Com a escolha de migrar todo o catálogo para a Crunchyroll e unificar os serviços, diversas séries exclusivas do “streaming roxo” estão chegando ao “streaming laranja”. Além de séries já disponíveis que agora chegarão completas e com dublagem, como My Hero Academia, há muitas coisas no catálogo da Funimation que pode interessar.
Yu Yu Hakusho entrou também na Crunchyroll, apenas com legendas em inglês. A Funimation detém o título nos EUA, mas não havia adicionado à plataforma brasileira. É possível que logo chegue ao menos legendada em nosso idioma.
Selecionamos 11 séries que chegaram ou devem chegar em breve à Crunchyoll. Como são muitos títulos, a entrada deve ser aos poucos, mas será o catálogo completo, segundo informado pelas plataformas.
Soul Eater
Soul Eater é originalmente um mangá de Atsushi Okubo, publicado na Shonen Gangan, da Square Enix, de 2004 a 2013, rendendo 25 tomos – a Editora JBC trouxe a série ao Brasil. A animação foi produzida pelo estúdio Bones, contendo 51 episódios ao total, exibidos de abril de 2008 a março de 2009 no Japão. A direção foi de Takuya Igarashi, com roteiro de Akatsuki Yamatoya.
A trama se passa em Nevada, nos EUA, onde há um escola chamada Shibusen, criada para eliminar seres que se alimentam das almas humanas para conseguir mais poder, chamados Ovos de Kishin. Além deles, as bruxas também atormentam a humanidade.
O mangá ganhará uma nova publicação no Brasil em 2022, em edição de colecionador — a chamada Perfect Edition (uma das mais aguardadas, inclusive).
Soul Eater é originalmente um mangá de Atsushi Okubo, publicado na Shonen Gangan, da Square Enix, de 2004 a 2013, rendendo 25 tomos – a Editora JBC trouxe a série ao Brasil. A animação foi produzida pelo estúdio Bones, contendo 51 episódios ao total, exibidos de abril de 2008 a março de 2009 no Japão. A direção foi de Takuya Igarashi, com roteiro de Akatsuki Yamatoya.
O animê está dublado na Funimation, e ainda não chegou à Crunchyroll, mas deve ser questão de tempo.
A trama se passa em Nevada, nos EUA, onde há um escola chamada Shibusen, criada para eliminar seres que se alimentam das almas humanas para conseguir mais poder, chamados Ovos de Kishin. Além deles, as bruxas também atormentam a humanidade.
O mangá está ganhando nova publicação no Brasil em 2022, em edição de colecionador — a chamada Perfect Edition (uma das mais aguardadas, inclusive).
Rayearth
https://www.youtube.com/watch?v=nF1g6nUmCYM
A produção da TMS adaptou o mangá do famoso grupo CLAMP, em duas temporadas, com um total de 49 episódios – exibidos no Japão entre 1994 e 1995. Além da série, o animê rendeu 3 OVAs, com 45 minutos cada, que saíram no Japão em 1997, permanecendo inéditos por aqui.
Deve chegar sob o título Magic Knight Rayearth e apenas com áudio original e legendas. Ainda não entrou na Crunchyroll.
Madoka Magica
O animê original de 2011 deve finalmente entrar na Crunchyroll agora (ainda não está lá). A série da Aniplex só chegou ao Brasil em 29 de março de 2014, via Netflix, onde se encontra até hoje legendado. A animação fez bastante sucesso, virando uma das mais aclamadas séries de garotas mágicas (mas talvez não exatamente uma “desconstrução”).
A trama traz a personagem Madoka e suas amigas, descobrindo o mundo das garotas mágicas e a luta pelo bem das pessoas… que pode não ser tão simples quanto parece. Madoka vai ter a motivação suficiente para se tornar uma garota mágica?
E vamos ficar na espera da estreia oficial de Rebellion (2013) no país (e também do novo filme).
Wolf’s Rain
O original do estúdio Bones conta com 30 episódios exibidos no Japão ao longo de 2003, quatro desses foram lançados em OVA.
A série estreou dublada no Brasil em 31 de julho de 2005, quando o extinto canal Animax entrou no ar, incluindo os OVA na exibição. Na trilha sonora, há uma música cantada por uma brasileira, intitulada “Coração Selvagem”. Contudo, apenas a versão legendada está na Funimation.
A trama se passa em um mundo à beira do colapso. Reza a lenda que quando o mundo acabar, os portões do paraíso serão abertos. Contudo, só os lobos, quase extintos, são capazes de chegar aos “Céus”.
Kiba, um lobo solutário, acaba parando em uma cidade pobre, onde encontra os lobos Hige, Tsume e Toboe. Atraídos por um cheiro peculiar, eles partem em uma jornada atrás do “paraíso perdido”. Mas não são só eles que querem chegar lá…
A animação foi também foi adaptada em um mangá de 2 volumes, com roteiro de Keiko Nobumoto e ilustrações de Toshitsugu Iida, lançado no Brasil pela editora Panini.
No ano passado, a trilha sonora da série, composta por Yoko Kanno (Cowboy Bebop, Ghost in the Shell: SAC), chegou ao Spotify.
Ainda não está na Crunchyroll.
Space Cobra
Um clássico com direção de Osamu Dezaki (Ashita no Joe) e Yoshio Takeuchi, produzido pelo estúdio TMS Entertainment, exibido originalmente de outubro de 1982 a maio de 1983. Está nas plataformas sob o nome Space Adventure COBRA, que é na verdade o nome do filme lançado em julho de 1982, também dirigido por Dezaki.
A obra adapta o mangá Cobra, de Buichi Terasawa, publicado de novembro de 1978 a novembro de 1984 na revista Shonen Jump, da editora Shueisha, com um total de 18 volumes.
A trama se passa em um futuro distante. Um dia, Johnson, um trabalhador comum de uma empresa, recebe de seu empregado-robô Ben a sugestão de ir para uma empresa que oferece viver um sonho como se fosse realidade. Jonhson pede para ser o rei de harém e comandar tropas.
Contudo, em seu sonho ele vira “Cobra”, um aventureiro que explora o espaço ao lado de sua parceira androide, Lady Armaroid. Ele usa uma Psychogun (“psico-arma”), uma pistola cibernética a laser, para enfrentar monstros e criminosos piratas.
Ainda não entrou no catálogo da Crunchyroll.
Arifureta
Arifureta é uma série de novels de Ryo Shirakome, escrita desde 2013 na plataforma independente Shosetsuka ne Narou, com versão impressa pela Overlap, com ilustrações de Takayaki e 11 volumes até o momento. A primeira temporada do animê foi produzida pelos estúdios White Fox e Asread e saiu de julho a outubro de 2019.
A trama gira em torno do estudante de ensino médio Hajime Nagumo, frequentemente vítima de bullying por namorar a “diva” da sala, Kaori. Um dia, sua turma inteira é transportada para um outro mundo, onde todos ganham superpoderes mas ele consegue apenas usar uma habilidade comum de alquimia e aí começa uma nova aventura para se provar para todos.
A primeira temporada está dublada por completo e a segunda está ganhando dublagem conforme está sendo lançada. 13 episódios estão na Crunchyroll, com dublagem.
Sasaki & Miyano
A obra adapta o mangá de Shou Harusono, seriado no selo online Gene Pixiv, da Media Factory (Kadokawa), com 8 volumes compilados até o momento. O mangá é marqueteado como um “boys’ life”, o que traz confusão até entre fãs japoneses sobre ser um BL (boys’ love), mas não se trata de um neste caso.
A trama traz Miyano, que esconde de todos seu gosto por séries BL. Um dia, ele encontra Sasaki, com quem acaba compartilhando sobre seu hobby – embora seu senpai não saiba nada sobre esse universo!
A animação está a cargo do estúdio Deen, com direção de Shinji Ishihira (Fairy Tail) e argumento por Yoshihiko Nakamura (Gekkan Shoujo Nozaki-Kun).
Como é série da temporada, deve chegar após acabar a transmissão.
Spice & Wolf
Spice & Wolf (Ookami to Koushinryou) é uma série de light novels escrita por Isuna Hasekura, contando sobre o mercador andarilho Kraft Lawrence e a deusa-loba Horo (ou Holo), capaz de se transformar em uma garota de 15 anos. Ofuscada pelos novos métodos de colheita, Horo quer sair em uma aventura e eventualmente voltar para sua terra natal, Yoitsu. Após convencer Lawrence, eles partem em uma jornada juntos.
A obra é publicada desde 2006, com 23 volumes até o momento. Duas temporadas de um animê foram exibidas entre 2008 e 2009, com 24 episódios no total, sem contar os OVA. As duas estão na Funimation, e ganharam recentemente dublagem.
Um jogo VR saiu em setembro de 2019, com ajuda de uma campanha de financiamento coletivo, e há uma versão “normal” na Steam para quem não tem aparelho de realidade virtual. Um segundo jogo foi anunciado. Ambos são marketeados como “animações em VR”.
Uma nova animação está a caminho.
Wandering Witch
A história de Wandering Witch acompanha as viagens da bruxa Elaina, que sai por uma jornada pelo mundo e deixa sua marca na vida de todo tipo de pessoa e lugar. Tudo começou em uma série de light novels escrita por Jougi Shiraishi a partir de 2016, e que já acumula 18 livros no Japão.
A versão animada é uma produção do estúdio C2C, que tem poucos animês no portfólio como animadora principal, mas que trabalhou em dezenas de séries na animação intermediária. A direção é de Toshiyuki Kubooka (de Haruka Receive, disponível por aqui via Crunchyroll).
Já chegou dubladinha à Crunchyroll.
Haruhi Suzumiya
A Funimation Brasil possui a animação The Melancholy of Haruhi Suzumiya (Suzumiya Haruhi no Yuutsu) completa em versão legendada, no modelo da reprise de 2009.
Para esclarecer: a série foi exibida com 14 episódios em 2006, mas em 2009 teve uma reprise com novos episódios, transmitidos em ordem diferente da original (o DVD também tem outra ordem…). É na ordem de 2009 que o animê está no streaming.
Haruhi Suzumiya é uma série de livros publicados desde 2003, com autoria de Nagaru Tanigawa e ilustrações de Noizi Ito, com 12 volumes até o momento. A série traz o estudante Kyon se metendo em aventuras com sua colega de classe, Haruhi Suzumiya, com um enorme interesse em eventos sobrenaturais. O volume 11 tinha saído em 2011, e o 12º veio só neste ano.
Em 2006, o primeiro livro, com o mesmo título do animê, ganhou uma animação pelo estúdio Kyoto Animation, – outros animês foram produzidos posteriormente, como o filme The Disappearance of Haruhi Suzumiya (Suzumiya Haruhi no Shoushitsu), lançado em 2010. Há alguns meses, a série indicou mais novidades, mas nada mais foi divulgado.
Recentemente, a franquia fez colaboração com Ildomaster, e também com Remake Our Life (Bokutachi no Remake). Ambas as collabs incluiam músicas da série.
Serial Experiments Lain
Lain é um original do extinto estúdio Triangle Staff, exibido no Japão em 1998, tendo direção de Ryutaro Nakamura e roteiro por Chiaki J. Konaka (que recentemente se envolveu em polêmicas devido a um especial de Digimon Tamers). O animê estreou no Brasil em 19 de janeiro de 2004 pela extinta Locomotion (inclusive em japonês e sem legendas, mas corrigindo posteriormente), chegando dublado à também extinta Animax em 4 de agosto de 2005.
A história gira em torno de Lain Iwakura, que, após receber um email de uma colega que se suicidou, começa a frequentar o Wired, uma versão da internet, mesmo não sendo muito afeita a tecnologia. A vida dela acaba mudando completamente, envolta em muitos mistérios.
A obra questiona os limites da realidade e do virtual, colocando Lain no meio de uma série de eventos bizarros relacionados a identidade, consciência e percepção, mas talvez seja mais conhecida pela piada de ser “difícil de entender”.
Com a nova mudança, o animê de Trails of Cold Steel, original da Funimation, vira da Crunchyroll. A série está programada para 2023. E tem muito mais que chegou, como Mushoku Tensei, Noragami, Fire Force, e mais.
Como será que ficam as dublagens ?🍦
Inexplicável como a Sony pagou a dublagem dos animes do Animax e hoje não detém nenhuma
Negócio é torcer para que haja feedback para o Crunchy para falar dessas dublagens.
Toda vez que falavam sobre essas dublagens no Facebook da Funi eles nem respondiam.
Tá mais…. Vai a transferência de catálogo de todos os animes vai ser imediata ou vai demorar?
Vai demorar.
Não mantenho esperanças. Acho que não decidiram pelo Crunchyroll só pelo número de assinantes. O nome Crunchyroll também vai ajudar a mascarar o nome ruim que a Funimation tem feito no mercado
E como fica o aplicativo para smart tv?, que o da funimation não é bom, mas o da crunchyroll consegue ser pior
Épocas diferentes. Algumas dublagem da Animax já têm 17 anos desde que foram feitas, e foram contratadas para serem exibidas na TV, não em streaming (que nem era uma possibilidade da época). Logo, se quiserem veiculá-las novamente, terão de redigir novos contratos. Não é correto dizer que ela não detém nenhuma. Ela ainda as possui, só não pode trabalhar com elas, no momento. Eu prefiro que ela acerte esses pormenores do que trabalhe com elas de maneira ilegal (a la Sato Company).
Né!
Não vai acertar, vide Fullmetal Alchemist: Brotherhood, que tinha só 10 anos quando foi redublado.
Além do mais, disseram por aqui que algumas das dublagens dos animes do Animax estão nas mãos da Aniplex (sabe-se lá como, pois creio que ela não pagou por nenhuma delas).
Na verdade não é essa a questão, o mais provável é que eles só não saibam da existência das masters.
Como nunca deram um comunicado oficial a respeito delas, a resposta mais certa é que as masters teriam sumido mesmo, ainda porque pelo que se sabe a Funi sempre teve essas licenças até antes da Sony comprar a empresa. No entanto, elas eram limitadas apenas para os EUA na época, o que explicaria o fato da empresa estar apenas com as masters da dublagem em inglês hoje em dia.
Além disso, empresas como a Enoki Films ainda possuem as dublagens produzidas para o Animax na época e as comercializam até hoje. E um dos títulos transmitidos pelo canal que tem transmissão legal gratuita via streaming hoje em dia é o anime Hungry Heart, transmitido no YouTube pelo canal japonês AnimeLog.
Pode ser até que seja o caso, mas pelo menos esse não seria o caso de FMA, pois a Televix Entertainment teria adquirido as masters logo depois do Animax/Sony Spin ter perdido os direitos das respectivas séries.
E provavelmente só não se vê essas dublagens legalmente mais porque eles só teriam os direitos televisivos dos títulos, mas nada confirmado.
Bem, é que a Sony funciona de maneiras esquisitas, pois ela é dona da Animax, Aniplex e Funimation (e hoje Crunchyroll), mas cada uma é governada por uma Sony “diferente”. Tipo, diferentes divisões da mesma empresa. É um pesadelo legal saber a quem pertence o que, então acho que ela prefere simplesmente refazer do que gastar tempo (e dinheiro) e ir atrás do que ela pode ou não usar. Diferente da Sato, que eu mencionei, ela não simplesmente usa de qualquer maneira, com risco de tomar processo.
Bem, a Sony em si nunca disse nada a respeito, de fato, então estou me baseando no único lado que falou sobre: os dubladores. No caso, a Úrsula (que dirigiu tudo de FMA no Brasil) disse sobre terem chegado até eles (todos os envolvidos na dublagem) e “não chegaram a um acordo”, o que me faz entender que foi oferecido um valor X, mas eles queriam um valor Y, então ficaram impossibilitados de usar.
De qualquer forma, nem tudo que era exibido no Animax foi dublado pela própria Sony. Existem diversos exemplos, mas alguns mais notáveis são Samurai X, que foi dublado muito antes de qualquer envolvimento da empresa no país, e Death Note, que hoje em dia é arroz de festa e aparece em qualquer streaming.
Como isso explica a primeira série de Fullmetal Alchemist ter aparecido com a dublagem da Álamo de 2005 na Netflix, enquanto a dublagem da Álamo de Brotherhood, de 2011, nem viu a luz do dia quando a Netflix adicionou Brotherhood legendado pouco tempo depois?
Ambas séries chegaram apenas legendadas na plataforma… você realmente acompanhou as séries lá?
Sem contar que a Netflix adicionou a série original de Fullmetal Alchemist com a dublagem de 2005 e pouco tempo depois pôs Brotherhood, com uma dublagem mais recente, apenas legendado.
Pelo que a Ursula tinha falado, aparentemente a própria Netflix teria ido atrás das masters em vez da Aniplex em si. Porém, como eu disse, a Televix ainda comercializa a versão do Animax normalmente para canais de TV na América Latina no geral, então a princípio a empresa principal (Aniplex) teria que ir atrás da Televix para conseguir as masters de forma mais fácil, mas a Netflix em questão supostamente tentou adquirir de forma direta (com algum responsável da extinta Álamo), porém teria esse problema de dublador pra ir atrás.
Não. Mas foi noticiado na época que a série original estava legendada e depois foi adicionada a dublagem. Esperava-se que o mesmo acontecesse com Brotherhood, mas nunca aconteceu
Na verdade isso nunca rolou. Por experiência própria, sempre assinei essa plataforma e por consequência sempre checava se a dublagem teria sido adicionada, o que não foi o caso.
Então o problema nunca foi com os direitos conexos, é a bagunça da própria Sony, que bem antes de adquirir o Crunchyroll, já dominava boa parte do mercado através de empresas diferentes. Tanto é que a Televix e a Viz Media conseguem colocar o conteúdo delas no streaming sem essa frescura toda.