Buso Renkin (ou ainda Busou Renkin – Alquimista Armado) é uma série criada pelo consagrado mangaká Nobuhiro Watsuki autor de Samurai X (já publicado no Brasil pela JBC). O mangá estreiou na edição 30 de 2003 da revista Weekly Shonen Jump e chegou ao fim na edição dupla 21-22 de 2005 como consequência da falta de popularidade da série nos questionários da revista. Ao todo foram 80 capítulos divididos em 10 volumes.
Mesmo com o cancelamento da série, foi produzido um anime com 26 episódios que cobre todo o mangá, o anime teve apenas algumas diferenças para a hq, além de um final alternativo. Buso foi publicado pela Viz nos Estados Unidos, pela Editora Glenat na França e pela Tokyopop na Alemanha. Também foram produzidos dois Drama-CDs da série no Japão.
Busou Renkin conta a história de um garoto chamado Kazuki Muto que acorda de um pesadelo onde ele salvava uma garota e acabava sendo morto por um monstro. Morrer era tão doloroso no sonho que ele despertou assustado fazendo tanto barulho que acabou perturbando todo mundo no alojamento escolar.
No dia seguinte ele e seus colegas vão para a escola e só chegam quando o portão estava quase se fechando. Como sua irmã estava mais atrás, ele corre para colocá-la para dentro antes que o portão (que parece ser automático) se feche. Por pouco ambos não são acertados e é então que um professor linha-dura aparece e dá uma bronca nos dois por estarem um segundo atrasados. Esse professor é o Mita, conhecido por ser rígido, mas parece que agora ele está exagerando na rigidez com que trata os alunos. Durante o intervalo das aulas, Kazuki, seus amigos e sua irmã (chamada Mahiro) conversam sobre isso e o jovem reclama que está sentindo dores no coração desde a noite anterior.
Bate o sinal de fim das aulas, Kazuki recebe uma mensagem estranha no celular dizendo para ele cuidar bem de sua nova vida. Ele não pensa nisso e vai limpar o mato no jardim da escola. Por causa do atraso Kazuki tem que fazer essa limpeza sozinho pois ofereceu ao professor para fazer tudo por conta própria já que este era o primeiro dia da sua irmã na nova escola. Ele só pede a ela que guarde o seu jantar.
Quando termina tudo e está indo embora de volta para o alojamento, o professor vem falar com ele. Curiosamente, Mita está com a mochila de Kazuki: a razão disso é que ele a perdeu no dia anterior quando tentou salvar uma donzela em perigo. Ele se lembra disso ao ver seu professor se transformando – por pura coincidência Mita era o mesmo monstro que atacou a garota em seu sonho na noite passada.
Kazuki está fugindo da cobra gigantesca em que Mita se transformou quando seu telefone chama: é a garota do sonho. Ela explica que o professor já não é mais humano e sim uma espécie de monstro chamado homúnculo, um tipo de ser que se disfarça de gente para se alimentar das pessoas ao seu redor.
A garota libera o seu poder via celular, mas ele não sabe que poder é esse e não consegue fazer nada. Quando o monstro está prestes a alcançá-lo, sua irmã aparece e acaba sendo devorada inteira pela serpente gigantesca. Ele usa um cano de metal para bater na cobra aonde fica o que seria o rosto do professor, mas isso não adianta muito e só serve para deixar o monstro ainda mais irritado.
Como todo vilão que fala demais o professor diz que não adianta tentar ferí-lo com algo que não seja alquímia, pois ele foi criado por ela e só pode ser destruído desta forma. Isso faz Kazuki se lembrar da noite anterior e com isso ele se lembra de como ativar a sua Buso Renkin, que significa Armamento Alquímico e foi o que a garota misteriosa usou para curá-lo do buraco que a serpente abriu em seu peito na noite anterior. O Buso Renkin de Kazuki tem a forma de uma lança e usando-a ele consegue resgatar sua irmã Mahiro, mas quem liquída o homúnculo é a misteriosa garota de uniforme colegial do sonho de Kazuki.
Depois de toda a ação acabar ela explica que estava se fazendo de isca na noite anterior para poder atrair os homunculos que se escondem na fábrica perto da escola que os jovens estudam e ele morreu por pura imprudência. Só que ela gostou da atitude dele e resolveu salvá-lo usando algo chamado Kakugane. A Kakugane além de se transformar em Buso Renkin funcionaria como o coração que foi destruído na noite anterior pelo homunculo que um dia foi o seu professor Mita. Dessa forma começam as aventuras de Kazuki que a partir daí tem que aprender a usar sua arma e o seu relacionamento com a misteriosa garota vestida de colegial.
Buso Renkin não é um mangá que reinventa o gênero shonen, tampouco tem algo de inovador, mas é leve, divertido e muito gostoso de ler. A arte do Nobuhiro Watsuki apesar de simples está boa e os homúnculos foram lindamente desenhados. Os cenários são muito bonitos também. Os capítulos são encerrados com ganchos e realmente te instigam a continuar lendo a trama. Os personagens são extremamente carismáticos, é fácil gostar deles. Os vilões também são interessantes e os poderes deles também são muito legais.
Uma das coisas mais interessantes no mangás são os extras. Neles Nobuhiro Watsuki conta como criou os personagens, suas características principais e o que ele queria dizer com cada capítulo, além de também comentar sobre algumas censuras e de como é o trabalho dele como autor de shonen.
O autor relata como a fórmula que ele usou para o primeiro capítulo é batida, mas essa é a diferença de um profissional e um novato. Apesar da premissa ser manjada a qualidade do material que ele produz é excepcional. Mesmo não trazendo nada revolucionador a história te prende de um jeito que você não vai querer largar o mangá depois que começar a ler e vai ficar esperando ansiosamente pelo próximo volume, mesmo sabendo que o mangá vai seguir aquela fórmula típica do shonen. É aqui que vale lembrar que o ruim não é o clichê, mas como o autor se utiliza dele.
A adaptação da JBC está muito boa, o texto flui sem ruídos, as gírias estão presentes para dar coloquialidade ao mangá e não para chamar a atenção. Algumas pessoas reclamaram das expressões ‘fuá’ e ‘caguete’, mas não consigo ver nada de errado com elas, a meu ver elas são bem difundidas no nosso país. Fuá é uma gíria antiga do tempo dos brotos e bichos e significa a mesma coisa que mafuá ou simplesmente bagunça. Caguete é uma gíria de pivete, mas não é nada que não exista no dicionário ou que não apareça em filmes como Tropa de Elite da vida – caguete para os que não sabem é o mesmo que cagueta, alcagueta, dedo-duro, X-9… A única coisa que não está ao meu gosto no mangá é a falta de honoríficos, mas eles são uma opção da editora e não é sempre que fazem muita diferença.
A edição está competente, sem quadros mal-editados ao longo das leituras que fiz. Uma das coisas que me incomodou foi um leve corte na parte superior das páginas, dá para perceber isso melhor comparando a scan da página 44 com o mangá. Na scan dá para ver parte do cabelo da Tokiko, já no mangá da JBC só dá para ver a ponta dos cabelos dela, também dá para notar isso comparando o mangá com a scan da splash das páginas 6 e 7.
A outra coisa que me incomodou é que não há margem suficiente antes da impressão, apesar do autor não usar muito as beiradas ao longo do mangá, nas páginas duplas fica difícil ver os detalhes que há no meio da ilustração. Na mesma ilustração das páginas 6 e 7 não há como abrir o mangá o suficiente para vê-la por inteira, acontece o mesmo com a página dupla 78 e 79.
A parte gráfica está a mesma de sempre, não consegui achar no serviço do mangá, mas acredito que ele tenha sido impresso na gráfica Cunha-Facchini que é empresa que faz o serviço gráfico tanto para a JBC quanto para a Panini. O moiré é leve e pelo menos neste volume não consegui encontrar borrão nenhum ou falhas na impressão e nenhum vincão também. Se vocês encontrarem algum problema sério nos mangás de vocês lembrem que é direito do consumidor trocar produtos defeituosos, ninguém é obrigado a levar mangás com manchas ou falhas de impressão para casa.
Uma das coisas que me incomoda é o mangá vir aberto sem lacre de proteção. Infelizmente os jornaleiros não costumam ser cuidadosos e os mangás são tirados de qualquer maneira dos cestos da transportadora e enfiados sem zelo algum nas prateleiras (em muitos locais é raro ver algum mangá na posição correta nas bancas de jornal, é quase regra vê-los invertidos como se fossem livros em sentido de leitura ocidental).
Outro problema que surge da falta de um lacre é que qualquer pessoa pode mexer, assim os “filões de banca” acabam esgarçando ao folhear o seu mangá antes de você. A situação é pior para quem mora na fase 2, pois o mangá sofre muito ao ficar exposto por pelo um mês nas bancas da fase 1 e com o manuseio de dois jornaleiros e o transporte que acontece duas vezes. Para quem mora na fase 2 é triste o estado lastimável que alguns mangás chegam.
Buso Renkin é um mangá muito interessante e divertido, vale a pena investir e comprar o título. Os lançamentos dessa leva do segundo semestre estão excelentes, está saindo muito mangá que realmente vale a pena colecionar e Buso definitivamente é um deles, tanto pelo mangá que é ótimo quanto pela parte editorial que está muito boa. Esperamos que a JBC continue assim e nos surpreenda usando todo o cuidado que teve com este título nos seus futuros lançamentos.
Título – Buso Renkin
Autora– Nobuhiro Watsuki
Gênero – Shonen
Formato – 13,5 cm X 20,5 cm, 190 Páginas
Duração – 10 Volumes (concluído)
Preço – R$10,90
Periodicidade – Mensal
Ruim demais.
[…] This post was mentioned on Twitter by Douglas MCT, Alexandre Soares, Jbox, Kadu, Wyllds and others. Wyllds said: RT @jboxtw: Resenha: Buso Renkin Volume 1 – Editora JBC: http://jbox.com.br/a15440 […]
Excelente analise, continuem com o trabalho.
Estou esperando a analise do dvd/blu-ray de Evangelion que foi lançado a poucos dias.
Alguem sabe me informar como ficou a dublagem.
JBC Cadê Fairy Tail pow ? kkkkkkkkkk :tongue: :laughing:
Boa análise… Apesar de eu não gostar nenhum pouco de Buso Renkin! Foi uma decepção, espera algo um pouco mais no nível de Samurai X.
A dublagem esta ótima, todos os dubladores da versão do animax estão presentes…pra mim, todos os dubladores estão melhores q na serie original!!!
só resta esperar sair o 2.22 *_*
Acabou muito rápido!
Mas é um bom mangá… Gostei do traço, só acho que as coisas acontecem rápido demais, o kazuki dominou a Buso Renkin muito rápido… Mas é sempre assim, se o protagonista é tapadão a gente reclama, se ele é dedicado, a gente reclama também…
valeu a compra!
Noooosssaaaa, melhor do que o original é fogo , eu sabia que os brasileiros conseguiam anexar as vozes, mais não era pra tanto …
Essa do plástico eu concordo, eu moro na fase 1, nunca tive problemas com mangás da JBC, mas, mesmo assim, eu gostaria que viessem com plástico, até porque às vezes a gente vai comprar em animes friends da vida, e o mangá lá, diversas vezes, tá todo ferrado. :sad:
E eu quero Fairy Tail!! :smile:
Valeu, Netto e Goen.
Chris, vc tem q lembrar que a Shonen Jump é uma revista semanal e para conquistar a simpatia do público os mangakás têm que acelerar no começo, eles sópodem se dar ao luxo de relaxar e criar sagas mais longas depois que a série ganha mais popularidade. BTW isso estava no capítulo de Bakuman da semana passada.
uau! ótima resenha!
gostei muito de você ter ressaltado esses detalhes, como os extras e comentários da produção, afinal, também fazem parte do mangá, mas são raramente lembrados!
digo mais uma vez, gosto bastante das suas resenhas!
espero que continue, kuroi-sama! o/
abraço
Ótima analise. O manga é bom , não chega ser algo extremamente original mais é bem agradável, só achei o final meio corrido mais ta de boa, já q infelizmente ouve cancelamento.
O trabalho da jbc até me agradou, também não consegui ver muitos erros, só espero que o trabalho continue ou melhore.
Achei interessante na resenha as fases 1 e 2 que o autor comenta. Realmente quem mora em outros estados sofre muito devido às distribuições setorizadas. E concordo também sobre plastificar ou lacrar os mangás para evitar danos posteriores. Nisso a Panini faz bem. A JBC faz em títulos específicos apenas para maiores de 18 anos.
Discordo da opinião do colunista quando o mesmo disse “que o ruim não é o clichê, mas como o autor se utiliza dele”…
Muitas séries de TV, livros, filmes e mangás não tem realmente nada a acrescentar. A história parece ser escrita em cima um roteiro de como agradar o público alvo. E muito se perde com isso.
Não é o caso de Busou Renkin. Assisti o anime do início ao fim e os personagens são mesmo carismáticos, o enredo é divertido, leve, com boas lutas, etc. Mas quem procura algo como um Rurouni Kenshin ou mesmo alguma inovação do gênero, pode esquecer (a única coisa que achei maravilhosa nesse sentido foi a arma usada pela Tokiko). Busou Renkin tem uma história na média. OK, assistir o anime foi de graça, mas não pretendo comprar o mangá, até porque o preço é salgado…
Agora me lembrei das impagáveis piadas sobre tamanho no anime (hahaha), que normalmente não deveriam tão “diretas” em um mangá infanto-juvenil. Realmente as melhores histórias tem protagonistas normais (^^).
Ótimo mangá! Já comprei o meu.
Não entendo porque a jbc nega os honoríficos, ainda mais por ser a editora mais próxima dos japas (porra, o dono é japones!).
Não vi nada demais com as girias, a jbc ta misturando bem girias de todo o país, ao inves de abusar da paulistanagem como faziam em outros mangás.
Eu gostaria de saber quem traduz, pois ta tudo muito bem feito e queria parabenizar o cara/a moça.
No mais, melhor lançamento da JBC na temporada.
Cara,muito bom a resenha,depois dela agora que eu vou trocar 2 mangás meus muito mal feitos,do tenjho tenge,um veio com as paginas repetidas e o outro veio com as paginas mal cortadas e dobradas pra ninguem perceber,fora os que eu compro que sempre vem com um ou outro amassado e uns borroes,mas nada de grave,bando de safado que quer ganhar dinheiro fazendo tudo de qualquer jeito Ò.Ó
Só um toque, Kuroi: dá uma diminuída no “resumo da história”, você se estendeu demais. Tem um errinho aqui e outro ali, dá uma revisada( fchegou, zêlo). A resenha foi bacana, também achei as gírias bem colocadas. Ah, acho os personagens de Buso Renkin bem carismáticos (principalmente uns que aparecerão no decorrer da série), mas realmente o mais interessante é o Watsuki contando o processo de criação da série (assim como ele também fez com Samurai X – chamar de Rurouni Kenshin é purista demais, porém nesse caso é mais “profundo”), e descobrir os empecilhos criativos da shonen jump.
Cara, posso te garantir: onde moro ninguém fala “fuá” e “caguete” e só fui saber o significado destas palavras porque você explicou no post. Mas, geralmente, gosto do uso de gírias nos mangás da JBC.
Não li tudo ainda, mas quero comentar esta parte:
Os jornaleiros não estão errados. As editoras sim. Elas tem medo de colocar a capa somente “atrás” e replicam ele na “frente”. E como o código de barras fica na “frente”, os jornaleiros fazem bem em deixar essa parte virada para a exposição.
Obviamente que os mangás da Viz e da Del Rey não são assim…
Eu ja comprei o meu tambem, e gostei muito!
O traço do watsuki esta limpo e muito bonito.
Já tinha assistido o anime, e apesar da formula shounen em vários pontos
ele foge da regra.. gostei muito, animação, trilha sonora, muito bom.
vale conferir.
porra esse mangá e muito legal gostei pra caranba
quem mora na área da fase 2 (EU! :sad: ) sofre muito com a qualidade q revista chega, as vezes com borrões, amassados, além de certos atrasos.
Quem sabe, num futuro próximo, não exista diferença na qualidade distributiva entre o pessoal de Rio-São Paulo com o resto do país!!
HOPE
Li por aí que Rio e SP concentram mais de 50% das vendas.
Em São Paulo ainda vai, mas não acredito que o povo do Rio de Janeiro seja tão consumidor assim.
No mínimo Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, DF e Ceará deveriam receber ao mesmo tempo.
Otima resenha!
Comprei o mangá e também gostei
Pô, kd Fairy Tail??? :wassat:
“fuá”, “caguete” ?
Em que idioma é isso? :angry:
Posso garantir que nunca ouvi essas expressões…
Ao usar essas gírias locais (provavelmente da região sudeste), a editora só está desrespeitando a diversidade cultural desse país enorme que é o Brasil.
Valeu Rafael-chan, Ken-Oh, Joseclelson e Otaku Crazy.
Vou dar uma revisada mais tarde, Shack.
No mais, melhor lançamento da JBC na temporada.[2]
Iago? É o Iagutsh? De qq forma não acho que essas gírias sejam regionais, acho que elas estão um pouco em desuso e o pessoal mais novo não conhece mesmo.
Olha, achei o mangá mediano o suficiente pra continuar comprando, porém confesso que me decepcionei quanto ao humor da série nesse início.
Não esperava que Busou Renkin fosse a metade que Rurouni Kenshin foi, mas ao menos o humor poderia ter sido no mesmo nível. Achei o humor muito fraco, principalmente vindo de um cara tão bem humorado como o Watsuki-sensei.
Os free-talks são sempre legais, é uma das partes que mais gosto dos mangás que tem esse tipo de elo entre o leitor e o criador.
Espero que o mangá evolua quanto ao humor e que a história continue pelo menos razoável, principalmente o fim, já que é um mangá “cancelado”.
Quanto ao plástico nos mangás, já dei meu ponto de vista em outra oportunidade, então não quero parecer repetitivo.
Tenho 26 anos e não sei o que essas gírias significam.
Isso não é adaptação, isso é descaracterização.
Tanto JBC quanto Panini/Mythos precisam deixar de subestimar os leitores e contratar revisores e editores de verdade. O conceito de adaptação que esse povinho faz é deveras distorcido. Pior ainda é ver gente defendendo isso.
Quero uma boa adaptação. Não uma localização, não uma descaracterização.
As editoras de mangá no Brasil tem que deixar o amadorismo de lado.
Olha só, Moss, dia desses estavamos comentando sobre essas gírias na comunidade da JBC e o Warty/Shack citou uma música do Gonzaguinha onde elas estão, para mim isso é falta de cultura, a mesma coisa do povinho que reclamou do português mais rebuscado usado no país de Sura em Tsubasa RESERVoir CHRoNiCLE. Você encontra as duas palavras no dicionário, não vi nenhuma xurupita, zina ou “manezinho” lá para ser descaracterização.
Antes de mais nada, boa resenha, kuroi :wink: Voçê está melhorando a cada resenha, continua assim rapaz! Agora queria comentar um pouco isso:
Então, aqui em magé, região metropolitana do rio de janeiro, onde moro só existe, acredite, um jornaleiro que vende mangás, e fica em um otimo ponto ao lado de duas lojas de grande volume de pessoas. Agora, veja como ele trata os mangas, e uma coisa interessante, certa vez perguntei pra ele do por que colocar os mangas nas prateleiras de cima (não sei como são as de são paulo, mas acho que são nas pradeleiras do alcance de qualquer de todos) de maneira rapida ele respondeu: ” Ah, isso ai é pra evitar xeretas, que gosta só de olhar é não compra poriço ponho eles ali” Bem, isso até que pode ser bom mas pra mim é que não é :laughing: Também fiz certas perguntas pra ele sobre os mangas virem abertos, é como são tratados… olha só, o que ele diz: ” Olha, cara si o mangas não vem sem plastico a culpa não é minha, certo? talvez na hora de embalar algum ou outro sai sem plastica, dai poriço que alguns podem vir assim” Sobre o cuidado, olha só:” Cara, eu já mi aborreci por causa disso uma vez, sinceramente eu tento sempre chamar a atenção do pessoal que descarrrega, sendo os mangas ou não, então si aconteçer de voçê achar um manga amassado ou coisa pareçida não foi de minha parte” Gostou kuroi? momento entrevista… :laughing: Enfim, si anda ocorreno muito ai em são paulo e uma grande sacanagem, é espero que isso não continue. Bem, é isso abraço! :wink:
Sobre Buso Renkin, eu já ouvi vários elogios com relação a esse mangá, mas como tive que comprar outras coisas mais importantes, vou deixar para comprar em algum evento de anime.
A expressão “caguete” eu já tinha ouvido falar, mas não sabia da existência da palavra “fuá”. Acho que o pessoal que cuida da tradução na JBC (e outras editoras) deveria utilizar mais o bom senso na hora de traduzir os mangás, pois já vi cada coisa grotesca (Tenjho Tenge estou olhando para você!) que só vendo para crer.
R.Moss, você ficaria surpreso com a quantidade de otakus (e otakas) existentes aqui no RJ, por isso não é surpresa o Rio de Janeiro fazer parte da fase 1.
Derek, valeu pelo elogio e que legal vc conhecer o único jornaleiro cuidadoso do nosso país (brincadeira, eu conheço alguns que têm cuidado, mas a maioria só enfia os mangás nas prateleiras espremendo os coitados, hoje mesmo eu vi um fazendo isso quando fui procurar MÄR ~_~U).
Nao sei o que eh “caguete” muito menos “fuá”, nada justifica o uso de girias locais em um manga, puro amadorismo. Suicidio comercial pra JBC se continuar usando girias regionais em dialogos, so quer vender manga pra uma regiao do Brasil?
Hoje em dia temos ate reutilizacao de girias como “cocota”, se eu ler algo assim em um manga, nao compro mais. Quem defende provavelmente mora na regiao onde as girias sao usadas.
Nossa, nem imagino Fairy Tail por exemplo…
O signifcado das palavras não tem nada a ver com adaptação.
Acho que você não pegou o ponto. Ou então não quer perceber esse erro gritante que as editoras cometem.
Essa foi boa. Imagina então a cultura que uma pessoa que mal sabe fazer uma resenha não tem…
Isso é um ponto. Mas eles consomem tanto assim? A ponto de justificar distribuição para o RJ e não para outros estados? De qualquer jeito, as editoras estão satisfeitas assim, então acho que não deve mudar.
Na verdade quem defende não tem cultura mas prefere acusar os outros disso.
Engraçado é que não vemos essas “adaptações” nos livros das editoras grandes. Só nos mangás mesmo…
Faz parte da cultura da regiao do individuo. So que o argumento dele pra defender foi pessimo.
Mais a arrogancia esta em dizer que nao tem cultura quem nao conhece girias locais de outra regiao, como se o Brasil fosse representado somente pela regiao onde ele compra.
R. Moss, queira você ou não essas palavras não são nem gírias, se você acha que eu não sei escrever resenhas é problema seu, na faculdade sempre me saí muito bem nisso, e lá as resenhas eram científicas, com outro rigor, aqui queira você ou não elas são mais informais já que o público é outro.
Quer saber se eu tenho cultura? Depende da área de que você estiver falando, eu entrei velho nesse mundo otaku pq tinha preconceito de quem lia mangás e só comecei a comprá-los aos 22, até essa idade eu sempre considerei quadrinhos inferiores aos livros, minha média de livros anuais era de cerca de 40 por ano, como ultimamente leio muito mangá a média caiu para pouco mais de 20, leio de tudo, gosto de Dickens, de Jane Austen, Mark Twain, mas também leio Anne, Rice, Marion Zimmer Bradley e até mesmo o Sidney Sheldon. Para o seu governo, trabalho em biblioteca (e sou ótimo no que faço, tem pelo menos 30 pessoas que só frequentam o meu turno pq sou o melhor funcionário na biblioteca, sem falsas modéstias, minhas recomendações agradam à maioria das pessoas), lido com livros, amo-os mais que tudo, sejam romances, crônicas, contos, poesia ou HQ, respeito qualquer pessoa desde os esnobes que só lêem Nietzsche e Proust até as mulheres que só lêem romances de banca.
E não, essas não são “gírias” regionais, sou do RJ (litoral) e as conheço, eu as ouço desde pequeno, mas vc pode achar caguete aqui tbm:
http://www.vagalume.com.br/bezerra-da-silva/defunt-caguete.html
Bezerra da Silva é nordeste, não é? Então essa expressão cobre uma boa parte do Brasil.
Jose Bezerra da Silva Morou e morreu no Rio de Janeiro.
Nao adianta cara, eh giria regional. Eu nunca ouvi NINGUEM aqui no meu estado falar isso, mais uma vez voce tenta explicar algo que nao pode, provavelmente voce nunca saiu do seu estado.
Brasil eh grande viu? Tem mais estados do que o RJ. Eh normal nao sabermos girias regionais. Fico espantado como voce tenta explicar o impossivel.
Bezerra da Silva nasceu no Recife e foi criado lá, apesar de ter vindo para o RJ cedo muito da sua obra reflete a cultura nordestina sim.
Abra o dicionário, não é nem gíria a palavra.
Mafuá significava feira, mas tbm serve para descrever confusão, bagunça, discussão, ou seja, tudo que se vê na feira. Tem um livro do Lima Barreto (sim, ele é do RJ) chamado Feiras e Mafuás.
Cara, reflete cultura nordestina mais nao significa que o termo surgiu do nordeste, tem uma diferenca no que voce quer provar.
Aliais, o dicionario que eu li diz que esse termo eh popular no Sul, nem precisamos mais discutir.
Sua resposta so provou o que eu e R.Moss mostramos.
Continuando: Sudeste/Sul de acordo com o dicionario. Sinonimo de “Dedo-Duro”, “Delator”, “Falador”.
A JBC so precisa ter bom senso.
Pode até ser mais popular no sul, mas então como é que eu sei e moro no RJ?
BTW se vc abriu o dicionário viu que nem gíria é, aliás, acho ótimo que sirva pelo menos para fazer vocês abrirem um dicionário.
O-lhó-lhó-lhó, Majé mofas c’a pomba na balaia!
O que é “fuá” e “caguete”?
To comprando mangá, não livro didatico amigo.
Vai dizer que é mais dificil colocar os sinonimos do que colocar termo regional?
Ser giria ou termo não faz voce ter mais razão e nem voce saber o significado tambem, sorry. Se fosse tão comum, ninguem postava perguntando o significado pra começo de conversa.
Esse mangá , anime é otimo !!!
Ótima resenha, o mangá então nem se fala *-*
Fiquei meio intrigado quando soube que ele foi cancelado por falta de popularidade, será que a historia fica tão ruim assim no final? Porque até agora (vol.02) ela não me parece digna de ter sido cancelada.
Gostei do trabalho da JBC, uma editora na pela qual eu não tinha muita simpatia, mas ganhou meu respeito com esse mangá e com Rosario+Vampire.
Sugestão de resenhas: Wolf’s Rain, brave10 ou o próprio Rosario+Vampire, que me surpreendeu com a historia também!
Estou acompanhando o mangá e gostando bastante, essa questão do mangá não vir plastificado realmente me deixa preocupado eu vou na banca praticamente toda semana para comprar o mangá quando chega pra não pegar amassado. Lastimável JBC.. no mais a Editora está mandando bem nas escolhas de títulos.
Uma das poucas obras em que o Anime ficou mais popular que o Manga.
Ja com rosario+vampire acontece o inverso.
“Tenho 26 anos e não sei o que essas gírias significam.
Isso não é adaptação, isso é descaracterização.
Tanto JBC quanto Panini/Mythos precisam deixar de subestimar os leitores e contratar revisores e editores de verdade. O conceito de adaptação que esse povinho faz é deveras distorcido. Pior ainda é ver gente defendendo isso.
Quero uma boa adaptação. Não uma localização, não uma descaracterização.
As editoras de mangá no Brasil tem que deixar o amadorismo de lado.”
Também tenho 26 anos e acho que a maioria das girias colocadas nesses animes , descaracterizam as obras , e não gosto/conheço quase nenhuma delas. Mais facil colocar portugues normal ao inves dessas merdas, pois se trata do japão e não brasil.
Um dia tomo coragem e aprendo Japones, e paro de ler esse mangás “adaptados”. :angry:
Moro em Brasília e conheço as palavras “fuá” e “caguete”. E pô, ninguém é obrigado a conhecer todas as palavras do nosso idioma. Se não conhece, procure no dicionário e enriqueça seu vocabulário. Que mal tem nisso? A galera faz um “fuá” por cada besteira… hehe
Cara, voce fala isso por conveniencia de conhecer os termos, eh ridiculo ter que ficar com um dicionario do lado de um manga.
Pra aprender cultura eu uso a internet mesmo, aliais, posso usar a internet pra ler manga sem precisar de dicionario, que mal tem nisso?
:laughing:
Achei o mangá chatinho, chatinho….
Eu simplesmente evito esse tipo de jornaleiro!!
Mas a tia q eu sempre compro é mto cuidadosa e eu acabo ajudando ela as vezes!! ashauhsuahsu Vendo os mangás, acabo tirando, pondo e arrumando sem “estragar”… xD Será q deveria combrar dela por isso??
ashuahsuahsuh
Sei q é uma resenha meio antiga, mas vim ler pq eu tô colecionando o mangá (atualmente no vol.7) e me estresso de lembrar q ele acabou logo por falta de popularidade… Está indo bem, poxa… >_<
É, mas num adianta chorar, estamos no Brasil, agora já foi…