NoahJ, um youtuber de Call of Duty, informou em suas redes que tomou strike manual da The Pokemon Company (TPC) em um vídeo postado há 7 anos de Call of Duty: Zombies (2009), uma DLC popular de Call of Duty: World at War (2008) com um novo modo de jogo, no qual há conteúdo adicionado, sem autorização, de Pokémon (é um mod).
Se seus vídeos contêm qualquer mod de conteúdo de Pokémon, recomendo deletar/deixar não listado imediatamente.
Recebi um strike manual de um vídeo que fiz há 7 anos com mod de Pokémon em Call of Duty: Zombies
Mais dois strikes e meu canal já era.
😐
É possível que isso indique uma nova postura da empresa em relação a mods — ou mesmo, vídeos de mods — com conteúdos de Pokémon. Sabe-se que a ShoPro é meticulosa com vídeos com cenas do animê, mas seria uma postura nova por parte da TPC.
Ainda acreditamos existir possibilidade da ação se relacionar de alguma forma com a investigação que a TPC alegou que faria em relação a um jogo que provavelmente é Palworld — achamos curioso que o strike manual foi em um vídeo que liga Pokémon com armas, que é exatamente a alcunha pela qual Palworld é conhecido.
Há possibilidade que a TPC esteja tentando desvincular qualquer imagem relacionando a franquia a armamentos para afastá-la de Palworld, ou até mesmo para fins processuais em relação ao jogo indie japonês.
Os primeiros jogos de Pokémon foram Red e Green (no Japão), lançados em 1996 para Game Boy. O lançamento internacional, no entanto, foi das versões Red e Blue, em 1998, levemente modificadas (seria posteriormente lançada a versão Yellow).
A franquia faz, desde então, enorme sucesso mundial, tendo também animês, mangás, diversos tipos de produtos licenciados além, de claro, vários outros games. Cada vez que um jogo com novos Pokémons é lançado, considera-se ser uma “nova geração” — atualmente, estamos na nona geração da série.
Em toda estreia de jogo da série principal, uma animação para TV é produzida se passando no novo continente. Mas, com as facilidades das redes sociais, a Pokémon Company vem diversificando o conteúdo por outros meios, oferecendo uma série de opções pelo YouTube.
A série animada principal contou, entre 1997 e 2023, a história de Ash Ketchum (Satoshi, no original em japonês), um aspirante a treinador de Pokémon. Ao lado de Pikachu, seu primeiro Pokémon, Ash inicia a jornada para se tornar um mestre, desbravando regiões, conhecendo novos amigos e enfrentando os planos malignos da Equipe Rocket — uma corporação que sequestra Pokémon poderosos, mas que frequentemente é representada por um trio de vilões atrapalhados.
Em abril de 2023, entrou no ar Pokémon: Horizontes, a primeira série da franquia principal sem Ash como protagonista. Nesta animação, Liko e Rain partem em uma aventura com o Trovonautas — incluindo Friede e o Capitão Pikachu.
Na virada de 1999 para o ano 2000 foi febre ao ser exibido no Brasil pela TV Record e Cartoon Network, rendendo álbuns de figurinhas, roupas, CDs, tazos, brinquedos diversos, revistas oficiais e uma infinidade de produtos relacionados. Posteriormente, também temporadas foram exibidas na Rede Globo e na RedeTV!, além de ter algumas fases ficarem disponíveis na Netflix, Prime Video e na Pokémon TV.
De boa, achei esse lance de incluir Palworld na conversa um tanto forçado. Pessoal precisa parar de tomar as dores da TPC/Nintendo….
Já não é de hoje que as empresas japonesas fazem esses strikes aleatórios. E no caso em questão me parece ser por um motivo parecido pelo que derrubaram o mod do Palworld que colocava pokémon: o cara estar ganhando grana com o canal
(o mod de Palworld com os pokémon era coisa que tava restrita ao Patreon do cara que tinha feito)
Não é defesa da Nintendo. É suposição que ela vai argumentar na Justiça que Palworld traz uma imagem negativa pra marca Pokémon porque tem bichinhos parecidos (e vai usar as milhares de provas de que tuiteiros postaram de graça ao acusar o jogo de plágio) com armas. Mas pra isso ter mais força num tribunal, a TPC precisa provar que ativamente combate esse tipo de associação (pra evitar respostas da defesa de Palworld no sentido que tem muito conteúdo realmente ilegal de Pokémon com armas que a TPC nunca derrubou) e pode ser que tenha derrubado esse vídeo por causa disso. Dizer que o jogo prejudica a marca é um argumento mais forte que acusá-lo de simular Pokémons com a quantidade de polígonos, porque se o juiz entender que Palworld foi criado para surfar em cima de Pokémon e é um risco para a marca pois “prejudica” propositalmente a imagem dela, ele pode pedir pro jogo ser tirado do ar e talvez até indenizar a TPC, algo mais difícil de acontecer se o juiz entender só que os bichinhos são parecidos. Se a TPC quer ir pra cima de Palworld com tudo pra tentar tirar o jogo do ar, PODE SER que tenham tirado esse vídeo por causa do potencial processo, e eu acho que ela, infelizmente vai, porque um ganho nesse processo deixaria todo mundo que tem projetos inspirados em Pokémon inseguro, mesmo sendo projetos originais. Eu tenho certeza que os advogados da TPC tão printando todos os posts em redes sociais que falam “nossa, esse Palworld é um Pokémon com armas” pra montar um processo com o argumento de que Palworld é um risco para a marca Pokémon pois o público já associou logo de cara as duas coisas. E pra isso eles sequer precisam provar qualquer coisa sobre plágio, a proximidade visual já vai ser o suficiente, e como os fanboys do Twitter fizeram já boa parte do trabalho de mostrar que são parecidos com milhares de posts sobre “tracing”, os advogados da TPC só vão ter que compilar tudo na hora de anexar no processo.
Nintendo é a empresa mais chatas de todas. Cão chutando manga.
Adoro os jogos deles, mas sinceramente, eu estou torcendo pra eles irem de Sega na próxima geração.
Tomei asco deles.
De boa, achei esse lance de incluir Palworld na conversa um tanto forçado. Pessoal precisa parar de tomar as dores da TPC/Nintendo….
Já não é de hoje que as empresas japonesas fazem esses strikes aleatórios. E no caso em questão me parece ser por um motivo parecido pelo que derrubaram o mod do Palworld que colocava pokémon: o cara estar ganhando grana com o canal
(o mod de Palworld com os pokémon era coisa que tava restrita ao Patreon do cara que tinha feito)
Não é defesa da Nintendo. É suposição que ela vai argumentar na Justiça que Palworld traz uma imagem negativa pra marca Pokémon porque tem bichinhos parecidos (e vai usar as milhares de provas de que tuiteiros postaram de graça ao acusar o jogo de plágio) com armas. Mas pra isso ter mais força num tribunal, a TPC precisa provar que ativamente combate esse tipo de associação (pra evitar respostas da defesa de Palworld no sentido que tem muito conteúdo realmente ilegal de Pokémon com armas que a TPC nunca derrubou) e pode ser que tenha derrubado esse vídeo por causa disso.
Dizer que o jogo prejudica a marca é um argumento mais forte que acusá-lo de simular Pokémons com a quantidade de polígonos, porque se o juiz entender que Palworld foi criado para surfar em cima de Pokémon e é um risco para a marca pois “prejudica” propositalmente a imagem dela, ele pode pedir pro jogo ser tirado do ar e talvez até indenizar a TPC, algo mais difícil de acontecer se o juiz entender só que os bichinhos são parecidos.
Se a TPC quer ir pra cima de Palworld com tudo pra tentar tirar o jogo do ar, PODE SER que tenham tirado esse vídeo por causa do potencial processo, e eu acho que ela, infelizmente vai, porque um ganho nesse processo deixaria todo mundo que tem projetos inspirados em Pokémon inseguro, mesmo sendo projetos originais.
Eu tenho certeza que os advogados da TPC tão printando todos os posts em redes sociais que falam “nossa, esse Palworld é um Pokémon com armas” pra montar um processo com o argumento de que Palworld é um risco para a marca Pokémon pois o público já associou logo de cara as duas coisas. E pra isso eles sequer precisam provar qualquer coisa sobre plágio, a proximidade visual já vai ser o suficiente, e como os fanboys do Twitter fizeram já boa parte do trabalho de mostrar que são parecidos com milhares de posts sobre “tracing”, os advogados da TPC só vão ter que compilar tudo na hora de anexar no processo.