A Netflix programou para 9 de novembro o último dia para conferir Glitter Force e Glitter Force Doki Doki em seu catálogo. Especula-se que a saída dos dois títulos tenha a ver com o fim de um contrato, firmado inicialmente pela Saban e herdado pela Hasbro — quando uma empresa adquiriu as licenças da outra, lá em 2018.

Glitter Force foi a última tentativa da Saban em retrabalhar um animê ao seu modo — substituindo trilhas, nomes e diálogos, além de cortar cenas (ou episódios inteiros) para adequar o material ao padrão do mercado infantil americano. Lançado a nível global pela Netflix em dezembro de 2015, o título adaptou a série Smile Precure!, de 2012, nona geração da franquia de heroínas da Toei.

imagem: tela da netflix anunciando a saída de glitter force

Imagem: Reprodução/Netflix

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Apesar da recepção amena, a empreitada seguiu em 2017, com o lançamento de Glitter Force Doki Doki — que por sua vez dá uma chacoalhada em Dokidoki! Precure, a 10ª geração. Essa foi ainda mais retalhada, ao ponto de ter 19 episódios a menos (30 de 49) em relação à versão japonesa.

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Por aqui, Glitter Force teve um gostinho ainda mais amargo em sua estreia, já que a dublagem brasileira na verdade foi feita… fora do Brasil. O trabalho foi realizado em Miami, pelo estúdio The Kitchen. Já Doki Doki foi mais tragável, com a dublagem migrando para o Rio de Janeiro, no estúdio Blue Bird — mas infelizmente, o material não ajudava muito.

Depois dessa relação traumática, a marca foi devolvida em 2017 para a Toei Animation (embora ainda houvesse licença até hoje para exibição das séries editadas). A partir de 2020, com Healin’ Good Precure, o animê passou a ser exibido simultaneamente com o Japão pela Crunchyroll, em sua versão original legendada. Aos poucos, a plataforma também tem resgatado algumas temporadas passadas.

 

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Fonte: Netflix