Primeira obra do gruplo CLAMP a ser lançada no Brasil (considerando a versão animada), Guerreiras Mágicas de Rayearth (Magic Knight Rayearth) estreou nas páginas da popular revista feminina Nakayoshi no final de 1993, tendo capítulos publicados até abril de 1996. Tudo foi compilado em 6 volumes encadernados, publicados (e republicados) no Brasil pela Editora JBC.

A trama mistura elementos típicos do gênero de garotas mágicas, com um ritmo e RPG e até mesmo elementos de séries mechas/robôs gigantes. Na história, somos apresentados às estudantes colegiais Lucy, Marine e Anne (Hikaru, Umi e Fuu, no original), que durante uma excursão de suas escolas à Torre de Tóquio são transportadas misteriosamente para o mundo mágico de Zephyr (Cefiro).

Lá, elas descobrem por intermédio do Guru Cleph que foram convocadas pela Princesa Esmeralda para resgatá-la das mãos do feiticeiro Zagard (Zagato) e que, para voltarem ao seu mundo, precisam se tornar Guerreiras Mágicas (Magic Knights) e despertar os lendários gênios (Mashins) adormecidos.

A versão animada, produzida pela TMS a partir de 1994, adaptou com alguma fidelidade a primeira fase do mangá na primeira temporada da série, mas se permitiu certa liberdade criativa a partir da segunda temporada (episódios 21 ao 49).

No Brasil, a série foi ao ar pelo SBT estreando em 1996 e foi importada pela distribuidora Alien International – que também trouxe Fly e Dragon Ball na época, todos exibidos pela emissora. A versão brasileira foi feita nos estúdios da Gota Mágica e o animê rendeu muitos produtos licenciados – como brinquedos da Grow, da Glasslite e da Rosita e linhas de cama, mesa e banho da Lepper – além de um CD com músicas compostas por brasileiros, que contou com o tema principal (usado na abertura da série) interpretado por Larissa Tassi.