A LEGO anunciou o primeiro set da franquia The Legend of Zelda — trata-se de LEGO Zelda Great Deku Tree 2-in-1, que vai à venda a partir de 1º de setembro, por 300 dólares (na conversão, em torno de 1500-1600 reais).
São 2.500 peças que compõem o conjunto, incluindo o pedestal da Master Sword em Breath of the Wild e a casa do Link em Ocarina of Time (que fica numa árvore). Há ainda elementos interativos: na edição Ocarina of Time, há uma Skulltula na boca da Great Deku Tree quand aberta; na Breath of the Wild, o rosto da árvore pode ser movimento com um botão.
O conjunto vem com bonecos de Link e Zelda (Breath of the Wild) e os Links (criança e jovem) de Ocarina of Time — dá para criar também personagens dos jogos como Navi, Hestu, Korok, e mais.
Divulgação: LEGO/Nintendo.
A primeira aparição da Great Deku Tree foi em Ocarina of Time (1998), retornando nos jogos Wind Waker (2002), Breath of the Wild (2017) e Tears of the Kingdom (2023) — a grande árvore da Floresta Perdida (Lost Woods) ainda tem presença breve nos spin-offs Hyrule Warriors e Cadence of Hyrule.
O Rio Grande do Sul está em situação de calamidade pública, passando por uma das piores tragédias da história do estado, após fortes chuvas e enchentes que permanecem em algumas regiões. O governo estadual reativou o PIX do “SOS Rio Grande do Sul”, criado ano passado, quando o estado foi também assolado por fortes chuvas, para receber doações que serão direcionadas para dar apoio humanitário às vítimas. Para ajudar, doe pela chave CNPJ 92.958.800/0001-38.
O governador do estado, Eduardo Leite, recentemente informou que o dinheiro doado será utilizado com foco na reconstrução da vida das pessoas afetadas pelas chuvas e enchentes, e não em assistência premente. Caso prefira doar para uma instituição da linha de frente nos resgaste e auxílios imediatos, a Vakinha está realizando o Movimento SOS Enchentes. Outros movimentos confiáveis também estão recebendo doações, como o Cozinhas Solidárias, do MTST, que está oferecendo comida para desabrigados e necessitados. Os Correios estão recebendo doações de insumos (roupas, itens básicos, alimentos etc) para envio sem custo às vítimas. Se preferir, doe para outra instituição de sua confiança.
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Sobre Zelda: Ocarina of Time
The Legend of Zelda: Ocarina of Time saiu em novembro de 1998 para o Nintendo 64, sendo o primeiro Zelda com gráficos 3D. A direção incluía Eiji Aonuma e Yoshiaki Koizumi.
O jogador controla Link, um jovem criado na floresta Kokiri que parte em uma missão atrás da Princesa Zelda. Determinado a parar o maligno Ganondorf, Link alterna entre passado e presente para salvar o reino de Hyrule.
Esse jogo introduziu uma série de elementos hoje considerados básicos nos jogos 3D, como botões sensíveis a contexto (o mesmo botão executa funções diferentes, dependendo do contexto) e sistema de fixar alvo. A recepção foi ótima entre críticos e fãs, sendo um dos Zelda mais bem recebidos de todos os tempos.
Rendeu a sequência direta Majora’s Mask, lançada em 2000 também para o Nintendo 64. Nesto jogo, Link, na sua versão criança, acaba parando em Termina, e precisa impedir, em três dias (porém com viagem no tempo) que a Lua caia e destrua tudo. Para isso, ele terá que enfrentar o Skull Kid, que foi quase como possuído pelo espírito da máscara Majora.
Em 2003, o jogo chegou ao GameCube como parte da The Legend of Zelda: Collector’s Edition, que ainda vinha com Zelda I, Zelda II, Majora’s Mask e uma demo de Wind Waker. Em 2007, ele entrou no Virtual Console (VC) do Wii e posteriormente ficou disponível via Club Nintendo e no VC do WiiU.
Depois, em 2011, foi lançado o remake The Legend of Zelda: Ocarina of Time, para Nintendo 3DS. Em 2021, chegou ao Nintendo Switch via emulador de N64 do pacote adicional online.
A Panini publicou no Brasil uma adaptação em mangá pela dupla Akira Himekawa, originalmente seriada em 2000 no Japão.
Sobre Zelda: Breath of the Wild
The Legend of Zelda: Breath of the Wild traz um Link acordando de um sono de 100 anos e encontrando uma Hyrule assolada pelo controle do Calamity Ganon – o jovem, porém, perdeu a memória. O game saiu em 2017 para Nintendo Switch e WiiU, ganhando diversos prêmios.
Foram lançadas algumas DLC do jogo -- a primeira trazia o Modo Master e alguns outros desafios, mas a mais famosa é a Champion's Ballad, com alguns conteúdos extras ligados ao passado.
Em 2020, veio o primeiro musou da franquia, Hyrule Warriors: Age of Calamity, trazendo uma história anterior a Breath of the Wild, abordando os fatídicos eventos dos 100 anos antes -- contudo, ele é mais um passado alternativo, pois traz eventos que contradizem os do game original.
Em 2023, veio a continuação oficial, Zelda: Tears of the Kingdom, exclusiva para Switch. Esse jogo se inicia alguns anos após os eventos de BotW, contando o desaparecimento da Princesa Zelda após eventos estranhos em Hyrule, que fazem Link se conectar ao antigo povo Zonai.
Sobre The Legend of Zelda
The Legend of Zelda (Zeruda no Densetsu) é uma franquia iniciada em 1986 com o lançamento do jogo epônimo para o Nintendinho (NES), que chegou oficialmente ao Brasil no início da década de 1990 pela Playtronic sob o título A Lenda de Zelda.
O game foi sucedido pelo Zelda II: The Adventure of Link, que se propõe a trazer uma nova aventura no mesmo universo do primeiro.
De lá para cá, a franquia foi se estabelecendo, geralmente com histórias não diretamente correlacionadas, mas com elementos e alguns pontos de lore em comum. A maioria dos jogos envolve o herói Link salvar o reino de Hyrule e a princesa Zelda de Ganon ou outro vilão, mas há jogos ambientados em outros lugares e, inclusive, sem a Zelda (como Link's Awakening, Majora's Mask e a série Oracle).
Os jogos de Zelda geralmente envolvem exploração, resolução de puzzles, completar templos/dungeons no mapa e lutas em tempo real (diferente do modelo de turnos).
Ao longo do tempo, a série se estabeleceu como uma das mais famosas da Nintendo, com um total de 19 jogos principais feitos pela Nintendo (sem contar remakes, remasters etc), mais alguns spin-offs e jogos de empresas terceiras (onde poderíamos encaixar os jogos de CD-i, que são uma história à parte).
Muitos jogos foram adaptados para mangá, e a Panini lançou no Brasil 7 dos 9 feitos pela dupla Akira Himekawa (Ocarina of Time, Majora's Mask, Oracle of Ages, Oracle of Seasons, Four Swords, The Minishi Cap, A Link to the Past e Phantom Hourglass, ficam faltando Skyward Sword e Twiligh Princess) e uma versão de A Link to the Past de Shotaro Ishinomori -- há muitos mais mangás da série.
Além dos quadrinhos japoneses, houve produções americanas, como os da Valiant Comics, e desenhos americanos — apesar de oficiais a licenciados, a Nintendo hoje praticamente ignora que isso algum dia existiu. Foi recentemente anunciado um filme live-action da franquia, ainda sem previsão de lançamento.
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