A COOP Editora, selo de quadrinhos e livros independentes da WarpZone, abriu uma campanha de financiamento coletivo no Catarse para publicar uma edição definitiva do quadrinho nacional Drácula – A Sombra da Noite.
Esse é um dos primeiros quadrinhos do que viria a ser chamado posteriormente de “mangá brasileiro”, e foi publicado de 1985 a 1987 pela editora Nova Sampa. A trama busca dar continuidade ao romance Drácula, de Bram Stroker, mas seu desfecho foi, na época, publicado apenas na Europa.
A autoria é do pernambucano Ataíde Btaz, e da paulista Neide Harue, que é também uma das primeiras quadrinistas mulheres do mercado nacional do qual temos registro. A Warpzone já licenciou a série e quer também com o dinheiro arrecadado viabilizar, além dos 5 volumes originais, um conto inédito, entrevistas com os autores e uma galeria de arte.
A meta, flexível, é de 10 mil reais — no momento, foram arrecadados 4.525 reais. O projeto pode ser apoiado até setembro de 2024 — apoie clicando aqui.
Fonte: Catarse
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O Rio Grande do Sul segue em situação de calamidade pública, passando por uma das piores tragédias da história do estado, após fortes chuvas e enchentes que permanecem em algumas regiões. O governo estadual reativou o PIX do “SOS Rio Grande do Sul”, criado ano passado, quando o estado foi também assolado por fortes chuvas, para receber doações que serão direcionadas para dar apoio humanitário às vítimas. Para ajudar, doe pela chave CNPJ 92.958.800/0001-38.
O governador do estado, Eduardo Leite, recentemente informou que o dinheiro doado será utilizado com foco na reconstrução da vida das pessoas afetadas pelas chuvas e enchentes, e não em assistência premente. Caso prefira doar para uma instituição da linha de frente nos resgaste e auxílios imediatos, a Vakinha está realizando o Movimento SOS Enchentes. Outros movimentos confiáveis também estão recebendo doações, como o Cozinhas Solidárias, do MTST, que está oferecendo comida para desabrigados e necessitados. Os Correios estão recebendo doações de insumos (roupas, itens básicos, alimentos etc) para envio sem custo às vítimas. Se preferir, doe para outra instituição de sua confiança.
A Neide Harue foi uma das primeiras mulheres a fazer o estilo mangá no Brasil (descontando alguns exemplo do Claudio Seto e Minami Keizi nos anos 60) e até o Ypê Nakashima nos anos 50, quando fizeram gibis de tokusatsu pra EBAL, ela precisou ocidentalizar o traço, depois foi arte-finalista no gibi de Street Fighter da Escala. Cheguei a entrevistar o Ataide há um tempo atrás pro meu blog.
Uma ótima iniciativa.