Uma verdadeira bomba estourou no mercado nacional de mangás. A Companhia das Letras anunciou há pouco que agora a JBC, tradicional editora de mangás, fará parte do Grupo Companhia das Letras.
De acordo com o comunicado oficial, a casa editorial da família Schwarcz adquiriu 70% da empresa dirigida por Marina Shoji. Em nota, a então diretora afirmou que “estamos vivendo uma fase muito positiva no mercado brasileiro, tanto no segmento de mangás licenciados quanto no de obras nacionais, e sentimos a necessidade de procurar alternativas que nos permitissem aproveitar essa oportunidade da melhor forma, principalmente por conta dos novos desafios que vêm se apresentando como consequência da pandemia de COVID-19”.
O Ceo e fundador da Cia, Luiz Schwarcz, celebrou a compra e salientou a importância do mangá nos dias de hoje. “Os mangás têm uma presença cada vez mais forte na cultura contemporânea e a chegada da JBC, uma referência na categoria, aumenta a nossa diversidade literária”, disse. Na nota, Schwarcz fez questão de garantir a permanência da família Shoji na gestão da editora: “a gestão da JBC continuará com as irmãs Shoji. Primeiramente, porque a editora vai muito bem; depois, porque são elas que conhecem as aspirações dos leitores de mangá no Brasil. Nossa missão é dar o apoio na distribuição, comercialização e divulgação”.
A Companhia das Letras pode ser classificada como o maior grupo do ramo de publicações impressas do país, tendo sob seu controle 20 selos editoriais. Além de segmentos para o público infanto-juvenil, a empresa possuía o “Cia dos Quadrinhos”, sob o qual nunca foi publicado nenhum mangá.
Confira a nota na íntegra:
A Editora JBC comunica que agora faz parte da Companhia das Letras levando o selo de mangás para o maior grupo editorial do Brasil. Com as negociações firmadas, a Companhia das Letras adquire 70% do controle da JBC (Japan Brazil Communication).
Fundada em Tóquio, em 1992, com o objetivo de diminuir a distância cultural entre o Japão e o Brasil, a casa criada pelo imigrante japonês Masakazu Shoji começou suas atividades no Brasil três anos depois, com a supervisão de suas filhas Luzia e Marina, que após a fusão com a Companhia das Letras continuarão a dirigir a JBC comercial e editorialmente.
A JBC iniciou a publicação de mangás no começo dos anos 2000. De lá para cá, foram mais de 200 títulos lançados, entre eles grandes sucessos mundiais como Card Captor Sakura, Samurai X, Cavaleiros do Zodíaco, Akira, Fullmetal Alchemist, Haikyu!!, Death Note, entre outros. A coleção de My Hero Academia, um dos mais populares da editora no momento, já atingiu a marca de mais de 600 mil exemplares vendidos no mercado brasileiro.
Para o fundador e CEO da Companhia das Letras, Luiz Schwarcz, “os mangás têm uma presença cada vez mais forte na cultura contemporânea e a chegada da JBC, uma referência na categoria, aumenta a nossa diversidade literária”. Schwarcz relembra que “sempre acreditamos na força literária dos quadrinhos e por isso criamos, em 2009, o selo Quadrinhos na Cia”. Ele faz questão de ressaltar que “a gestão da JBC continuará com as irmãs Shoji. Primeiramente, porque a editora vai muito bem; depois, porque são elas que conhecem as aspirações dos leitores de mangá no Brasil. Nossa missão é dar o apoio na distribuição, comercialização e divulgação”.
Marina Shoji, diretora-geral da JBC, afirma que “estamos vivendo uma fase muito positiva no mercado brasileiro, tanto no segmento de mangás licenciados quanto no de obras nacionais, e sentimos a necessidade de procurar alternativas que nos permitissem aproveitar essa oportunidade da melhor forma, principalmente por conta dos novos desafios que vêm se apresentando como consequência da pandemia de COVID-19”.
Sua irmã Luzia Shoji, presidente da editora, acrescenta: “Fazer parte do maior grupo editorial do Brasil é motivo de muito orgulho para nós. Temos a certeza de que, com esta fusão, tudo o que construímos vai crescer ainda mais, beneficiando leitores, fãs e clientes”.
O fundador da JBC, Masakazu Shoji, diz que sua maior preocupação “era garantir que tanto o público quanto as editoras japonesas que confiam em nosso trabalho há mais de duas décadas continuassem a receber a mesma atenção e empenho que dedicamos até hoje. Nesse sentido ficamos muito tranquilos, pois sabemos que com a Companhia das Letras a nossa missão será preservada”.
Júlio Moreno, o publisher da editora desde 1997, conta que “quando começamos a fazer mangá no Brasil, foi preciso explicar às gráficas que era possível imprimir um livro de trás para frente e convencer os distribuidores que o mangá era um produto para o público infanto-juvenil. E que, mesmo sendo quadrinhos em preto e branco, não eram livros infantis para colorir”. Ele complementa: “Felizmente o leitor brasileiro entendeu a proposta e percebeu a qualidade artística e de roteiro dos quadrinhos japoneses, tanto que já tivemos títulos da JBC no posto de livro mais vendido na Amazon”.
Com a chegada a JBC o Grupo Companhia das Letras passa a publicar 20 selos editoriais, entre adultos, juvenis e infantis.
Fonte: Blog da JBC.
Só espero q comecem se livrando do Del Greco, acho q já deu de decisões equivocadas, gracinhas q n tem graça indo pra mangás e dsclps esfarrapadas.
Considerando o desfalque que a JBC teve quando a Abril faliu e acabaram recebendo o calote da filial que distribuia os mangas da editora, faz sentido algo do tipo acontecer.
” estamos vivendo uma fase muito positiva no mercado brasileiro. ” Num creio que ela disse isso kkkkkkkkkkk.
Mercado brasileiro tá uma merd@ isso sim e as editoras não estão vendendo mais como antes, um mangá comum tá quase 40 reais, não duvido ter sido comprada pra não falir.
Pois bem espero que assim tragam mais títulos, se bem com o preço fica impossível comprar, só quem tem dinheiro mesmo.🍦
kkkkkk vivendo uma fase muito positiva .. inflação elevada .. combustíveis altos .. alimentos com aumento atrás de aumento … energia elétrica vai ter nova taxa quase 20% em 2023 … momento maravilhoso kkkk .. povo fazendo fila na rua para pegar osso na rua e não morrer de fome … e supermercado colocando cadeado no freezer de carne pelo aumento de assaltos … NÃO SEI SE FALA ISSO PORQUE NÃO TEM NOÇÃO DA REALIDADE OU PORQUE TEM MANTER AS APARÊNCIAS DAS DÍVIDAS QUE UMA CERTA EDITORA/DISTRIBUIDORA QUE FALIU E NÃO PAGOU FORNECEDORES E FUNCIONÁRIOS … AH QUASE ESQUECI NOVO NORMAL MANGÁ 30 REAIS .. ENTRE ISSO E COMIDA É DIFÍCIL A ESCOLHA KKKK
kkkkkk vivendo uma fase muito positiva .. inflação elevada .. combustíveis altos .. alimentos com aumento atrás de aumento … energia elétrica vai ter nova taxa quase 20% em 2023 … momento maravilhoso kkkk .. povo fazendo fila na rua para pegar osso na rua e não morrer de fome … e supermercado colocando cadeado no freezer de carne pelo aumento de assaltos … NÃO SEI SE FALA ISSO PORQUE NÃO TEM NOÇÃO DA REALIDADE OU PORQUE TEM MANTER AS APARÊNCIAS DAS DÍVIDAS QUE UMA CERTA EDITORA/DISTRIBUIDORA QUE FALIU E NÃO PAGOU FORNECEDORES E FUNCIONÁRIOS … AH QUASE ESQUECI NOVO NORMAL MANGÁ 30 REAIS .. ENTRE ISSO E COMIDA É DIFÍCIL A ESCOLHA KKKKKKKKK
Wat
Del Greco sempre é um péssimo editor pra onde quer que vá.
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Só espero que não venha mangás com censuras
Bomba.
Sério que ele é ruim assim? Sei lá, sempre vi ele tão determinado, na minha visão claro.
difícil ser positivo com os preços que ta ne kkkkk
Os livros da Cia das letras são um dos mais caros do mercado hoje em dia. Livros de pouco mais de 300 páginas estão ultrapassando o valor de 100 reais em lançamentos. Livros do SK pelo Suma por exemplo, chegam com preços astronômicos no mercado.
Perigoso é os preços explodirem de vez na mão dessa editora careira isso sim.
Eu achava que mesmo ela comprando uma editora, ainda assim ela daria autonomia pra essa empresa trabalhar. Mas quando eles compraram a Zahar, e os livros começaram a aparecer no valor de 150 reais, eu compreendi que não era bem assim que funcionava.
Monopólio nunca é bom.
As pessoas adoram criticar apenas pelo que elas enxergam, sem ter conhecimento de fato. Eu já trabalhei com o Marcelo faz anos numa editora (que não irei mencionar qual aqui) e ele foi sempre um ótimo profissional, é ótima pessoa.
É muito fácil a pessoa do outro lado da tela, ficar formulando achismos sobre algo que ela não entende, só porque acha que deve ser assim.
O Marcelo não tem controle sobre tudo o que acontece na editora, e Muitas das decisões não passam pela mão dele. No fundo no fundo, ele é um funcionário dentro da empresa também, e não o dono.
E cá entre nós, até hoje não vi ninguém que conhece o trabalho dele a fundo, falando mal da pessoa dele ou do seu profissionalismo.
Até hj tento entender o porque do livro Verão no Aquário custar mais 60 reais pra uma edição padrão, não é capa dura e não vem com brindes, então porque desse valor?! Com esse preço compro um mangá versão de luxo com capa dura.
Pois é com esses preços loucos, compro hoje em dia só mangás curtos (vou comprar o último de Ao no Flag esse mês, vai dar 8 vols no total) e one-shots. Quando vejo escrito em lista de lançamentos de algum site “em andamento no Japâo” ou algo do tipo, já saio correndo, sem condições. A quem compra títulos longos/em andamento no Japão, só desejo boa sorte.
Exatamente kkkkk.🍦
Impossível kkkkk.🍦
Realmente.🍦
Pois é! Mas até livros da capa dura estão começando a ter valores absurdos. E a desculpa da pandemia e dólar não sustentam mais.
A nova edição de David Copperfield lançado pela zahar veio com preço sugerido de 149,90!!!!
A culpa disso, é um pouco do público que ajudou a elitizar esse mercado como algo de luxo, e muitas editoras começaram a se aproveitar dessa brecha para lançarem apenas uma capa dura, ou sobre capa vagabunda, ou um verniz localizado e tacar preços astronômicos.
O verniz localizado, é o que mais custo a entender essa tara de alguns. Porque verniz localizado vc encontra até em embalagem de pasta de dente. Mas como o público engoli tudo, tem editora que anuncia isso como algo luxuoso e de primeira linha.
Isso quer dizer que a jbc vai deixar de publicar mangás?
Ele é responsável por muita bizarrice editorial, traduções equivocadas e um entusiasta de enfiar meme em tudo. Ele é cara das antigas q meio q não muda o modo dele de trabalhar e fica foda.
Pra ter ideia a dublagem cagada de DBS é coisa dele.
Vou comemorar se diminuir o preço ou aumentar a qualidade da impressão dos mangás!
Não meu caro. A JBC virará um dos inúmeros selos do monopólio que é a Cia das letras.
O preocupante no caso, é os valores dispararem.
Os preços não irão diminuir. E pra aumentar a qualidade, consequentemente o preços irão subir mais ainda.
Hmmm entendi. Essa da dublagem de DBS lembro. kkkk umas frases meme do nada no anime pqp. Principalmente no torneio do poder.
Nunca se sabe quando algo é comprado, eles fecham a empresa
Me parece que a saída da JBC das bancas tem muito mais a ver com os problemas da distribuidora da Abril do que por causa do desaparecimento das bancas, a Panini arranjou seu próprio esquema de distribuição e continua nas bancas. Além de todos os problemas que o Brasil passa, me parece inegável que a saída das bancas foi fundamental para o aumento de preços da JBC e o fim da regularidade nas publicações