A BGS 2023 confirmou hoje (23) que Naoki Yoshida, também conhecido como Yoshi-P, estará no evento, que ocorre de 11 a 15 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo capital.
Yoshida estará nos dias 13, 14 e 15, acompanhado do diretor de localização de Final Fantasy XVI, Michael-Christopher Koji Fox, e participará do BGS Meet & Greet, de painéis do BGS Talks, dos juris das competições de cosplay e da cerimônia de abertura — ele ainda será homenageado pelo evento pela sua contribuição na indústria de jogos.
Yoshi-P é creditado como um dos responsáveis por “salvar” Final Fantasy XIV de seu primeiro lançamento desastroso: o jogo saiu em 2010, apenas para computadores, mas teve uma recepção tão negativa que foi refeito, com Yoshida como produtor e diretor solo (na primeira versão, ele dividiu os cargos com Hiromichi Tanaka e Nobuaki Komoto, respectivamente).
Mais recentemente, foi produtor de Final Fantasy XVI, lançado há poucos meses pela Square Enix.
O lucrativo MMORPG Final Fantasy XIV nem sempre foi um grande sucesso. Lançado em 2010 para PC sob o título Final Fantasy XIV Online, teve inicialmente uma resposta tão negativa do público que a Square Enix resolveu refazer o jogo.
Assim nasceu o atual sucesso Final Fantasy XIV: A Realm Reborn, lançado em agosto de 2013 para PlayStation 3 e PC — a versão para PS4 chegou em abril de 2014, e o jogo segue sendo portado para consoles mais atuais.
O jogo já conta com várias expansões e segue fazendo bastante sucesso entre fãs da série e de MMORPGs mesmo com os custos de compra e mensalidade envolvidos. A expansão mais recente é a quarta, Endwalker, que saiu no fim de 2021 e causou sobrecarregamento de servidores — ela dá sequência a Shadowbringers (2019).
Atualmente, o game conta também com uma versão gratuita, pela qual é possível jogar a versão base e a primeira expansão, Heavensward (2015), e subir até o nível 60. Em breve, será possível chegar até o nível 70 e jogar a segunda expansão, Stormblood (2017).
Sobre Final Fantasy XVI
Final Fantasy XVI saiu em 22 de junho de 2023 — o jogo foi desenvolvido pelo estúdio Creative Business Unit III da Square Enix, e é produzido por Naoki Yoshida (Final Fantasy XIV: A Realm Reborn) e dirigido por Hiroshi Takai (The Last Remnant).
A trama traz Clive Rosfield, o filho do arquiduque do Grão-Ducado de Rosaria que estava encarregado de proteger seu irmão, Joshua, que despertou como o Dominante da Fênix ao invés dele. No entanto, a história de Clive deve ir muito além de seu papel como “Primeiro Escudo de Rosaria”, já que as informações indicam que futuramente ele começará uma jornada em busca de vingança, possivelmente relacionada a um incidente com sua família.
Desta vez, o universo será ambientado em Valisthea, terra cravejada de Cristais-Máter, a fonte do éter usado para conjurar magias. No jogo também haverão os Eikons, poderosas criaturas de Valisthea que residem dentro de um Dominante, um homem ou mulher abençoado com a habilidade de conjurar seus poderes devastadores — é o caso de Joshua, irmão mais novo de Clive.
Sobre Final Fantasy
Final Fantasy é uma franquia multimídia e uma das séries de RPG mais populares mundialmente. Publicado e desenvolvida pela então Square (cuja filial americana se chamaria SquareSoft), o primeiro título foi lançado em 1987, desenvolvido por Hironobu Sakaguchi logo após a fundação da empresa em 1986 (embora ela existisse, em parte, desde 1983 como divisão da Den-Yu-Sha). Os elogios da crítica e o sucesso comercial do primeiro FF geraram inúmeras sequências e outros produtos, incluindo filmes, séries de animê e mangás.
Como a história de Final Fantasy(1987) não foi criada para ter uma continuação, Final Fantasy II (1988) foi o primeiro jogo sem locais ou personagens de seu antecessor. Isto acabou se repetindo nos títulos posteriores, tornando-se uma característica da franquia. Cada jogo principal conta com uma história própria, com um novo elenco de personagens e mundos diferentes, embora os jogos compartilhem alguns elementos em comuns, caracterizando a franquia, cujas vendas ao redor do mundo já ultrapassaram 140 milhões de cópias, considerando todos os títulos.
Entre 1987 e fevereiro de 2003, a Square lançou 11 jogos da franquia principal de Final Fantasy e 13″spin-offs”, como Mystic Quest (1992) e Chronicles (2001). Em abril de 2003, a empresa se fundiu com a Enix, conhecida por Dragon Quest, dando origem à Square Enix. Atualmente, a “linha principal” conta com 16 títulos. Em março de 2020, uma enquete da NHK ranqueou os jogos favoritos dos japoneses, com Final Fantasy X (2001) ficando na primeira posição.
Aposto que vai ter alguém perguntando quando sai pra PC e ele, de novo, mandando comprar um PS5 como se fosse a coisa mais simples do mundo aqui no Brasil. No mais, espero que alguém também pergunte pro diretor de localização se ele está achando legal censurar o jogo hoje em dia igual na época em que faziam isso porque a Nintendo exigia.
Sempre quis jogar um MMORPG atual (o último que joguei foi Ultima Online, em 2001), e assinaria de boas Final Fantasy XIV se: – Lançassem no Brasil – Fosse compatível com Linux.
Único FF numerado que tenho interesse depois do VI.
Aposto que vai ter alguém perguntando quando sai pra PC e ele, de novo, mandando comprar um PS5 como se fosse a coisa mais simples do mundo aqui no Brasil.
No mais, espero que alguém também pergunte pro diretor de localização se ele está achando legal censurar o jogo hoje em dia igual na época em que faziam isso porque a Nintendo exigia.
Dessa eu não sabia. Que censura foi essa?
https://boundingintocomics.com/2023/08/08/square-enix-censors-english-language-final-fantasy-xvi-script-softens-description-of-iron-kingdoms-treatment-of-female-captives/
Sempre quis jogar um MMORPG atual (o último que joguei foi Ultima Online, em 2001), e assinaria de boas Final Fantasy XIV se:
– Lançassem no Brasil
– Fosse compatível com Linux.
Único FF numerado que tenho interesse depois do VI.