A Tsuburaya – mesma produtora de Ultraman – está apostando no potencial de Denkou Choujin Gridman (a.k.a. Superhuman Samurai para quem é da época da saudosa Rede Manchete) para a nova geração. Por sinal, o Gridman Universe se estabeleceu com a chegada de SSSS.Dynazenon, o segundo animê derivado da série tokusatsu de 1993.
O novo herói gigante é uma releitura dos mechas God Zenon e principalmente de Dyna Dragon (este último era tido como a “reencarnação do T-rex japonês”), que aparecem durante a série de Gridman (Zenon e Drago, respectivamente, em Superhuman Samurai). Ambos foram criados e pilotados remotamente por Ippei Baba e Yuka Inoue, que formavam um trio com Naoto Sho, o adolescente que se unia ao Gridman através do Access Flash.
Alguns dos conceitos de God Zenon e Dyna Dragon foram reaproveitados para a criação do mecha vermelho, que teve uma origem bem diferente em comparação ao clássico.
A rotina dos jovens Yomogi Asanaka, Yume Minami e os primos Koyomi Yamanaka e Chise Asukagawa muda quando o misterioso Gauma os salva de um ataque de um kaiju (monstro gigante).
Em troca, eles se tornam pilotos de veículos que formam o gigante Dynazenon.
Não demora muito para descobrirmos a ligação de Gauma com os Eugenicistas de Kaiju, o quarteto antagonista que retorna após 5 mil anos e tem como objetivo assumir o domínio dos monstros gigantes através de uma habilidade especial chamada Instance Domination.
O novo animê tenta seguir um caminho parecido de SSSS.Gridman, mas o excesso de dramaticidade deixa tudo muito arrastado em vários momentos.
Comparar com a série clássica é praticamente inevitável. Tá, são novos tempos, a geração de hoje é bem diferente daquela dos anos 1990 e tal. A receita atual pode atrair um público, ainda que afaste parte dos fãs mais velhos.
Se você tiver entre 15 e 25 anos provavelmente vai se simpatizar com a tristonha Yume, que por alguma razão fura encontros com pretendentes, mas carrega um fardo familiar. Ou talvez se identifique com a paixão platônica secreta de Koyomi, o mais velho do Time Gauma.
Enfim, o fator nostalgia, que deu muito certo com a série anterior do Gridman Universe, ficou de fora. O dramalhão, até existente em SSSS.Gridman, ganhou mais força ainda do que as próprias cenas de ação. A série teve lá seus altos e baixos, uma trilha de inserção eletrizante para os momentos de batalha e até um desfecho convincente para os padrões.
Só que a cada episódio o espectador fica com mais vontade (ou saudade) de rever as outras séries de Gridman ou até mesmo o tosco Superhuman Samurai. Talvez isso não faça muita diferença para quem não viu absolutamente nada da franquia, que certamente vai encará-lo como um animê mecha/kaiju qualquer.
Por um lado, SSSS.Dynazenon foi importante para afirmar mais uma vez a relevância de Gridman. Por outro, ficou a impressão de que o animê serviu praticamente para cumprir uma tabela de fanservices. Quem sabe a coisa fique mais agitada em Gridman x Dynazenon, que foi anunciada recentemente pela Tsuburaya e o estúdio TRIGGER, sugerindo um possível crossover entre os dois animês, né?
Mas o que ficou – para o bem ou para o mal – foi a vontade de ver alguma velha história com a turma de Naoto ou mesmo a de Sam Collins. Ou quem sabe uma releitura digna de alguns desses “pedaços de carne”, digo, desses personagens antigos. Saudosismo? Talvez, mas é justamente esse fator que poderia deixar a coisa bem mais interessante.
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Todos os 12 episódios do animê estão disponíveis na plataforma de streaming Funimation, com legendas em português. A plataforma fornece um acesso ao JBox.
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Do jeito que eu gosto, esse estilo de Série com heróis “muito drama e pouca ação” é minha maior inspiração nos meus fanfics inclusive, Confesso que bateu um interesse em assistir esse anime.
Eu achei Dynazenon muito bom de forma geral. O elenco me pareceu melhor trabalhado que em Gridman (onde as vezes o Utsumi e até a Rikka pareciam que tavam sobrando)
Não vi problema com o drama e não senti falta da ação já que tinha em todo épisodio. Só senti falta de mais episódios pra desenvolver algumas coisas, mas no geral o anime é muito bom.
Assistiu o anime com o rabo. Todo episódio tem uma luta nova, e o drama recebe a quantidade necessária de holofotes. Mas o que eu devia esperar desses pseudo-jornalistas de merda que acham que tem moral pra meter saudosismo numa crítica supostamente imparcial?
Ah, e não dá pra esquecer que esse jumento decidiu comparar o Dyna com o Grid (chamando inclusive de série clássica mesmo sendo de 2018, momento pseudo-jornalista) SENDO QUE DESDE O COMEÇO DO ANIME MOSTRA QUE NÃO É PRA TER QUASE NADA A VER COM GRID
Na real, cara, se demite.
Sua escrita é uma merda. Sua crítica não tem fundamentos. Você não sabe como fazer uma comparação decente. Você não assiste o material criticado, e nem com o que você tá comparando ele.
Some. Você não tem potencial pra jornalista. Talvez você possa imprimir esse “artigo”, picotar e usar como esfregão no seu próximo emprego de zelador.
Com todo respeito, mas essa análise faz parecer que não assistiu a série. A dose de ação foi exatamente igual a Gridman, talvez até um pouco maior, com a diferença de que os personagens foram mais trabalhados dessa vez, em que vários tiveram momentos de destaque e pelo menos algum tipo de desenvolvimento, enquanto Gridman só conseguiu focar mesmo em um ou dois. Obviamente os aspectos nostálgicos foram mais fortes no anime anterior, e talvez tivesse sido mais honesto admitir que foi isso que o critico gostaria de ter visto mais.
Vaaaaaaaaaaaaalha!!!…
acho q vc tava esperando uma coisa enquanto o anime entregou outra haha, acho q seu lado tokufan falou mais alto. A experiência que eu tive vendo ssss.dynazenon foi bem oq eu esperava de uma sequência do ssss.gridman. Só o final q ficou meio aquém, mas no geral foi anime bem satisfatório.
Ah, antes que eu me esqueça: alguém aqui teve a oportunidade de ver o Zaido, spin-off de Policial do Espaço Sheider que foi produzido na década retrasada nas Filipinas? Parece que ele também segue a pegada “muito drama, pouca ação” que a galera aqui não curtiu muito infelizmente.