A Netflix começou dezembro com uma avalanche de títulos japoneses (quase tudo animê, mas também teve dorama no meio).
Entre novas estreias, retornos e sequências, confira a seguir o listão do que chegou no dia 1º de dezembro (e mais uma do dia 3 e outra de dias atrás para aproveitar a mesma matéria, cof, cof).
Mais Naruto Shippuden
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Seguindo o lançamento mensal de novos pacotes com dublagem inédita, a plataforma adicionou os episódios 197 a 242, divididos em “temporada 10” e “temporada 11”. Esses capítulos adaptam o arco da reunião dos cinco Kages, quando os comandantes discutem o que deve ser feito com a Akatsuki e Sasuke — que enfim tem seu reencontro com Naruto.
Além da dublagem, também há opção legendada — disponível também na Crunchyroll.
My Love Story
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Conhecido também pelo título original Ore Monogatari!!, essa série de 2015 acompanha a história de Takeo Gouda, um cara enorme (mais de dois metros, talvez), musculoso e com uma aparência que assustaria os mais desprevenidos. Porém, logo de cara, ele demonstra que é uma pessoa extremamente gentil, ainda que todas as garotas o rejeitem — até o dia que ele ajuda uma moça no trem e sua vida amorosa muda de rumo.
Disponível apenas legendado (como também está na Crunchyroll), o animê do estúdio Madhouse é baseado no mangá de Kawahara Kazune (história) e Aruko (arte), seriado na Bessatsu Margaret de 2011 a 2016. Seus 13 volumes saíram no Brasil pela Panini. Além da animação, um filme live-action foi produzido em 2015.
InuYasha: The Final Act
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Desde abril de 2023, quando a Netflix finalizou o primeiro animê de InuYasha, havia expectativa para o lançamento da real conclusão, com InuYasha: The Final Act (Kanketsu-hen). O tempo passou, e no fim das contas os 26 episódios saíram primeiro pela Pluto TV e depois pela Prime Video.
Agora, finalmente, a trama lançada no Japão em 2009 chegou ao serviço de streaming, com opções dublada e legendada. A série foi produzida 5 anos após o final em aberto de InuYasha, tempo necessário também para que a autora Rumiko Takahashi encerrasse o mangá original (o último capítulo saiu em 2008 na revista Shonen Sunday). Fica faltando só a inclusão de YashaHime, série original de 2020, trazendo os descendentes dos personagens.
Beyblade X
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Já corria rumores da exibição da nova geração de Beyblade pela Netflix há tempos (a dublagem chegou até a aparecer na plataforma fora do Brasil), e enfim ela veio. Nesse meio tempo, até transmissão na TV aberta pelo SBT rolou, de forma completamente inusitada — em tempo, a estreia pelo streaming +SBT, prevista para 30/11, acabou adiada.
Beyblade X é a 4ª geração da franquia. A nova saga acompanha o garoto Robin Kazami, que assim como seus antecessores, sonha em ser um lutador de Beyblade (Blader) profissional. Nesse universo existe uma organização chamada The X, que é quem cuida dos torneios na chamada Torre X. Robin chega à cidade onde fica a torre, tendo que passar por um ambiente nada amistoso com o objetivo de atingir o nível de elite.
O animê estreou no Japão em outubro do ano passado, e tem como diretor-chefe Katsuhito Akiyama, que dirigiu toda a geração Burst, com auxílio de Sotsu Terada (Burst Turbo em diante), que fica como diretor no estúdio OLM. Os roteiros são de Kazuho Hyodo (ReLIFE), enquanto Yoshihiro Nagamori (participou das fases V-Force, Metal Fusion e Shogun Steel) adapta o visual criado por Posuka Demizu (The Promised Neverland) para o mangá.
Gurren Lagan
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Após 2 anos fora de catálogo, o animê está de volta à Netflix (por onde ficou por 8 anos). Escrito por Kazuki Nakashima, Tengen Toppa Gurren Lagann é uma produção de 2007, do estúdio Gainax — aquele que faliu de vez recentemente. Ele está disponível no áudio original com legendas, e também com dublagens… em inglês e alemão.
A história gira em torno de um mundo onde a humanidade vive no subterrâneo, com medo da superfície. Nesse cenário temos o personagem principal, Simon, um jovem órfão escavador que sonha em conhecer essa terra desconhecida acima dele. No dia em que um robô “cai” em sua vila, as coisas mudarão drasticamente.
Um mangá derivado da animação saiu no Brasil pela Nova Sampa.
Pássaro que Canta Não Voa
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Conhecido também pelo título em inglês Twittering Birds Never Fly, ou no japonês Saezuru Tori wa Habatakanai, esse é um filme de 2020 (primeiro de uma pretendida trilogia), animado pelo estúdio Grizzly. É baseado no mangá BL de Kou Yoneda, publicado no Japão desde 2011 na revista josei ihr HertZ. Disponível apenas legendado.
A história se desenrola no submundo da yakuza, onde um mafioso (e masoquista) chamado Yashiro contrata um novo guarda-costas chamado Doumeki (que possui alguns traumas sexuais). Em meio a um universo completamente machista, os dois vão aos poucos se aproximando amorosamente.
Shirobako
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Já exibido por aqui pela Crunchyroll (atualmente fora de lá), Shirobako chegou apenas legendado na Netflix. O animê de 2014 é original do estúdio P.A. Works (Angel Beats!, Another, Charlotte), finalizado em 24 episódios dirigidos por Tsutomu Mizushima (xxxHOLiC).
Ele conta a história de 5 amigas que sonhavam desde os tempos de escola fazerem um animê juntas. Já adultas, elas trabalham em diferentes partes do setor de animação, com uma série de coisas acontecendo em seus dia a dias profissionais.
Uma adaptação em mangá por Kenji Sugihara e Muzutama foi publicada entre 2014 e 2015 nas páginas da revista Dengeki Daioh, rendendo 2 volumes fechados. Um filme sequência saiu no Japão em 2020.
Jin
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Dorama premiado da TBS, produzido entre 2009 e 2011, Jin chega com suas duas temporadas legendadas na Netflix, totalizando 22 episódios. É baseada num mangá de Motoka Murakami, publicado no Japão de 2000 a 2020 na Super Jump, revista seinen da Shueisha.
O enredo é uma viagem ao passado do Japão, mostrando um neurocirurgião dos tempos modernos chamado Jin Minakata (Takao Osawa), que é transportado do nada ao período Edo. Usando seus conhecimentos avançados, o médico busca ajudar as pessoas daquela época, e acaba se aproximando da figura histórica de Ryoma Sakamoto (Masaaki Uchino), vendo-se no dilema de alertar ou não sobre o seu conhecido assassinato futuro.
Além dessa adaptação, a obra rendeu também uma série coreana em 2012, chamada de Dr. Jin.
Kaiji
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Animação de 2007 do estúdio Madhouse (Death Note), Kaiji adapta o mangá de Nobuyuki Fukumoto, seriado desde 1996 nas páginas da revista Young Magazine. A Netflix lançou, no último dia 3, apenas a 1ª temporada de 26 episódios, legendada. Uma 2ª temporada, com mais 26 episódios produzidos em 2011, está disponível na Crunchyroll atualmente.
A série acompanha o fracassado Kaiji Ito e suas aventuras no mundo das apostas, atolado de dívidas. Um belo dia o agiota chamado Endo oferece que tudo será quitado em uma noite, mas para isso o sujeito entrará numa série de jogos de sobrevivência no subterrâneo.
Kaiji já rendeu também três filmes live-action no Japão e mais um feito na China, além de mangás spin-off. A obra original já passa dos 90 volumes encadernados.
Ririsa, Uma Garota em 2.5D
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Esse aqui chegou no último dia 27 de novembro, pouco após anúncio da distribuidora REMOW. Estão disponíveis os primeiros 12 episódios, dublados e legendados, como já visto nas plataformas Anime Onegai e Prime Video — além da TV, pela PlayTV.
Nitengo-jigen no Ririsa, no original, é um mangá de Yu Hashimoto em seriação na Shonen Jump+ desde 2019, com 21 volumes publicados até o momento, todos inéditos por aqui. A adaptação animada do J.C Staff estreou em julho deste ano, e tem direção por Hideki Okamoto (Bakugan: Evolutions).
A trama traz Masamune Okumura, um estudante do ensino médio que não se interessa por garotas reais — como um bom otaku, ele só quer saber de sua waifu 2D, Liliel. Isso até Ririsa, uma estudante nova e fã de cosplay, entrar no clube de mangá, do qual ele é presidente, e convencê-lo a se tornar seu “fotógrafo oficial” — e ela também ama a Liliel.
Esses aqui também saíram recentemente, na semana passada, e ganharam matérias próprias:
- Oshi no Ko (1ª temporada) | Desde 29/11
- Mononoke: O Filme | Desde 28/11
Fonte: Netflix
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