isso que mesmo vacinada, a pessoa pode pegar covid, vacinou pra “covid tipo B” mas infectou-se pelo “covid tipo D”).
Bem é foda ter esses eventos em época de pandemia. E como esses personagens são populares e terem eles incentivando algo q nem deveria tá ocorrendo é complicado. Foda q tem contrato, então as licenciadoras n tem pra onde corre. O culpado mesmo é o governo Japonês em querer da andamento ao evento.