Entraram hoje (01) no Prime Video os filmes Os Cavaleiros do Zodíaco: O Santo Guerreiro (1987) e Os Cavaleiros do Zodíaco: A Grande Batalha dos Deuses (1988) — eles estão disponíveis com dublagem em português (versão Dubrasil), espanhol e japonês (localizado como “inglês” no serviço), e sem legendas.
Essa é a primeira vez que filmes da série lançados nos anos 1980 entram no catálogo de um serviço de streaming sem ser no modo aluguel (como é no iTunes).
Como explicamos uma vez em um artigo sobre a cronologia da série, os dois filmes são independentes da narrativa principal. No primeiro, os cavaleiros de bronze enfrentam a deusa grega da discórdia, Éris, enquanto no segundo, eles enfrentam o representante de Odin em Asgard, Durval (não existe Hilda nessa linha narrativa).
O Prime Video ainda possui em seu catálogo o filme A Lenda do Santuário (2014) e, apenas para aluguel, o live-action O Começo (2023).
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) estrearam nas páginas da revista japonesa semanal Shonen Jump em dezembro de 1985. Com autoria de Masami Kurumada (Bt’X, Ring ni Kakeru), a trama rendeu uma versão animada em 1986 pela Toei Animation (Dragon Ball, Sailor Moon), patrocinada diretamente pela Bandai, marcando época com os bonecos derivados que vestiam armaduras de metal.
A história narra a saga de um grupo de jovens que protegem a Terra guiados por Saori Kido, a reencarnação da deusa Atena. Treinados desde crianças, órfãos de todos os cantos são recrutados para vestirem armaduras mitológicas, baseadas nas constelações.
Exibido no Brasil a partir de setembro de 1994 na extinta Rede Manchete, foi um fenômeno comercial que abriu porta para as animações japonesas no país. A série clássica foi reprisada anos depois pelo Cartoon Network, Band, Play TV, e teve passagem mais recente em alta definição pela Rede Brasil de Televisão.
A Crunchyroll disponibiliza a série por streaming atualmente, com dublagem. A obra ainda foi lançada por completo em DVD pela PlayArte, que posteriormente lançou uma versão em Blu-ray.
O mangá original foi publicado por aqui pela primeira vez no fim de 2000, pela Conrad Editora. Ganhou nova edição pela mesma empresa e depois pela Editora JBC, que publicou também uma edição de luxo, Cavaleiros do Zodíaco: Kanzenban, e já anunciou a Final Edition.
Saint Seiya gerou vários derivados entre animações e quadrinhos, sendo continuações ou spin-offs. Entre os mangás e novels, os títulos Gigantomaquia, Episódio G (ambos primeiramente pela Conrad), Next Dimension, Lost Canvas e Saintia Shô (todos da JBC) foram publicados no Brasil. A NewPOP atualmente republica Episódio G.
Há ainda alguns inéditos no país, como as continuações da saga G: Episode G Assassin e Episode G Requiem; o gaien Memories de Saintia Shô, a novel Golden Age, o mangá isekai Dark Wing, e Rerise of Poseidon. Um quadrinho francês oficial começou a ser publicado em 2022 — sabemos que uma editora brasileira já detém os direitos de publicação, mas não sabemos ainda qual.
Entre os animês, Os Cavaleiros do Zodíaco: Hades (2002-2008), Saint Seiya: The Lost Canvas (2009), Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega (2012), Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro (2015) e Saintia Shô (2018, apenas legendado) também foram exibidos oficialmente por aqui. De todos, apenas Saintia Shô não saiu em formato home-vídeo no país.
Em janeiro de 2020, foi lançado o final da primeira temporada do remake produzido pela Netflix junto ao estúdio Toei Animation, intitulado de Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco, mas popularmente conhecido pelo nome em inglês: Knights of the Zodiac. A segunda temporada veio em 2022 pela Crunchyroll, com troca total de elenco na dublagem brasileira.
Você pode conferir um pouco mais da história da série no Brasil no nosso TriviaBox.
Uma pena que não dá pra ter a dublagem da Gota Mágica (a redublagem da série de modo geral é superior a versão da Gota Mágica, mas os filmes não tiveram a mesma sorte, infelizmente).
Eu tenho os 4 filmes clássicos e o Prólogo do Céu, em DVD da Play arte. Fora as vezes que eu aluguei na época do Vhs, e quando passou na Manchete. Também tenho eles no formato de filme books, lançados pela Conrad em 2005. Os filmes clássicos, não passam digamos de aventuras extras, mas mesmo assim eu tenho um carinho especial com eles. 😅.
No caso de Cavaleiros, eu também achei a redublagem superior ao da Gosta mágica. No caso de Yu Yu, concordo com você, também gostava mais da antiga. A redublagem para mim, ficou carregada demais nas “Gírias”, e isso me incomodou em vários momentos. Claro a dublagem antiga também teve, mas achei mais pontuais, e menos exageradas.
Tbm prefiro a dublagem original do YYH. Sempre que eles pronunciam Youkai como “yukai” na redublagem me incomoda e acaba me tirando um pouco da imersão.
Como lançam algum sem legenda mas com áudio original?
Uma pena que não dá pra ter a dublagem da Gota Mágica (a redublagem da série de modo geral é superior a versão da Gota Mágica, mas os filmes não tiveram a mesma sorte, infelizmente).
Eu tenho os 4 filmes clássicos e o Prólogo do Céu, em DVD da Play arte.
Fora as vezes que eu aluguei na época do Vhs, e quando passou na Manchete. Também tenho eles no formato de filme books, lançados pela Conrad em 2005.
Os filmes clássicos, não passam digamos de aventuras extras, mas mesmo assim eu tenho um carinho especial com eles. 😅.
Por mais erros que tivesse a dublagem antiga, ainda prefiro do que essa nova….digo o mesmo de Yuyu Hakusho.
Tenho tbm o Prólogo do Céu em dvd quando saiu aqui e o primeiro blue-ray.
Acho que ainda guardo as vhs dos filmes clássicos.
Os Vhs, eu aluguei muito na época, há, há. Bons tempos.
No caso de Cavaleiros, eu também achei a redublagem superior ao da Gosta mágica. No caso de Yu Yu, concordo com você, também gostava mais da antiga.
A redublagem para mim, ficou carregada demais nas “Gírias”, e isso me incomodou em vários momentos. Claro a dublagem antiga também teve, mas achei mais pontuais, e menos exageradas.
Vi alguns dos Filmes em VHS mas não lembro quais.
Tbm prefiro a dublagem original do YYH. Sempre que eles pronunciam Youkai como “yukai” na redublagem me incomoda e acaba me tirando um pouco da imersão.