Em 21 de fevereiro de 2014…

imagem: recorte da notícia sobre a data de lançamento de Sailor Moon… a editora JBC anunciava a data de lançamento do aguardado mangá de Sailor Moon, que chegaria ao público no dia 29 de março de 2014, no evento Henshin+ (e às bancas a partir de 3 de abril), na primeira — e por enquanto única — versão lançada da obra de Naoko Takeuchi no Brasil. A edição publicada foi a shinshoban, de 2003, que compila a obra em 12 volumes (foram 18 originalmente).

No mangá, a JBC optou por utilizar os nomes originais das personagens, com Usagi então “substituindo” o mais conhecido “Serena” — essa tem sido a escolha de todos os produtos mais recentes da série, desde Crystal até a dublagem do filme Eternal. Como o mangá saiu um pouco antes de Crystal, foi a primeira utilização oficial desses nomes por aqui.

E não parou por aí: em 2015 a editora lançou, em formato similar, a série Codename: Sailor V, que é uma espécie de protótipo de Sailor Moon protagonizado por Minako Aino, a Sailor Vênus. No mesmo ano, também saiu a minissérie em 2 volumes Sailor Moon: Short Stories, trazendo historinhas extras que variam do romance à comédia.

imagem: Capas dos mangás de sailor moon pela JBC

Os primeiros volumes de Sailor Moon, Sailor V e Shor Stories pela JBC. | Imagem: Reprodução/JBC

De lá para cá, muita coisa mudou: o Henshin não existe mais (ao menos não com esse nome), as bancas perderam espaço no varejo, a JBC foi comprada pela Cia das Letras… mas uma coisa não mudou: a editora segue sendo a casa da marinheira da Lua no Brasil e vai eventualmente publicar uma versão de luxo do mangá, também intitulada Sailor Moon Eternal.

Dá para dizer que a editora merece: a JBC passou pelo menos 13 anos tentando a liberação da obra — ou seja, buscava colocar o título no mercado brasileiro desde que começou a publicar mangás por aqui, em 2001, e parte do “problema” na negociação eram as exigências da própria Naoko.

Com fãs e uma autora muito exigentes, a JBC teve bastante capricho, e a publicação nacional foi muito elogiada pela qualidade, que estava acima do padrão do mercado nacional de mangás na época, mas talvez não tão distante do padrão atual. A qualidade da edição brasileira foi um dos pontos ressaltados numa resenha que postamos logo após o lançamento.


Matéria original: JBC anuncia data de lançamento de Sailor Moon, por Rafael Jiback