O perfil oficial de Tokyo Mew Mew New divulgou que Mia Ikumi, ilustradora do mangá original, morreu no último dia 7 em decorrência de uma hemorragia subaracnoide (sangramento na área entre a membrana aracnoide e o pia-máter no cérebro). A redação não foi capaz de encontrar a idade de Ikumi.
Tokyo Mew Mew foi seriado por Reiko Yoshida e Mia Ikumi de 2000 a 2003 na Nakayoshi, com sete volumes compilados. De 2003 a 2004, as autoras publicaram Tokyo Mew Mew a la Mode. Em dezembro de 2019 e janeiro de 2020, elas ainda publicaram Tokyo Mew Mew 2020 Re-Turn. Um spin-off, Tokyo Mew Mew Ore, é seriado por Madoka Seizuki na Nakayoshi desde 2019, contando com protagonistas masculinos.
Na história, Ichigo Momomiya (Zoey Hanson, na versão brasileira do animê) e suas amigas ganham poderes de animais extintos, para impedirem que alienígenas encontrem uma pedra de grande fonte de poder e conquistem o nosso mundo. Lutando contra quimeras criadas por generais inimigos, as cinco garotas guerreiras da série, nas horas vagas, trabalham como garçonetes em um café que, ainda por cima, é a base de suas operações.
Os brasileiros conhecem mais a franquia pela animação de 52 episódios produzida pelo estúdio Pierrot e exibida no Japão de 2002 a 2003. A produção foi dirigida por Noriyuki Abe (Yu Yu Hakusho, Bleach).
Nos EUA, a série chegou via 4Kids, se “transformando” em Mew Mew Power, com cenas cortadas, ordem de episódios alterada, uma nova trilha sonora, novos nomes para os personagens e apenas metade da série lançada – os outros 26 episódios não foram licenciados.
Essa foi a versão que veio para o Brasil em 2006, intitulada As Super Gatinhas, pelo Cartoon Network. A editora Panini lançou o mangá no Brasil em 2010, utilizando o nome original, Tokyo Mew Mew. Uma nova animação está a caminho.
Ikumi também foi responsável pela adaptação em mangá do animê Super Doll★Licca-chan, exibido no Brasil pelo Cartoon Network em 2002.
Deixamos aqui nossos sentimentos.
Fonte: Tokyo Mew Mew New, Nakayoshi
Lamentável. Que Descanse em Paz.
Vá com Deus!
Sempre é triste quando um artista deixa o mundo.
Que pena. As histórias dos bastidores de Tokyo Mew Mew que ela contava eram a coisa mais engraçada do mangá! Como quando ela torceu o nariz pra primeira sugestão de nome pro mangá: “Esquadrão da Justiça BIORIP”. Ou quando ela passou pela vergonha alheia de fazer cosplay de sua própria personagem pro material publicitário da Kodansha.
Descanse em paz, Mia Ikumi!
desrespeito noticiar isso citando o nome da versão da 4kids