scorecardresearch
Publicidade
imagem: capa da crítica com cena dos 5 rangers reunidos
Resenha Streaming Tokusatsu

Crítica | Power Rangers: Agora e Sempre (Netflix)

O especial de 30 anos da franquia é meio previsível, mas ainda assim veio com um hype fortalecido para reafirmar a importância da série na cultura pop.

Depois de dois anos seguidos de comemorações de aniversários de franquias originais/japonesas de tokusatsu, agora é a vez de Power Rangers celebrar seus 30 anos. De longe, Power Rangers: Agora e Sempre é o título mais aguardado de 2023 para os fãs do gênero. O especial exclusivo da Netflix reúne boa parte do elenco da série clássica e é claramente um tributo à Thuy Trang, que interpretou Trini, a primeira Ranger Amarela.

Como se trata de uma reunião do elenco antigo, era esperado que Trini tivesse também o mesmo destino trágico de sua intérprete na mitologia de Power Rangers, iniciando as homenagens à atriz vietnamita que nos deixou no dia 3 de setembro de 2001.

Power Rangers: Agora e Sempre é um misto de resgate do passado com significativas atualizações, conectando de alguma forma as temporadas clássicas até as mais recentes. O especial gira em torno de Zack e Billy, que têm que lidar com a recente partida de Trini e contar a verdade para a adolescente Minh Kwan, de que sua mãe foi morta pelas mãos de Rita Repulsa, que está de volta em um corpo robótico.

imagem: zack e billy com roupas civis em uma casa de um terceiro.

Billy e Zack em uma situação um tanto complicada… | Reprodução: HASBRO/NETFLIX.

A vilã e seus lacaios – Minotauro e Lagarcobra – estão ainda mais violentos, vingativos e perigosos do que antes. A nostalgia veio com uma carga dramática consideravelmente elevada, ainda mais por explorar o fardo de ser um Ranger. Algo que Minh tem que lidar para superar seu desejo de vingança.

O especial é meio previsível, a considerar cenas apresentadas no trailer oficial, a duração de apenas 58 minutos e sem muito tempo para justificar pontas que ficaram soltas desde as últimas aparições de cada personagem. Mas ainda assim veio com um hype fortalecido para reafirmar a importância da franquia na cultura pop.

imagem: luta entre labracorba e ranger verde.

Reprodução: HASBRO/NETFLIX.

Além do retorno de parte do elenco de Mighty Morphin Power Rangers, a versão brasileira tratou de resgatar grande parte dos dubladores originais, homenageando nos mínimos detalhes. Até escapou um involuntário errinho de dublagem na reta final, como nos velhos tempos.

Em termos de roteiro, Power Rangers: Agora e Sempre não é a melhor produção da franquia nos últimos anos, mas cumpriu sua missão como tributo ao legado de Zordon com boas referências – ainda que não tenha amarrado todas as pontas. A passagem dos Rangers marcou história e lembraremos disso por mais 30 anos.


Power Rangers: Agora e Sempre está disponível com áudio original, dublagem em português e legendas na Netflix desde 19 de abril.


O texto presente nesta resenha é de responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a opinião do site JBox.

imagem: Power Rangers reunidos

Sobre Power Rangers

Power Rangers é uma adaptação norte-americana da franquia Super Sentai, conhecida pelo público brasileiro através das séries Changeman (1985), Flashman (1986), Goggle Five (1982) e Maskman (1987). Criada pelo empresário Haim Saban, a série foi ao ar pela primeira vez nos EUA em 28 de agosto de 1993 com o título Mighty Morphin Power Rangers e logo se tornou uma febre mundial. A primeira temporada apresenta os adolescentes Jason, Zack, Billy, Trini e Kimberly, que foram escolhidos por Zordon para lutar contra Rita Repulsa e seus capangas. Mais tarde aparece Tommy, o Ranger Verde, como vilão e posteriormente aliado do quinteto, mantendo destaque e admiração dos fãs até os dias de hoje.

A série sofreu mudanças de elenco, surgiram novos inimigos na trama, visuais diferentes para cada temporada e com o tempo foi se consolidando como uma franquia de super-heróis na TV americana. A marca Power Rangers foi inicialmente administrada pela antiga Saban Entertainment, depois foi transferida para a Disney em 2002, foi readquirida por Haim Saban em 2010 e finalmente vendida para a Hasbro (a mesma produtora de Transformers) em 2018. Os heróis multicoloridos não ficaram restritos à TV e atualmente mantêm expansão no cinema, no RPG e principalmente nos quadrinhos da editora BOOM! Studios.

No Brasil, Power Rangers estreou em 17 de outubro de 1994 no canal pago Fox e mais tarde em 2 de janeiro de 1995 como atração do extinto programa infantil TV Colosso, na Rede Globo, onde garantiu sucesso. Várias temporadas foram exibidas na Band, na Nickelodeon, nos extintos canais Fox Kids, Jetix e Loading e atualmente na TV Cultura e no canal pago Cartoon Network.

13 respostas para “Crítica | Power Rangers: Agora e Sempre (Netflix)”

  1. Black Luster Soldier disse:

    Forever Red pelo visto vai continuar soberano como melhor especial.

  2. TiagoSeiya disse:

    inacreditável como esses anos todos ninguém mandou redublagem esse episódio pra corrigir os erros

  3. Black Luster Soldier disse:

    Verdade, faz tempo que não vejo o episódio então salvo engano, até hoje não engulo o TJ chamando o Tommy de primeiro Ranger Vermelho kkkkk, me pergunto se era pra ficarem babando ovo ou se foi equivoco já que não vi o original em inglês.

  4. Adriano De Avance Moreno disse:

    Forever Red só teve um pecado; merecia ter sido um episódio duplo, e não um simples.

  5. Lucas Vinícius disse:

    Erro de dublagem. No original ele diz q o Tommy eh o Ranger Zeo Vermelho. E que ele eh uma lenda

  6. Black Luster Soldier disse:

    Total! Teria sido bem melhor mesmo.

  7. Black Luster Soldier disse:

    Suspeitei desde o principio rs.

  8. TiagoSeiya disse:

    não no original ele fala que ele é o zeo vermelho o primeiro ranger vermelho, e a voz do Tommy que fica no Jason transformado

  9. Black Luster Soldier disse:

    Tem essa ai também, putz, isso que é zoado, fica parecendo uma puxação de saco pra cima do Tommy.

  10. Guilherme andrade disse:

    Ao meu ver tem mais um pecado: Serpentera destruído com facilidade por uma moto tosca que derrapa no espaço

  11. Filho da Martha disse:

    Quem ficou com o olho seco na “cena pós-credito” tá morto por dentro.

  12. Adriano De Avance Moreno disse:

    Por isso mesmo, um episódio duplo teria dado espaço para eles pensarem em algum ataque final mais mirabolante, quem sabe com todos os rangers atacando juntos, e derrubando aquilo no braço, e não ficando tudo tão fácil como pareceu, com o Cole levando todo o mérito por aquilo…

  13. Guilherme andrade disse:

    Infelizmente a motivação foi comercial, mais tempo não teria feito diferença, provavelmente:/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade
Publicidade Banner Benefícios Amazon Prime
Publicidade
Publicidade
Economize com o JBot! Logo do Bluesky
Mais ofertas nos perfis: Logo do Bluesky