Quem se animou com o anúncio da “nova” PS Plus, é melhor segurar a ansiedade. O serviço continuará sem oferecer novos first-party ao lançamento, como faz a Microsoft com o Game Pass.

Repetindo uma ideia já dita em 2020, Jim Ryan, responsável pela divisão do PlayStation, voltou a dizer que esse é um caminho insustntável. Em um novo pronunciamento, ele disse:

“[Quanto a] colocar nossos jogos nesse ou em qualquer outro serviço ao lançamento… como você sabem, não é o caminho no qual seguimos até agora. E não é um caminho no qual pretendemos seguir por enquanto. Sentimos que se fizéssemos isso com os jogos do PlayStation Studios, esse ciclo virtuoso se quebraria. O nível de investimento necessário no nosso estúdio não seria possível, e pensamos que o efeito na qualidade dos jogos não seria desejável”.

Essa visão é compartilhada por muitas desenvolvedoras AAA, hesitantes em colocar jogos mais recentes em serviços por assinatura. Mas o outro argumento é que, ao colocar esses games nesses serviços, o público é ampliado. Se o jogo tiver formas de monetização dentro dele, o retorno pode ser significante – esse modelo fortalece a ideia de jogos como serviço.

Jim ainda ressaltou que nada é para sempre, mas que, no momento, esta é a abordagem escolhida. A Sony está unificando os serviços da PS Plus e PS Now, criando um serviço de assinatura por modalidades, com os tiers mais altos tendo mais benefícios e acesso a bibliotecas de jogos relativamente novos e antigos.


Fonte: Gamesindrustry.biz