Como noticiamos em dezembro passado, Mazinger Z deixou o catálogo da Netflix nesta sexta (4), por vencimento da licença. O animê de 1972 estreou na plataforma de streaming em 4 de março de 2020 – há exatos dois anos.
Ainda é possível que aconteça uma renovação do título, o que é comum com alguns animês que passam (ou já passaram) pela Netflix, dependendo de fatores como audiência, popularidade e acordo entre a plataforma e cada distribuidora (no caso, a Toei Animation).
Apesar de ser um clássico lá fora (foi um grande sucesso em vizinhos latinos décadas atrás), essa foi a primeira exibição oficial da série no Brasil. Em 2019, alguns episódios foram disponibilizados na programação de bordo dos voos da Latam, algo que vinha acontecendo com frequência com os títulos mais famosos da Toei Animation (como Dragon Ball Z e Os Cavaleiros do Zodíaco).
Chama a atenção que a abertura da série aparecia apenas com seu instrumental na faixa de áudio em português nos primeiros episódios – a versão com letra cantada pelo lendário Ichiro Mizuki (o mesmo dos temas de Spielvan, Metalder e Winspector) só surgia no áudio em japonês. Mais para frente, a versão brasileira utilizava temas de abertura e de inserções cantadas em inglês por Isao Sasaki (o Professor Nambara em Jaspion).
Outro detalhe curioso é que o personagem título era chamado na dublagem de “Mazinga“, na pronúncia mais parecida com a japonesa.
Confira nossas entrevistas com Lucas Gama, o dublador de Koji Kabuto e Marcelo Del Greco, tradutor da série.
Em breve, o mangá original de Go Nagai será publicado no Brasil pela Editora NewPOP.
Enquanto isso, o filme Mazinger Z: Infinity está disponível no catálogo da HBO Max.
Fonte: Netflix
Mazinger Z
Mazinger Z foi criado em 1972 pelo renomado Go Nagai, um dos nomes mais influentes dos quadrinhos japoneses. Foi pioneiro ao estabelecer o conceito de um robô gigante pilotado por um humano numa espécie de simbiose. O plot básico da história acompanha a luta do jovem Koji Kabuto controlando Mazinger Z para enfrentar as tropas do Dr. Hell, um arqueólogo que ficou louco após descobrir um grande poder escondido em ruínas de uma era pré-grega.
Produzido pela Toei Animation alguns meses após o início da publicação do mangá, a série animada original rendeu 92 episódios dirigidos por Tomoharu Katsumata, que trabalhou em outras adaptações de obras de Go Nagai na mesma época, como Devilman. Mazinger Z expandiu seu universo com as séries Great Mazinger (1974~75), Grendizer (1975~77), God Mazinger (1984) e o OVA Mazinkaiser (2001~02).
Um remake de 2009 chegou a ser exibido por aqui pela Netflix, com o título Mazinger Edition Z: The Impact!, enquanto o extinto canal Animax exibiu uma espécie de paródia de 2004 chamada Panda-Z: The Robonimation. Nos cinemas, o filme Mazinger Z: Infinity foi exibido em 2018, chegando posteriormente em plataformas digitais com dublagem em português.
Que bom que eu ja maratonei ele ano passado.
O anime pra caduco caducou.
Se voltarem a licenciar a franquia, só espero que na próxima dublem Great Mazinger e Grendizer pra concluir a trilogia porque ficou muito estranho aquele final do Mazinger Z sem mostrar a série seguinte…
Bem q queria q tivessem colocado Great Mazinger no catálogo…
Nem tive a oportunidade de assistir por completo. Caso a licença não seja renovada, irei assistir por meios alternativos (com dublagem). Afinal, um material assim não merece ser esquecido.