Com campanha lançada no dia 4 de setembro, o financiamento coletivo para o lançamento do Guia Visual Definitivo – O Fantástico Jaspion atingiu os 100% da meta inicial em menos de uma semana, mostrando a União dos Povos da Via Láctea (desculpem). Agora a estreante editora Mozu, capitaneada por nomes consagrados do meio editorial e dos eventos, como Ricardo Cruz, Adriano Almeida e Ariel Wollinger, espera alcançar em breve 200% da meta para alçar novos voos.
A cada meta ampliada, aumenta o número de recompensas nos kits (de melhorias no acabamento a brindes adicionais). Os leitores que adquirirem o livro até novembro pela campanha do Catarse têm um belo desconto, já que, caso ele vá para as lojas em outro momento o valor tende a ser maior — comenta Ricardo Cruz, que enfatiza que no momento o foco para adquirir o livro é somente o Catarse.
O produto, licenciado oficialmente pela Toei Company, apresenta conteúdos inéditos e exclusivos para o público de O Fantástico Jaspion, série tokusatsu de maior sucesso no Brasil em todos os tempos. Entre eles, entrevistas com pessoas envolvidas nos bastidores e produção da série. Conta também com depoimentos dos atores Hiroshi Watari (Boomerman) e Kiyomi Tsukada (Anri).
O guia vem repleto de fotos inéditas, com um completo guia de episódios, cheio de curiosidades sobre cada uma das 46 histórias da série. Detalhes sobre a exibição no Brasil e no Japão também terão destaque, abordando o lançamento das famigeradas fitas VHS, brinquedos e acessórios, entre uma infinidade de outros materiais que serão compilados em livro pela primeira vez no mundo. Tudo isso com uma rica linguagem visual e uma diagramação impactante, um desejo antigo dos seus idealizadores.
A aposta na nostalgia para o sucesso dessa empreitada já começa com o vídeo de apresentação no Catarse. Além de detalhar tudo o que o livro vai apresentar, a narração ficou a cargo de Eloy de Carlo (confira abaixo), a voz padrão da Rede Manchete entre 1983 e 1999, que marcou toda uma geração.
É a chance de ter na prateleira um material inédito no Brasil e incentivar uma nova editora que faz sua estreia prometendo estabelecer um novo parâmetro de qualidade para o tokusatsu no Brasil.
Guia Visual Definitivo – O Fantástico Jaspion
Editora Mozu
176 páginas
21x27cm
Material: Couché 150g
Capa Dura
A campanha fica no ar até novembro. Clique aqui para garantir o seu exemplar.
Fonte: Catarse, Ricardo Cruz
Qual a meta tem de atingir pra sair o filme? Yahahaha!!! Brincadeira
Será que podemos ter uma esperança para Sato fazer crowdfunding para mandar dublar alguma serie Tokusatsu inédito a escolha dos fãs e lançar em DVD seria um sonho,
Sonho msm, queria pelo menos um Kamen Rider novo com dublagem.
Só quero ver a facada que vai sair, vão se aproveitar do povo velho nostalgico.
Lembrou da lenda urbana….uahuahuahuahua
Parece que vem coisa boa desse projeto.
Esqueça isso. E ainda bem que não vai sair, imagine o produto desse projeto.
Podiam dublar mesmo, nem que fosse coisa antiga como os metal heroes que não saíram no Brasil.
Uma das categorias de doação (já esgotada) premia o doador com o LP br da época pela bagatela de… R$ 1000. Isso e muitos outros mimos exclusivos cujo valor é até absurdo de mensurar. E apesar da meta atingida, são apenas 408 doadores, por enquanto, ou seja, um número bem limitado de pessoas terá acesso ao livro, como premiação pelas suas doações, o que é justo, mas, ainda assim, limitado.
Qual é, gente, não rola vender digital posteriormente? Tanta gente com alergia e sem espaço em casa para tantos ácaros poderia pelo menos ter a possibilidade de acesso. Será que 35 anos de história e esforço para montar um material desses valem só isso? Um livro que vai morrer disponível na mão de menos de mil pessoas?
Sei lá, parabéns pelo esforço, pela qualidade do material e tudo mais, mas enquanto vejo em certos países lançamentos oficiais serem preservados, ver que aqui não há sequer disponibilidade da série com dublagem nem da sua trilha sonora em português em plataformas digitais e ter que se contentar com um livro, ainda por cima físico, é algo que talvez só incomode uma pessoa rabugenta como eu, que gostaria de ver o que fez parte da vida de tantos poder ser compartilhado de forma mais ampla e com qualidade, tanto quanto outros tokusatsus, animes e outras obras, japonesas ou não, lançadas aqui que se perderam no tempo, muitas delas com mais, outras com bem menos que 35 anos.
Talvez minha atitude mental é que está errada, talvez só quem é fã tenha direito a um material oficial, não de ampla distribuição, mas de colecionador, que tenta dar uma ideia de como foi a época, sem materialidade, só abstração, ainda que detalhado. Talvez seja melhor me contentar com a pirataria, que é a única que não depende de burocracia e da boa vontade das licenciantes e demais envolvidos nos trabalhos de localização, de quem nunca podemos exigir nada. É, no fim é somente chateação de quem já viu demais a preservação do material que fez parte da memória afetiva de muitos ser totalmente ignorada, não pelo Ricardo Cruz e cia., que inclusive ajudou a viabilizar o lançamento da série em DVD aqui há cerca de 15 anos, mas pelas empresas mesmo e pelo desgastante processo de licenciamento que envolve tudo que já foi lançado aqui algum dia. E a constatação de que apesar da comodidade dos meios de streaming atuais, que facilitam a divulgação e dispensam a necessidade de caros lançamentos em mídia física acompanhados de frete, ver que tudo continua igual é, no mínimo, inquietante.
Ah, a propósito, eu não conheço Jaspion. Conheço o LP brasileiro e a trilha sonora original, graças à pirataria, porque aqui não tem disponível oficialmente. E acho justo ficar só nisso mesmo, já que não há interesse comercial em pegar a curiosidade do público do qual faço parte: entusiasta da preservação histórica, mas que não tem idade nem teve contato o suficiente para manter algum laço afetivo. Pena. A pirataria às vezes salva e cria novos laços, mas já há outras coisas que dou prioridade em preservar. Meu HD não é infinito.
poderiam fazer um financiamento coletivo para lançar remasterizado a serie não só o jaspion mais changeman e flashman pois eu acho que essa melhora que a sato disse que vai sair não creio que será grande coisa.
Eu li o texto e po entendo sua indignação pacas. Mas o problema q o mercado daqui age como se ainda tivéssemos em 1990 e bolinha e o consumidor tbm. E como se trata de um material de nicho, provavelmente vai ficar nisso ae q vc falou.
Talvez um dia alguem disponibilize isso pra geral, mas do jeito q o colecionador de coisa física é, ele quer muito mais q suma pra só ele ter um item raro. Pq pra essa galera o q vale é a posse e n o conteúdo. Logicamente n é o caso de todos antes q me acusem de algo.
*cofpraelerevenderporumpreçoabsurdooitemrarocof*
Deveria ser igual ou parecido com o que fizeram com o mangá nacional, mas como vc msm disse…é pra um povo especifico.
Pelo que entendi quem vai ter direito é só quem ajudou na campanha, eu sou fã do personagem mas não quis ajudar.
Eu como algumas pessoas iriam preferir pra dublar as novas séries de Kamen Rider que estão saindo na Prime.
No Tokudoc (canal do YouTube), o sr. Nelson Sato falou que não descarta financiamento coletivo. Ele também falou em lançar o próprio estúdio de dublagem (o que já cortaria bastante os custos de uma dublagem). Então somado isso ao dinheiro arrecadado, eu não vejo como impossível isso acontecer. Acho que a maior despesa seria justamente adquirir a licença das séries. Talvez uma mais antiga seja mais barato do que adquirir uma atual.
Sato quer criar o próprio estúdio presando a qualidade o pior é a localização fica na região de Alphavile em Barueri que fica distante da capital paulista e ainda quais dubladores vão escalar e ainda tem maior chance de escalar dubladores não profissionais vozes desconhecidas fora da bolha.
Bem, sobre localidade, hoje não é mais problema com home studio. O estúdio próprio da Artworks não existe localidade fixa. Os diretores, técnicos e dubladores todos gravam de casa. Lembrando que tanto a Álamo quanto a Herbert Richers fecharam (entre outros motivos) porque tinham estúdios e localidades muito grandes, que eram caros, e a conta não fechava.
Sobre dubladores, bom, todos os dubladores cobram o mesmo valor por hora. Então independente se o Sato chama o Guilherme Briggs ou o Zézinho que começou ontem, eles custaram o mesmo para a Sato Company (exceto que o Briggs até termina mais rápido que um inexperiente, mas enfim rs).
A única maneira de contornar isso seria fazendo dumping, pagando MENOS do que o valor que é acordado pelo SATED-SP, mas aí daria um problema gigantesco, como já deu para vários outros estúdios ruins que praticavam isso.
Em suma, dá para a Sato Company fazer uma dublagem boa e menos cara no estúdio próprio deles, mas se eles farão isso ou não, aí teremos que ver, porque o histórico deles de fazer besteiras é extenso demais pra eu falar aqui rsrs
Esse sindicato dos artistas SATED atrapalha o mercado de dublagem.
rs Mas é óbvio que não, muito pelo contrário. Se não estabelecessem um piso salarial igualitário para todos, cada vez mais dubladores iniciantes desesperados por trabalhos iriam cobrar menos e menos, só para se tornarem uma escolha atraente pros clientes os chamarem, o que tornaria o produto pior pro consumidor final. A falta de regulamentação iria justamente destruir a dublagem brasileira.
Aquisição da Sato não é por serie e sim por franquia, Sato já tem toda franquia Kamern Rider só anuncio dois pq esta na fila pra ser legendado, só aguardar as series Super Sentai a partir de 2024.