A Netflix encomendou a produção de Tokyo Crime Squad: The Lucie Blackman Case, um documentário sobre o assassinato da britânica Lucie Blackman em Tóquio em 2000. Lucie tinha viajado para o país com a amiga Louise, e as duas planejavam passar o verão no Japão – ambas tinham 21 anos.
Lá, elas arranjaram bicos como hostesses no clube Casablanca, em Roppongi, uma das áreas mais badaladas da metrópole. Elas tinham experiência trabalhando como comissárias de bordo (“aeromoça”) para a British Airways, e não acharam o trabalho difícil.
Em 1º de julho de 2000, Lucie saiu para um encontro com um rapaz e, apesar de avisar sua colega à noite que estaria de volta em torno das 20h, ela nunca mais apareceu. A família, ao saber do desaparecimento, foi do Reino Unido para o Japão procurar a filha.
O caso escalonou quando enviaram mensagens para o então primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, e ele, em uma reunião do G8 no Japão, pediu para as autoridades fazerem tudo o que fosse possível. Um detetive particular também foi contratado pela família.
A investigação, que durou vários meses, culminou na condenação à prisão perpétua do rico nipo-coreano Joji Obara (nascido Kim Sung Jong), em mais de um caso envolvendo violência sexual e assassinato.
Obara nunca foi condenado por matar Blackman, mas por raptá-la e desmembrá-la – o juiz Hiroshi Kadono acreditava não haver provas suficientes para dizer, sem sombra de dúvidas, ter sido ele quem deu a ela as drogas, que, na tese da promotoria, levaram a jovem a uma overdose seguida de morte. Porém, ele foi condenado pela morte da australiana Carita Ridgway e por estuprar mais 8 mulheres.
Disclaimer: a imagem de capa é uma foto de Lucie divulgada pela imprensa, provavelmente cedida por sua amiga ou parentes.
Fonte: Variety, Jdramaupdates
Não sou especialista, mas acho que raptar e desmembrar alguém causa morte. Só acho.
Caraca nunca que sabia disso. Japao passa imagem de segurança, mas obvio que pessoas doidas tem em qualquer lugar, e mulher tem que ter cuidado redobrado, infelizmente.
O juiz não ficou convencido que havia provas suficientes de que foi ele quem matou ela. Ela provavelmente morreu de overdose, mas para o juiz não ficou provado como ela teve acesso às drogas e se ela tomou de vontade própria. Ele teria desmembrado ela após a morte.
Tou doido pra assistir isso agora velho
Idiossincrasias do direito