ATENÇÃO: Este texto contém alguns pequenos spoilers de momentos iniciais do filme.
Amanhã (18) estreia oficialmente nos cinemas brasileiro o filme Dragon Ball Super: Super Hero, ou Dragon Ball Super: Super Herói. Anunciado no ano passado, o longa trouxe certo temor aos fãs por ser o primeiro da série feito 100% em CG.
Mas não temam, jovens! O filme é um espetáculo visual, desses que a gente precisa ver no cinema. E não, não tem nenhum problema ele ser em CG. Apesar de muitos (eu inclusa) ficarem com pé atrás ao verem que a animação seria toda em CG, a Toei fez um trabalho espetacular, com uma animação que parece bastante fluida — ao menos aos olhos leigos (os meus olhos).
O roteiro segue um pouco a linha de A Batalha dos Deuses: é uma premissa simples, no caso sobre defender a Terra de uma ameaça, embora não tão simples por trazer um pouco do questionamento “quem são os heróis e quem são os vilões?”.
Por causa desse questionamento, o começo parece indicar uma história um pouco mais complexa: o pretexto que realmente faz a trama andar é uma fake news inspirada em algum episódio de Alienígenas do Passado, e essa forma inicial de guiar a narrativa causa a impressão de que o roteiro vai abordar algumas questões um pouco mais políticas, digamos assim, mas a resolução dessa questão específica é simples. Deixa até um pouco a desejar, mas, Dragon Ball, né?
O inimigo desta vez é Magenta, o herdeiro da Red Ribbon, que quer cumprir com as ambições de seu pai e, para isso, se alia ao neto do Dr. Gero, o Dr. Hedo, que é tão interessado em androides quanto seu avô.
Contudo Hedo sonha em ser — e fazer — heróis, e por isso Magenta precisa fazê-lo acreditar que Bulma e a Corporação Cápsula estão ligadas a atividades malignas e, com isso, convence Hedo a construir androides para derrotar os Guerreiros Z. É aqui que Gama 1 e Gama 2 entram em ação, mas existe um inimigo extra, e esses vocês assistam para descobrir quem é.
Goku e Vegeta estão ausentes (mas fazem pontas) e, por isso, quem acaba tomando o maior protagonismo no filme é o Piccolo, seguido de Pan e Gohan — diga-se de passagem, os protagonistas que importam. Brincadeiras à parte, a presença do Piccolo no filme é muito bacana, além de central (o homem faz tudo!!), e o Gohan rende boas surpresas, as melhores surpresas, nesta opinião altamente enviesada (pois aqui sempre foi #TeamGohan).
A narrativa também segue a linha da relação de “pai é quem cria” entre Piccolo e Gohan, rendendo cenas bastante bonitas nesse sentido (uma delas envolvendo um sensacional Makankosappo).
Bem, Dragon Ball é lutinha e nisso o filme não deixa a desejar em nada. É luta atrás de luta, e tudo muito bonito de se ver. Não existe uma sensação muito forte de possibilidade de derrota — ao menos para quem já é bem acostumado com a série, está bem claro que os Guerreiros Z vão vencer — mas é tudo tão bonito, tão cheio de ação, que você fica vidrado querendo saber como será o desenrolar.
É um filme bastante ousado visualmente e sua premissa e resolução tão simples em certos aspectos fazem parecer que é em parte um teste da tecnologia utilizada, de seus limites e possibilidades. Se for isso mesmo, talvez veremos mais produções nesse estilo e, espero, tão bonitas quanto.
Os novos personagens são todos bastante carismáticos, o humor, típico da série, cai bem na maioria das vezes — a dublagem brasileira, de muita qualidade, também não deixa a desejar na hora de dar vida aos personagens novos e antigos. É uma produção capaz de superar expectativas, cheia de reencontros bem-vindos.
No fim das contas, temos uma aventura inofensiva, irrelevante como continuidade da trama “canônica” (mas não faria mal inserir os novos personagens nela), mas bastante prazerosa de assistir, que vale mais do que a pena de ser vista em uma telona, com toda a experiência que o cinema é capaz proporcionar.
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Dragon Ball Super: Super Hero entra em cartaz nos cinemas brasileiros hoje, 18 de agosto, com cópias dubladas e legendadas. O JBox participou de um evento de pré-estreia realizado pela Sony e pela Crunchyroll, no qual foi exibido o filme dublado.
O texto presente nesta resenha é de responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a opinião do site JBox.
Chato o Piccolo ter que fazer bronzeamento e harmonização facial para ficar mais forte. Esse filme tem umas transformações bem medonhas.
E se for teste, certeza de que as próximas animações em CG serão porquíssimas. A Toei sempre dá uma iludida no início, depois derruba toscamente a qualidade de tudo de novo que faz, e junto vão as expectativas.
Já vi o filme a 2 meses e achei “ok” bem abaixo da qualidade do Broly mas dá pra assistir de boa, verei pois quero ver dublado pra ver como ficou, quando a animação a versão que eu vi dava pra assistir mas da pra aperceber que ainda a técnica precisa ser um pouco melhorada mesmo com a qualidade um pouco baixa mas deixa eu conferir no cinema pra dar um veredito final.
Muito legal. Vou ver hoje as 20h.
tiveram que substituir o marcelo pisardini no bills pelo que falaram por motivos de saúde
Na MINHA opinião, o filme entregou exatamente o que deveria.
Passo e MUITO da hora do Gohan ganhar transformação nova.
Agora se ele superou o Goku e o Vegeta, eu espero mesmo que sim, mas só acredito vendo.
Cara, a história do filme achei beeeeeem fraquinha, as transformações sem explicação nenhuma, nao gostei e nem consegui me acostumar com o cg , e as cenas de flashbacks em 2D do filme só me fizeram ter mais certeza ainda disso, comparado ao filme do broly, esse ta lá embaixo, até o vilao do final do filme foi tosco, ngm gosta de monstro gigante q só berra.
Achei o filme bem fraco
Este filme é um fanservice maravilhoso. Parece até que a toei andou fuçando canais grandes no YouTube que falam sobre a obra. E eu estava lá, em um dos comentários, falando que se a obra continuar com o Goku e Vegeta como protagonista, vai ficar muito repetitivo.
Comentei também que a toei deveria dar chance aos personagens que estão datados e que são queridos pelo o público( como o Piccolo, que é o meu personagem favorito).
Considero este filme um presente eterno para mim. Espero que lancem logo nos serviços de streaming.