Com estreia em 18 de julho nos cinemas brasileiros, BLUE LOCK: O Filme – Episódio Nagi levou 5.239 espectadores para os cinemas, arrecadando mais de R$ 111 mil reais.

De acordo com dados da ANCINE, o longa contou com 447 sessões no país, obtendo uma média de apenas 12 espectadores por sessão. Com a baixa audiência, o filme não figurou no top 10 de filmes mais assistidos do Brasil em seu primeiro fim de semana.

Os baixos números do filme não são uma surpresa, mesmo considerando-se a popularidade da franquia no Brasil, que disputa com HAIKYU!! o posto de animê de esportes mais popular do momento.

Como apontado pela resenha do filme no JBox, boa parte do conteúdo do filme é uma remontagem de cenas da primeira temporada da série de TV, notícia que certamente desencorajou vários dos fãs.

Esse foi um dos motivos que afetou a bilheteria do filme em vários mercados: para fins de comparação, no Japão, BLUE LOCK arrecadou um sétimo da bilheteria de HAIKYU!!: The Dumpster Battle; nos EUA, foram $1,8 milhão de futebol contra $7 milhões do vôlei. No Brasil, tudo indica que a diferença será ainda maior.

A expectativa de que o longa não fosse se sair tão bem no mercado nacional, devido ao seu conteúdo, deve ter guiado algumas das decisões de sua distribuição. Distribuído pela Sony/Crunchyroll, o filme foi exibido com exclusividade pela Rede Cinemark, que pode ter exigido a condição em troca da veiculação e da promoção do filme.

As baixas expectativas também se refletiram na disponibilidade de sessões no território brasileiro: o filme esteve disponível em apenas 33 salas no total, cobrindo apenas 23 cidades e 12 estados.

Com a estreia de BLUE LOCK: O Filme – Episódio Nagi, não há outras estreias de filmes de animê agendadas no Brasil no momento.

O provável próximo lançamento será o filme da franquia Overlord, previsto para estrear nos cinemas japoneses em 20 de setembro — a Crunchyroll já anunciou a aquisição dos direitos do filme, mas não confirmou sua estreia no país, indicando que realizará um lançamento em “territórios selecionados da América Latina”.

Veja também:

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O Rio Grande do Sul segue em situação de calamidade pública, passando por uma das piores tragédias da história do estado, após fortes chuvas e enchentes que permanecem em algumas regiões. O governo estadual reativou o PIX do “SOS Rio Grande do Sul”, criado ano passado, quando o estado foi também assolado por fortes chuvas, para receber doações que serão direcionadas para dar apoio humanitário às vítimas. Para ajudar, doe pela chave CNPJ 92.958.800/0001-38.

Alternativamente, há outras opções de doação, que também trabalham com ajuda premente, como a Vakinha (Movimento SOS Enchentes) e as Cozinhas Solidárias, do MTST (oferece comida para desabrigados e necessitados). Os Correios estão recebendo doações de insumos (roupas, itens básicos, alimentos etc) para envio sem custo às vítimas. Se preferir, doe para outra instituição de sua confiança.