A editora Shueisha, dona de revistas como Shonen Jump e Margaret, divulgou ontem (05) que o selo Dash X Bunko criou uma linha voltada ao público feminino, chamada Dash X Bunko Novel f (ou D Novel f), com histórias combinando fantasia e romance.
Confira a primeira leva de títulos:
- Denka, Chotto Hitokoto Yoroshii Desu ka? ~Munоu na Akujo da to Nonoshirarete Konyaku Haki Saresоu Desu ga, Sono Mae ni Anata no Akuji wo Abakasete Itadakimasu ne!~ (Alteza, Posso Dizer Uma Coisa? ~Creio Ter Te Difimado Como Uma Vilã Incompetente e Parece Que Nosso Noivado Já Era Mas Me Deixe Explicar Seus Defeitos!~, em tradução livre), de Manimani Ononata e YukiKana;
- Mirai de Reiguuhi ni Naru Hazu nano ni, Nandaka Yousu ga Okashii no Desuga… (Vou Casar Com o Príncipe Frio, mas Ele Parece Estranho…, em tradução livre), de Hibiki Sayama e Yasuyuki Syuri;
- Moto Seijo Heroine no Watashi, Zokuhen de wa Mob nano ni Zen Status (Kоukando wo Fukumu) ga Kansuto Shiteirundesu ga (Como Uma Ex-Heroína Sagrada, Era Para Eu Ser Secundária Mas Todos Os Meus Status (Inclusive Popularidade) Estão Nas Alturas, em tradução livre), de Kotoko e Mamenosuke Fujimaru.
A editora divulgou alguns trailers dos livros, que começaram a sair ontem mesmo. Confira abaixo.
Denka, Chotto Hitokoto Yoroshii Desu ka?:
Mirai de Reiguuhi ni Naru Hazu nano ni:
Moto Seijo Heroine:
A próxima leva será lançada em dezembro.
Fonte: ANN
Interessante, nunca tinha visto light novel seguir um seguimento demográfico, só olhava que vários light novels que eram lançado era focado mais por público masculino, por conta de sexualizar muitas personagens femininas, como vc observava em SAO, Mushoku Tensei, ToAru, Goblin Slayer, etc…. Mas nesses últimos tempos vc ver muita light novel focado mais pra o público feminino sendo lançada em outras editoras tbm, como aquela light novel da menina dos livro, esqueci o nome da obra, mas ganhou até anime. Tbm tem outras que não lembro o nome.
Sinceramente esse negócio de demografia já tá datado, atualmente a maioria dos gêneros consta com público de ambos os gêneros.
Então ao invés de focar num público só o ideal seria focar no público em geral.
Oi! As light novel também são segmentadas entre público masculino e público feminino no Japão (talvez não todas, mas existe essa segmentação, e esse não deve ser o primeiro selo feminino da Shueisha), é que essa informação não chega tanto quanto as divisão para os mangás.
Pelo contrário, eu acho que é essencial separar por demografias. Não há problema nenhum em um homem comprar um mangá shoujo e vice-versa. Eu mesmo já comprei Fruit Basket e Sakura Card Captors. Mas, são poucos mangás shoujos que realmente me interessam. Em minha opinião, é justamente o fato de os americanos não ter esta sacada de separar por demografias que vai acabar levando os Comic Books para a falência. Eles estão pegando histórias que foram feitas pensadas no público masculino e enfiando pautas feministas, LGBT, racias, etc. Em vez de pegar uma história que teve como o foco o público masculino e transforma-la em algo para todas as demografias, seria MUITO melhor que eles fizessem comic books separados por demografia, igual é no Japão. Faz um Comic para o público LGBT, para as mulheres, para os homens, para os afrodescentes, etc. É impossível, em minha opinião, querer fazer uma história que agrade 100% de todas as demografias.
Perai meu caro que história é essa de demografia pra afrodescendente, acho que tu exagerou aí mano.
Caso as HQs fossem ter demográfia como você mesmo disse teria que ser que nem o Japão, mas no Japão LGBT não é demográfia assim como nenhuma etnia é.
As demográfias são público alvo como garotos, garotas, homens, mulheres e crianças, não etnia ou sexualidade, isso não tem nada haver.
Um shounem pode ter personagem Gay como em Akame Ga kill ou mesmo um Shoujo pode ter luta que não vai mudar em nada.
Ah, não confunda gênero com demográfia, a shounem e Shoujo de diversos gêneros por aí.
Me parece mais que você pegou ranço e quer separar esses elementos em seus respectivos lugares cada, não é bem assim, podem fazer voltada pra esse público realmente, mas não como regra.
Entendo sua frustração envolvendo a lacração Etc. Eu também fico puto as vezes, mas não acho que separar tudo seja a solução.
Nunca vai agradar 100%, mas acho da pra fazer algo que agrade a maioria.
O que eu citei foram exemplos. E, qual seria o problema em ter revistas com o foco no público afrodescendente? Já assistiu “Um maluco no pedaço”? Já assistiu “Todo mundo odeia o Chrys”? São duas séries excelentes, que estão entre as minhas preferidas, e que foram feitas com o público afrodescendente como alvo. Fizeram um enorme sucesso até entre o público branco, mas é óbvio que o público branco não era o alvo destas séries. Eu não estou dizendo para “separar estes elementos em seus respectivos lugares”, estou dizendo que uma história tem que ter um público específico como alvo. Não há problema nenhum em um shônen ter personagens gays, One Piece tem uma ilha das okamas, por exemplo. Mas, é óbvio que o foco de One Piece é o público masculino e a série não foge disto. Agora, nos EUA temos o filho do super-hormem que é gay e teve até beijo gay como história principal. Eu tenho certeza que isto afastou muitos dos antigos fãs da série.
Sério que tu não vê problema nenhum problema em criar uma demográfia pra uma etnia em específico ? Tu só pode tá louco.
Uma série pode ter um público alvo, mas não acho que tenha que ser uma regra pois isso limita muito.
Não sou muito ligado no Superman, mas acho que se fosse qualquer outro personagem menos popular não teria dado tanto problema, então é realmente lacração ou é só hate mesmo ?
Entendi que você ficou incomodado com o meu exemplo sobre o foco nos afrodescendentes. Cara, nos EUA este é um problema enorme e eu só usei isto como EXEMPLO. Eu nem pensei muito sobre o assunto. Eu só usei isto como exemplo por causa do histórico americano sobre este tema. E, não, eu não vejo problema nenhum em ter uma revista feita para este público. O que eu não entendo é porque você é contra ter uma revista feita para agradar ao público negro nos EUA. Por fim, foi uma boa discussão que tivemos, mais vou terminar por aqui, até porque você já começou a responder com grosseria.
Sou contra pois não existe nenhuma etnia especial pra fazer uma demografia.
Imagina por exemplo uma demografia pra Brancos, sem cabimento né, o mesmo vale pra uma demográfia pra negros.
Mas eu sou grosseiro mesmo, essa é a intenção.
A grande maioria das revistas em quadrinhos já tem o público branco como alvo. Lançar uma revista com o foco no público negro seria tentar atingir um mercado pouco explorado. Não porque eles são “especiais” como você disse. Mas, sim, porque tem poucas histórias em quadrinhos que tenham personagens negros como personagem principal. E, eu nem sei se o público negro iria gostar disto. Não duvido que já tenham tentado e as vendas tenham sido baixas.
Se o problema são a falta de personagens negros é só criar, mas não precisa de demografia pra isso.