Durante o painel da JBC na CCXP23, que contou com cobertura em tempo real no twitter do JBox, a editora atualizou as situações de Sailor Moon: Eternal Edition, Cavaleiros do Zodíaco: Final Editione Dragon Quest: A Aventura de Dai. Muito aguardados pelo público, os títulos estão previstos para 2024.
Segundo Marcelo Del Greco, gerente de conteúdo da editora, a aprovação de Sailor Moon segue em compasso de espera. O editor acredita que, apesar da lentidão, o primeiro volume deve chegar às lojas no primeiro semestre de 2024. “A expectativa é que a partir do volume 2 as coisas fluam mais rapidamente”, revelou em resposta ao JBox durante o painel.
Com relação à edição definitiva de Cavaleiros do Zodíaco, o lançamento — que estava agendado para a CCXP23 — foi adiado para o ano que vem por uma questão publicitária: em 2024, completam-se 30 anos da chegada da franquia ao Brasil, e a editora pretende promover uma série de ações em torno do acontecimento. “Não podíamos perder essa oportunidade”, disse Marcelo.
Divulgação: Shueisha/Toei/Square Enix.
Já em relação a Dragon Quest: As aventuras de Dai, o entrave também está no processo de aprovação. Um dos aspectos mencionados para justificar a demora foi a necessidade de se aprovar as 25 capas que compõem a coleção, que toma como base a Perfect Edition japonesa. Juntas, as ilustrações das capas formam uma só imagem.
Dragon Quest: Dai foi anunciado pela JBC em dezembro de 2021, um ano antes do anúncio da Final Edition de Cavaleiros do Zodíaco, revelado em dezembro de 2022.
Sailor Moon Eternal tem história mais longa, tendo sido anunciado em julho de 2019. De lá para cá, o lançamento foi adiado algumas vezes por impasses na aprovação.
Cabe lembrar que em março de 2014 a JBC publicou a edição shinshoban de Sailor Moon, completa em 12 volumes, depois de muita espera do público brasileiro pelo título. Anunciado em junho de 2013, o processo de aprovação foi menos turbulento, embora se saiba que levou praticamente uma década para convencer Naoko Takeuchi a comercializar seu mangá no Brasil.
Fonte: JBC na CCXP23.
Sobre Os Cavaleiros do Zodíaco
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) estrearam nas páginas da revista japonesa semanal Shonen Jump em dezembro de 1985. Com autoria de Masami Kurumada (Bt’X, Ring ni Kakeru), a trama rendeu uma versão animada em 1986 pela Toei Animation (Dragon Ball, Sailor Moon), patrocinada diretamente pela Bandai, marcando época com os bonecos derivados que vestiam armaduras de metal.
A história narra a saga de um grupo de jovens que protegem a Terra guiados por Saori Kido, a reencarnação da deusa Atena. Treinados desde crianças, órfãos de todos os cantos são recrutados para vestirem armaduras mitológicas, baseadas nas constelações.
Exibido no Brasil a partir de setembro de 1994 na extinta Rede Manchete, foi um fenômeno comercial que abriu porta para as animações japonesas no país. A série clássica foi reprisada anos depois pelo Cartoon Network, Band, Play TV, e teve passagem mais recente em alta definição pela Rede Brasil de Televisão.
A Crunchyroll disponibiliza a série por streaming atualmente, com dublagem. A obra ainda foi lançada por completo em DVD pela PlayArte, que posteriormente lançou uma versão em Blu-ray.
O mangá original foi publicado por aqui pela primeira vez no fim de 2000, pela Conrad Editora. Ganhou nova edição pela mesma empresa e depois pela Editora JBC, que publicou também uma edição de luxo, Cavaleiros do Zodíaco: Kanzenban, e já anunciou a Final Edition.
Saint Seiya gerou vários derivados entre animações e quadrinhos, sendo continuações ou spin-offs. Entre os mangás e novels, os títulos Gigantomaquia, Episódio G (ambos primeiramente pela Conrad), Next Dimension, Lost Canvas e Saintia Shô (todos da JBC) foram publicados no Brasil. A NewPOP atualmente republica Episódio G.
Há ainda alguns inéditos no país, como as continuações da saga G: Episode G Assassin e Episode G Requiem; o gaien Memories de Saintia Shô, a novel Golden Age, o mangá isekai Dark Wing, e Rerise of Poseidon. Um quadrinho francês oficial começou a ser publicado em 2022 — sabemos que uma editora brasileira já detém os direitos de publicação, mas não sabemos ainda qual.
Entre os animês, Os Cavaleiros do Zodíaco: Hades (2002-2008), Saint Seiya: The Lost Canvas (2009), Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega (2012), Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro (2015) e Saintia Shô (2018, apenas legendado) também foram exibidos oficialmente por aqui. De todos, apenas Saintia Shô não saiu em formato home-vídeo no país.
Em janeiro de 2020, foi lançado o final da primeira temporada do remake produzido pela Netflix junto ao estúdio Toei Animation, intitulado de Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco, mas popularmente conhecido pelo nome em inglês: Knights of the Zodiac. A segunda temporada veio em 2022 pela Crunchyroll, com troca total de elenco na dublagem brasileira.
Você pode conferir um pouco mais da história da série no Brasil no nosso TriviaBox.
Sobre Dragon Quest: Dai
Dragon Questé uma série de RPG da Square Enix, cujo primeiro título saiu em 1986 para o Famicon. Já Dragon Quest: The Adventure of Dai é originalmente um mangá seriado na Shonen Jump de 1989 a 1996, com 37 volumes compilados, inspirado nos jogos, com roteiro de Riku Sanjo e ilustrações de Koji Inada. A obra foi adaptada pela Toei Animation em uma animação de 46 episódios, exibida no Japão entre 1991 e 1992 (não cobrindo toda a história do mangá). A série também recebeu três filmes, com estreia em julho de 1991, março de 1992 e julho de 1992, respectivamente;
O animê veio para o Brasil sob o nome Fly, o Pequeno Guerreiro e foi exibido no SBT a partir de 1996. A história da série apresenta um garoto-órfão chamado Fly (Dai, no original), encontrado e adotado pelo monstrinho Blass na ilha Dermlin. O moleque passa a ser criado pelo monstro como se fosse seu neto, junto de Gome, uma criaturinha dourada em forma de gota com asas. A trama tem início quando Gome é raptado e Fly parte para resgatar seu amigo. Mais tarde, o pequeno valente conhece a bela Princesa Leona, filha única do Rei de Papunika, a qual lhe dá como lembrança a Adaga de Papunika, após ser salva por ele. Depois de descobrirem que o garoto possui uma estranha marca de dragão na testa, Fly recebe a visita do lendário Avan, um corajoso guerreiro que foi à Dermlin a mando do Rei para transformar o jovem num verdadeiro herói.
Em meio à sua longa jornada, Fly ganha a companhia de Pop e Maam, ambos também aprendizes de Avan. Além de fazer amigos, o garoto ainda tem de enfrentar os subordinados de Hadler, um demônio que fora derrotado anteriormente pelos “antigos heróis” (Avan incluso) e retornou para dominar o mundo graças aos poderes do “Grande Rei do Mal”.
Sailor Moonfoi criado como um mangá por Naoko Takeuchi no final de 1991, nas páginas da revista japonesa Nakayoshi, sendo finalizado em 1997 (originalmente com 18 volumes). Em 1992, virou uma série animada pela Toei Animation, encerrada também em 1997.
Na história, Serena Tsukino (Usagi Tsukino) é uma estudante de 14 anos, chorona e que não vai muito bem na escola. Um dia ela se encontra com uma gata falante e recebe poderes para se transformar em Sailor Moon, uma heroína que luta pela justiça. Outras Sailors, com poderes inspirados nos planetas do sistema solar, juntam-se com o tempo, formando uma equipe de guerreiras.
A série estreou no Brasil em 1996, pela extinta Rede Manchete. Retornou à TV em 2000, pelo Cartoon Network, a partir da temporada Sailor Moon R. Todas as fases seguintes, nomeadas como S, Super S e Stars, foram exibidas pela emissora paga. Sailor Moon R também teve uma rápida passagem pela TV Record, sendo exibido dentro do infantil Eliana & Alegria. Alguns episódios das fases R e S foram lançados em DVD, enquanto a primeira temporada teve alguns episódios lançados em VHS. Via streaming, a Netflix exibiu a fase S, enquanto o Prime Video exibiu todas (as duas primeiras apenas legendadas).
Após mais de 10 anos de negociação, a Editora JBC publicou o mangá original por aqui a partir de 2014. Foi usada como base uma reedição fechada em 12 volumes. A empresa também lançou os 2 volumes de Sailor Moon: Short Stories e de Sailor V, história que deu origem a Sailor Moon. A editora licenciou uma nova edição do mangá, cuja 1ª edição está prevista para 2024 (após outra longa negociação de aprovação).
Em 2014, a Toei Animation produziu Sailor Moon Crystal, um remake animado mais próximo à história do mangá. A série foi exibida por aqui via Crunchyroll, com legendas em português e mais tarde pela Netflix – que também conta com os filmes sequenciais Sailor Moon Eternal e Sailor Moon Cosmos no catálogo.
Pois é mas é bem sabido que a Takeuchi exerce um controle ferrenho sob as suas propriedades intelectuais como o próprio Sailor moon, mas bem poderia ser uma ponta de lança para a popularização do gênero “maho shojo” no BR como já é popular na Europa e no restante da América Latina
“embora se saiba que levou praticamente uma década para convencer Naoko Takeuchi a comercializar seu mangá no Brasil”. Sailor Moon não foi um dos primeiros mangás publicados pela JBC no começo dos anos 2000?
Realmente vai ser bom ter mais “maho shojo” tipo Sailor moon Acho que com o lançamento de Mermaid Melody Pichi Pichi Pitch pela panini. Cardcaptor Sakura Clear Card , Madoka Magica (se sair mais materiais) Mas acho que o que mais ajudaria seria mais animes do gênero na TV para ajudar a popularizar… tipo Pretty Cure, Corrector Yui ,Super Pig , etc…
Enquanto isso, nem sinal de Sailor Moon Cosmos sendo lançado mundialmente na Netflix.
Pois é mas é bem sabido que a Takeuchi exerce um controle ferrenho sob as suas propriedades intelectuais como o próprio Sailor moon, mas bem poderia ser uma ponta de lança para a popularização do gênero “maho shojo” no BR como já é popular na Europa e no restante da América Latina
Desses só quero Dragon Quest que espero desde quando começou a sair mangás no Brasil!!
“embora se saiba que levou praticamente uma década para convencer Naoko Takeuchi a comercializar seu mangá no Brasil”. Sailor Moon não foi um dos primeiros mangás publicados pela JBC no começo dos anos 2000?
Não. “Sakura Card Captor” e Samurai X foram os primeiros mangás da JBC em 2001. O mangá de Sailor Moon, só foi publicado pela JBC em 2014.
Valeu pela resposta, minha memória me traiu completamente nessa
Sailor moon é compra certa
2001…. me lembro desses. Também teve as Guerreiras Mágicas de Rayearth nesse ano… E um que queria que tivesse uma outra versão melhor: Video Girl Ai
Realmente vai ser bom ter mais “maho shojo” tipo Sailor moon
Acho que com o lançamento de Mermaid Melody Pichi Pichi Pitch pela panini.
Cardcaptor Sakura Clear Card , Madoka Magica (se sair mais materiais)
Mas acho que o que mais ajudaria seria mais animes do gênero na TV para ajudar a popularizar… tipo Pretty Cure, Corrector Yui ,Super Pig , etc…