Aya Hirano tem aos poucos retomado papéis mais expressivos dentro do meio de animês e relacionados no Japão. Foi divulgado que ela está escalada em ONE PIECE, como Lilith no arco de Egg Head. A personagem é considerada os aspectos “do mal” do Dr. Vegapunk.
Intencionalmente ou não, o nome Lilith acaba sendo simbólico da carreira de Hirano. Lilith é uma figura da mitologia mesopotâmica, presente em textos judaicos (provavelmente incluída no folclore judeu quando ficaram exilados na Babilônia) e de outras culturas.
Nos textos babilônicos, ela era um demônio que seduzia homens, “a prostituta do templo de Isthar”. Há teorias de que Lilith seria a primeira esposa de Adão, uma mulher criada anteriormente de Eva, mas “banida” do Jardim do Éden por não obedecer a Adão. Acredita-se que ela seja citada no Livro de Isaías — contudo, correntes judaico-cristãs negam sua existência, tanto que ela sequer é mencionada na Bíblia.
Uma sátira judaica (uma ficção medieval), “Alfabeto de Ben-Sira”, diz que Lilith teria se recusado a ficar por baixo de Adão na hora de fazer sexo e, no meio de uma discussão, usa o nome de Deus em vão, e foge, acabando castigada a ter cem abortos por dia.
Em boa parte devido à sátira medieval, Lilith foi mais recentemente adotada por setores do movimento feminista como um símbolo de injustiça social da mulher.
Qual a relação disso tudo com Aya Hirano? Apesar do papel ser provavelmente uma coincidência, dá para fazer alguns paralelos entre a trajetória dela e a história de Lilith: Hirano ficou bastante conhecida pelo seu papel como Haruhi Suzumiya nos animês da novel epônima — por volta dos anos 2005-2010, ela era uma das atrizes de vozes e cantoras mais populares no Japão, fazendo sucesso também com o público internacional. Outros papéis famosos da atriz incluem Misa Amane em Death Note, Konata em Lucky Star, Sasha em Lost Canvas e Lucy em Fairy Tail.
Contudo, começou a receber críticas dos fãs no começo de 2010, ao comentar sobre sua vida amorosa e sexual em um programa de TV — em 2011, vazaram informações de que ela teve relações sexuais (consensuais) com três membros de sua banda, e logo depois também surgiram imagens íntimas da atriz e seus ex-namorados. Isso causou um enorme problema em sua carreira, e ela passou a receber ameaças de morte e parou de pegar papéis importantes — essa seria sua semelhança com uma entidade cuja desgraça está associada ao campo de sexo e da sedução.
Em 2011, informou que havia sido proibida de pegar papéis novos desde o ano anterior, apenas seguindo com personagens que já interpretava, levando a atriz a buscar outra agência. De lá para cá, Hirano tem feito alguns papéis em animês, mas com um impacto bem menor do que antes de ter sua vida íntima exposta.
Porém, neste ano, está talvez tendo seu “comeback” após ser chamada para duas produções de franquias de peso: Makima, na peça de Chainsaw Man, e Meguro Yoko em Pocket ni Bouken wo Tsumekonde, dorama envolvendo os jogos Pokémon Red e Pokémon Green.
Fonte: JUMP FESTA
Amo as músicas dela.
Japão, o país que passa pano para pedofilia, mas não tolera uma mulher adulta com vida sexual ativa
Hirano Aya é da mesma geração da Hanazawa Kana, porém mais talentosa. Desde 2006, com 17 anos, pegou vários papéis principais em animes, com o diferencial do seu timbre de voz poderosíssimo. Em comparação, Hanazawa Kana começou a emplacar em 2009.
Porém, teve esse ponto polêmico na carreira em meados de 2010 e a coisa saiu do controle. Vale dizer que tem gente que coloca a culpa do cancelamento de CDZ: Lost Canvas e da franquia de Haruhi nela (as novels estavam em hiato e o anime foi cancelado pela Kyoto Animations).
Ela tentou emplacar comeback quando conseguiu o Migi em Parasyte e depois com as festas de 10 anos do anime de Haruhi que a Kadokawa fez (a Kyoto Animation ignora a franquia Haruhi dese então).
Ela fez vários eventos, participações nas TVs, a Nagakawa Shouko sempre falava dela.
Entretanto, ela só conseguia papéis em peças de teatro, então ela recomeçou por lá, e conseguiu destaque em musicais. Esse ano ela conseguiu essa atenção do público otaku por causa da Makima e por causa do drama de Pokémon. Mas ela agora é uma atriz teatral completa.
É legal esse papel em One Piece, mas acho que foi algo ao acaso não um comeback, alguém da Toei indicou ela. Afinal, o lobby de seiyuu dentro da Toei é muito forte, e ela tem papel fixo na franquia Dragon Ball; o Dende. Se algum seiyuu trabalha em uma obra da Toei, sempre aparece nos outros, é praxe por lá.
É o conservadorismo de direita; só vale pras mulheres. Os homens fazem o que quiserem.
O trabalho que ela fez como Konata achei fofo, canta muito.
Que conservadorismo uma ova, são os otakus doentes e fedidos que se casam com hologramas ou travesseiros e não suportaram a idéia de que a seiyuu pelo qual são obcecados deles não fosse pura.
Lembre-se, Otaku no Japão é doente mental!
Colocar culpa nela pelo fracasso de lost canvas chega ser um grande exagero, a TMS apostou auto nesse spin off e se ferrou com as vendas de home vídeo, e com o fracasso dos bonecos de lost canvas.
Eu concordo em parte contigo, mas isso vai muito além do mundo otaku, o mundo otaku só reflete a parte obscura da sociedade japonesa.
O caso de otaku se casar com personagens é reflexo do péssimo econômico das últimas gerações: alto custo de vida, casamentos frágeis e custo elevado de criar filhos. É mais fácil se auto-satisfazer com um amor ideal de uma personagem moe…
A sociedade japonesa SEMPRE foi conservadora só pras mulheres, lá ainda reina a ideia de mulher submissa e outras bobagens.
Essa polêmica da Hirano Aya não foi explorado só pelo mundo otaku, a sociedade japonesa geral deixou ela no ostracismo por quase 5 anos. Ela era uma celebridade teen, o escândalo foi em nível nacional, estamparam jornais e revistas com fotos dela deitada com membros da banda. E o caso até virou paródia porn…
Em efeito de comparação só existe o caso da Miley Cyrus, com a diferença que a Miley fez de propósito e a sociedade americana é mais desbocada. E as fotos da Hirano podem ter sido divulgadas por algum tipo de chantagem ou vingança machista (nunca saberemos).
Sim, foi exagero. Mas teve tem culpasse a falta de interesse das TVs japonesas em Lost Canvas nesse escândalo. A TMS citou várias vezes que a terceira temporada dependia de uma parceria com alguma TV, já que só as vendas de mídia não estavam compensando financeiramente…
Isso também ocorre com as Idols como AKB existia um contrato que as integrantes não podem namorar ou ter relação sexual para respeitar os fãs doentes e umas desistem da carreira para ter mais liberdade como umas musas acaba se perdendo para JAV.
É incrível como ex-AKBs vão acabar fazendo uns JAVs aleatórios.
O contrário também ocorre, descobriram que a seiyuu da Asuka de EVA tinha feito uns JAVs quando era bem novinha e também foi excluída do meio otaku. E olha que só descobriram o fato depois de mais de 10 anos e nem assim deixaram quieto.
Amém, fico muito feliz por ela!!! O que os japoneses fizeram com a Aya foi uma das maiores injustiças que já se viu, depois do boicote, a mesma nunca mais conseguiu um papel destaque, sendo que a Lucy de Fairy Tail era uma das únicas coisas relevantes que ela ainda dublava. Foi muito triste ver uma dubladora tão talentosa ser tratada dessa forma, mas parece que finalmente está voltando a ter o espaço tão merecido e espero que isso só melhore.
e tudo isso teria sido evitado se ela simplesmente não saísse falando sobre a vida sexual dela