Alguns desenvolvedores da MercurySteam, uma empresa espanholda do ramo de games, estão se pronunciando sobre a forma como a empresa lida com créditos e como isso aconteceu no caso de Metroid Dread, o novo jogo da franquia da Samus lançado na semana passada, no qual a empresa trabalhou.
Segundo o site Vandal, a empresa teria confirmado uma política na qual desenvolvedores que trabalharam em menos de 25% do jogo não têm seus nomes incluídos nos créditos, exceto em casos de “contribuições especiais”. Pelas informações, os desenvolvedores só teriam seus nomes inclusos se trabalhassem pelo menos 12 meses no game, cujo desenvolvimento durou 4 anos.
Alguns, como Roberto Mejias, se pronunciaram no LinkedIn mencionando não estarem nos créditos. Outra fonte, anônima, alega ter trabalhado por mais de 11 meses, sem ver agora seu nome incluso nos créditos do jogo.
Ainda há práticas um tanto estranhas. Mejias acredita que seu nome não está no game pois ele saiu da empresa e mencionou ao Vandal que lá é preciso dar um “pré-aviso” 42 dias de ir embora em caso de pedir demissão. Contudo, a lei espanhola impõe um mínimo de 15 dias de pré-aviso e, quando Mejias saiu sem os 42 dias de pré-aviso, ele foi financeiramente penalizado.
Esse tipo de prática, infelizmente, é comum no meio. O Kotaku já publicou uma matéria sobre desenvolvedoras de jogo utilizando os créditos como forma de bonificar ou punir funcionários.
Fonte: Vandal via Nintendo Everything
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