Você tem uma vida minimamente estável. Ela não é regada a emoções, também não é tão boa quanto você, anos antes, achou que seria nessa idade. Não é milionário, não tem as melhores garotas ou rapazes ao lado, não pode viajar e conhecer lugares paradisíacos. E ela provavelmente não melhorará drasticamente dali em diante. Talvez tenha coisas bem ruins nela, como um chefe estúpido, colegas de trabalho irritantes.
Talvez você nem seja um trabalhador ainda. Pode ser um estudante, com essas mesmas estabilidades e fatores negativos aplicados a tal ambiente: professores perversos, colegas de classe chatos. Pode ser que nem estude e nem trabalhe, esteja vendo a vida passar, os seus pares ascenderem e sua própria vida se mantendo linear. Ou talvez tenha tudo para ser satisfatoriamente confortável, mas precise girar 180° para encontrar satisfação verdadeira.
Ou não, ou seja obrigado a passar por essa mudança. Aí, essa mudança ocorre de maneira repentina, sem seu controle, mas o levando pruma realidade diametralmente diferente, onde pontos em sua pessoa que, numa primeira oportunidade, não foram valorizados, serão úteis. Então, vem uma nova oportunidade de ser feliz, dessa vez com um tiquinho mais de poder para controlar como será seu destino. E num mundo de fantasia, pois isso é importante.
A febre dos isekais…
É mais ou menos esse o mote de uma porção de animês que têm saído recentemente, que atendem a um subgênero intitulado isekai. Há diferentes definições, mas gosto de explicar isekais como histórias onde, por algum motivo narrativo, personagens vão de um universo a outro, comumente fantasiosos, e em posse de super poderes, e passam a viver grandes aventuras por lá.
Esse conceito pode ser aplicado total ou parcialmente à uma porção de títulos. Tem os que há a mudança completa, como Youjo Senki (Tanya the Evil), em que um homem renasce no corpo de uma bruxa num mundo em guerra. Tem os que essa mudança é parcial, como na franquia Sword Art Online, onde os personagens sabem que estão presos em corpos num jogo de realidade virtual. E tem os que a mudança é ainda menor, como El-Hazard, no qual os protagonistas permanecem em seus corpos, mas ganham alguns poderes quando são enviados para a outra realidade.
Animês isekai hoje podem ser considerados uma febre. Para comprovar, é só olhar as listas de lançamentos a cada temporada japonesa, com mais e mais apostas nessa linha surgindo. É possível afirmar que essa febre recente começou no início da década passada, dentre outros motivos, com o sucesso de duas obras. Uma delas é o já citado animê de Sword Art Online. A outra é a novel Mushoku Tensei: Jobless Reincarnation, que inicialmente tinha sua publicação apenas online no site Shousetsuka ni Narou, mas logo ganhou vida em edições físicas, mangás e audiodramas.
Mushoku Tensei conta a história de um NEET (acrônimo para “Not in Education, Employment, or Training”, uma pessoa que não estuda e nem trabalha, aqui chamamos “nem-nem”) de 34 anos que, após um momento de introspecção, se sente mal por não ter conquistado nada em sua vida.
Em dado deslumbre, ele tenta salvar alguns adolescentes de serem atropelados por um caminhão e, nisso, é morto no acidente. Momentos depois, ele renasce como um bebê chamado Rudeus, consciente de seu passado, num mundo de Espada e Feitiçaria. Aí, acompanhamos sua trajetória crescendo como um mago e tentando alcançar um futuro mais significativo do que teve em sua vida passada.
Sword Art Online e Mushoku Tensei não são os primeiros isekais em todos os tempos. Aura Battler Dunbine já trazia conceitos do tipo lá em 1983, o primeiro OVA do mencionado El-Hazard é de 1995, o mangá de Inuyasha começou em 1996 e o primeiro animê de Digimon saiu em 1999. De certa forma, mesmo uma obra como Alice no País das Maravilhas (1865) cumpre a ideia de um isekai, ainda que não seja um animê, nem mesmo do Japão. Mas os dois parecem ter setado o formato que foi tão seguido a partir da década passada.
Esse início de Mushoku Tensei, por exemplo, foi “refeito” posteriormente com suas respectivas adaptações em obras como KonoSuba, Youjo Senki e That Time I Got Reincarnated as a Slime enquanto a abordagem “gamer” de Sword Art Online foi aplicada em Log Horizon, cuja novel é de 2011, Overlord, de 2012, e My Next Life as a Villainess: All Routes Lead to Doom!, 2015.
Mushoku Tensei: atrasado em sua própria festa…
Ocorre que, diferente de SAO, Mushoku não ganhou um animê logo ao início da mania que ajudou a propagar. Desse modo, ao público médio daqui, que não consome novels nos meios em que a sua foi publicada, é como se o template inicial, o padrão que foi seguido e tão refeito, fosse ultrapassado em meio a tantos outros que utilizaram dessa fórmula posteriormente.
Sua adaptação animada só chegou agora, em 2021, com 22 episódios feitos pelo estúdio Bind, escrita e dirigida por Manabu Okamoto e distribuída por aqui pela Funimation. A questão é: passado tanto tempo desde sua publicação original, ainda há o que Mushoku Tensei contar como animê dentro do cenário de isekais?
A resposta é… mais ou menos. Porque Mushoku Tensei me parece funcionar mais como ideia do que em execução.
Embora hoje essa essência de uma história sobre um “fracassado” enviado para outro mundo já seja batida, o roteiro aqui apresenta elementos um tiquinho mais adultos e “sujos” que são suficientes para diferenciar essa história de outras. Embora o NEET tenha tido um lapso de heroísmo em seus momentos finais, ao renascer como Rudeus, ele não opta por seguir com essas virtudes. Pelo contrário: o que acompanhamos aqui é um personagem tridimensional, com muito mais defeitos do que dignidade.
Como Rudeus, ele quer mais viver a vida sem arrependimentos do que deixar um legado de bondade em sua passagem. E para atingir isso, por vezes opta por deixar escrúpulos de lado. Além disso, mantém aqui traços condenáveis de sua personalidade na vida anterior, como machismo, agressividades e algumas perversões, aproveitando o quão do lado dele e desse tipo de comportamento esse novo mundo é.
Mundo esse que, aproveitando os conceitos medievais dentro de uma ambientação Espada e Feitiçaria (ou “dark fantasy“, escolha qual preferir), é bem ruim com mulheres, subjugadas, estupradas e violentadas de diferentes maneiras, com pessoas de raças consideradas inferiores e de classes mais humildes.
Mas o interessante disso é que o roteiro nos dá informações do quanto esses comportamentos são condenáveis, não “passa pano” aos atos ruins dos personagens nele. Em uma passagem no começo, o pai de Rudeus engravida a empregada da família, e a partir disso um lado escuso de sua personalidade é revelada, com ele se mostrando um garanhão que não respeita a esposa, dá em cima de outras mulheres, inclusive tem um histórico de abusos com outra personagem.
Rudeus sabe que isso é errado, mas diz entender o pai. Só que isso ocorre não por esse tipo de ato ser aceitável, sim por Rudeus ter um lado tão sombrio que aquele lugar, onde essas coisas ruins são aceitáveis, é o ideal pra ele. Isso é demonstrado mais pra frente, quando o próprio Rudeus abusa de uma personagem e quando ele presencia e toma como engraçado o nobre que comanda a casa onde ele está trabalhando estuprar uma empregada.
É como em Death Note: nós acompanhamos a história do ponto de vista de alguém ruim, mas as coisas ruins que esse protagonista faz continuam sendo… ruins. E essa mudança de perspectiva é bem-vinda dentro do gênero. Se o público interpretar isso errado, achar que o Rudeus é um herói, o problema é com este, não com série.
Tem também o outro lado, onde não prevalece a interpretação de texto e a liberdade artística: o animê tem gerado polêmicas internacionalmente e angariado comentários negativos por o protagonista ser retratado dessa forma pervertida. O próprio autor da novel original, Rifujin na Magonote, precisou vir a público justificar o porquê disso. Uma bobagem. Histórias de todos os tipos podem ser contadas, inclusive a de pessoas repugnantes.
O que estraga é outra coisa…
O problema real que Mushoku carrega é outro. Ao assisti-lo do início ao fim dos episódios já disponíveis, fica a impressão de que, por mais da metade deles, bem pouco aconteceu. O roteiro é repetitivo. Um mesmo plot ocorre três vezes: o do mestre ensinando o aprendiz. Primeiro, com o Rudeus aprendendo sobre magia e luta com espada. Depois, com o Rudeus ensinando uma amiguinha a utilizar seus poderes. E novamente, o Rudeus indo trabalhar como professor da filha de um nobre, aproveitando para tomar lições de espada, línguas e dança ali também.
É até interessante no início, mas essas repetições se esticam tanto que mais da metade do animê parece um preâmbulo para algo maior. E esse algo maior vem nos últimos episódios, onde parte do lore daquele mundo é apresentado, começamos a entender sobre os jogos políticos, o protagonista é jogado num país de demônios e, enfim, começam aventuras de verdade. Mas o caminho até lá pode ser bem cansativo.
Então, Mushoku Tensei: Jobless Reincarnation acaba sendo um animê mais importante do que interessante. Importante por, enfim, ser o desenho de uma obra que influenciou diretamente tantas outras num formato que ela ajudou a construir. Por ainda ter algo de diferente a abordar em isekais. Por trazer um enredo e roteiro com mais camadas e que exige mais do espectador para ser interpretado. Mas de que adianta tudo isso se, no fim, ele é só chato de assistir?
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Otakus revoltados vindo em 3, 2, 1…
Eu gosto de Mushoku Tensei. Sei do pioneirismo entre os Isekais recentes. E é bom ver uma construção de mundo que não é o tradicional “mundo genérico do Isekai da temporada”, com a mesma cidade aparecendo em diversos animes do gênero. Tem bons personagens, como Ruijerd, Eris, Sylphie, Roxy e outros. E seria um dos melhores Isekais, se não tivesse a voz adulta do Rudeus. O anime releva muitas das ações dele, com a desculpa de “ele vai mudar com o tempo”. Mas estamos em 24 episódios e não vemos isso. O autor cita Death Note como exemplo. Mas a obra mostrava que certas ações do Light eram erradas (se bem que o anime bota o cara como um “mártir da construção de um novo mundo”). Mushoku Tensei, por outro lado, mostra as ações pervertidas e as justifica. Se ele errasse e se arrependesse de suas ações, talvez boa parte do público não reclamaria. E ainda tem o seguinte agravante: Estamos em 2021. A galera já se encheu de Isekai. E Mushoku acaba sofrendo hate do público já saturado de obras do gênero.
Então, o povo devia parar de ver coisas do Japão, não importa a mídia, o gênero ou o formato, tudo é a mesma coisa por lá, seja nos mangás, jogos, light novels, filmes ou animes, mas quer saber? QUEM É QUE LIGA PRO QUE ESSA FANDOM BOSTA PENSA???? SÃO TODOS UMAS PORRAS ENJOADAS QUE SÓ FICAM CHORANDO DE BARRIGA CHEIA!!!!
Eu considero Mushoku Tensei um dos melhores animes dessa temporada, essa é a minha opnião ainda que essa segunda parte não tenha sido tão interessante como a primeira parte foi. É muito mimimi em cima desse anime. Um anime chato para o autor da máteria porém tem uma grande parte do publico que ama a obra. Mas como disse esse mesmo autor da matéria sobre o Shield Hero “é uma obra de arte, uma obra de ficção. E a ficção é aquele lugar onde as coisas são não sendo. Então, é necessário existir liberdade para que lá, não sendo, ela possa ser tudo.”
“O roteiro é repetitivo. Um mesmo plot ocorre três vezes: o do mestre ensinando o aprendiz”
O maneiro para o analista da resenha são Isekais e TENSEIS (Mushoku é Tensei, não Isekai) onde o protagonista já surge sabendo de tudo ou aprende só de olhar!
A história continua até ele ficar adulto! Querer que ele mude agora ainda na pré adolescência, (e digo que o conceito de criança e adolescente em épocas medievais são diferentes do atual) é de um imediatismo exagerado!
Mushoku é mostrar o desenvolvimento dos personagens ao longo da história e não apenas no período de tempo em que está sendo contado. NINGUÉM AMADURECE RAPIDAMENTE!!
Eu não disse isso. Disse que o roteiro é repetitivo, porque essa mesma estrutura, onde um mestre ensina o aprendiz, é repetida várias vezes. E aí, mencionei como exemplos, no mesmo parágrafo que você copiou e colou aqui, as situações, que não são só do Rudeus aprendendo, mas dele ensinando também. O problema não é o protagonista aprender coisas, sim esse mesmo plot de aprendizado se repetir seguidamente e a história quase não andar.
Bem, ele já foi adulto por 34 anos, então duvido que ele mude ao longo da história, ou que o autor realmente queira que ele mude, nessa história infelizmente esse conceito de que ele é criança é vai amadurecer não existe, ele é um homem adulto preso num corpo de criança.
É interessante como metem o pau nos isekais, acabam esquecendo das outras contribuições que fazem. Uma coisa que eu não vejo é como as novelas destrói o conceito chamado família e ninguém fala nada.
Mushoku Tensei em nenhum momento desrespeitou os mais velhos, pais ou mães. Diferente das obras locais de nosso país.
É óbvio que ele muda ao longo da história, o fato dele na vida passada não ter mudado é por ele ter ficado desde de a adolescência trancado em um quarto até os 34 anos, mantendo assim a mesma mentalidade por todo esse tempo, nessa nova vida ele não está tranca em um quarto, está passando por experiências constantes que fazem qualquer pessoa ter a mentalidade evoluída…
Em primeiro lugar, o hate de Mushoku não vem de um público que está saturado de isekais, mas sim de um público doutrinado no politicamente correto que ao ver um protagonista com caráter questionável, subentende que o autor aprova tal comportamento, como se a obra pregasse aquilo como correto.
Quanto ao que vc mencionou: “O anime releva muitas das ações dele, com a desculpa de ‘ele vai mudar com o tempo’. Mas estamos em 24 episódios e não vemos isso.”, temos que lembrar que a obra original mostra toda a vida dele neste novo mundo, então embora tenham passado 23 episódios, isso não representa nem 20% do tempo dele neste mundo. Ele tinha 34 anos na vida anterior, seu caráter e personalidade já estavam definidas, mesmo reencarnado, pelo fato de manter suas memórias, seria muito difícil mudar traços tão enraizados, então eu considero até um pouco realista esse ponto na demora/dificuldade para que o personagem mude.
“Mushoku Tensei em nenhum momento desrespeitou os mais velhos, pais ou mães.”
Tu assistiu a parte onde o pai da família engravida a empregada, então o moleque arma um plano para a mãe deixar a amante na casa, aí descobrem que o pai é um mulherengo e se gaba disso pro Rudeus? Você não acha que isso destrói o conceito chamado “família”, Magno Vitoriano Feitosa?
Acho que Mushoko só tem uma historia fraca, principalmente comparado com outros isekais como Re: Zero ou Youjo Senki. No mais é só questão de gosto e opinião.
Quero dizer que é o melhor comentário que eu eu li nessa pagina, você descreveu com perfeição o objetivo do anime assim me poupando o trabalho de explicar o mesmo. Dito isso, deixo meus parabéns pelo comentário bem feito, não conseguiria ter explicado melhor.
Lek, terminei a novel até que recentemente e posso te contar um bagulho: ele muda, ele tenta, e ele se fode MUITO pra mudar. Dizer que ele não vai amadurecer é pura otarice, já que não é idade que determina uma pessoa, e sim o que ela passou (no caso do gordola ele não amadureceu na vida passada porque não experienciou absolutamente nada)
O conceito de família é bem amplo na obra, amigão, tem poligamia até no mundo real, além de que tu não segue todos os exemplos que seus pais lhe passam, né amigão?
A obra num geral é focada na vida em outro mundo, e não nas lutas, se tu não gosta disso é bem óbvio que a história vai ficar “repetitiva” ou até mesmo irritante. Resumindo: só não é o seu tipo de anime
Vamos por parte:
Primeiramente: “ele já foi adulto por 34 anos”, se vc fizer as contas de maneira correta vera que ele não foi um adulto POR 34 anos, ele viveu por 34 anos. “A Organização Mundial da Saúde identifica adolescentes jovens (de 15 a 19 anos) e adultos jovens (de 20 a 24 anos). sendo assim ele FOI adulto por 14 anos, no melhor dos acasos, sem levara em conta que n conseguiu se desenvolver mentalmente por suas complicações na adolescência . Só um erro que me irritou como professor e estudante de matemática, mas ok.
Em seguida: “ele é um homem adulto preso num corpo de criança”, por isso acaba cometendo erros. Uma dos pensamentos mais persistentes em em qualquer época e em quase todo mundo, é o de voltar a ser criança, uma boa parte para se livrar de responsabilidades que a vida adulta traz. Teoricamente se alguém voltasse a ser criança, acho improvável que iria ter comportamentos adultos, muito menos o exemplo apresentado pelo anime.
Minha descrição do personagem antes de sua reencarnação: Um adulto com problemas psicológicos originados na adolescência quando sofreu bullying verbal e físico das mais variadas e diversas formas, que por isso se isolou do mundo, vivendo em seu quarto onde passava seu tempo jogando videogame. Em momento algum foi mostrado algum apoio de psicólogos ou familiar eficaz, a não ser de um colega de classe que não sabia ajudar adequadamente.
Dito isso, acho irracional quererem que o personagem com esse perfil aja como adulto, se mau foi um em sua vida anterior.
Obs: obrigado pela atenção e seu tempo de leitura, caso chegou ate o final. Desculpa qualquer erro de português, esta fora da minha área e tora ter feito entender um pouco o caso do personagem ( pagando de advogado).
acho o mesmo
eu ia falar isso, mas n queria dar spoiler.
Obs: ele amadurece logo no segundo ep quando supera o “medo do exterior”.
Se o conceito de família na obra é bem amplo, no que que ela se difere das novelas nacionais que “destroem o conceito chamado família” e desrespeita os mais velhos, pais ou mães?
Anime do ano no mínimo, esperando a segunda temporada.
Que crítica pobre, em que o autor passa mais tempo revisitando o conceito de isekai do que criticar a obra que tem no título; se ele pelo menos usasse o movimento do isekai para criticar as falhas da obra (que existem como toda obra feita) em questão era bom, trouxe nada de novo, pareceu uma birra em tentar justificar aquilo que ele não gosta, criticasse a direção, o fato do anime ter uma produção conturbada, criticasse aquele ultimo episódio desnecessário , mas não, parece uma birra em dizer que o anime falhou naquilo que ele espera.
A história não é fraca, o início é fraco mas isso é proposital pq a história vai se fortalecendo com o tempo junto do protagonista na minha opinião mushoku tem a melhor contrução de harém entre todos os mangás/novels/animes , eu acho muito estranho quando histórias como mushoku ou ansatsusha são criticadas justamente por um dos seus maiores pontos positivos que tentam consertar o que falta em quase todos os isekais e tenseis
O MC ainda é muito jovem, ele não vai derrotar o MAOU com 15 anos
A maior falha da maioria dos isekais e tenseis é não desenvolver os personagens, e quando fazem é muito rápido e raso, mushoku faz isso de forma incrível e prolongada, inclusive
Em re: zero dá pra se perceber melhor pq o MC literalmente morre em todo o episódio e esse tipo de experiência agiliza o processo de desenvolvimento
A maior falha da maioria dos isekais e tenseis é não desenvolver os personagens, e quando fazem é muito rápido e raso
Eu acho muito estranho quando histórias como mushoku ou ansatsusha são criticadas justamente por consertar essa grande falha que existe no gênero e que inclusive é um dos maiores pontos positivos das duas obras
Tem razão, mas a questão é amadurecimento! Alguém que viveu trancado no quarto desde a adolescência, evitando ao extremo se relacionar com outras pessoas, não amadurece. Ele vai ter aquela mentalidade parada no tempo!!
Portanto, não compare uma pessoa reclusa e depressiva com alguém que se socializa normalmente com aqueles ao seu redor!
Deve ter sido um momento de inspiração! =D
Viver e conviver com outras pessoas é um eterno aprender e ensinar! Isso é a vida! Quantas vezes você aprendeu algo e depois ensinou para outra pessoa o conhecimento adquirido? É o que a história procura retratar, diferente de muitos Isekais e Tenseis onde o protagonista e os personagens secundários já surgem sabendo tudo para “encurtar a história” e ir para os finalmentes, pois as pessoas hoje em dia são imediatistas!
é pq não teve a lacração.
Gostei de Mushoku Tensei, foda-se. Acho muito engraçado como as pessoas julgam esse anime como se ele só fosse permanecer em um único plot a vida inteira. O foco de Mushoku nunca foi manter Rudeus um eterno tarado, mas sim fazê-lo entender e compreender que mesmo depois da vida que ele levou, ele ainda era só uma criança na casca de adulto. O tanto de camadas que esse personagem desenvolve depois, faz o anime tomar um rumo totalmente inesperado! Quem assistiu isso aqui procurando um somente motivo pra militar, tá fazendo uma baita de uma burrice.
Esse eh o ponto. É um adulto preso no corpo de uma criança. Releia essa frase QUANTAS VEZES forem Necessárias pra vc tentar entender o plot PRINCIPAL do anime.
Finalmente alguém com bom senso nessa porra.
O conceito de família ser amplo é o fato da poligamia, da família sem laços sanguíneos, família sem um pai ou sem uma mãe, etc. O único que eu discordo disso tudo é a poligamia, que só não faz parte do conceito família nos países com cultura extremamente influenciada pelo cristianismo, como o Brasil. Resumindo meu comentário que ficou grande sem motivo: ele não quebra o conceito de família
O plot anda bastante, já que a obra é focada nas relações das pessoas e não nas lutas ou cenas de ação. Agradeça que você abandonou a obra antes de começar o arco da escola KKKKKKK
Novamente, o anime representa uma parte pequena da obra, o Paul tinha 22 anos nessa época e ele mudou muito depois do acidente de teleportamento.ele passou um tempo desgraçado procurando pela primeira esposa dele, e mesmo quando estava com a segunda, ele se absteu (?) do sexo até encontrar a Zenith, o que aconteceu. Mesmo depois de encontrar a Zenith ele não teve relações, mas o motivo é diferentekkkkkk
Acho que a critica foi de ser repetitivo e não por desenvolver o personagem, o que pode fazer a história ser tediante.
Mushoku TENSEI : ISEKAI Ittara Honki Dasu
Eu já li o manga e tô pra terminar o arco da escola
E digo, se vc achou essa primeira parte do anime chata, a segunda então nem veja.
Kkkkkkkkk
Mas o desenvolvimento do Rudeus nesse 2⁰ grande arco da história é bem perceptível e só vai melhorando com o tempo.
Inclusive a relação dele com as irmãs
Sua percepção de ver o personagem a almas controversas ele nunca fala da internet cedo que ele viveu 14 ano na casa dele, porque no anime não incita nada de internet como uma pessoa que passa 14 ano em casa sem ele notícias, filme, ou série
Outra matéria merda recomendada pelo Google na moral, já bloqueei a porra do site e aparece um pedaço de bosta escrito por um infeliz desses.
Não considero a história ruim. Não acho repetitiva. Tem um bom ritimo. O problema seria alguns pequenos detalhes na obra, mas nada dms. É o tipo de obra que entrega o que promete. Se for comparar ela a outras obras é claro que vão achar ela “fraca” em alguns casos justamente pq mushoku trabalha algumas questões de forma mais lenta o que dá a ideia que seja um anime ruim ou mediano . Pra mim essa obra é muito boa. Uma pouco acima da média dou nota 8/10.
A direção do anime fez a história ficar boa, junto com a boa animação, a história é boa até, mas a personalidade do MC estraga o bagulho, na segunda temporada deu uma amenizada, mas ainda assim, tu não ve o cara amadurecendo de forma consistente, enfim, bom anime.
E além do mais, aceitem que o MC é bem bosta no atual momento, parem de passar pano ou tentar justificar as cagadas dele….
Ambos usando crianças adultas para satisfazer nerdola, olha que qualidade rsrs
Curioso o autor mencionar títulos antigos, e se esquecer de Fushigui Yuugi…
Sera que é porque ele não é Shonem? Kkkkk…
Aliás, também e curioso ficar tão preocupado com a maneira como a mulher e retratada em obras voltadas para o gosto masculino. Esse Mushuku, mesmo, é claramente um Seinem, e por isso não tem medo de abordar coisas polêmicas, de forma polêmica.
Eu não entendo o pq de tanto esforço pra tentar justificar o erro desse anime.
Todo mundo aqui sabe que muita obra do Japão flerta com muita coisa errada, simplesmente pq tem gente pra consumir. Sim, o Japão é extremamente complicado quando o assunto é pedofilia etc. Ai sempre jogam aquela maquiagem descarada, pra o otaku nojento não se sentir culpado por bater punheta pra uma vampira de 200 anos com aparência de criança. Independente do passado e dos problemas do personagem, ele tem capacidade mental suficiente pra saber o que é errado, convenhamos. Se ele vai amadurecer depois, melhorar, deixar de se escroto, ok! Mas não justifica certos problemas, entende? Fora que o problema não tá só na obra, é na galera que assiste kkkk é só ver os comentários do episodio 8 (se eu não me engano) Um monte de gente achando maravilhoso, ” Melhor anime” só por causa de uma ação escrota do personagem. Eu sei que não vai mudar nada, é muita obra assim ou até pior, a questão é que vocês normalizam pq é um ”desenho” e eu espero muito que vocês só normalizem no desenho, apesar de achar errado igual. Pode chamar de mimimi ou oq for, mas acho que é uma opinião bem razoável sobre um cara de 30 e poucos anos encarnado no corpo de uma criança, tocando uma criança de 12. Entendam, isekai tem sempre um pouco do reflexo da realidade de muita gente, por isso muitas vezes o personagem é um merda e nesse outro mundo é onde ele tem a oportunidade de ser tudo o que ele queria ser no outro mundo, inclusive um escroto kkkkkkk Um cheiro e até nunca mais, não pretendo voltar aqui<3
Esse anime deveria ter sido produzido e estreado alguns anos antes. Discordo de alguns pontos da análise, mas creio que tenha acertado quando pontuou o quão tardio esse lançamento em animação foi.
Mas, creio que para o grande público não seja o maior dos problemas. Outro exemplo de adaptação tardia é Jojo’s Bizarre Adventures, que não tem seu sucesso ou qualidade questionados apenas por ter tido um anime mais de 25 anos depois de começar a ser publicado na Jump.
Engraçado que eu não lembro do pai ou o avô da eris estourando nenhuma empregada e o rudeus rindo, também não lembro de mulher inferiorizada, será q a mulher inferiorizada era a silphy sofrendo bullying quando criança? Quando nem sabiam que ela era criança? Mushoku tensei é lento e repetitivo? Meu irmão, vai fazer vídeo com o Guto ou reportagem com a Record, você é ridículo, mushoku tensei tem a proposta de mostrar alguém
de caráter questionável que não aproveitou a vida tendo uma segunda oportunidade de viver, o anime mostra a vida do cara, queria o q? O cara saindo na porrada todo dia da vida?
24 episódios que na verdade retratam a vida dele até os 13 anos sendo que a obra vai até ele ter 74… Arrego meu irmão, quer q o cara mude do dia pra noite? toda mudança vem com um motivo para tal, se ele simplesmente mudasse do dia pra noite reclamariam que foi superficial, você fala como se 24 episódios fosse muita coisa…
Quando as próximas temporadas vier e quando estourar a guerra contra o Orsted, você vai ver o hype que todos vão sentir em cima desse anime. Não será igual foi com Shingeki no Kyojin, mas será bem grande.
Isso ai galera dos JotaNadaBestas,
Defendam seu pao ki afinal Funimation embora num seja nenhuma Crunchyroll pelo menos num eh uma SABAN 4kids(vade retro Seus Tanahs).
Ki bom ki voce num tah de Lua, Igor
Senao ia virar Frankenstein ou seu monstro Prometheus e descer o cacete em cima dos OtaCUs.
Deve ter tomado AniMedicine do anuncio que abre lah no topo do Artigo.
Por isso defendeu tao elegante eloquentemente o indefensavel.
Vamos por partes:
El-Hazard eh curto por isso divertido,
Ao compara-lo com MuXocho?
Cansei.
Motivo?
20 AN”U”S escrevendo uma novel eh tudo menos Lite, leve ou Light, iluminada.
Adaptar um isekai que clama ser um dos 1os. E melhor por ser Tensei(Trapaceiro) embromando 23 eps pra depois vir com Eiga,Film pra so dai partir pra novas temporadas soh dah tempo pr publico enjoar e trocar por outra coisa ateh pior como Revenger(Podreira e mau gosto tem de montao no Japao e alem).
Ou seja eh preciso ser mais rapido, mais dinamico nos dias competitivos ki vivemos pois acreditem ki ateh no Brasil dos Lerdos a fila anda e rapido.
Portanto estrategia de Marketing pra dar tempo pra ler mangah ou lite novel depois ki saiu o anime?
FiasCU total.
O Tensei ser um pervertido Nem-Nem derruba qualquer defesa pra ele e sobra ateh pra quem tenta nao soh o autor e produtora ki muito merece.
Prova disso eh a quantidade de gente que como eu soh leu sinopse e resenha no wiki ou tv tropes e ki nunca vai ler manga ou novel depois disso.
E dos desavisados ki foram direto pro anime e assistiram parcos episodios o ki jah foi o suficiente pra criarem nojeriza e odio mortal tao avassalador pelo Rato Rudeus ki alem di nunca mais assistirem nada promovem cruzada pra lacra-lo.
Dai voltamos pra mim em tao distinta companhia.
Discordo e muito dos seus argumentos iniciais pra defender o escapismo.
Colegas de classe nunca sao chatos.
O timido covardao ki nao os enfrenta ou lhes dah uma chance pra socializar eh ki eh um tedio.
Professores nunca sao Perversos.
Isso eh pra diretores e reitores e putolitiCUs acima deles.
Tutores e mestres sao no maximo Pedantes por serem tao perseverantes.
Sei do que falo pois passei um quarto de seculo ensinando Ingles nos meus mais de meio seculo de vida portanto:
Respect yer elders,
Respeito para os mais velhos ki si dao ao respeito.
Mas eh isso pra alguns como eu ki num sou um SJWoke ki eh a parte mais irritante nao tanto ele ser um RatoCinza Mr 50 Shades of Grey pervertido como o autor produtor e a maioria do publico Japa(mulheres inclusas) o sao.
Prova da perversao do Japao sao os suicidas homicidas Hikikomoris.
E a baixa taxa de natalidade do Japao.
A pedofilia galopante por lah.
Estarem desenvolvendo Sexbots na vida real pra substituir mulheres.
Relacionamentos romanticos com
Inteligencia Artificial e por ai vai.
Divertido?
Depressivo isso sim.
Assim num tem escapismo ki ajude.
Soh piora.
Trapaça cheat isso sim.
Nao existe isso de talento natural qdo se traz conhecimento previo.
Mas eh isso ki eh uma “light” mais novel do ki pics gravuras e açao.
Mangah tambem num passa de rascunho da obra em andamento.
E como os live actions especialmente os modorrentos DORamas sao um tedio soh animes se salvam como a obra perfeita bem acabada na teoria.
Mas ai vem os fillers e a modorrencia lerdeza e estraga tudo.
No final poucas obras Japas se salvam.
Hah ki ser um tanto seletivo e criterioso mesmo no mau gosto.
Aprende a escrever, seu animal de teta.
Mushoku retrata a vida do Rudeus, do início ao fim. E como qualquer outra vida humana aqui na Terra, as pessoas terão professores quando criança, adolescente, adulto e por aí vai. Eu acho que o anime não é rushado, e isso pra mim é bom. E como a vida de qualquer um, não se vai ter emoções 100% do tempo. Inclusive o Rudeus só quer ter uma vida sossegada com uma família. O anime pra mim segue uma lógica muito concreta e real, com quase nada de roteiro forçado. Entendo o pessoal que vê esses animes onde tudo tem que ter um propósito para o futuro da história, mas tudo que acontece na vida do Rudeus influencia as próximas decisões dele no futuro.
A segunda temporada do Anime mostra uma evolução maior do personagem, não so dele, mas como de todos… Ele não é feito para ser um heroi, mas sim, ele é feito para ser no começo um arrombado, que ainda sim, tem atitudes de arrombado, mas nessa segunda temporada, o personagem evolui, cresce, tem recaidas, assim como qlqr ser humano. Alem do mais, não estamos falando de um adolescente que foi reencarnado para salvar o mundo, mas sim de um adulto com a cabeça formada com uma visão de mundo totalmente errada ate fora do anime
não é apenas o Rudeus que está amadurecendo, mas sim, o NEET, que antes alem de ter uma visão perturbada, atitudes questionaveis, era uma pessoa totalmente reclusa, que passou quase a vida inteira preso dentro de um quarto… Então a critica do anime ser repetitivo no roteiro, é porque ele tem que mostrar os personagens que serão essenciais, e como ele as conheceu, e como ele se apegou a elas, senão sera mais um isekai, onde o cara conhece as garotas numa esquina aleatoria, salva elas e pronto ja são amigos e se apaixonaram… Sim, ele pode ser meio maçante, mas é legal de assistir quando não tem nada pra fazer